Dia 1

Muralha Fernandina
A muralha Fernandina veio substituir a antiga cerca alto-medieval, que no séc. XIV se mostrava demasiado pequena, face ao desenvolvimento da cidade. Foi reedificada por D. Fernando, de quem conservou o nome, entre 1368 e 1437, com verbas da Sisa do Vinho e tinha uma extensão de 3000 passos e altura média de 30 pés. Era guarnecida de ameias e reforçada por numerosos cubelos e torres quadradas. Presentemente existem ainda dois trechos, um localizado junto à Rua Arnaldo Gama intitulado Trecho dos Guindais e o outro junto das Escadas do Caminho Novo, intitulado Trecho do Caminho Novo. Ponto integrante da Rota Urbana do Vinho.
Palácio da Batalha
Construído no século XVIII por José Anastácio Guedes da Silva da Fonseca, da Quinta da Aveleda, durante o Cerco do Porto (1833-34) este imóvel foi ocupado pelas tropas de D. Pedro IV que o transformaram em hospital. Na sua fachada destaca-se a pedra de armas esquartelada representando a família Silva, Guedes, Almeida e Meireles. Durante o século XX foi ocupado pelos Serviços dos Correios e Telégrafos. Ponto integrante do percurso Rota Urbana do Vinho.
Igreja de Santo Ildefonso
Edificada entre 1709 e 1739. A fachada está revestida com azulejos de Jorge Colaço representando cenas da vida de Santo Ildefonso e alegorias da Eucaristia. No interior pode ver-se um retábulo em talha barroca e rococó da primeira metade do século XVIII, com o risco de Nicolau Nasoni.

Custo

0 €
Rua Mouzinho da Silveira
A abertura da rua Mouzinho da Silveira para ligação das zonas alta e baixa da cidade (criando um novo eixo para a distribuição do tráfego e circulação das mercadorias) foi financiada pela Imposição do Vinho em 1872. É a rua que liga a Estação de S. Bento à zona da Ribeira, presentemente alvo de recuperação do casario que a ladeia e ao longo da qual se pode encontrar comércio variado.
Rua Afonso Martins Alho
O nome da rua homenageia a memória do mercador portuense que foi responsável pelo 1º tratado de comércio entre Portugal e Inglaterra em 1353. Advém do seu apelido a expressão popular “ esperto como um alho “ para nos referirmos a alguém vivaço e desenrascado para os negócios. A rua mais pequena do Porto não tem mais que 30 metros e é uma transversal entre a Rua de Mouzinho da Silveira e a Rua das Flores.
Largo de São Domingos
Antigamente designado como Terreiro ou Praça de S. Domingos foi urbanizado por volta de 1320. Devido à sua posição estratégica de confluência de importantes artérias de ligação da zona ribeirinha à zona alta da cidade, sofreu, ao longo dos séculos, importantes obras de conservação e manutenção, com destaque para o projecto de John Whitehead em 1774, realizadas pela Junta das Obras Públicas e financiadas pelos impostos sobre o vinho.
Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, I.P.
O edifício onde se encontra instalado o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto foi construído em estilo neoclássico, 1843, para instalação do Banco Comercial do Porto e adquirido em 1933 pelo IVDP. O espaço de promoção do IVDP é composto por uma loja de venda de vinhos, sala de provas e um circuito de visita destinado a dar a conhecer o processo de certificação dos vinhos do Porto e do Douro. Ponto integrante da Rota Urbana do Vinho.
Palácio da Bolsa
A jóia da Cidade, um edifício único. No centro histórico do Porto, Património Mundial, o Palácio da Bolsa é um ex-libris da cidade e da região. Monumento Nacional classificado, é propriedade e sede da Associação Comercial do Porto e foi construído na segunda metade do século XIX. De estilo neoclássico, nele intervieram nomes maiores da arquitetura como Marques da Silva ou Tomas Soller, da pintura e da escultura como Veloso Salgado, Henrique Medina, Teixeira Lopes ou Soares dos Reis. Ao longo dos tempos, pelo Palácio da Bolsa passaram grandes nomes dos séculos XIX, XX e XXI, de Monarcas a Presidentes da República e governantes de diferentes países do mundo. A nobreza e diversidade do interior motiva também que o Palácio da Bolsa seja um dos monumentos mais visitados da região Norte do País, acolhendo anualmente cerca de 300.000 visitantes. O Palácio da Bolsa é um dos locais privilegiados para realização de eventos de natureza política, económica, cultural e social - de cerimónias protocolares a conferências, de exposições a concertos, de congressos a festas. Beneficiando de excelentes condições, o Palácio acolhe a maioria das receções oficiais do Estado no Norte do País e, graças às múltiplas salas que possui, assume as valências de um edifício multidisciplinar. Acessível a pessoas com mobilidade reduzida pela entrada lateral. Encerrado: 28 de março a 4 de abril/ 25 de dezembro / 1 de janeiro 24 e 31 de Dezembro encerra às 13h

Custo

10 €
Feitoria Inglesa
Projectada por John Whitehead em estilo neopaladiano e construida entre 1785 e 1790, para servir de local de reunião dos homens de negócios ingleses residentes no Porto. Na fachada principal, o rés-do-chão compõe-se de sete arcos que dão acesso à galeria porticada. Em contraste com a sobreloja, o andar principal é formado por altas aberturas, com varandas e frontões. O conjunto é rematado por um ático balaustrado. Ponto integrante da Rota Urbana do Vinho.

Custo

0 €
Casa da Companhia
Segunda sede da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, onde se manteve até 1961. Originalmente, situava-se na casa da Rua Chã, pertencente à família Figueiroa Pinto. Actualmente alberga a Fundação da Juventude que aqui se instalou em 1989. Ponto integrante do percurso Rota Urbana do Vinho.
Casa do Infante / antiga Alfândega Régia
Edifício onde, segundo a tradição, terá nascido o Infante D. Henrique. Foi mandada construir em 1325 por D. Afonso IV e funcionava como habitação régia, Casa da Moeda e Alfândega régia, mantendo a sua actividade até 1859. Hoje é sede do Arquivo Histórico do Porto, que reúne importantes documentos históricos, como a Carta de Foral da Cidade.Escavações realizadas no edifício descobriram vestígios de ocupação romana, visíveis no museu aí criado.Ponto integrante da Rota Urbana do Vinho.

Custo

2.2 €

Dia 2

Ponte das Barcas
Projecto de Carlos Amarante, encomendado pela Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro em 1806. Assente em 20 barcas, e apesar da sua fragilidade, foi um índice de progresso para a região permitindo uma rapidez de comunicação entre as duas margens e facilitando as trocas comerciais de bens e pessoas. Tinha a particularidade de poder ser desmontada e das suas 20 barcas serem amarradas às margens no caso da subida repentina do leito do rio. Após a destruição da ponte pelas tropas napoleónicas, em 1809, aquando das Invasões Francesas, foi a mesma reconstruída em tempo útil, mas já com 33 barcas. Ponto integrante do percurso Rota Urbana do Vinho.
Praça da Ribeira
Considerada uma das mais antigas praças, mencionada já em 1389, é de origem medieval. Zona de intenso comércio, com tendas de venda e lota do peixe, não passou despercebida a João de Almada e Melo que, no séc. XVIII, a reformulou. As obras realizadas neste século pela Junta das Obras Públicas, sob influência de John Whitehead, foram financiadas pelas rendas do vinho. Do plano original apenas foram concretizadas as frentes norte, com a monumental Fonte da Praça da Ribeira e a poente. A sul, a muralha acabou por ser derrubada em 1821 e a nascente, as construções medievais sobrevivem até hoje. Intervenções arqueológicas na década de 1980 puseram a descoberto, no centro da praça, um chafariz do séc. XVII. Reconstruído no seu local de origem, este foi coroado por uma peça escultórica da autoria de José Rodrigues, conhecida vulgarmente por "Cubo da Ribeira". A 24 de Junho de 2000 foi inaugurada, no nicho da Fonte da Praça da Ribeira, uma estátua de São João Baptista, da autoria do escultor João Cutileiro. Local de visita indispensável, dispondo de muitos espaços de animação nocturna.
As actuais freguesias de Vila Nova de Gaia
As freguesias de Santa Marinha e Mafamude, actualmente pertencentes a Vila Nova de Gaia, estiveram ligadas à cidade do Porto para efeito de cobrança de impostos sobre todas as mercadorias que entrassem e saíssem da cidade. Até 1834 eram aqui que se localizavam principais armazéns de vinhos. Ponto integrante do percurso Rota Urbana do Vinho.
Armazéns da Companhia
Primeiro armazém da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, fundada em 1756 pelo Marquês de Pombal. Foi o primeiro organismo regulador da produção e do Comércio dos Vinhos do Douro. Ponto integrante do percurso Rota Urbana do Vinho.
Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes
A Casa do Vinho Verde, sede da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes – aqui instalada desde os meados da década de quarenta – é um dos mais ricos exemplares da permanência do brasileiro de torna-viagem quando regressa à cidade do Porto, chegando a ser considerada, em meados do séc. XIX, como “a mais luxuosa” da Invicta, denominada na altura Palacete Silva Monteiro.
Hospital de Santo António (Centro Hospitalar do Porto)
O seu projecto deve-se ao arquitecto John Carr, em estilo neopaladiano inglês, ou "Arquitectura do Port-Wine" e foi construído entre 1770 e 1825 pela Junta das Obras Públicas. Formando um amplo quadrilátero em torno de um pátio, o edifício apresenta aspecto sóbrio e severo pela grande simplicidade e clareza dos volumes. Ponto integrante da Rota Urbana do Vinho.
Chafariz das Virtudes
Construído em 1619, também designado como Fonte do Rio Frio é composto por um alto frontão ladeado de pirâmides, terminando num segmento de arco cortado pelas armas reais, com cinco escudetes e sete castelos. As armas e a inscrição têm dois castelos, em meio relevo, divididos por um nicho que se encontra actualmente vazio, mas onde parece ter existido uma imagem da Virgem, em pedra, conhecida como Senhora das Virtudes. O conjunto representava as armas da cidade. A água saía por duas carrancas gigantescas lavradas em pedra, para dois profundos tanques que ladeiam o chafariz. Simboliza o sistema de abastecimento de águas, financiado pela Imposição do Vinho, 1619. Ponto integrante da Rota Urbana do Vinho.

Custo

0 €
Edifício da ex-Cadeia e Tribunal da Relação do Porto
Edifício granítico, datado de 1582, reedificado em estilo neoclássico no ano de 1767 segundo o projecto do arquitecto Eugénio dos Santos, por iniciativa de João de Almada e Melo e com financiamento da Companhia Geral da Agrigultura das Vinhas do Alto Douro. Desenvolve-se numa sucessão geométrica de janelas - 103 no total dos pisos. Tem planta poligonal com quatro fachadas, duas delas resguardando as duas funções do edifício: a fachada nobre, na Rua de S. Bento da Vitória, dá entrada para o sector do Tribunal de Relação. A outra entrada, aberta para a Cordoaria, foi construída para a passagem directa dos presos e é, hoje, a entrada principal do edifício. Aqui cumpriram pena nomes como Camilo Castelo Branco, um dos mais famosos escritores Portugueses, preso por adultério, e o célebre Zé do Telhado, preso por roubo. Entre 1999 e 2002 o edifício sofreu trabalhos de restauro, coordenados por Eduardo Souto de Moura e Humberto Vieira, de modo a adequar-se às actuais funções de Centro Português de Fotografia. Este possui um centro de exposições e são possíveis visitas guiadas ao edifício. Ponto integrante da Rota Urbana do Vinho.

Custo

0 €
Reitoria da Universidade do Porto
Projecto de Carlos Amarante, em estilo neoclássico, financiado com o Subsídio Literário, imposto sobre o vinho, 1803. O edifício rectangular, de estilo clássico, apresenta semelhanças com o Hospital de Santo António. Em 1911 albergou a Faculdade de Ciências e actualmente está instalada neste edifício a Reitoria da Universidade do Porto e o Museu de História Natural da Universidade do Porto. Ponto integrante da Rota Urbana do Vinho.

Custo

0 €
Rua do Almada
A Rua do Almada congrega, presentemente, alguns bares e restaurantes e várias lojas de comércio tradicional e de comércio alternativo, localizadas em imóveis antigos, agora recuperados. Acompanha a zona da Baixa, cruzando diversos pontos de interesse. Aberta pela Junta das Obras Públicas, em 1764, com projecto de Francisco Xavier do Rego e Francisco Pinheiro da Cunha e impulsionada por João de Almada e Melo, segue o traçado da antiga via romana do Porto a Braga, tendo sido financiada pelos rendimentos provenientes da taxa de um real pago por cada quartilho de vinho consumido na cidade. Ponto integrante do percurso Rota Urbana do Vinho.
Paços do Concelho
Iniciada a construção em 1920, só em 1957, após várias interrupções e alterações ao projecto inicial, é dado como concluído o projecto. Constituído por seis pisos, uma cave e dois pátios interiores. Para atingir o topo da torre central, a 70 metros de altura e da qual faz parte um relógio de carrilhão, é necessária uma escalada de 180 degraus. Fundamentalmente constituído de mármore e granito, o interior do edifício conta com alguns locais nobremente decorados, nos quais são realizadas as cerimónias mais solenes e as habituais Assembleias Municipais e Reuniões de Executivo. Ponto integrante da Rota Urbana do Vinho, considerando que desde cedo o Município do Porto utilizou as verbas resultantes de impostos e rendas sobre o vinho em melhoramentos relacionados com a defesa, o abastecimento de águas, as ligações viárias e reformas urbanísticas da cidade.
  • 12.2 €
  • Turismo do Porto


    Atualizado pela última vez 2022-12-06

Mapa

Planeie a sua viagem

Chegada

Dotada de uma rede de acessibilidades em franca expansão é possível chegar facilmente à cidade de avião, autocarro, automóvel, barco, comboio ou metro.

História

O Porto é um dos destinos turísticos mais antigos da Europa e a riqueza do seu património artístico, o Vinho do Porto, os vastos espaços dedicados ao lazer e a sua vida cultural são apenas alguns dos motivos que convidam a visitar a cidade.

Informação Prática

Aqui encontra alguns dados essenciais sobre o Porto, bem como a referência a vários serviços públicos e privados disponíveis.

Deslocar-se

É fácil deslocar-se nos limites da cidade com recurso aos transportes públicos ou em viatura própria ou alugada.

Tudo o que precisa de saber