Fonte: Teatro Nacional São João, All rights reserved

Sobre

Situado no coração do velho Porto, freguesia da Vitória, o Mosteiro de São Bento da Vitória – classificado Monumento Nacional em 1977 – é um dos edifícios religiosos mais importantes da cidade. Ficava dentro de muralhas, junto à Porta do Olival, ocupando parte da antiga judiaria. Presentemente, insere-se no âmbito da Cordoaria, logo abaixo da antiga Cadeia da Relação, edifício ocupado pelo Centro Português de Fotografia.

No final do século XVI, depois de difíceis negociações, os monges da antiga Congregação Beneditina Portuguesa decidem construir o Mosteiro como marca de presença monástica e ponto de apoio para os religiosos que se deslocavam de Norte para Sul e vice-versa. A cidade do Porto é, na época, viveiro de monges ilustres e o Mosteiro levanta-se como monumento de relevo pela sua grandiosidade arquitetónica e pela atividade dos monges, sobretudo ao nível da música e do canto, criando aqui uma verdadeira escola, de que o imponente órgão da Igreja é ainda emblema. Concedida em 1598 a necessária autorização régia, o projeto é atribuído ao arquiteto Diogo Marques Lucas, antigo discípulo de Filipe Terzi. Os trabalhos de edificação têm início em 1604, arrastando-se até ao final do século. A Igreja adjacente é construída em 1693, mas as campanhas decorativas no interior prolongam-se até ao final do século XVIII. Um processo longo, que se reflete na arquitetura, de tipologia maneirista e barroca, bem como na ornamentação da Igreja, com obras de diferentes períodos e de grande significado no contexto da história de arte portuguesa.

A primeira pedra do Claustro Nobre é lançada em 1608. Edifício monumental, construído em granito, o claustro é concluído no triénio de 1725-1728. A magnífica casa monástica terá, todavia, uma história atribulada. Em 1808, durante a Guerra Peninsular, o Mosteiro é convertido em Hospital Militar e, em 1835, após a expulsão das Ordens Religiosas, é feito Tribunal Militar e Casa de Reclusão, bem como Aquartelamento de Infantaria 31 e Engenharia.

Entre 1985 e 1990, o IPPAR submete o Mosteiro a obras de restauro (conduzidas pelos arquitetos Carlos Guimarães e Luís Soares Carneiro), respeitando a traça original e vários elementos de valia arquitetónica, e permitindo a instalação dos monges beneditinos, da Orquestra Nacional do Porto e do Arquivo Distrital do Porto. No âmbito da Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura, o Claustro Nobre é coberto por uma concha acústica, estrutura metálica em aço assente em quatro pilares, sendo-lhe também colocado um soalho em madeira.

Em 2007, o Estado atribui ao TNSJ parte significativa do edifício – ala nascente, parte da ala sul e Claustro Nobre, espaço onde realiza espetáculos teatrais, concertos e eventos especiais da sua programação, acolhendo ainda iniciativas exteriores de natureza diversa.

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    2021-12-22