Leonardo Da Vinci – Exposição

01/12/2022

Pela primeira vez, a exposição especial LEONARDO DA VINCI Homem - Inventor - Artista, O GÉNIO, exibe um grande número de invenções nomeadamente as suas máquinas, meticulosamente reconstruídas, com base nos esboços originais de vários Códices e construídas com o material disponível no seu tempo: madeira, tecido, cordas e metal. As simulações de computador, que foram desenvolvidas em conjunto com a Universidade de Artes Aplicadas de Viena, explicam a relação entre os esboços originais e os modelos a 3 dimensões, a forma original de funcionamento e as melhorias de outras invenções. A maior parte dos modelos é interativa. Apesar do escasso número de pinturas que produziu, estas estão entre as mais famosas do mundo. Não só atualmente, mas já na sua época, algumas das suas pinturas eram verdadeiras atrações e foram copiadas por muitos artistas. Esta exposição junta uma apresentação cronológica e uma comparação de todas as suas pinturas num único local e em dimensões originais. O fascínio das réplicas digitais consiste na reconstrução das pinturas, em termos do provável estado original no que diz respeito à profundidade da cor e integridade, e nas interessantes viagens ao longo de mais de 500 anos de História.

Uma Exposição Escrita: Agustina Bessa-Luís

Até 02/01/2023

12 €

O título da exposição que assinala o centenário de Agustina Bessa-Luís (1922–2019) evoca o nome de um filme do realizador com quem a escritora manteve uma colaboração regular e fecunda: Um Filme Falado (2003), de Manoel de Oliveira. O ponto de partida da mostra foram os livros Aforismos (1988), Contemplação Carinhosa da Angústia (2000), Dicionário Imperfeito (livro publicado em 2008 que reúne excertos de textos organizados por ordem alfabética) e Ensaios e Artigos (1951–2007) (2017), que abrangem uma grande diversidade de assuntos, temas e personalidades. A partir da leitura destes volumes – que tanto pela forma como pelo conteúdo podem ser entendidos como autênticas revelações do mundo de Agustina – identificaram-se algumas das ideias-chave da escritora. Estes temas são as entradas desta “exposição-dicionário”, cada um originando um diálogo com obras da Coleção de Serralves, de artistas nacionais e estrangeiros, contemporâneos ou não de Agustina. O objetivo passa por criar reverberações, sinapses inesperadas, entre palavras e peças selecionadas, ampliando os seus respetivos sentidos e possíveis interpretações. Para ler tanto quanto para ver, a exposição apresenta-se como um livro em três dimensões.

Spiritus

30/03/2023

Spiritus é um espetáculo imersivo único que se apresenta na icónica Igreja dos Clérigos na cidade do Porto. Após ter recebido mais de 70.000 visitantes, está de regresso à majestosa Igreja dos Clérigos. Uma experiência para todas as idades, disponível todos os dias da semana. Spiritus - A melhor maneira de viajar é sentir é um espetáculo multimédia inovador que transcende as paredes da Igreja dos Clérigos, na cidade do Porto. Esta experiência imersiva explora a música, a luz, a energia e a cor, criando uma atmosfera de poesia visual, sincronia e leveza que preenche toda a arquitetura da Igreja dos Clérigos. Criada pelo OCUBO e inspirado livremente no poema “Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir” de Álvaro de Campos, Spiritus desperta o imaginário, a espiritualidade e o mindfulness de cada espectador.

O tempo, os lugares, a memória

01/04/2023

Exposição de Pintura de Carlos dos Reis Carlos dos Reis é um artista com curso de Modelista/Estilista ARS’UTÓRIA de Milão (1972), Licenciatura em Artes Plásticas pela Escola Superior de Belas-Artes do Porto (1978), Pós-Graduação e Mestrado em Design de Produto e Equipamento - Instituto de Design da Universidade do Porto (1992). A Galeria Porto Oriental, aberta ao público desde Julho de 2011, situa-se na zona oriental do Porto, que foi durante décadas um polo industrial determinante para o desenvolvimento da cidade. A Galeria encontra-se sediada numa antiga habitação de 1904, que foi objeto de recuperação e ampliação, permitindo acolher a realização de exposições e eventos artísticos diferenciados e assegurar uma função cultural de exposição e fruição de obras de arte nas melhores condições, acolhendo e divulgando a criação artística contemporânea em diversas expressões artísticas.

MANOEL DE OLIVEIRA E O CINEMA PORTUGUÊS

Até 17/09/2023

A exposição é organizada pela Fundação de Serralves, com curadoria de António Preto e João Mário Grilo, e coordenação de Carla Almeida. MANOEL DE OLIVEIRA E O CINEMA PORTUGUÊS 1. A BEM DA NAÇÃO (1929-1969) A acompanhar a exposição a Fundação de Serralves – Casa do Cinema Manoel de Oliveira editou uma publicação bilingue (português / inglês) que, além da reprodução de centenas de documentos do Acervo Manoel de Oliveira, compreende ainda ensaios inéditos de António Preto, João Mário Grilo, Liliana Rosa, Maria Irene Aparício, Patrícia Castello Branco, Ricardo Vieira Lisboa, Susana Nascimento Duarte e Susana Viegas. Mais informações aqui: https://www.serralves.pt/en/ciclo-serralves/a-bem-da-nacao-1929-1969

Reservatório

Até 30/07/2023

4 €

A estação 1 revela a história da lacuna, em vez da história do preenchimento. Fragmentos e mais fragmentos são convocados para narrar momentos que indiciam existências deste e de outros tempos. Materiais de distintas épocas convivem com dispositivos audiovisuais e diferentes tipologias de imagem, para nos dar a conhecer como PortuCale, a cidade que deu nome a Portugal, se fez Porto.

Metamorfoses: Imanência Vegetal, Mineral e Animal no Espaço Doméstico Romântico

Até 31/12/2023

4 €

METAMORFOSES foca-se na profusão e no processo de integração do imaginário e da temática vegetal, mineral e animal no espaço doméstico romântico, trazendo para as salas da Casa da Quinta da Macieirinha um amplo número de peças, algumas anteriormente mostradas no antigo Museu Romântico e noutros espaços do Museu da Cidade, outras nunca antes expostas, evidenciando a indiscutível qualidade e diversidade das coleções municipais. Esta montagem marca, igualmente, o começo da evocação do centenário da morte da artista portuense Aurélia de Souza, momento central da programação em 2022/23. O célebre autorretrato da artista enquanto Santo António, realizado em torno de 1902, integrará a nova montagem que reúne pintura, mobiliário, tapeçaria e têxteis, cerâmica, louças e prataria, assim como outros surpreendentes núcleos da coleção como os conjuntos de leques, papéis recortados e de malacologia.

Rivane Neuenschwander: Sementes selvagens

Até 09/04/2023

12 €

A exposição, a primeira individual da artista em Portugal, está organizada em torno do seu mais recente filme – “Eu sou uma arara” (2022) – que terá a sua estreia inédita em Serralves. Realizada em parceria com a cineasta Mariana Lacerda, a média-metragem propõe uma reflexão crítica sobre o impacto do desmatamento da Amazónia para os povos indígenas num momento de tensão política e social. Este trabalho é também o resultado de um longo período de pesquisa e de uma série de ações em São Paulo que fizeram desfilar pelas ruas da cidade, como uma floresta densa e potente, dezenas de figuras inspiradas na fauna e flora brasileiras. Herdeira do legado histórico dos movimentos de vanguarda do pós-guerra, do neoconcretismo à tropicália, Rivane Neuenschwander (n. 1967) é um dos nomes mais conceituados da arte contemporânea brasileira. No seu trabalho, a artista combina diversos meios e suportes para construir um repertório visual único que explora narrativas sobre uma grande diversidade de temas, entre os quais, a linguagem e o tempo, a literatura e a cultura popular, a psicanálise e a arte, a natureza e a sociedade, a política e a filosofia, o medo e o desejo. Uma das suas obras mais icónicas, “Eu desejo o seu desejo” (2003), composta por uma coletânea de desejos que lembram as pulseiras do Senhor do Bonfim, será instalada na Capela da Casa de Serralves.

Cindy Sherman: Metamorfoses

Até 16/04/2023

12 €

Cindy Sherman: Metamorfoses apresenta uma série de obras que atravessam a carreira da artista desde o seu início até às obras mais recentes. A exposição foi organizada em diálogo com a artista e em parceria com o The Broad Art Foundation, Los Angeles, uma instituição que coleciona exaustivamente o trabalho de Sherman há mais de trinta anos. Sobretudo conhecida por imagens em que se retrata como modelo da sua própria obra, encarnando o papel de estereótipos femininos convencionados pelos média num vasto leque de personagens e ambientes, Cindy Sherman fotografa sozinha no seu estúdio, atuando como diretora artística, fotógrafa, maquilhadora, cabeleireira e intérprete do papel a desempenhar. A prática do retrato que iniciou há décadas é responsável por algumas das mais marcantes e influentes imagens da arte contemporânea. Para esta ambiciosa apresentação em Serralves, as salas do museu sofrerão uma radical transformação, criando um cenário teatral para acolher o storyboard que as fotografias da artista compõem. A mostra incluirá também um trabalho inédito, especialmente concebido para o Museu de Serralves: um extenso mural fotográfico, que dará à exposição uma singularidade adicional. Geralmente, a artista não dá títulos às suas obras, pretendendo com isso evitar interpretações preconcebidas ou leituras antecipadas que poderiam influenciar o observador, preferindo deixar a construção das histórias ao critério da cada pessoa. As imagens são no entanto organizadas por séries e numeradas e exploram vários temas e técnicas, reforçando assim a diferenciação e a classificação: Untitled Film Still [Sem Título Film Still] (1983-1984), Fashion [Moda] (1983-84), Bus Rider [Passageiro de autocarro] (1976-2000), The Fairy Tales [Os contos de fadas] (1985), The Disasters [Os desastres] (1986-89), The Historical Portraits [Retratos históricos] (1988-90), Sex Pictures [Imagens sexuais] (1992), Horror and Surrealistic Pictures [Imagens de horror e surrealistas] (1994), Masks [Máscaras] (1995), Broken Dolls [Bonecas desmembradas] (1999), The Hollywood/Hampton Ladies Portraits [Retratos de senhoras de Hollywood e dos Hamptons] (2000), The Clowns [Palhaços] (2003-05), Society [Sociedade] (2008). Na exposição em Serralves estas séries não serão sujeitas a uma ordem cronológica, antes construindo uma narrativa. Nas obras de Sherman, composições e narrativas individuais remetem para um repertório completo e complexo de identidades femininas: mas enquanto os trabalhos iniciais estão repletos de emoções visíveis, nas fotografias mais tardias as emoções vão sendo gradualmente excluídas. As obras não são autorretratos, mas sim representações aperfeiçoadas pela distância da câmara ou objetiva que as capta ou, como comentou Rosalind Krauss, são “uma cópia sem um original”. No final dos anos 1980, Sherman sentiu necessidade de suprimir a sua presença e criou imagens irreais e grotescas, cenas de acidentes, constituídas por personagens sobrenaturais e aterradoras que personificavam medos irracionais e pesadelos e que formavam cenários macabros e repulsivos. Progressivamente, o corpo da artista foi sendo substituído por seios falsos, excrescências humanas, fluidos corporais, resíduos sexuais, próteses médicas, que posteriormente dariam origem às Sex Pictures (1992), uma das suas séries mais ousadas, em que Sherman recorre a manequins para compor quadros pseudopornográficos, deliberadamente destituídos de qualquer erotismo que desafiam os padrões da indústria pornográfica. O regresso da artista ao centro da imagem aconteceu por volta de 2000 com a série Head Shots [Primeiros Planos], em que protagoniza um conjunto de retratos de estúdio, ou a perturbante série Clowns (2003-05) e, mais tarde, imagens de mulheres idosas. Se as partes do corpo falsas ou artificiais forçam o observador a confrontar-se com o aspeto encenado da obra, a aparência trágica e vulgar das personagens obriga-o a sentir por elas uma certa empatia e respeito. Por outro lado, há uma mudança evidente no posicionamento da câmara, na alteração dos cenários, na saturação e sobreposição de adereços e elementos estranhos na composição, assim como nas dimensões das provas impressas. Mais tarde, na série Society (2008), Sherman regressa à sua exploração dos ideais distorcidos de beleza, das autoimagens e do envelhecimento numa sociedade obcecada com a juventude e o estatuto através de personagens inseridas em ambientes sumptuosos e apresentando essas fotografias em molduras muito ornamentadas. Sherman passa da fotografia analógica para a digital e, tal como as suas personagens, experimenta várias possibilidades: cenários verdadeiramente naturais nas suas primeiras imagens, técnicas de filmagem como a “retroprojeção”, fotografia de estúdio (o local onde tem um maior controlo sobre a construção da imagem), o ciclorama e finalmente sobrepondo imagens a fundos digitais. Embora o seu trabalho seja geralmente classificado por críticos e teóricos como associado ao feminismo, à violência e ao voyeurismo e centrando-se na representação, a artista ela mesma tende a evitar esta instrumentalização teórica e tais associações. Ao construir uma personagem, Sherman não tem em mente uma pessoa específica mas sim um género, e a complexidade da narrativa é determinada pela especificidade da relação entre o cenário e a personagem.

sem Corpo / Disembodied

Até 14/05/2023

12 €

Com um percurso reflexivo e singular, Vera Mota (Porto, 1982) tem vindo a desenvolver o seu trabalho em torno das políticas do corpo, promovendo e equacionando a sua participação enquanto metodologia generativa e eixo para formulações conceptuais. Recorrendo sobretudo à escultura, desenho e performance, usufruindo da amplitude e permeabilidade que estas disciplinas oferecem, a sua prática artística convoca uma forte componente material. Num processo em que o corpo se afirma como agente quase sempre indispensável, nele imprimindo os seus gestos e trânsitos, a performance emerge como meio de produção, composição ou mesmo encenação. Concedendo especial atenção à economia da presença, do esforço e da ação, a artista propõe sucessivos exercícios de reposicionamento do corpo, sujeitando-o por vezes a processos de erosão quase completa das suas características. Assumindo um animismo escultórico e reclamando outras perspetivas de corpo e materialidades, Vera Mota reavalia modos de representação, propondo processos e estratégias de desqualificação, transferência ou transfiguração de formas, estatuto ou funções, entre corpos ou as partes que o compõem. SEM CORPO /DISEMBODIED, a primeira exposição da artista em contexto museológico - como que das mãos para a cabeça - propõe um diálogo permanente e tenso entre desenho e escultura, no qual o espectador se vê implicado.

Quem conta um conto...

Até 30/04/2023

12 €

“Quem conta um conto acrescenta um ponto” é um ditado popular que se utiliza para indicar que cada pessoa relata um mesmo acontecimento ou facto acrescentando pormenores da sua autoria. “Contar contos” é uma das expressões que melhor definem o trabalho da artista Paula Rego (Lisboa, 1935 – Londres, 2022); “acrescentar pontos” – no fundo aquilo que fazem todos os leitores e espectadores –, é a expressão que define com maior precisão os visitantes de exposições. Paula Rego foi uma das artistas portuguesas com maior reconhecimento no país onde nasceu e cresceu (Portugal), em Inglaterra, onde estudou e viveu até à sua morte, e um pouco por todo o mundo. As leituras da sua obra sublinharam sobretudo a relação da sua pintura e dos seus desenhos e gravuras com contos populares e tradicionais (muitos de origem portuguesa), com a literatura (infantil e não só) e com a sua autobiografia (especialmente a sua infância), bem como com a sua contribuição para uma constante interrogação e redefinição do papel da mulher na sociedade. Organizada no ano em que Paula Rego desapareceu, esta exposição, que apresenta uma quantidade assinalável de obras da artista integradas na Coleção de Serralves – entre elas o impactante políptico Possessão (2004) –, é uma oportunidade para apreciar novamente o seu trabalho.

Exposição “Os Caminhos da Criação”

Até 08/04/2023

A artista plástica natural da cidade do Porto, Luísa Gonçalves, inaugura no próximo dia 11 de Março, às 16h, na Cooperativa Árvore, a Exposição de Pintura e Desenho “Os Caminhos da Criação”, um trabalho sobre o mundo das aveleiras. Luísa Gonçalves e o seu trabalho, que tem conquistado alguns prémios na área das artes plásticas desde 1970 e até à atualidade, é assim descrito por Nuno Higino, professor de Sociologia e escritor, “ (…) foi este elemento, aparentemente acessório, que mais interessou à Luísa Gonçalves. Com certeza que ela se debruçou demoradamente sobre o mundo das aveleiras. Fotografou, desenhou: o arbusto e os seus frutos. E anotou sobretudo sobre a última cápsula, a exterior. Uma boa parte das obras expostas são variações sobre as brácteas que envolvem a avelã, inicialmente verdes e, durante a maturação, acastanhadas. A avelaneira é um arbusto que existe em abundância nas Beiras, nomeadamente na Mata da Margaraça. Terá sido aí, nos lugares da sua origem, que a Luísa foi buscar inspiração para esta exposição (…) Sala 1

Obra Têxtil “Vencer o Medo”

Até 08/04/2023

A artista plástica Mónica Faria inaugura no dia 11 de Março, às 16h, na Cooperativa Árvore, a Obra Têxtil “Vencer o Medo”. Segundo a artista, “Vencer o Medo” “é um exercício diário presente desde o gesto mais simples como acordar ou comer. O espaço é ocupado por elementos do quotidiano de onde se tecem teias, que criam tramas e registam narrativas simbólicas - de experiências vividas, imaginadas ou inventadas. É um ciclo vicioso, ou é apenas um ciclo, onde terminar só acontece com um começo. Todos estes elementos convergem para uma franja. Franja que, como no contorno do tapete de arraiolos, define a forma de uma casa, alimentada pelos teares apresentados. Esta é uma instalação artística, em que a autora nos confronta a necessidade de tomar uma decisão. Digo ou não digo? Vou ou não vou. Caso ou não caso... esqueço ou não esqueço! Grito ou não grito.... Dou ou não dou. Mato ou não mato... Ouço ou não ouço. Entro ou não entro!” Mónica Faria vive no Porto e trabalha entre Guimarães e Porto. Estudou Artes Plásticas – Escultura na FBAUP (2005), participou do Programa Erasmus - Coventry (2003), desenvolveu o seu mestrado em Ensino das Artes Visuais na FPCEUP (2010), Bolseira FCT (2012-2016) - com pesquisa em Trabalho de Campo na comunidade quilombola Conceição das Crioulas, Pernambuco, Brasil - concluiu o seu doutoramento em Educação Artística em FBAUP (2016). Participou na residência artística Peninsulares – Contextile/Estúdio Índigo/Museu Nacional de Artes Decorativas Madrid (2021). Exposição individual, "Cultura Instável" - Museu Nogueira da Silva (2023). Professora Convidada Equiparada a Professora Auxiliar na Escola de Arquitetura, Arte e Design - EAAD da Universidade do Minho (desde 2018). Desde 2017, investigadora integrada no Lab2PT/SpaceR.

As Bruxas de Salém

Até 02/04/2023

5 €

“As Bruxas de Salém foi um ato de desespero.” Palavras do dramaturgo Arthur Miller sobre a génese desta peça, baseada em factos históricos. Em 1692, na pequena comunidade americana de Salém, mulheres e homens são perseguidos e julgados por bruxaria. O rumor e a mentira incandescem e ninguém parece a salvo da acusação ou da vingança. Estreada em 1953, As Bruxas de Salém foi pensada como um paralelo às trevas do macarthismo que corroíam o coração da América, consumida pela febre anticomunista, que também vitimou Miller. Do seu epicentro – um fascínio primevo pela paranoia, que sacrifica indivíduos na sua fúria coletiva – ressoam hoje múltiplos ecos. É com ela que Nuno Cardoso prossegue a inquirição dos alicerces da vida em comunidade, num outro ensaio sobre a cegueira do homem social. De novo Miller: “Por debaixo das questões sobre justiça, a peça desenterra um caldo letal de sexualidade ilícita, medo do sobrenatural e manipulação política.” DE: ARTHUR MILLER ENCENAÇÃO: NUNO CARDOSO INTERPRETAÇÃO: ANA BRANDÃO, CAROLINA AMARAL, JOANA CARVALHO, JORGE MOTA, LISA REIS, MÁRIO SANTOS, NUNO NUNES, PAULO FREIXINHO, PATRÍCIA QUEIRÓS, PEDRO FRIAS, SÉRGIO SÁ CUNHA PRODUÇÃO TEATRO NACIONAL SÃO JOÃO DUR. APROX. 2:30 COM INTERVALO M/12 ANOS

EcoTrail Porto

08/04/2023

15 €

As corridas EcoTrail® oferecem grandes percursos de pista e permitem aos participantes (re)descobrir uma cidade e a sua região, respeitando o ambiente e sensibilizando para o impacto que cada corredor tem no ambiente. A força deste conceito reside na sua capacidade de misturar a corrida de trilhos com a descoberta de lugares emblemáticos com ricos patrimónios culturais e naturais, e numa organização que conta fortemente com parceiros locais.

Tim a Solo

15/04/2023

Tim é um dos mais reconhecidos nomes da música portuguesa, não apenas pela sua posição de vocalista dos Xutos & Pontapés, mas também porque há muito é uma voz defensora da arte de escrever e cantar em português. Tim a Solo é a mais recente etapa de um percurso em nome próprio, que tem em comum com todos os outros capítulos da sua história a total entrega às canções e às suas palavras. Local: Associação Nun'Álvares de Campanhã R. do Falcão 555, 4300-182 Porto

DDD – Festival Dias da Dança

18/04/2023

Realizado anualmente desde 2016, no final de abril, o DDD - Festival Dias da Dança é um festival internacional de dança contemporânea, organizado pelo Departamento de Artes Performativas da Ágora - Cultura e Desporto do Porto, E.M., S.A., em colaboração com os Municípios de Gaia e de Matosinhos. A programação do DDD – espetáculos, workshops, aulas abertas, conversas, festas e muito mais - atesta a diversidade estética e temática da dança contemporânea, abrindo-se a uma ideia de coreografia expandida e defendendo que a visão artística é de grande contribuição para a sociedade de hoje. Com um sentido de comunidade e de celebração, o DDD promove deambulação entre diversas salas de apresentação e espaços públicos. O festival estabeleceu-se como um sólido coprodutor internacional e como um local para conhecer o trabalho de artistas locais, sob uma lógica sustentável, promovendo parcerias de digressão e coapresentação. Após a direção inicial de Tiago Guedes, a partir de 2024, o DDD – Festival Dias da Dança tem a codireção artística de Cristina Planas Leitão e Drew Klein.

Comemorações do 25 de Abril

25/04/2023

As Comemorações do 49.º aniversário do 25 de Abril no Porto fazem-se, este ano, com concertos de Luta Livre, Coral de Letras da Universidade do Porto, Jorge Lomba e Brigada Victor Jara. O programa conta ainda com jogos tradicionais para as crianças e o habitual Desfile da Liberdade.