O Gabinete do Desenho da Casa Guerra Junqueiro acolhe a exposição "Cadernos A & B: Prelúdio e Fuga", do artista Jorge Feijão. De entrada livre, mediante lotação do espaço, e seguindo o cumprimento escrupuloso das medidas preventivas, a mostra pode ser visitada até 24 de janeiro de 2021. Trata-se de uma oportunidade única para descobrir uma imensa série de desenhos, de pequeno formato, entre o esquiço e o acabado, a luz e a escuridão, a velocidade e a ponderação da mão e do pensamento. Como se nesta exposição do Museu da Cidade, o próprio desenho se revelasse através de uma certa cadência musical. O conjunto de trabalhos que está em exibição constitui-se - faça-se a analogia - como um palimpsesto de motivos que se assemelham a atlas de imagens. Muito utilizado na Idade Média, o palimpsesto era um manuscrito em pergaminho ou papiro, que era regularmente raspado ou apagado para permitir a reutilização do material e a posterior sobreposição de um novo escrito, ainda que se vislumbrassem vestígios do texto manuscrito anterior.
Esta é a primeira exposição em Portugal de Korakrit Arunanondchai (Tailândia, 1986), artista que se move entre os campos do vídeo, da performance, da escultura e da instalação e que se divide entre duas culturas: a do oriente, onde nasceu e cresceu e a ocidental, em particular a dos EUA, onde a partir de 2009 estudou artes e onde tem vivido nos últimos anos (alternando com estadas na Tailândia). A obra de Arunanondchai explora e relaciona temas como religião e mitologia orientais, ambiente, ecologia, música, geopolítica e desenvolvimento tecnológico, contrapondo a espiritualidade asiática ao pragmatismo ocidental. Arunanondchai reflecte sobre a vida contemporânea e a situação da humanidade no tempo da tecnologia, especulando sobre as consequências do Antropoceno, era recentemente definida e que marca o efeito da actividade humana enquanto força ambiental dominante no planeta, capaz de alterar a sua composição geológica. Na sua prática, o artista recorre a acontecimentos e experiências de cariz autobiográfico. Em várias obras, amigos e familiares participam e são de alguma forma envolvidos no trabalho. No history in a room filled with people with funny names 5 (2019) é uma instalação feita em parceria com o artista Alex Gvojic (E.U.A., 1984), amigo com quem tem vindo a trabalhar há vários anos. Boychild, artista ligada à performance e à dança que tem regularmente colaborado com Korakrit Arunanondchai, é também uma figura presente nesta obra. No history in a room filled with people with funny names 5 envolve o espectador num ambiente nocturno e misterioso em que uma tripla projeção vídeo é conjugada com raios laser emitidos a partir de uma escultura que sugere uma figura humana jacente. A terra que cobre o chão e a presença de materiais naturais (conchas, ramos) lembram um ambiente pré- ou pós- histórico. No history in a room filled with people with funny names 5 congrega uma grande diversidade de imagens e de sons, criando uma atmosfera excessiva, envolvente e perturbadora. Os vídeos juntam filmagens originais — como as registadas por um drone da estação de rádio de Ramasum Camp, símbolo da história recente da Tailândia enquanto aliada dos EUA durante a guerra do Vietname e agora transformada em destino turístico — e outras pré-existentes, como a transmissão televisiva do episódio mediático do resgate de 12 rapazes e do seu treinador de futebol que ficaram presos numa gruta na Tailândia em 2018. Esta obra foi inicialmente encomendada pelo Centre d’Art Contemporain Genève para a Biennale of Moving Image de 2018 e apresentada na Bienal de Veneza em 2019.
Esta feira começou de uma forma espontânea na Praça da Batalha onde eram comercializados os produtos manufaturados (bijuteria, carteiras, entre outros). Nos anos 90 a Câmara Municipal do Porto regulamentou esta atividade, através da criação da Feira de Artesanato da Batalha.
Especificamente concebida para a sua Galeria Contemporânea, a primeira exposição de Hugo Canoilas (Lisboa, 1977) no Museu de Serralves confirma e expande algumas das preocupações que melhor definem a prática deste artista: a especulação sobre as relações entre arte e realidade (eventos políticos e sociais), a interrogação sobre as características e limites da pintura, e a ênfase conferida ao trabalho colaborativo. Com formação em pintura, Canoilas tem vindo a examinar o lugar deste meio artístico, a forma como ele é percecionado quer por visitantes de museus quer por transeuntes (o artista é conhecido por intevenções no espaço público que nunca são anunciadas como obras de arte). No caso desta exposição em Serralves, Canoilas prescinde do lugar onde mais naturalmente esperamos ver pinturas - as paredes da galeria -, e decide intervir no chão, no rodapé e no teto da Galeria Contemporânea - espaços negligenciados por quase todas as exposições de pintura. No chão apresentam-se três peças em vidro colorido que representam medusas. Realizadas na Marinha Grande, estas águas-vivas - possíveis símbolos do aquecimento climático, mas também das ideias de informe e de metamorfose na origem de vários trabalhos de Hugo Canoilas - devem poder ser pisadas pelos visitantes da exposição. O protagonismo conferido ao solo é confirmado pelo rodapé-pintura (em forma de caixa de luz, com uma pintura em linho no exterior esticada como uma tela, delimitando o espaço da exposição) em que o artista dá visibilidade a um elemento arquitetónico tão comum quanto despercebido. Já no teto da sala, Hugo Canoilas criará uma pintura gestual que, à imagem das suas mais recentes pinturas abstratas, parte de imagens da flora e fauna do fundo do mar. Saliente-se que a pintura também funciona como uma caixa de luz que cria uma aura na sala, afetando a perceção das medusas. As medusas sáo animais fascinantes, que ao longo dos seus invulgares ciclos de vida passam por várias metamorfoses, reproduzem células de formas inusitadas. A sua observação, que testemunha variações dramáticas de configuração, desafia todas as conceções de estabilidade, todas as ideias sobre a relação entre as partes e integralidade. Exatamente como esta exposição de Hugo Canoilas, composta de três elementos distintos - Chão, rodapé e teto - que se afetam mutuamente (em cooperação, simbiose competição, predação e parasitismo) e que é exemplar de uma prática artística que não se cristaliza numa forma, mas que constantemente se interroga nos seus limites, funções e pressupostos.
O Gabinete do Desenho da Casa Guerra Junqueiro acolhe a exposição "Cadernos A & B: Prelúdio e Fuga", do artista Jorge Feijão. De entrada livre, mediante lotação do espaço, e seguindo o cumprimento escrupuloso das medidas preventivas, a mostra pode ser visitada até 24 de janeiro de 2021. Trata-se de uma oportunidade única para descobrir uma imensa série de desenhos, de pequeno formato, entre o esquiço e o acabado, a luz e a escuridão, a velocidade e a ponderação da mão e do pensamento. Como se nesta exposição do Museu da Cidade, o próprio desenho se revelasse através de uma certa cadência musical. O conjunto de trabalhos que está em exibição constitui-se - faça-se a analogia - como um palimpsesto de motivos que se assemelham a atlas de imagens. Muito utilizado na Idade Média, o palimpsesto era um manuscrito em pergaminho ou papiro, que era regularmente raspado ou apagado para permitir a reutilização do material e a posterior sobreposição de um novo escrito, ainda que se vislumbrassem vestígios do texto manuscrito anterior.
Esta é a primeira exposição em Portugal de Korakrit Arunanondchai (Tailândia, 1986), artista que se move entre os campos do vídeo, da performance, da escultura e da instalação e que se divide entre duas culturas: a do oriente, onde nasceu e cresceu e a ocidental, em particular a dos EUA, onde a partir de 2009 estudou artes e onde tem vivido nos últimos anos (alternando com estadas na Tailândia). A obra de Arunanondchai explora e relaciona temas como religião e mitologia orientais, ambiente, ecologia, música, geopolítica e desenvolvimento tecnológico, contrapondo a espiritualidade asiática ao pragmatismo ocidental. Arunanondchai reflecte sobre a vida contemporânea e a situação da humanidade no tempo da tecnologia, especulando sobre as consequências do Antropoceno, era recentemente definida e que marca o efeito da actividade humana enquanto força ambiental dominante no planeta, capaz de alterar a sua composição geológica. Na sua prática, o artista recorre a acontecimentos e experiências de cariz autobiográfico. Em várias obras, amigos e familiares participam e são de alguma forma envolvidos no trabalho. No history in a room filled with people with funny names 5 (2019) é uma instalação feita em parceria com o artista Alex Gvojic (E.U.A., 1984), amigo com quem tem vindo a trabalhar há vários anos. Boychild, artista ligada à performance e à dança que tem regularmente colaborado com Korakrit Arunanondchai, é também uma figura presente nesta obra. No history in a room filled with people with funny names 5 envolve o espectador num ambiente nocturno e misterioso em que uma tripla projeção vídeo é conjugada com raios laser emitidos a partir de uma escultura que sugere uma figura humana jacente. A terra que cobre o chão e a presença de materiais naturais (conchas, ramos) lembram um ambiente pré- ou pós- histórico. No history in a room filled with people with funny names 5 congrega uma grande diversidade de imagens e de sons, criando uma atmosfera excessiva, envolvente e perturbadora. Os vídeos juntam filmagens originais — como as registadas por um drone da estação de rádio de Ramasum Camp, símbolo da história recente da Tailândia enquanto aliada dos EUA durante a guerra do Vietname e agora transformada em destino turístico — e outras pré-existentes, como a transmissão televisiva do episódio mediático do resgate de 12 rapazes e do seu treinador de futebol que ficaram presos numa gruta na Tailândia em 2018. Esta obra foi inicialmente encomendada pelo Centre d’Art Contemporain Genève para a Biennale of Moving Image de 2018 e apresentada na Bienal de Veneza em 2019.
Esta feira começou de uma forma espontânea na Praça da Batalha onde eram comercializados os produtos manufaturados (bijuteria, carteiras, entre outros). Nos anos 90 a Câmara Municipal do Porto regulamentou esta atividade, através da criação da Feira de Artesanato da Batalha.
A partir de 6 de dezembro de 2019 e até 27 de dezembro de 2020, o Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto (MHNC-UP) acolhe, no seu polo central (Edifício Histórico da Reitoria da Universidade do Porto, à Cordoaria), a exposição Culturas e Geografias. A assinalar o ano comemorativo do seu centenário, a Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP) coorganiza com o MHNC-UP, e em colaboração com o Museu Nacional de Soares dos Reis, uma exposição que dá a conhecer as coleções que integraram o seu acervo museológico e artístico durante a primeira fase da sua existência (1919-1931). Originalmente utilizadas como suportes de ensino em três salas-museu da primeira FLUP, estas coleções que, em 1941, transitaram para a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, encontram-se agora à guarda do MHNC-UP. Através de um conjunto de 250 peças extraordinárias de arqueologia e etnografia, os visitantes serão convidados a fazer uma viagem ao longo do tempo, durante a qual poderão explorar vivências e rituais das comunidades humanas em cada um dos cinco continentes.
O Gabinete do Desenho da Casa Guerra Junqueiro acolhe a exposição "Cadernos A & B: Prelúdio e Fuga", do artista Jorge Feijão. De entrada livre, mediante lotação do espaço, e seguindo o cumprimento escrupuloso das medidas preventivas, a mostra pode ser visitada até 24 de janeiro de 2021. Trata-se de uma oportunidade única para descobrir uma imensa série de desenhos, de pequeno formato, entre o esquiço e o acabado, a luz e a escuridão, a velocidade e a ponderação da mão e do pensamento. Como se nesta exposição do Museu da Cidade, o próprio desenho se revelasse através de uma certa cadência musical. O conjunto de trabalhos que está em exibição constitui-se - faça-se a analogia - como um palimpsesto de motivos que se assemelham a atlas de imagens. Muito utilizado na Idade Média, o palimpsesto era um manuscrito em pergaminho ou papiro, que era regularmente raspado ou apagado para permitir a reutilização do material e a posterior sobreposição de um novo escrito, ainda que se vislumbrassem vestígios do texto manuscrito anterior.
Esta é a primeira exposição em Portugal de Korakrit Arunanondchai (Tailândia, 1986), artista que se move entre os campos do vídeo, da performance, da escultura e da instalação e que se divide entre duas culturas: a do oriente, onde nasceu e cresceu e a ocidental, em particular a dos EUA, onde a partir de 2009 estudou artes e onde tem vivido nos últimos anos (alternando com estadas na Tailândia). A obra de Arunanondchai explora e relaciona temas como religião e mitologia orientais, ambiente, ecologia, música, geopolítica e desenvolvimento tecnológico, contrapondo a espiritualidade asiática ao pragmatismo ocidental. Arunanondchai reflecte sobre a vida contemporânea e a situação da humanidade no tempo da tecnologia, especulando sobre as consequências do Antropoceno, era recentemente definida e que marca o efeito da actividade humana enquanto força ambiental dominante no planeta, capaz de alterar a sua composição geológica. Na sua prática, o artista recorre a acontecimentos e experiências de cariz autobiográfico. Em várias obras, amigos e familiares participam e são de alguma forma envolvidos no trabalho. No history in a room filled with people with funny names 5 (2019) é uma instalação feita em parceria com o artista Alex Gvojic (E.U.A., 1984), amigo com quem tem vindo a trabalhar há vários anos. Boychild, artista ligada à performance e à dança que tem regularmente colaborado com Korakrit Arunanondchai, é também uma figura presente nesta obra. No history in a room filled with people with funny names 5 envolve o espectador num ambiente nocturno e misterioso em que uma tripla projeção vídeo é conjugada com raios laser emitidos a partir de uma escultura que sugere uma figura humana jacente. A terra que cobre o chão e a presença de materiais naturais (conchas, ramos) lembram um ambiente pré- ou pós- histórico. No history in a room filled with people with funny names 5 congrega uma grande diversidade de imagens e de sons, criando uma atmosfera excessiva, envolvente e perturbadora. Os vídeos juntam filmagens originais — como as registadas por um drone da estação de rádio de Ramasum Camp, símbolo da história recente da Tailândia enquanto aliada dos EUA durante a guerra do Vietname e agora transformada em destino turístico — e outras pré-existentes, como a transmissão televisiva do episódio mediático do resgate de 12 rapazes e do seu treinador de futebol que ficaram presos numa gruta na Tailândia em 2018. Esta obra foi inicialmente encomendada pelo Centre d’Art Contemporain Genève para a Biennale of Moving Image de 2018 e apresentada na Bienal de Veneza em 2019.
Esta feira começou de uma forma espontânea na Praça da Batalha onde eram comercializados os produtos manufaturados (bijuteria, carteiras, entre outros). Nos anos 90 a Câmara Municipal do Porto regulamentou esta atividade, através da criação da Feira de Artesanato da Batalha.
A partir de 6 de dezembro de 2019 e até 27 de dezembro de 2020, o Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto (MHNC-UP) acolhe, no seu polo central (Edifício Histórico da Reitoria da Universidade do Porto, à Cordoaria), a exposição Culturas e Geografias. A assinalar o ano comemorativo do seu centenário, a Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP) coorganiza com o MHNC-UP, e em colaboração com o Museu Nacional de Soares dos Reis, uma exposição que dá a conhecer as coleções que integraram o seu acervo museológico e artístico durante a primeira fase da sua existência (1919-1931). Originalmente utilizadas como suportes de ensino em três salas-museu da primeira FLUP, estas coleções que, em 1941, transitaram para a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, encontram-se agora à guarda do MHNC-UP. Através de um conjunto de 250 peças extraordinárias de arqueologia e etnografia, os visitantes serão convidados a fazer uma viagem ao longo do tempo, durante a qual poderão explorar vivências e rituais das comunidades humanas em cada um dos cinco continentes.
O Gabinete do Desenho da Casa Guerra Junqueiro acolhe a exposição "Cadernos A & B: Prelúdio e Fuga", do artista Jorge Feijão. De entrada livre, mediante lotação do espaço, e seguindo o cumprimento escrupuloso das medidas preventivas, a mostra pode ser visitada até 24 de janeiro de 2021. Trata-se de uma oportunidade única para descobrir uma imensa série de desenhos, de pequeno formato, entre o esquiço e o acabado, a luz e a escuridão, a velocidade e a ponderação da mão e do pensamento. Como se nesta exposição do Museu da Cidade, o próprio desenho se revelasse através de uma certa cadência musical. O conjunto de trabalhos que está em exibição constitui-se - faça-se a analogia - como um palimpsesto de motivos que se assemelham a atlas de imagens. Muito utilizado na Idade Média, o palimpsesto era um manuscrito em pergaminho ou papiro, que era regularmente raspado ou apagado para permitir a reutilização do material e a posterior sobreposição de um novo escrito, ainda que se vislumbrassem vestígios do texto manuscrito anterior.
Esta é a primeira exposição em Portugal de Korakrit Arunanondchai (Tailândia, 1986), artista que se move entre os campos do vídeo, da performance, da escultura e da instalação e que se divide entre duas culturas: a do oriente, onde nasceu e cresceu e a ocidental, em particular a dos EUA, onde a partir de 2009 estudou artes e onde tem vivido nos últimos anos (alternando com estadas na Tailândia). A obra de Arunanondchai explora e relaciona temas como religião e mitologia orientais, ambiente, ecologia, música, geopolítica e desenvolvimento tecnológico, contrapondo a espiritualidade asiática ao pragmatismo ocidental. Arunanondchai reflecte sobre a vida contemporânea e a situação da humanidade no tempo da tecnologia, especulando sobre as consequências do Antropoceno, era recentemente definida e que marca o efeito da actividade humana enquanto força ambiental dominante no planeta, capaz de alterar a sua composição geológica. Na sua prática, o artista recorre a acontecimentos e experiências de cariz autobiográfico. Em várias obras, amigos e familiares participam e são de alguma forma envolvidos no trabalho. No history in a room filled with people with funny names 5 (2019) é uma instalação feita em parceria com o artista Alex Gvojic (E.U.A., 1984), amigo com quem tem vindo a trabalhar há vários anos. Boychild, artista ligada à performance e à dança que tem regularmente colaborado com Korakrit Arunanondchai, é também uma figura presente nesta obra. No history in a room filled with people with funny names 5 envolve o espectador num ambiente nocturno e misterioso em que uma tripla projeção vídeo é conjugada com raios laser emitidos a partir de uma escultura que sugere uma figura humana jacente. A terra que cobre o chão e a presença de materiais naturais (conchas, ramos) lembram um ambiente pré- ou pós- histórico. No history in a room filled with people with funny names 5 congrega uma grande diversidade de imagens e de sons, criando uma atmosfera excessiva, envolvente e perturbadora. Os vídeos juntam filmagens originais — como as registadas por um drone da estação de rádio de Ramasum Camp, símbolo da história recente da Tailândia enquanto aliada dos EUA durante a guerra do Vietname e agora transformada em destino turístico — e outras pré-existentes, como a transmissão televisiva do episódio mediático do resgate de 12 rapazes e do seu treinador de futebol que ficaram presos numa gruta na Tailândia em 2018. Esta obra foi inicialmente encomendada pelo Centre d’Art Contemporain Genève para a Biennale of Moving Image de 2018 e apresentada na Bienal de Veneza em 2019.
Esta feira começou de uma forma espontânea na Praça da Batalha onde eram comercializados os produtos manufaturados (bijuteria, carteiras, entre outros). Nos anos 90 a Câmara Municipal do Porto regulamentou esta atividade, através da criação da Feira de Artesanato da Batalha.
O evento realiza-se de quinta a domingo, todas as semanas, na Praça de Parada Leitão. O Mercado de Artesanato do Porto é uma iniciativa municipal que, semanalmente, reúne os produtos artesanais de cerca de 80 comerciantes. Como se trata de um evento ao ar livre, o seu funcionamento está sempre dependente das condições climáticas. Local: Praça de Parada Leitão
O Gabinete do Desenho da Casa Guerra Junqueiro acolhe a exposição "Cadernos A & B: Prelúdio e Fuga", do artista Jorge Feijão. De entrada livre, mediante lotação do espaço, e seguindo o cumprimento escrupuloso das medidas preventivas, a mostra pode ser visitada até 24 de janeiro de 2021. Trata-se de uma oportunidade única para descobrir uma imensa série de desenhos, de pequeno formato, entre o esquiço e o acabado, a luz e a escuridão, a velocidade e a ponderação da mão e do pensamento. Como se nesta exposição do Museu da Cidade, o próprio desenho se revelasse através de uma certa cadência musical. O conjunto de trabalhos que está em exibição constitui-se - faça-se a analogia - como um palimpsesto de motivos que se assemelham a atlas de imagens. Muito utilizado na Idade Média, o palimpsesto era um manuscrito em pergaminho ou papiro, que era regularmente raspado ou apagado para permitir a reutilização do material e a posterior sobreposição de um novo escrito, ainda que se vislumbrassem vestígios do texto manuscrito anterior.
Esta é a primeira exposição em Portugal de Korakrit Arunanondchai (Tailândia, 1986), artista que se move entre os campos do vídeo, da performance, da escultura e da instalação e que se divide entre duas culturas: a do oriente, onde nasceu e cresceu e a ocidental, em particular a dos EUA, onde a partir de 2009 estudou artes e onde tem vivido nos últimos anos (alternando com estadas na Tailândia). A obra de Arunanondchai explora e relaciona temas como religião e mitologia orientais, ambiente, ecologia, música, geopolítica e desenvolvimento tecnológico, contrapondo a espiritualidade asiática ao pragmatismo ocidental. Arunanondchai reflecte sobre a vida contemporânea e a situação da humanidade no tempo da tecnologia, especulando sobre as consequências do Antropoceno, era recentemente definida e que marca o efeito da actividade humana enquanto força ambiental dominante no planeta, capaz de alterar a sua composição geológica. Na sua prática, o artista recorre a acontecimentos e experiências de cariz autobiográfico. Em várias obras, amigos e familiares participam e são de alguma forma envolvidos no trabalho. No history in a room filled with people with funny names 5 (2019) é uma instalação feita em parceria com o artista Alex Gvojic (E.U.A., 1984), amigo com quem tem vindo a trabalhar há vários anos. Boychild, artista ligada à performance e à dança que tem regularmente colaborado com Korakrit Arunanondchai, é também uma figura presente nesta obra. No history in a room filled with people with funny names 5 envolve o espectador num ambiente nocturno e misterioso em que uma tripla projeção vídeo é conjugada com raios laser emitidos a partir de uma escultura que sugere uma figura humana jacente. A terra que cobre o chão e a presença de materiais naturais (conchas, ramos) lembram um ambiente pré- ou pós- histórico. No history in a room filled with people with funny names 5 congrega uma grande diversidade de imagens e de sons, criando uma atmosfera excessiva, envolvente e perturbadora. Os vídeos juntam filmagens originais — como as registadas por um drone da estação de rádio de Ramasum Camp, símbolo da história recente da Tailândia enquanto aliada dos EUA durante a guerra do Vietname e agora transformada em destino turístico — e outras pré-existentes, como a transmissão televisiva do episódio mediático do resgate de 12 rapazes e do seu treinador de futebol que ficaram presos numa gruta na Tailândia em 2018. Esta obra foi inicialmente encomendada pelo Centre d’Art Contemporain Genève para a Biennale of Moving Image de 2018 e apresentada na Bienal de Veneza em 2019.
Esta feira começou de uma forma espontânea na Praça da Batalha onde eram comercializados os produtos manufaturados (bijuteria, carteiras, entre outros). Nos anos 90 a Câmara Municipal do Porto regulamentou esta atividade, através da criação da Feira de Artesanato da Batalha.
O evento realiza-se de quinta a domingo, todas as semanas, na Praça de Parada Leitão. O Mercado de Artesanato do Porto é uma iniciativa municipal que, semanalmente, reúne os produtos artesanais de cerca de 80 comerciantes. Como se trata de um evento ao ar livre, o seu funcionamento está sempre dependente das condições climáticas. Local: Praça de Parada Leitão
O Gabinete do Desenho da Casa Guerra Junqueiro acolhe a exposição "Cadernos A & B: Prelúdio e Fuga", do artista Jorge Feijão. De entrada livre, mediante lotação do espaço, e seguindo o cumprimento escrupuloso das medidas preventivas, a mostra pode ser visitada até 24 de janeiro de 2021. Trata-se de uma oportunidade única para descobrir uma imensa série de desenhos, de pequeno formato, entre o esquiço e o acabado, a luz e a escuridão, a velocidade e a ponderação da mão e do pensamento. Como se nesta exposição do Museu da Cidade, o próprio desenho se revelasse através de uma certa cadência musical. O conjunto de trabalhos que está em exibição constitui-se - faça-se a analogia - como um palimpsesto de motivos que se assemelham a atlas de imagens. Muito utilizado na Idade Média, o palimpsesto era um manuscrito em pergaminho ou papiro, que era regularmente raspado ou apagado para permitir a reutilização do material e a posterior sobreposição de um novo escrito, ainda que se vislumbrassem vestígios do texto manuscrito anterior.
Esta é a primeira exposição em Portugal de Korakrit Arunanondchai (Tailândia, 1986), artista que se move entre os campos do vídeo, da performance, da escultura e da instalação e que se divide entre duas culturas: a do oriente, onde nasceu e cresceu e a ocidental, em particular a dos EUA, onde a partir de 2009 estudou artes e onde tem vivido nos últimos anos (alternando com estadas na Tailândia). A obra de Arunanondchai explora e relaciona temas como religião e mitologia orientais, ambiente, ecologia, música, geopolítica e desenvolvimento tecnológico, contrapondo a espiritualidade asiática ao pragmatismo ocidental. Arunanondchai reflecte sobre a vida contemporânea e a situação da humanidade no tempo da tecnologia, especulando sobre as consequências do Antropoceno, era recentemente definida e que marca o efeito da actividade humana enquanto força ambiental dominante no planeta, capaz de alterar a sua composição geológica. Na sua prática, o artista recorre a acontecimentos e experiências de cariz autobiográfico. Em várias obras, amigos e familiares participam e são de alguma forma envolvidos no trabalho. No history in a room filled with people with funny names 5 (2019) é uma instalação feita em parceria com o artista Alex Gvojic (E.U.A., 1984), amigo com quem tem vindo a trabalhar há vários anos. Boychild, artista ligada à performance e à dança que tem regularmente colaborado com Korakrit Arunanondchai, é também uma figura presente nesta obra. No history in a room filled with people with funny names 5 envolve o espectador num ambiente nocturno e misterioso em que uma tripla projeção vídeo é conjugada com raios laser emitidos a partir de uma escultura que sugere uma figura humana jacente. A terra que cobre o chão e a presença de materiais naturais (conchas, ramos) lembram um ambiente pré- ou pós- histórico. No history in a room filled with people with funny names 5 congrega uma grande diversidade de imagens e de sons, criando uma atmosfera excessiva, envolvente e perturbadora. Os vídeos juntam filmagens originais — como as registadas por um drone da estação de rádio de Ramasum Camp, símbolo da história recente da Tailândia enquanto aliada dos EUA durante a guerra do Vietname e agora transformada em destino turístico — e outras pré-existentes, como a transmissão televisiva do episódio mediático do resgate de 12 rapazes e do seu treinador de futebol que ficaram presos numa gruta na Tailândia em 2018. Esta obra foi inicialmente encomendada pelo Centre d’Art Contemporain Genève para a Biennale of Moving Image de 2018 e apresentada na Bienal de Veneza em 2019.
Este é o Meu Corpo unifica quatro decisivos solos de Mónica Calle e desenha um arco temporal de 28 anos. Neste gesto, a criadora e intérprete revisita, questiona e atualiza um corpo de trabalho, sondando o seu devir. Um corpo físico, pessoal e artístico, mas também um corpo coletivo, sempre construídos em relação com os outros, trabalhando a palavra, palavra feita corpo. Em Os Meus Sentimentos (2013), são as palavras de Dulce Maria Cardoso o que Calle lê e habita como uma segunda pele, num denso solo-fleuve.
O Gabinete do Desenho da Casa Guerra Junqueiro acolhe a exposição "Cadernos A & B: Prelúdio e Fuga", do artista Jorge Feijão. De entrada livre, mediante lotação do espaço, e seguindo o cumprimento escrupuloso das medidas preventivas, a mostra pode ser visitada até 24 de janeiro de 2021. Trata-se de uma oportunidade única para descobrir uma imensa série de desenhos, de pequeno formato, entre o esquiço e o acabado, a luz e a escuridão, a velocidade e a ponderação da mão e do pensamento. Como se nesta exposição do Museu da Cidade, o próprio desenho se revelasse através de uma certa cadência musical. O conjunto de trabalhos que está em exibição constitui-se - faça-se a analogia - como um palimpsesto de motivos que se assemelham a atlas de imagens. Muito utilizado na Idade Média, o palimpsesto era um manuscrito em pergaminho ou papiro, que era regularmente raspado ou apagado para permitir a reutilização do material e a posterior sobreposição de um novo escrito, ainda que se vislumbrassem vestígios do texto manuscrito anterior.
Esta é a primeira exposição em Portugal de Korakrit Arunanondchai (Tailândia, 1986), artista que se move entre os campos do vídeo, da performance, da escultura e da instalação e que se divide entre duas culturas: a do oriente, onde nasceu e cresceu e a ocidental, em particular a dos EUA, onde a partir de 2009 estudou artes e onde tem vivido nos últimos anos (alternando com estadas na Tailândia). A obra de Arunanondchai explora e relaciona temas como religião e mitologia orientais, ambiente, ecologia, música, geopolítica e desenvolvimento tecnológico, contrapondo a espiritualidade asiática ao pragmatismo ocidental. Arunanondchai reflecte sobre a vida contemporânea e a situação da humanidade no tempo da tecnologia, especulando sobre as consequências do Antropoceno, era recentemente definida e que marca o efeito da actividade humana enquanto força ambiental dominante no planeta, capaz de alterar a sua composição geológica. Na sua prática, o artista recorre a acontecimentos e experiências de cariz autobiográfico. Em várias obras, amigos e familiares participam e são de alguma forma envolvidos no trabalho. No history in a room filled with people with funny names 5 (2019) é uma instalação feita em parceria com o artista Alex Gvojic (E.U.A., 1984), amigo com quem tem vindo a trabalhar há vários anos. Boychild, artista ligada à performance e à dança que tem regularmente colaborado com Korakrit Arunanondchai, é também uma figura presente nesta obra. No history in a room filled with people with funny names 5 envolve o espectador num ambiente nocturno e misterioso em que uma tripla projeção vídeo é conjugada com raios laser emitidos a partir de uma escultura que sugere uma figura humana jacente. A terra que cobre o chão e a presença de materiais naturais (conchas, ramos) lembram um ambiente pré- ou pós- histórico. No history in a room filled with people with funny names 5 congrega uma grande diversidade de imagens e de sons, criando uma atmosfera excessiva, envolvente e perturbadora. Os vídeos juntam filmagens originais — como as registadas por um drone da estação de rádio de Ramasum Camp, símbolo da história recente da Tailândia enquanto aliada dos EUA durante a guerra do Vietname e agora transformada em destino turístico — e outras pré-existentes, como a transmissão televisiva do episódio mediático do resgate de 12 rapazes e do seu treinador de futebol que ficaram presos numa gruta na Tailândia em 2018. Esta obra foi inicialmente encomendada pelo Centre d’Art Contemporain Genève para a Biennale of Moving Image de 2018 e apresentada na Bienal de Veneza em 2019.
Este é o Meu Corpo unifica quatro decisivos solos de Mónica Calle e desenha um arco temporal de 28 anos. Neste gesto, a criadora e intérprete revisita, questiona e atualiza um corpo de trabalho, sondando o seu devir. Um corpo físico, pessoal e artístico, mas também um corpo coletivo, sempre construídos em relação com os outros, trabalhando a palavra, palavra feita corpo. Em Os Meus Sentimentos (2013), são as palavras de Dulce Maria Cardoso o que Calle lê e habita como uma segunda pele, num denso solo-fleuve.
Feira tradicional, de cariz popular, com alguns anos de atividade, onde pode adquirir aves, enquanto animais de companhia. É permitida, a comercialização de gaiolas, comedouros, bebedouros, poleiros, alimentação e demais artigos necessários para o alojamento, manutenção e criação. Mesmo que a intenção não seja comprar encante-se com os cantares das aves, com as suas cores e o movimento da feira. Ao passar pela feira ninguém escapa ao deslumbramento de olhar o Rio Douro e as pontes.