Dia 1

Igreja da Lapa
Em 1754, o fundador da Irmandade de N. Srª da Lapa pregava pelo Porto, com a intenção de construir uma capela em honra de N. Srª da Lapa. Em 1755, fruto das esmolas, construiu-se a Capela de N. Srª da Lapa das Confissões. Mais tarde, a Irmandade da Lapa decidiu-se pela construção de uma nova Igreja. A construção da igreja arrastou-se por mais de 100 anos. Desde 1835, a Igreja acolhe o coração de D. Pedro IV, albergado num monumento localizado na capela-mor. Em 1995, a Igreja adquiriu o órgão de tubos, peça fundamental dos concertos da Igreja, classificada Imóvel de Interesse Público desde 2013.
Igreja da Trindade
Construída durante todo o séc. XIX, segundo projecto do arquitecto Carlos Cruz Amarante. Destaca-se na capela-mor o painel de grandes dimensões do pintor José de Brito, representando o Baptismo de Cristo.
Antigo Edifício do Governo Civil
Construído no séc. XVIII (1790), para servir de Casa Pia, exteriormente, merece destaque o corpo central da fachada, onde se recorta um sóbrio frontão. O edifício teve várias utilizações desde prisão de recrutas e criminosos militares, a Quartel General e sede de Governo Civil.

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Reitoria da Universidade do Porto
Projecto de Carlos Amarante, em estilo neoclássico, financiado com o Subsídio Literário, imposto sobre o vinho, 1803. O edifício rectangular, de estilo clássico, apresenta semelhanças com o Hospital de Santo António. Em 1911 albergou a Faculdade de Ciências e actualmente está instalada neste edifício a Reitoria da Universidade do Porto e o Museu de História Natural da Universidade do Porto. Ponto integrante da Rota Urbana do Vinho.

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Hospital de Santo António (Centro Hospitalar do Porto)
O seu projecto deve-se ao arquitecto John Carr, em estilo neopaladiano inglês, ou "Arquitectura do Port-Wine" e foi construído entre 1770 e 1825 pela Junta das Obras Públicas. Formando um amplo quadrilátero em torno de um pátio, o edifício apresenta aspecto sóbrio e severo pela grande simplicidade e clareza dos volumes. Ponto integrante da Rota Urbana do Vinho.
Museu Nacional de Soares dos Reis
O Museu Nacional de Soares dos Reis encontra-se aberto, embora continuem a existir obras de manutenção em algumas salas, bem como no espaço exterior o Átrio da Cerca. Antigo Museu Portuense de Pinturas e Estampas e primeiro museu público de arte de Portugal, fundado em 1833. Está instalado desde 1940 no Palácio dos Carrancas, construído nos finais do séc. XVIII, por uma família abastada do Porto e presentemente classificado como imóvel de interesse público. Possui colecções de cerâmica, escultura, gravura, joalharia, mobiliário, ourivesaria, pintura, têxteis e vidros, com destaque para o Desterrado, obra-mestra do patrono do museu, o escultor António Soares dos Reis. O Museu foi objecto de profunda intervenção de renovação e ampliação, segundo projecto do arquitecto Fernando Távora que, preservando as características do edifício histórico, o dotou de novos e qualificados espaços interiores e exteriores. Dispõe de cafetaria, biblioteca, acessível mediante marcação prévia, serviço de educação e sala multimédia.

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3 €
Edifício da ex-Cadeia e Tribunal da Relação do Porto
Edifício granítico, datado de 1582, reedificado em estilo neoclássico no ano de 1767 segundo o projecto do arquitecto Eugénio dos Santos, por iniciativa de João de Almada e Melo e com financiamento da Companhia Geral da Agrigultura das Vinhas do Alto Douro. Desenvolve-se numa sucessão geométrica de janelas - 103 no total dos pisos. Tem planta poligonal com quatro fachadas, duas delas resguardando as duas funções do edifício: a fachada nobre, na Rua de S. Bento da Vitória, dá entrada para o sector do Tribunal de Relação. A outra entrada, aberta para a Cordoaria, foi construída para a passagem directa dos presos e é, hoje, a entrada principal do edifício. Aqui cumpriram pena nomes como Camilo Castelo Branco, um dos mais famosos escritores Portugueses, preso por adultério, e o célebre Zé do Telhado, preso por roubo. Entre 1999 e 2002 o edifício sofreu trabalhos de restauro, coordenados por Eduardo Souto de Moura e Humberto Vieira, de modo a adequar-se às actuais funções de Centro Português de Fotografia. Este possui um centro de exposições e são possíveis visitas guiadas ao edifício. Ponto integrante da Rota Urbana do Vinho.

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Igreja de Nossa Senhora da Vitória
Edificada em 1755, por iniciativa do bispo D. Frei António de Sousa, para substituir o antigo templo, as obras terminaram em 1769. Esta igreja foi bastante afetada durante o Cerco do Porto e por um incêndio que deflagrou em 1874 e que destruiu o altar-mor. Destaca-se no seu interior as talhas dos altares, dos púlpitos e da sanefa do arco cruzeiro, desenhada e executada pelos mais notáveis artistas do rococó portuense – Francisco Pereira Campanhã e José Teixeira Guimarães. A escultura da Virgem do altar-mor é da autoria do escultor Soares dos Reis, exceto o rosto encomendado a um santeiro local.

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Palácio da Bolsa
A jóia da Cidade, um edifício único. No centro histórico do Porto, Património Mundial, o Palácio da Bolsa é um ex-libris da cidade e da região. Monumento Nacional classificado, é propriedade e sede da Associação Comercial do Porto e foi construído na segunda metade do século XIX. De estilo neoclássico, nele intervieram nomes maiores da arquitetura como Marques da Silva ou Tomas Soller, da pintura e da escultura como Veloso Salgado, Henrique Medina, Teixeira Lopes ou Soares dos Reis. Ao longo dos tempos, pelo Palácio da Bolsa passaram grandes nomes dos séculos XIX, XX e XXI, de Monarcas a Presidentes da República e governantes de diferentes países do mundo. A nobreza e diversidade do interior motiva também que o Palácio da Bolsa seja um dos monumentos mais visitados da região Norte do País, acolhendo anualmente cerca de 300.000 visitantes. O Palácio da Bolsa é um dos locais privilegiados para realização de eventos de natureza política, económica, cultural e social - de cerimónias protocolares a conferências, de exposições a concertos, de congressos a festas. Beneficiando de excelentes condições, o Palácio acolhe a maioria das receções oficiais do Estado no Norte do País e, graças às múltiplas salas que possui, assume as valências de um edifício multidisciplinar. Acessível a pessoas com mobilidade reduzida pela entrada lateral. Encerrado: 28 de março a 4 de abril/ 25 de dezembro / 1 de janeiro 24 e 31 de Dezembro encerra às 13h

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10 €
Igreja de S. Francisco do Porto
Principal templo em estilo gótico existente na cidade, cuja construção se iniciou no século XIV. É uma das mais importantes obras do Barroco, pelo seu interior em talha dourada, dos séculos XVII e XVIII. Foi a exuberância de dourado que levou o Conde de Raczinsky, a descrevê-la como a «igreja de oiro». E, deslumbrado acrescenta: «A talha desta igreja é de uma riqueza e de uma beleza que ultrapassa tudo quanto vi em Portugal e em todo o mundo». De destacar a Árvore de Jessé, bem como o Cemitério Catacumbal. É Monumento Nacional desde 1910 e Património Cultural da Humanidade - UNESCO desde 1996. Janeiro, fevereiro, novembro e dezembo: 9h-18h Março, abril, maio, junho e outubro: 9h-20h Julho, agosto, setembro: 9h-20h

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8 €
Alfândega do Porto
Edifício de tipologia neoclássica, construído no âmbito da linha anglo-palladiana, no século XIX, segundo projecto do engenheiro Jean F. G. Colson. Apresenta duas fachadas, uma virada para o Douro e outra para a cidade. De salientar as soluções estruturais que recorreram à utilização do ferro em conjugação com outros materiais - pedra, tijolo ou madeira - consoante a funcionalidade dos diferentes espaços. Em 1987 foi decidida a instalação no edifício do futuro Museu dos Transportes e Comunicações, tutelado pela Associação com o mesmo nome. Para a sua instalação, foram desenvolvidas obras de restauro e adaptação, de acordo com o projecto do arquitecto Eduardo Souto Moura. A Associação para o Museu dos Transportes e Comunicações (A.M.T.C) gere também um Centro de Congressos, distribuído pelos vários espaços do Edifício da Alfândega Nova do Porto.
Feitoria Inglesa
Projectada por John Whitehead em estilo neopaladiano e construida entre 1785 e 1790, para servir de local de reunião dos homens de negócios ingleses residentes no Porto. Na fachada principal, o rés-do-chão compõe-se de sete arcos que dão acesso à galeria porticada. Em contraste com a sobreloja, o andar principal é formado por altas aberturas, com varandas e frontões. O conjunto é rematado por um ático balaustrado. Ponto integrante da Rota Urbana do Vinho.

Custo

0 €
Praça da Ribeira
Considerada uma das mais antigas praças, mencionada já em 1389, é de origem medieval. Zona de intenso comércio, com tendas de venda e lota do peixe, não passou despercebida a João de Almada e Melo que, no séc. XVIII, a reformulou. As obras realizadas neste século pela Junta das Obras Públicas, sob influência de John Whitehead, foram financiadas pelas rendas do vinho. Do plano original apenas foram concretizadas as frentes norte, com a monumental Fonte da Praça da Ribeira e a poente. A sul, a muralha acabou por ser derrubada em 1821 e a nascente, as construções medievais sobrevivem até hoje. Intervenções arqueológicas na década de 1980 puseram a descoberto, no centro da praça, um chafariz do séc. XVII. Reconstruído no seu local de origem, este foi coroado por uma peça escultórica da autoria de José Rodrigues, conhecida vulgarmente por "Cubo da Ribeira". A 24 de Junho de 2000 foi inaugurada, no nicho da Fonte da Praça da Ribeira, uma estátua de São João Baptista, da autoria do escultor João Cutileiro. Local de visita indispensável, dispondo de muitos espaços de animação nocturna.
  • 21.0 €
  • Turismo do Porto


    Atualizado pela última vez 2022-12-06

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