O Museu da Cidade inaugurou “Radiostesia – Captar, Conduzir, Compreender Forças Invisíveis” no Gabinete do Som. A exposição pode ser visitada até 13 de agosto.
O músico Pedro Augusto introduz uma nova experiência sonora, onde é possível captar um ruído sem que a causa originária esteja ao alcance da visão, que ressoará na consciência. No Gabinete de Som do Museu da Cidade, localizado na Biblioteca Pública Municipal do Porto , onde o som toma uma dimensão material, estará patente a exposição “Radiostesia – Captar, Conduzir, Compreender Forças Invisíveis”.
Abertos ou fechados, os livros são os protagonistas desta narrativa auditiva. Transgeracionais e transculturais, estes livros, compreendidos entre o século XVI e a época contemporânea, vão comunicar através de uma prática comum que acompanhou a humanidade – a adivinhação.
A radioestesia (no título descrita como “radiostesia”) é a tentativa de encontrar objetos, seres vivos ou elementos da natureza – como a água, pedras preciosas, entre outros –, sem o uso de equipamentos científicos.
Estes objetos primitivos e arquetípicos estarão organizados por secções que correspondem a distintos temas, que darão acesso às zonas mais íntimas e obscuras da Biblioteca Pública Municipal do Porto.
A exposição está aberta, até 13 de agosto, todas as segundas-feiras e sábados das 10h às 18h e de terça a sexta das 9h30 às 19h30. A entrada é gratuita.
Texto: Catarina Andrade
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