Marco Gomes é transmontano de alma e convicção, homem ligado à terra, aos produtos e às raízes da gastronomia do Norte de Portugal. Ao longo de mais de duas décadas, passou por cozinhas de referência em Chaves, Algarve, Viseu e Amarante, até se estabelecer na cidade do Porto.
Desde 2016, é o chef e proprietário do restaurante Oficina, onde leva à mesa uma cozinha profundamente enraizada na tradição, mas com uma afirmação contemporânea clara. Ao longo da sua carreira, tem levado os sabores portugueses a várias partes do mundo, cozinhando em países como Inglaterra, Suécia, Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Macau, Brasil e Espanha.
A sua cozinha, tal como o próprio, honra o passado com autenticidade, mas sem nunca deixar de olhar para o futuro.

Diego Rossi é um dos chefs mais provocadores e interessantes da cena gastronómica italiana contemporânea.
No Trippa, restaurante que abriu em Milão em 2015, o nome já anuncia o manifesto: uma celebração das entranhas e da cozinha esquecida de Itália, trabalhada com rigor técnico, respeito pela tradição e uma boa dose de irreverência. Apaixonado pela chamada cucina povera, Rossi mergulha em cadernos antigos, conversa com nonnas e historiadores, percorre açougues à procura de cortes raros e transforma vísceras em ícones de sabor.
É esta herança, muitas vezes esquecida, que Rossi procura actualizar, sem perder o respeito pela sua origem.

Rui Paula nasceu no Porto com um espirito empreendedor bem vincado.
O seu primeiro projeto foi o restaurante Cêpa Torta, em Alijó.
Abre o Restaurante DOC em 2007, no coração do Douro Vinhateiro e, três anos mais tarde, o restaurante DOP, no centro histórico do Porto.
Foi Chefe Consultor do Hotel Vidago Palace e, em julho de 2014, abre o restaurante Casa de Chá da Boa Nova em Leça da Palmeira, distinguido com 2 Estrelas Michelin.
A memória é a sua principal fonte de inspiração.
O Chef acredita que a gastronomia tem que ter uma raiz emocional, um vínculo ao contexto cultural. Por isso, a sua cozinha é etno-emocional, sem limites geográficos e muito ligada às raízes culturais.

Miguel Carretero entrou no universo da gastronomia com a ideia muito clara de que a sua cozinha se dedicaria a divulgar a carne de caça e a explicar os seus benefícios.
Passou por restaurantes como: Palacio de Cibeles, La Casa del Carmen, El Carmen de Montesión ou Adunia.
Em setembro de 2018, lançou-se no seu projeto pessoal com a abertura do Santerra.
Desde então, o restaurante conquistou reconhecimentos nacionais e internacionais.
O seu restaurante Santerra conta com um sol no Guia Repsol e uma estrela Michelin.

Nascido no Porto, mas profundamente influenciado pelas raízes familiares, Pedro Lemos cresceu rodeado pelos sabores autênticos da cozinha de produto das avós. Após uma longa jornada em cozinhas exigentes, onde absorveu o rigor técnico da alta cozinha francesa, enfrentou o seu primeiro grande desafio a solo na Quinta da Romaneira dos Sonhos, no Douro. Em 2009, de regresso ao Porto, concretizou o sonho de abrir o restaurante que carrega o seu nome. Premiado com uma estrela Michelin e distinguindo-se pela sua abordagem singular à cozinha portuguesa, a sua proposta celebra a essência mais autêntica da gastronomia. Além do restaurante homónimo, Pedro mantém uma forte ligação ao Douro, onde criou os projetos Casa dos Ecos e Bomfim 1896 with Pedro Lemos, celebrando os produtos e as tradições da região.

Nascida e criada em São Paulo, Janaína Torres construiu uma trajetória marcante ao unir tradição, identidade e inclusão social através da gastronomia. Autodidata e apaixonada pela cozinha brasileira, transformou o irónico Bar da Dona Onça, localizado no Edifício Copan, num símbolo da culinária paulistana, onde combina receitas afetivas com técnica, respeito aos ingredientes e memória. A Chef lidera também o premiado A Casa do porco, reconhecido internacionalmente e parte das listas dos melhores restaurantes do mundo. Janaína Torres é uma voz ativa na gastronomia, tendo criado projetos como o “Cozinheiro Cidadão”, que forma jovens de comunidades e promove a inclusão pela gastronomia. O seu trabalho vai além da cozinha, celebrando o poder da gastronomia como ferramenta de mudança social e valorização da cultura brasileira.