João Vieira: Obras na Coleção de Serralves

Até 12/09/2021

Nesta mostra no Palácio da Bolsa são apresentadas duas obras icónicas do início dos anos 1970 que expandem a investigação do artista em torno de signos linguísticos para lá do campo da pintura. Caixa Branca (1971) propõe criar, a partir do acaso e com a participação do público, uma nova linguagem. A obra contém um sistema rudimentar de lâmpadas e interruptores através do qual as letras do alfabeto podem ser acesas ou apagadas, ao sabor da invenção lúdica de novas palavras e sintaxes. A obra “A” grande (1970) constitui o único vestígio conservado e restaurado por Vieira da sua primeira performance, intitulada O espírito da letra. Nesta “ação-espetáculo” apresentou uma série de letras de grande formato que foram posteriormente destruídas pelo artista e por um conjunto de crianças. Ao romperem com os limites da pintura bidimensional, as letras de Vieira ganharam corpo e estabelecem uma confrontação física com os espectadores e com os agentes da destruição performativa, deixando subentendida uma crítica à linguagem enquanto suporte do discurso. Estas obras históricas são apresentadas no Palácio da Bolsa no âmbito do programa nacional de itinerâncias da Coleção de Serralves, que tem por objetivo tornar o acervo da Fundação acessível a públicos diversificados de todas as regiões do país.

Feira de Artesanato da Batalha

Até 31/12/2022

Esta feira começou de uma forma espontânea na Praça da Batalha onde eram comercializados os produtos manufaturados (bijuteria, carteiras, entre outros). Nos anos 90 a Câmara Municipal do Porto regulamentou esta atividade, através da criação da Feira de Artesanato da Batalha.

Deslaçar um tormento

Até 19/09/2021

12 €

Esta grande exposição dedicada ao trabalho de Louise Bourgeois (Paris, 1911, Nova Iorque, 2010) cobre um arco temporal de sete décadas, dando a ver obras realizadas pela artista entre finais dos anos 1940 e 2010. Visitada e revisitada em inúmeras exposições realizadas durantes as últimas décadas em diversos espaços museológicos do mundo inteiro, a vasta e singular obra de Louise Bourgeois lida com temas indelevelmente associados a vivências e acontecimentos traumáticos da sua infância – a família, a sexualidade, o corpo, a morte e o inconsciente –que a artista tratou e exorcizou através da sua prática artística. Esta exposição é organizada pela Fundação de Serralves — Museu de Arte Contemporânea e o Glenstone Museum, Potomac, Maryland, EUA, em colaboração com The Easton Foundation, Nova Iorque, e coproduzida com o Voorlinden Museum & Gardens, Wassenaar, Países Baixos. To Unravel a Torment tem curadoria de Emily Wei Rales, Diretora e cofundadora do Glenstone Museum. Em Serralves, a exposição foi organizada por Philippe Vergne, Diretor do Museu, com Paula Fernandes, Curadora. Esta exposição contou com o generoso apoio de Hauser & Wirth Gallery.

Alberto Giacometti – Peter Lindbergh. Capturar o Invisível

Até 24/09/2021

14 €

“Se me perguntassem quais foram os cinco dias mais bonitos da minha vida, aquele com as esculturas de Giacometti seria certamente um dos primeiros três”. Foi assim que Peter Lindbergh descreveu o dia em que foi convidado a fotografar o espólio de Alberto Giacometti, na Fundação do artista em Paris. O resultado deu origem a uma exposição conjunta, das esculturas de Giacometti e das fotografias de Lindbergh. É esta exposição que agora chega ao MMIPO – Museu e Igreja da Misericórdia do Porto. Até agora, esta exposição conjunta apenas foi exposta no Instituto Giacometti em Paris. É um diálogo íntimo entre a obra de Alberto Giacometti (1901 – 1966), um dos mais aclamados escultores do séc. XX e a fotografia de Peter Lindbergh, que desvenda uma notória similitude na forma como representam a realidade. Esta iniciativa é também um tributo ao lendário fotógrafo de moda que morreu prematuramente em setembro de 2019 e que esteve totalmente envolvido no processo de trazer a exposição para o Porto. A exposição acolhe mais de 110 obras, incluindo esculturas em bronze e desenhos de Alberto Giacometti, bem como fotografias de Peter Lindbergh à coleção. Numa sala exclusiva, estarão em exibição alguns dos mais icónicos retratos da carreira do fotógrafo de moda, entre os quais os protagonizados por Naomi Campbell, Uma Thurman e Julianne Moore.

Jorge Molder

Até 03/10/2021

Esta exposição, apresentada no mezanino da Biblioteca de Serralves, reúne uma seleção de obras de Jorge Molder (Lisboa, 1947) feita a partir de um conjunto mais vasto existente no acervo de Serralves. São apresentadas fotografias das séries “T. V.” (1995), “La Reine vous salue” (2001), “Tangram” (2004/08), “Call for Papers” (2013) e ainda “Zizi” (2013). O trabalho de Molder é conhecido sobretudo pelas suas fotografias a preto e branco, em que o artista se autofotografa (apenas o rosto, corpo inteiro ou as mãos) vestindo habitualmente fato escuro e camisa branca, ideia que é contrariada pelas duas séries mais recentes. As referências provenientes da literatura, do cinema, da música ou da história da arte, bem como o quotidiano, vida e a sua natureza incerta e imprevisível, são fundamentais na sua obra, na medida em que podem constituir o ponto a partir do qual se pode derivar e construir algo. Neste sentido, e pelo facto da exposição ter lugar na Biblioteca, a mostra é complementada com um conjunto de referências bibliográficas importantes para o artista disponíveis para consulta e com a apresentação de alguns dos seus livros e catálogos de exposições.

Livraria Lello X Time: What Makes a Nobel?

Até 31/12/2021

A livraria Lello, inaugurou um projeto "inédito" com a revista Time, que destaca autores laureados pela academia sueca que foram capa da revista norte-americana. A instalação artística "Livraria Lello X Time: What Makes a Nobel?", assinada pelo diretor criativo da Time, D.W. Pine, destaca autores que receberam o Nobel, mas também outros que "mereceram honras de primeira página" na Time devido "ao valor `nobelizável` da sua literatura". A instalação é composta por 12 painéis, nos quais constam capas da revista Time, desde Rudyard Kipling, um dos primeiros Nobel da Literatura, a Toni Morrison, galardoada pela Academia Sueca em 1993, bem como outros autores que mereceram destaque de primeira página, como Virgínia Woolf e William Shakespeare.

Ai Weiwei: Entrelaçar

Até 09/07/2022

12 €

Ai Weiwei (Pequim, 1957) é um cidadão global, artista, pensador e ativista que recorre na sua obra a vários modos de análise e produção, dependendo do rumo e dos resultados da investigação que o ocupa no momento. Desde as posições iconoclastas perante a autoridade e a história — que incluíram o tríptico Dropping a Han Dynasty Urn [Deixando cair uma urna da Dinastia Han], 1995, e uma série de fotografias intitulada Study of Perspective [Estudo de perspetiva], (1995 - 2011), em que mostra o dedo do meio a símbolos do poder — a sua produção diversificou-se, passando a abranger arquitetura, arte pública e performance. Para além de considerações de forma e de protesto, atualmente Ai Weiwei mede a nossa existência segundo a relação com as forças económicas, políticas, naturais e sociais, unindo destreza oficinal e criatividade conceptual. Símbolos universais de humanidade e comunidade, como bicicletas, flores ou árvores, assim como os eternos problemas de fronteiras e conflitos são reformulados e potenciados através de instalações, esculturas, filmes e fotografias, ao mesmo tempo que continua a pronunciar-se publicamente sobre questões que acredita serem importantes. Ele é uma das mais proeminentes figuras culturais da sua geração e um exemplo da liberdade de expressão, tanto na China como internacionalmente. As obras em exposição — Iron Roots [Raízes de ferro] (2019) e Pequi Tree [Pequi vinagreiro] (2018 - 2020) — fazem parte de um corpo de trabalho que reflete o interesse e a preocupação de Ai Weiwei com o ambiente e, mais especificamente, com a desflorestação da Mata Atlântica brasileira. A exposição em Serralves, foi concebida especificamente para o Parque e para a sala central do Museu.

Azul e Ouro

Até 31/10/2021

5 €

Azul e Ouro – Esmaltes em Portugal da Época Medieval à Época Moderna O Museu Nacional Soares dos Reis inaugurou a exposição Azul e Ouro – Esmaltes em Portugal da Época Medieval à Época Moderna, dedicada em exclusivo e pela primeira vez em Portugal ao esmalte artístico. A exposição uma das peças «fundadoras» da coleção do Museu, uma série de 26 placas de esmalte pintado no século XVI, proveniente do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, para reunir e confrontar de forma inédita várias técnicas de esmalte aplicadas num conjunto sumptuoso de objetos litúrgicos, devocionais e de aparato. As peças que serão expostas foram produzidas entre os séculos XII e XIX, sobretudo nas oficinas da região de Limoges, reconhecidas como as de maior prestígio. São diversas as representações desta singular e exigente técnica de ornamentação como é o esmalte. A mostra trará ao Porto vários tesouros nacionais, entre os quais o tríptico da Paixão de Cristo do Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, uma das peças em esmalte existentes no nosso país com maior reconhecimento internacional. A exposição “Azul e Ouro” inclui, igualmente, outras peças de grande prestígio como dois cofres da Sé de Viseu, peças do século XII cobiçadas pelo mercado ilícito de antiguidades, roubadas em 1980 e encontradas anos mais tarde em Milão numa ação conjunta da Polícia Judiciária e da Interpol, ou uma placa de encadernação de finais do século XII, princípios do século XIII, encontrada acidentalmente numa escavação entre Leiria e o Mosteiro da Batalha. A última secção da exposição é dedicada aos revivalismos, às réplicas e à contrafação que se produziram em ampla escala por toda a Europa, ao longo dos seculos XIX e XX, encantando e ludibriando o olhar dos conservadores de museus e colecionadores privados na Europa e nos Estados Unidos.

Errata - Uma Revisão Feminista à História do Design Gráfico Português

Até 24/10/2021

O Museu da Cidade inaugura a exposição “Errata – Uma Revisão Feminista à História do Design Gráfico Português”. Com curadoria de Isabel Duarte e Olinda Martins, a mostra pode ser visitada no Foyer do Auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett. Esta exposição procura fazer uma revisão sobre o papel das mulheres na história do design. Um projeto de investigação em desenvolvimento que pretende dar resposta a este “esquecimento” através de publicações, podcasts e apresentações públicas. A exposição apresentará o trabalho de mulheres designers do século XX que estão ausentes na história do design português e, ao fazê-lo, lançará um olhar crítico sobre os mecanismos ainda presentes que consentem e propagam essas omissões. A partir da recolha, documentação e apresentação dos trabalhos de designers gráficas, a exposição irá mostrar mulheres que ficaram à margem da história do design. Uma “errata” para corrigir uma omissão presente na história do Design.

Quando a Terra Voltar a Brilhar Verde para Ti

Até 27/02/2022

“Quando a Terra Voltar a Brilhar Verde para Ti”, exposição que “rouba” o título a um verso do poeta alemão Hölderlin, também usado pela dupla de cineastas Jean Marie Straub e Danièle Huillet para o seu filme sobre a morte do filósofo grego Empédocles. No local poderá ser apreciado o famoso Herbário de Júlio Dinis em diálogo com desenhos e esculturas de artistas como Rui Chafes, Ilda David, Teixeira de Pascoaes, Manuel Rosa e Lourdes Castro. Há ainda pinturas murais de José Almeida Pereira, realizadas a partir de obras de artistas ligados ao imaginário romântico, e uma composição sonora original de Jonathan Uliel Saldanha e Pedro Monteiro.

Reservatório

Até 30/07/2023

4 €

A estação 1 revela a história da lacuna, em vez da história do preenchimento. Fragmentos e mais fragmentos são convocados para narrar momentos que indiciam existências deste e de outros tempos. Materiais de distintas épocas convivem com dispositivos audiovisuais e diferentes tipologias de imagem, para nos dar a conhecer como PortuCale, a cidade que deu nome a Portugal, se fez Porto.

Il Divino Michelangelo & Il Genio Da Vinci

Até 09/01/2022

10.5 €

“Il Divino Michelangelo & Il Genio Da Vinci” é uma viagem abstrata inspirada na criação artística de dois grandes artistas renascentistas: Da Vinci (Leonardo di Ser Piero da Vinci, 1452-1519) e Michelangelo (Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni, 1475-1564). A viagem começa pelo legado do artista Michelangelo, conhecido como o Divino. Abordamos a sua obra desde a sua génese até às suas influências nas diversas vertentes artísticas - pintura, escultura e arquitetura. Como se fosse designado por Deus para o concretizar, Michelangelo dá forma a várias obras icónicas. No espetáculo revisitamos a mão do fresco d’A Criação de Adão (fresco, 1511), as escultura des David (1501) o guerreiro que enfrentou Golias e de Baco (1596). Há também referências à mitologia romana e referências bíblicas com a obra Pietà (escultura, 1498) e no conjunto de pinturas no Teto da Capela Sistina (1508-1512) onde é possível observar “O Dilúvio” e “O Julgamento Final”. A viagem termina no ponto de partida: n’A Criação de Adão. Segue-se a próxima etapa da viagem, onde contemplamos a mente do inquieto génio Leonardo Da Vinci, num espetáculo visual através dos seus escritos, pesquisas, invenções e estudos, até às suas principais obras, como Homem Vitruviano (1490), as pinturas da Última Ceia (1495-98) e a Mona Lisa (1503-06).

Impressive Monet & Brilliant Klimt

Até 09/01/2022

10.5 €

Impressive Monet é uma reinterpretação das obras de arte de um dos impulsionadores do impressionismo que mostra o que está para além da moldura, através de uma viagem pelo mundo de artista e pela sua busca interminável pela captura da luz. O público será imerso pelo movimento impressionista do artista e envolto pelas linhas e cores que fazem parte do mundo de Monet. Brilliant Klimt traça o percurso pelos aspetos biográficos e pelo legado artístico do artista austríaco através da sua pintura icónica - O Beijo. Este será o fio condutor da viagem pelo trajeto artístico ao mesmo tempo que são exploradas as influências do mundo de Klimt. O público ficará na intimidade de Klimt e sentir-se-á imerso pela arte romântica do artista.

Porto Legends - The Underground Experience

Até 31/07/2022

12 €

"Porto Legends: The Underground Experience" é um evento audiovisual que vai dar a conhecer dez lendas relacionadas com a história da cidade do Porto. O espetáculo será apresentado nas Furnas da Alfândega do Porto. A mais recente criação do ateliê português OCUBO, especialista na realização de projetos de vídeo mapping, estreia nas Furnas da Alfândega do Porto. O espetáculo vai dar a conhecer, através de uma experiência imersiva, dez lendas relacionadas com a história da cidade do Porto, inspiradas no livro do historiador Joel Cleto, "As Lendas do Porto". O projeto Porto Legends - The Underground Experience contou com 70 atores, 120 figurinos e 30 artistas de vídeo, recorrendo a 50 projetores de vídeo de alta definição, estrategicamente instalados nas paredes, no chão, nos tetos, nas colunas e nos arcos das Furnas da Alfândega do Porto. As dez lendas que constituem o espetáculo são narradas por Pedro Abrunhosa, na versão portuguesa, e pelo galardoado ator britânico Jeremy Irons, na versão inglesa. Ao longo de 45 minutos, serão contadas lendas como as de Pedro Cem, Zé do Telhado, Barrão Forrester, as famosas tripas à moda do Porto, o mistério do Tesouro da Serra do Pilar; o violento Cerco do Porto, o Terramoto de 1755 ou a do fantasma da Estação de São Bento. O público é convidado a circular livremente durante o espetáculo, numa experiência de 360º inédita a nível mundial. Porto.CARD - A NÃO PERDER! Aproveite o Porto.CARD e tenha descontos nas entradas: Bilhete Inteiro: 2€ de desconto / Pack de duas exposições: 3€ de desconto Bilhete reduzido: 1€ desconto /Pack de duas exposições: 1,5€ de desconto

Other People Place de Ryan Gander

Até 11/09/2021

Carr concebeu um conceito curatorial que dá especial ênfase na participação das pessoas no trabalho de Gander e este será o primeiro e exclusivo esclarecimento deste aspeto na extensa carreira a solo do artista. Este enfoque reúne um contexto adicional no presente, numa altura em que as relações humanas em todo o mundo estão a ser abordadas, reavaliadas e questionadas, e potencialmente renovadas. Gander tornou-se internacionalmente conhecido pela sua produção prolífica que se move incessantemente entre uma infinidade de formas de arte, incluindo a escultura, pintura, desenho, instalação, performance e design gráfico. A abordagem ilimitada da prática de Gander é espelhada no aspeto temático aberto, em camadas e muitas vezes fragmentado da sua obra, que coloca questões de linguagem e conhecimento, bem como o próprio ato de fazer arte. Muitas das obras do artista estão impregnadas de narrativas que aparentemente desmentem a aparência visual das suas obras. Ele coloca pistas que convidam os espectadores a desvendar, decifrar e, finalmente, a formar as suas próprias conexões ao que pode ser visto e ao que é uma ilusão, aliciando a forma como ocorre o nosso conhecimento, perceção e compreensão. Ao mapear o aspeto colaborativo e comunicativo do trabalho realizado por Gander ao longo dos anos, Other People Place extrai relações humanistas e coloca questões fundamentais em primeiro plano no que diz respeiro à nossa experiência vivida. A exposição inclui obras que têm como tema as pessoas, transitando entre formas de representação claras e abstratas. A exposição apresenta artistas e artesãos, bem como a família do artista e, quando o próprio artista é representado, é através da lente de outra pessoa. Numa série de obras inéditas, estão presentes formas de comunicação e linguagem, sugerindo formas de interação recém-descobertas, mas baseadas nas formas sociais de protesto atuais. A rede de relações que existe entre as pessoas dentro e entre as obras apresentadas na exposição - incluindo você, o espectador - também desencadeia outra conversa quando se voltam para a própria galeria, apontando para a sua localização e história. Muitos trabalhos são o resultado de conversas com os artesãos e fabricantes e a sua ajuda. Ocupando um edifício histórico no Porto, a galeria foi um antigo local de trabalho dos pedreiros que outrora exerceram a atividade no edifício e continuam a operar noutro local da cidade.

Visitas Noturnas Orientadas – Serralves em Luz

Até 16/10/2021

2.5 €

A Grande Exposição Serralves em Luz convida à contemplação do património natural, paisagístico e arquitetónico existente no Parque de Serralves através da experienciação de um conceito criativo assente num ambicioso jogo de luz. Participe numa programação específica de visitas orientadas em torno da dinâmica de luz e cor que resulta numa narrativa impactante através de diversas atmosferas e fontes de luz que potenciam novas perspetivas sobre o Parque, numa simbiose única vivenciada in loco. Recorrendo a variadas fontes de luz, como o LED, o halogénio, o hmi, o laser ou o vídeo, são criadas novas experiências visuais e sensoriais que transportam o visitante em diferentes perceções entre o real e o imaginário, construindo-se diálogos estáticos ou em movimento com 24 instalações ao longo de um percurso de 3km que atravessa todo o Parque. A introdução da cor, do som e de efeitos visuais permite ao público vivenciar o Parque de uma forma diferente do habitual. As instalações luminosas transformam o espaço em ambientes imersivos que nos transportam para as diferentes estações do ano, que permitem a conexão com diversos elementos naturais do parque – como a água ou a vegetação - e experienciar de uma forma diferente as manifestações luminosas da natureza como o sol, a lua, os reflexos, o arco-íris e outros efeitos atmosféricos. Obrigatório o uso de máscara.

Fausto Bordalo Dias

Até 04/09/2021

30 €

“Atrás dos Tempos Vêm Tempos” é uma canção que Fausto primeiro cantou na Madrugada dos Trapeiros, corria o ano de 1977, com o aroma dos cravos ainda fresco na memória de todos. Quase 20 anos depois, esse título haveria de servir para uma antologia da sua obra. Agora, volta a recuperar-se para nomear um espetáculo raro. Não é apenas raro porque Fausto é parcimonioso a pisar as tábuas dos palcos, ele que sempre preferiu a reserva à exposição, a ausência à luz da ribalta. É raro porque quase sempre que Fausto levou as suas criações para o palco o fez com a ideia de que o presente, e não a memória, é que lhe merecia a atenção. Normalmente, um concerto significava a exploração do último trabalho, a oportunidade de expor ao vivo aquilo que se tinha tão minuciosamente criado em estúdio. A ideia de “grandes êxitos” nunca encontrou grande eco no seu espírito. No entanto, é inegável que nas suas 5 décadas de aplaudida carreira, o homem que subiu um rio, saltou para lá das cordilheiras, pisou terra ardente e escalou montanhas, deixou muitos marcos no seu caminho. Será desses marcos que este novo espetáculo se fará, na Casa da Música e num mundo que já se espera diferente.

Porta-Jazz ao Relento

Até 10/09/2021

Como já é tradição, o jazz faz parte da banda sonora da Feira do Livro do Porto. A programação do evento volta a integrar o Porta-Jazz ao Relento, ciclo de verão organizado pela associação de músicos portuense. Na sua décima edição, a iniciativa apresenta, ao vivo, três álbuns editados em 2021 pela Carimbo, vertente discográfica da Porta Jazz: 27/08: Miguel Ângelo – Dança dos Desastrados; 03/09: Demian Cabaud – Otro cielo; 10/09: Puzzle 3 – D. Os três concertos têm início às 21h30, junto ao Lago dos Cavalinhos, no centro dos Jardins do Palácio de Cristal, com o Douro como fundo.

Così Fan Tutte

04/09/2021

15 €

80 anos são história, missão, tradição e responsabilidade. 2021 assinala o regresso de projetos que fazem parte da génese do Coliseu, e a ópera é uma das principais apostas. A 4 de setembro, a temporada abre com “Così fan tutte”, de Wolfgang Amadeus Mozart. A terceira e última ópera da trilogia de sucesso das colaborações de Mozart com o libretista veneziano Lorenzo da Ponte, após “As bodas de Fígaro”, de 1786, e “Don Giovanni”, de 1787, a trama de “Così fan tutte” (1789) desenrola-se à volta de dois jovens casais inexperientes dos limites entre a fantasia e a realidade: Guglielmo e Ferrando, que, manipulados pelo cínico D. Alfonso, são levados a apostar na fidelidade das suas respetivas namoradas, Fiordiligi e Dorabella. Com Lorenzo da Ponte, Mozart criou três obras-primas no plano musical e teatral, fechando com este trabalho controverso em dois atos, revolucionário para a época, que lançou um olhar diferente sobre as relações entre homens e mulheres mas, sobretudo, sobre a condição humana. Apesar do título Così fan tutte, ossia La scuola degli amanti… (“Assim são elas, ou seja, A escola dos amantes…”), a história lança também um olhar crítico sobre a conduta dos personagens masculinos, seduzindo o público com espirituosas brincadeiras, divertidas ironias e reviravoltas novelísticas que se traduzem em duras lições sobre as profundezas do amor. “Così fan tutte” vai ser apresentada no Coliseu Porto Ageas com corpos artísticos e solistas nacionais de grande talento, a anunciar em breve, numa coprodução com o Politécnico do Porto.

Feira dos Passarinhos

Até 31/12/2022

Feira tradicional, de cariz popular, com alguns anos de atividade, onde pode adquirir aves, enquanto animais de companhia. É permitida, a comercialização de gaiolas, comedouros, bebedouros, poleiros, alimentação e demais artigos necessários para o alojamento, manutenção e criação. Mesmo que a intenção não seja comprar encante-se com os cantares das aves, com as suas cores e o movimento da feira. Ao passar pela feira ninguém escapa ao deslumbramento de olhar o Rio Douro e as pontes.

Feira de Numismática, Filatelia e Colecionismo

Até 31/12/2022

Local de encontro de vários colecionadores, esta feira tem como objeto a venda e troca de moedas, postais, selos e outros objetos colecionáveis afins. Realiza-se debaixo das arcadas dos prédios que rodeiam a praça.

Feira da Pasteleira

Até 31/12/2022

Com muitos anos de existência, esta feira é já uma tradição sociocultural. É muito procurada, quer pelos moradores do Bairro da Pasteleira, quer pela população em geral. Vendem-se aqui diversos produtos, nomeadamente produtos alimentares, roupa, calçado e têxteis lar. Localização: Rua Bartolomeu Velho

Concertos Promenade 2.0 | Così fan tutte

05/09/2021

8 €

80 anos são história, missão, tradição e responsabilidade. 2021 assinala o regresso de projetos que fazem parte da génese do Coliseu, e um dos destaques é o regresso dos icónicos Concertos Promenade, numa versão 2.0 pensada para os públicos hodiernos. Introduzidos em Portugal pelo Coliseu em 2005, nas suas várias temporadas até 2014 os Concertos Promenade atraíram 130 mil espectadores. Regressam agora para proporcionar uma experiência lúdica às famílias e crianças, que todos os meses, ao domingo de manhã, vão poder tomar descobrir os segredos e curiosidades de um repertório eclético de concertos e espetáculos de dança comentados, com a participação de diversas orquestras. Num ambiente informal, vamos explicar aspectos e pormenores de obras nacionais e internacionais como “Pedro e o Lobo” de Prokofiev, “Rhapsody in Blue” de Gershwin, o conto “A Arca do Tesouro” de Alice Vieira musicado por Eurico Carrapatoso, a “Cinderela” de Lotte Reiniger, músicas do mundo que se tornaram célebres, e outras melodias e histórias. Com direção artística do maestro Cesário Costa, comentário ao vivo do musicólogo Jorge Castro Ribeiro e uma componente multimédia criada por Sara Botelho, o ciclo Concertos Promenade 2.0 apresenta sete espetáculos imperdíveis, de 30 de maio a 19 de dezembro. Na manhã de 5 de setembro, a Orquestra Clássica do Politécnico do Porto vai dar vida à terceira e última ópera da trilogia de sucesso das colaborações de Mozart com o libretista veneziano Lorenzo da Ponte, após As Bodas de Fígaro, de 1786, e Don Giovanni, de 1787. A trama desenrola-se à volta de dois jovens casais inexperientes dos limites entre a fantasia e a realidade: Guglielmo e Ferrando, que, manipulados pelo cínico D. Alfonso, são levados a apostar na fidelidade das suas respetivas namoradas, Fiordiligi e Dorabella. Da obra-prima musical que é Così fan tutte (1789), o público vai poder ouvir no Coliseu uma seleção das principais árias desta ópera buffa (a designação utilizada para classificar as óperas cómicas italianas), dirigida por Cesário Costa.

Diogo Alexandre Trio

07/09/2021

6 €

Segundo a JazzLogical, Diogo Alexandre “realizou o melhor concerto da Festa do Jazz”, em 2019, e destacou-se como baterista singular e como compositor. Nesse ano venceu o Prémio Jovens Músicos RTP/Antena 2, e em 2020 conquistou o Prémio Músico Revelação RTP/Festa do Jazz. A sua forma ousada de tocar o instrumento não passa despercebida independentemente do contexto musical. No seu grupo procura extrapolar as suas próprias composições e subverter os parâmetros da música escrita e improvisada, com um pé dentro e outro fora, entre o vazio e a forma.

Caetano Veloso - Voz e Violão

Até 08/09/2021

30 €

Caetano Veloso está de volta aos palcos num dos formatos favoritos do público: voz e violão. O regresso a Portugal está agendado para Setembro com espectáculos nos dias 1 e 2, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa; dia 5, no Teatro Municipal da Guarda; e dia 7, no Coliseu Porto Ageas. Estes concertos marcam o encerramento de uma digressão europeia que passará pelas prestigiadas salas Elbphilharmonie, de Hamburgo, a 26 de Agosto, Philharmonie de Paris, a 28 de Agosto, e Arena5, em Bruxelas, a 30 de Agosto.

Alexander Romanovsky

08/09/2021

14 €

Romanovsky foi o mais jovem vencedor de sempre do Concurso Internacional Busoni e é medalhado do Concurso Tchaikovski. Venceu o Concurso Krainev com apenas 11 anos de idade e recebeu a Medalha de Honra da Sociedade Filarmónica de Bolonha aos 15 anos, algo apenas alcançado por Mozart e Rossini. Dedica este recital a um dos maiores pianistas de todos os tempos, Sergei Rachmaninoff, com a integral dos seus Estudos-Quadro, importantes estudos de concerto que exploram os recursos orquestrais do piano e marcaram o repertório do século XX. A terminar o recital, a paixão e o virtuosismo transcendente da Sonata n.º 2, uma obra que exige do pianista enormes recursos técnicos, mas também uma profunda compreensão da sua elaborada arquitetura.

Comedy Club

Até 27/10/2021

10 €

A verdade é que não tivemos muito para rir nos últimos tempos, mas o riso está de volta em grande forma com o COMEDY CLUB – que irá acontecer durante os meses de Setembro e Outubro na Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota e que terá no palco os melhores da comédia nacional. Mas por onde começar? A nossa lista é vasta: Fernando Rocha, Eduardo Madeira, Francisco Menezes, Sofia Bernardo, Alexandre Santos, Carlos Vidal e tantos outros… que prometem lhe devolver o ânimo e a alegria num total de oito noites muito especiais. Serão 8 noites de Comédia, onde Fernando Rocha – que dispensa apresentações, inaugura este evento no dia 10 de Setembro, juntamente com João Dantas já no dia 15 de Setembro é a vez do Carlos Vidal e do Zé Pedro. Na semana seguinte, a 22 de Setembro sobem ao palco o Alexandre Santos e o Joel Ricardo Santos. Já o João Seabra também subirá a este palco no dia 29 de Setembro e traz com ele o Rúben Branco, com muita comédia e boa disposição. O mês de Outubro começa com o Miguel 7 Estacas e o Pedro Neves a 05 de Outubro e já no dia 13 é a vez do Francisco Menezes “jorgar” em casa e convidar o Max Coliban para se juntar. Na semana seguinte, a 18 de Outubro, o Eduardo Madeira não vai deixar ninguém indiferente à sua boa disposição e a ela se junta o Adriano Moura. Terminamos como começamos, com o nosso Fernando Rocha que antes de encerrar as noites do Comedy Club, vem com a Sofia Bernardo para uma incrível despedida de noites de muita animação e gargalhadas.

Cock Robin - Tour 20 Anos

10/09/2021

35 €

A banda Cock Robin liderada pelo cantor/compositor e multi instrumentalista Peter Kingsbery, Anna Lacazio, Clive Wright e Lou Molino III, tornou-se um fenómeno musical internacional nos finais da década de 80, coincidindo com o nascimento da MTV e de toda uma nova era que revolucionou os anos 80. A popularidade da banda continuou a crescer em particular junto do público europeu, em que temas como "When Your Heart Is Weak", "The Promise You Made" ou "I Thought You Were On My Side", tal como o álbum homónimo "Cock Robin", alcançam múltiplos galardões e um êxito sem precedentes. Em 2015, após a saída de Anna LaCazio, uma das vocalistas da banda, é pela mão de Peter Kingsbery que os Cock Robin voltam a renascer. O projeto que perto do virar do século já tinha sobrevivido à passagem de quarteto a duo, tem também agora a voz Coralie Vuillemin, oferecendo um novo impulso à banda que tem deixado rendido o público um pouco por todo o mundo. Em 2021 Os Cock Robin voltam aos palcos portugueses desta feita com o regresso de Peter Kingsbery à guitarra baixo na apresentação de um novíssimo álbum de originais intitulado “Homo Alien” com uma sonoridade mais pop/rock. Um novo trabalho que o público português pode conhecer no Coliseu Porto Ageas, onde não faltarão os êxitos que imortalizaram os Cock Robin como um dos grandes nomes da cultura pop.

Cinema na Vinha

Até 11/09/2021

Entre 10 de julho e 11 de setembro, a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) promove o Ciclo de Cinema na Vinha com sessões que convidam a assistir a filmes portugueses e estrangeiros na companhia de Vinho Verde. Sob o tema “A Viagem”, o Ciclo propõe diferentes formas de interpretação do conceito de “viagem”, abordando a relação entre espaço e tempo, numa expedição cinematográfica por cinco momentos de evasão. Com curadoria de Daniel Ribas e Rita Morais, o Ciclo de Cinema na Vinha leva cerca de uma dezena de filmes ao Porto, a Casa do Vinho Verde recebe cinema no jardim. As sessões têm início pelas 20h30 e são limitadas a um máximo de 50 pessoas. Os bilhetes estão disponíveis em www.vinhoverde.pt ou através da Casa do Vinho Verde. Julho 10 - “Viajo porque preciso, volto porque te amo” (Marcelo Gomes, Karim Ainouz) 16 - “First Cow” (Kelly Reichardt) Agosto 14 - “Os respigadores e a respigadora” (Agnès Varda) 21 - “Cemitério do esplendor” (Apichatpong Weerasethakul) Setembro 11 - “Tabu” (Miguel Gomes)

BMG e José Cid

12/09/2021

15 €

A voz inconfundível de José Cid alia-se ao encanto e tradição de 184 anos de história da Banda Marcial de Gueifães. "A nossa BANDA e uma VOZ única, juntas para fazer renascer a música, a poesia e a canção portuguesa... Para homenagear o que de melhor tem a nossa cultura!" BMG.

Confluências Luso-Romenas

15/09/2021

10 €

Em Maio de 1927, George Enescu visitou a cidade do Porto, convidado pela sociedade de concertos “Orpheon Portuense”, para realizar dois recitais em colaboração com Luiz Costa. Este recital comemora a presença no Porto da maior figura da música romena, através de obras significativas da música para piano dos dois países. O programa passa por peças portuguesas de inspiração impressionista e percorre alguns compositores romenos, encerrando com uma obra de juventude de Enescu que conquistou sumidades francesas como Debussy, d’Indy e Lalo. Ao piano estará Constantin Sandu, pianista romeno residente em Portugal, detentor de vários prémios internacionais e largamente elogiado pela sua carreira de concertista.

Pedro Tudela na Coleção de Serralves

Até 27/03/2022

12 €

Esta exposição apresenta um conjunto de obras de Pedro Tudela (Viseu, 1962) pertencentes à Coleção de Serralves que abrange quase 30 anos de trabalho, de 1990 a 2019. Pedro Tudela estudou Pintura na Escola Superior de Belas-Artes do Porto e iniciou a sua carreira na década de 1980. Desde então, tem vindo a revelar-se um artista eclético, com trabalho em diferentes disciplinas e áreas artísticas, como a pintura, a escultura, a performance, o som, o multimédia e também a cenografia e a música eletrónica experimental. Os seus primeiros trabalhos datados de 1980 são pinturas, mas já no início dos anos 1990 introduz o som na sua obra, o que acontece pela primeira vez na exposição “Mute… life” (Galeria Atlântica, Porto, 1992), de que aqui apresentamos uma obra. Nessa exposição, o som era ainda autónomo das obras plásticas que compunham a mostra, funcionando antes como banda sonora envolvente e agregadora dos vários elementos expostos. A partir dessa altura, o som vai ganhando cada vez mais relevância, passando a integrar plenamente a obra, plástica e conceptualmente, da mesma forma que o desenho, a pintura ou a escultura. Tudela trabalha e incorpora as várias disciplinas sem hierarquias nem barreiras entre si, refletindo justamente a permeabilidade entre linguagens que se torna uma das características principais do seu trabalho. O som ganha protagonismo, é tratado plasticamente, muitas vezes materializado em esculturas através da incorporação dos próprios dispositivos que o geram — altifalantes, fitas magnéticas, cabos, colunas de som são matéria plástica na dupla vertente, visual e acústica. A prática artística de Tudela é indissociável da existência humana e do mundo, o que se tem manifestado de diversas formas ao longo do seu percurso, representado nesta exposição num conjunto de nove trabalhos.

Arranjo Floral

Até 17/09/2021

7 €

O coreógrafo e bailarino Filipe Pereira apresenta Arranjo Floral, uma conferência-performance sobre um artista nascido em Fátima, entre procissões gigantescas, arranjos de flores e lojas de recordações religiosas. Um percurso que nos leva através de uma biografia que vai da fé ao ateísmo, da virgindade ao despertar sexual, da arte das flores à arte da dança e vice-versa. Acompanhado por flores, coreografias e histórias, o coreógrafo propõe uma reflexão sobre quanto do nosso passado está em tudo o que fazemos, quanto do nosso destino está escrito e quanto está nas nossas mãos.

BITCHO - às escâncaras

Até 18/09/2021

7 €

Há uma visceralidade inquietante e encantatória no BITCHO. Um ser híbrido que engole a própria condição mutante e a expele em espasmos bárdicos e xamânicos. Há uma universalidade agregadora e metamórfica no BITCHO. Uma besta que é gente, a circular entre aspereza e fragilidade, entre sensualidade e repulsa, entre palavras e imagens de outro tempo-hoje. Ancestralidade tornada encontro no meio do caminho de todos os caminhos. Rastos tornados corpo fragmentado e uno. Há um BITCHO que canaliza murmúrios e êxtases. Como se fossem pele. Como se fossem carne. Como se fossem osso. Há um osso que assusta a alma e a acorda em sobressalto. Um osso humanoide, mestiço, nómada, que transita de ser em ser e prepara uma guerra. Há algo que está antes do artifício, da inteligência enformada – Gisela Leal

Zefiro Torna: uma degustação de vinhos musical

17/09/2021

30 €

No seu motete “Si bene perpendi”, o compositor renascentista Orlando di Lasso diz qualquer coisa como: “Se não me enganei nas contas, há cinco razões para beber: a chegada de um convidado, a sede atual, a sede que está por chegar, a excelência do vinho, a preservação dos direitos individuais e a consciência da reprodução das pulgas.” “Lassus Grand Cru” é um concerto com vinhos adequados à música que irá ser tocada. Ou talvez... uma prova de vinhos com música pensada para os seus aromas e sabores. As composições vêm do Renascimento e são assinadas por Orlando di Lasso e outros artistas seus contemporâneos. No palco está o premiado ensemble Zefiro Torna, conhecido por dar vida à herança cultural medieval, renascentista e barroca de modo absolutamente original, privilegiando os cruzamentos de diferentes tradições musicais com outras artes, ciência e filosofia.

Scolari

17/09/2021

7 €

A origem de Scolari remonta a meados de 2019, entre convites para jams improvisadas, cervejas na mão e um entusiasmo geral para juntar jazz, noise e drone em estúdio - com todas as possibilidades e liberdades técnico-táticas que existem pelo meio. SCOLARI são António M. Silva (Sal Grosso, Peak Bleak), Bruno Pereira (Aires, Shikabala, Peak Bleak) e Luís Vicente em diálogo marcadamente exploratório e assente em ideias e conceitos comuns ao trio como ruído/silêncio, abstrato/concreto, melódico/dissonante, amargo/doce. Editaram recentemente um split com Larmschütz na holandesa Faux Amis, e esta estreia no Porto servirá de apresentação do debut Mata-Mata.

Feira de Vandoma

Até 31/12/2022

Uma das feiras mais emblemáticas da cidade, destina-se exclusivamente à venda de objetos usados, designadamente roupas, louças, mobiliário e artigos decorativos, discos, livros, aparelhos elétricos e/ou eletrónicos, utensílios domésticos e de trabalho (ferramentas). Localização: Avenida 25 de abril

Atravessar a Fronteira - Os novos babilónios

Até 21/11/2021

O conceito ‘Novos babilónios’ foi desenvolvido por Guy Debord, Constant Nieuwenhuys, Har Oudejans e Pinot Gallizio a partir do projeto situacionista New Babylon e está relacionado com algumas das ideias fundamentais que informaram o movimento – como a psicogeografia, a deriva, o urbanismo unitário. É a partir deste conceito que o artista e curador Pedro G. Romero propõe para a Galeria Municipal do Porto um exercício de questionamento da nossa perceção das vidas de grupos nómadas, etnias ciganas, flamencos e exilados libertários. A exposição constitui uma análise ao campo sensível destas formas de vida com um foco particular nos seus deslocamentos pela América, África e outros arquipélagos atlânticos. A cidade do Porto atua como geografia de partida para uma indagação de rotas, fluxos e derivas destes ‘novos babilónios’ a partir do contexto português e seus territórios fronteiriços.

A Varinha Quebrada!

18/09/2021

5 €

Uma varinha quebrada perde toda a magia. Ou talvez não… Depende de quem a usar, dizem uns; nem por isso, dizem outros. Para acabar com estas dúvidas, temos a certeza de que o auditório do Museu Futebol Clube do Porto é o lugar certo! Sob a batuta engenhosa e performativa de Rui Ramos, esta é mais uma História com Magia para Dragõezinhos dirigida a crianças, mas sem esquecer os mais velhos… O evento é pensado para a participação em família, pois neste universo de encantar, até os adultos se divertem a valer!

A Canção da Terra

18/09/2021

14 €

O vinho tem sido desfrutado e celebrado a par desse outro grande prazer, a música. No programa deste concerto, obras de três grandes compositores austríacos evocam essa ligação de diversas formas. Partindo de uma abertura festiva, com uma famosa valsa de Johann Strauss II, o ponto de chegada é A Canção da Terra, uma das mais originais e fascinantes criações de Mahler. Escrita nos seus últimos anos de vida e inédita por altura da sua morte, a obra situa-se entre os géneros da sinfonia e da canção orquestral e tem como ponto de partida textos derivados de poesia chinesa, que Mahler serve com uma orquestração especialmente imaginativa e refinada. A Orquestra Sinfónica interpreta ainda a rara e originalíssima Der Wein, em que Alban Berg conjuga as heranças de Mahler, o dodecafonismo e uma variedade expressiva profundamente ecléctica.

Paisajes Para No Colorear

18/09/2021

10 €

Na sua sexta edição, o MEXE propõe-se “reinventar a forma de estarmos juntos para vivermos o risco de voltarmos a ser humanos”. O Encontro Internacional de Arte e Comunidade está de volta à cidade e ao Teatro Carlos Alberto, elegendo o “risco” como tema. Ideia que atravessa “Paisajes Para No Colorear” da companha chilena La Re-Sentida, espetáculo que resultou de um longo processo de recolha de depoimentos de mais de cem raparigas vítimas de atos de violência. Em palco, nove adolescentes chilenas partem de casos reais para interpretar o mundo e a brutalidade que testemunharam ou vivenciaram. Compõem o retrato de uma sociedade que interiorizou e normalizou a violência de género, procurando superar as injustiças e desigualdades numa revolução cultural sem precedentes. Com encenação de Marco Layera, estas “Paisajes Para No Colorear” completam-se com “Tenemos Mucho que Decir”, oficina onde o coletivo La Re-Sentida se propõe explorar os mundos subjetivos de cada participante, as suas experiências imediatas, referências, preocupações, necessidades e imaginários. Objetivo? Descobrir, através de expressões teatrais, um suporte de manifestação social e ideológica que possa ser traduzido num contributo efetivo para o grupo de participantes e para a comunidade onde atuam.

TIM - 20-20-20

18/09/2021

18 €

"É com alegria e preocupação que encaro este concerto, alegre com o nosso reencontro e preocupado com a responsabilidade duma apresentação no Coliseu do Porto Ageas. Vamos apresentar o 20-20-20 completo com uma cenografia cuidada e mais uns extras… Conto convosco para participarem e nos ajudarem, como sempre, a passar uma noite inesquecível numa sala tão importante como esta. Bom concerto!”

Pandemic - I Don’t Know Karate, But I Know Ka-Razor!

Até 21/11/2021

Pandemic leva nos a um estado de grau zero para confrontar a fragilidade e a finitude do corpo, da doença e da sanidade, e das lutas humanas enraizadas no mundo e na natureza. Esta exposição resulta de um convite da Galeria Municipal do Porto ao artista Filipe Marques para questionar conceitos víricos. No seu trabalho, o artista parte da poética apocalíptica para nos conduzir, enquanto espectadores, a uma aprendizagem da impotência da condição humana e a uma tentativa de controlo de contaminações invisíveis ou equilíbrios de forças e resistências. O trabalho de Filipe Marques, artista formado entre Portugal e Alemanha, desenvolve se a partir das teorias dos filósofos modernos e de escritores da Antiguidade Clássica, na tentativa de compreender a Humanidade e a construção de um Deus. Recorre a dispositivos anacrónicos com imagens de pessoas e lugares, reencenando urbanidades em ruína e museografias saqueadas, e revisitando metáforas sobre falhanços e autodestruições às quais, enquanto artista, não quer escapar.

Visita-Oficina à exposição “A Floresta”

19/09/2021

12 €

Encontro na Floresta Todos nós já experienciámos uma Floresta. Basta pensar no ar que respiramos, na paz e tranquilidade que nos transmite, na sombra que nos fornece, na cadeira onde nos sentamos, no livro que lemos e em muitos outros exemplos. Continuar a usufruir de todos os seus benefícios, exige conhecê-la nas suas diversas dimensões e respeitar a forma como se expressa e comunica. A visita oficina à exposição “A Floresta”, proporciona-nos uma viagem de exploração e interação com os vários elementos que caracterizam os ecossistemas florestais e as relações que estabelecem entre si. Inscrição obrigatória para a.silva@serralves.pt, até às 17:00 da sexta-feira anterior Lotação: 14 pessoas

Rasto

19/09/2021

De Volta à Praça é o projeto saltimbanco que une o Teatro Nacional São João ao Coliseu do Porto Ageas, envolvendo ainda vários municípios da região do Norte. Três espetáculos – o Circo do Coliseu do Porto e dois projetos mais ou menos circenses de companhias da cidade coproduzidos pelo TNSJ – são apresentados no Porto, circolando depois pelas Terras de Basto, Arcos de Valdevez, Marco de Canaveses, Cinfães, Paços de Ferreira e Santo Tirso, para finalmente montarem de novo tenda em praças portuenses, no início de uma nova temporada. A Companhia Erva Daninha apresenta Rasto, um espetáculo entre a dança e a acrobacia, que usa o arrojo de um trator como elemento cenográfico, numa apresentação que quer pensar a relação entre o corpo e a máquina, mas também a forma como o rural e o urbano estão inextricavelmente ligados. As apresentações serão acompanhadas por oficinas de circo e marionetas, pensadas para explorar as narrativas e tradições orais de cada uma das terras desta itinerância.

Os Músicos do Tejo e Eduardo Paniagua - 500 anos da viagem de Magalhães

20/09/2021

16 €

O Coliseu Porto Ageas recebe o concerto comemorativo dos 500 anos da primeira viagem de circum-navegação. Um concerto que junta em palco os portugueses Os Músicos do Tejo e os espanhóis Música Antigua numa aventura musical, com a direção musical d’ Os Músicos do Tejo e de Eduardo Paniagua, músico e mestre em música antiga medieval. Este concerto conta ainda com a participação do fadista Marco Oliveira. O repertório do concerto apresenta obras que Fernão de Magalhães e os seus marinheiros terão ouvido em viagem por mares e portos, sobre estrelas, heróis, amores e nostalgia, a partir dos “vilancicos” e romances dos cancioneiros hispânicos do final do século XV e início do século XVI. Canções que relatam emocionalmente a grande aventura marítima que mudou para sempre a perceção do mundo, os atos heroicos dos marinheiros que a realizaram pelos portos e mares que atravessaram. Um espetáculo comentado, com apresentação e contextualização histórica por Juan Marchena, que comemora a viagem promovida pela Coroa de Espanha e comandada pelo navegador Português Fernão de Magalhães (1480-1521), nomeado por Carlos I, com o objetivo de encontrar uma nova rota para as Ilhas das Especiarias. Com uma forte componente de multimédia da autoria de Miguel Osório/ La Valise d’Images, o espetáculo que agora chega ao Coliseu Porto Ageas é distinto e original. Uma coprodução com a Transiberia Productions, em parceria com a Estrutura de Missão do V Centenário da Primeira Viagem de Circum-Navegação, e com direção artística de Carlos Gomes.

Caixa de Luz - João Gil Convida

Até 26/09/2021

15 €

João Gil leva o espetáculo “Caixa de Luz” ao Porto para uma residência de 5 dias na Sala 2 da Casa da Música e convida Tatanka, Tiago Nacarato, Pedro Abrunhosa, Vozes da Rádio e Maria Mendes e Miguel Araújo para se juntarem a ele em palco, de 22 a 26 de Setembro, respetivamente. Com assinatura de João Gil, “Caixa de Luz” é muito mais do que um concerto que conta com convidados diferentes a cada noite. “Caixa de Luz” é também uma experiência visual, em que a artista plástica Ana Mesquita assina a cenografia, tendo criado perto de uma centena de imagens e vídeos inspirados na obra do músico, e ajudando a criar, como o próprio nome indica, uma “Caixa de Luz” que ilumina as fronteiras habitualmente erigidas entre artista e público. Em resumo, “Caixa de Luz'' é uma viagem pelo cancioneiro de João Gil, um dos mais profícuos compositores da história da música portuguesa das últimas décadas, que tem vindo a descobrir-se, cada vez mais, como intérprete, como podemos escutar nos seus últimos singles, “O Exacto Oposto”, “A Marcha da Polícia”, "Quântica" e no mais recente “Dedo do Meio”.

Classe do Jaime

Até 24/09/2021

9 €

O descrédito na vida política, o afastamento do sensível e dos corpos, o poderio reforçado da tecnologia, as urgências climáticas, a desorientação social e o esvaziamento do espaço público disputam os quotidianos das cidades. Na sua sexta edição, o MEXE - Encontro Internacional de Arte e Comunidade centra-se no tema “O risco”, aceitando-o como parte da vida, assumindo-o como essencial à criação artística. O espetáculo Classe do Jaime concretiza esse desejo de arriscar no cruzamento de mundos que, muitas vezes, nos parecem distantes. Na região de Santarém — ponto de partida desta criação —, no linguajar típico de Minde não existe tradução para Dança, mas para baile existem duas: O-do-Barreiro e Classe do Jaime. Este é um trabalho de par, a partir das danças tradicionais da Serra De Aire e Candeeiros. Uma bailarina e um músico vão ao encontro de vários grupos, para uma prática continuada deste tipo de repertório. Nos subterrâneos do trabalho lançaram-se perguntas que convocam para a composição temas como o género, o erotismo e o peso. O que pergunta a dança tradicional à dança contemporânea?

UMWELT (2003)

Até 25/09/2021

12 €

UMWELT, pensada como um contexto com regras próprias, emprega uma encenação perspicaz que utiliza portas e espelhos, aberturas e fechamentos, os quais estruturam a nossa visão fugaz. Neste quadro vibrante, possibilitado pelo som amplificado de três guitarras, corpos em movimento deslocam-se para a frente e para trás, aparecem, desaparecem e embarcam em instantes de vida quotidiana. Podem brandir um objeto, abraçar, caminhar, comer ou desaparecer. A máquina começa gradualmente a ficar fora de controlo, para de funcionar, repete-se e torna a arrancar. Os vários corpos no espaço separam-se e repetem-se no limite da sua própria existência. UMWELT esvazia o futuro do nosso ambiente em toda a sua vaidade e fragilidade.

Cantos do Norte

24/09/2021

10 €

Quem não reconhece o delicado ondular de flauta que faz despontar a “Manhã” de Peer Gynt? Ou a “Caverna do Rei da Montanha”, que evoca os trolls do imaginário popular nórdico e que tem figurado tantas vezes no cinema e na televisão? Ambas fazem parte da música incidental que o norueguês Edvard Grieg escreveu para a peça de teatro de Ibsen, cujos momentos mais marcantes compõem as duas suites que figuram neste programa. Pelo meio deste roteiro apresenta-se a obra de Sibelius. A serena Sinfonia n.º 6, em que se vislumbra o apreço pela depuração do estilo de Palestrina, foi capaz de lembrar ao seu autor “o aroma da primeira neve”. A arte orquestral do compositor finlandês é ainda ilustrada por um dos seus mais notórios poemas sinfónicos, “En Saga”, considerado pelo próprio a sua obra mais profunda, contendo em si toda a sua juventude.

Festim na Babilónia

25/09/2021

10 €

A Orquestra Barroca entrega-se ao vinho... Melhor será dizer: entrega-se a música com as mais variadas referências a esta bebida com milhares de anos de história. Seja uma cena de Purcell protagonizada por um poeta bêbado, seja uma suite de Marais centrada nos amores de Baco, o deus do vinho. Os prazeres de outra bebida, o café, são evocados com excertos de uma cantata cómica de Bach. A segunda parte do concerto é dedicada à oratória Belshazzar de Händel, baseada no relato bíblico da queda da Babilónia e da libertação dos Judeus. Entre os excertos apresentados inclui-se um festim regado a grandes quantidades de vinho promovido por Baltasar, o rei da Babilónia.

Momentos de celebração

26/09/2021

5 €

Seja em pé, sentado ou deitado, é sempre bom viver um momento de celebração. E quando estão a chegar o 128.º aniversário do Futebol Clube do Porto e os 8 anos do Museu Futebol Clube do Porto, festejados a 28 de setembro, vamos antecipar um pouco a alegria dessa data tão feliz numa oficina pedagógica e divertida, onde a criatividade de cada participante é a chave de todos os sorrisos de felicidade. Com a ajuda dos adultos e o uso de técnicas e materiais certos, as crianças vão criar figuras que interpretam a celebração de um momento marcante e alegre, como uma vitória ou conquista, por exemplo.

Do Imaginário: Peças Aleatórias

28/09/2021

No dia do 8.º aniversário do Museu Futebol Clube do Porto e dos 128 anos do Futebol Clube do Porto, a exposição temporária ‘O Relato’, de Fernando José Pereira, projeta-se num desafio à criatividade, através desta oficina aberta, perfeita para participar em família e sem limites de idade. Após uma visita ao Espaço João Espregueira Mendes (EJEM), a capacidade artística dos participantes vai sobressair em criações que, de certo modo, vão buscar inspiração à torre de iluminação que constitui o último resquício do Estádio das Antas ainda sobrevivente no terreno onde se localizava o antigo palco de emoções do FC Porto. A exposição temporária ‘O Relato’, de Fernando José Pereira – artista de referência nacional convidado por Miguel von Hafe Pérez, curador do EJEM – decorre até 9 de janeiro de 2022.

8.º Aniversário Museu FC Porto

28/09/2021

15 €

O 8.º aniversário do Museu FC Porto celebra-se com uma programação imperdível. A surpresa faz parte da festa, mas diversão, cultura e história vão cruzar-se neste dia tão importante, em que também se comemoram os 128 anos do FC Porto. Mantenha-se atento à divulgação de mais novidades sobre a celebração e a animação que lhe preparamos e descubra como vai ser mesmo especial visitar o Museu nesta data querida! Adquira o seu bilhete nos nossos Postos de Turismo ou na nossa plataforma online.

Beatriz Felício

28/09/2021

6 €

Beatriz Felício apaixonou-se pelo fado quando ouviu Amália Rodrigues na televisão, tinha 7 anos. Recebeu ensinamentos dos mais velhos, nas casas de fado, e escolheu as suas grandes referências: Amália, Fernanda Maria, Teresa Tarouca, Lucília do Carmo, Ana Moura e Carminho. Hoje canta em casas como Mesa de Frades, Parreirinha de Alfama, Casa de Linhares — Bacalhau de Molho, Fado Menor, etc. Participou em programas de televisão como Uma Canção Para Ti, Grande Prémio do Fado e The Voice Portugal, e também no Festival da Canção RTP, em 2017. Aos 22 anos, canta com a frescura de uma voz jovem com um pé na tradição.

Mal - Embriaguez Divina

Até 01/10/2021

12 €

Para explorar as várias formas do mal, um grupo a afundar-se num mar de papel transforma-se num coro posicionado numa tribuna. O título deste trabalho de Marlene Freitas faz várias referências à ambivalência do mal. Mal pode referir-se a uma inquietação, a um desconforto, à dor, ao sofrimento, à agonia, à mágoa, ao tormento, ao vazio, ao horror e também ao maléfico. Entretanto, Embriaguez Divina posiciona o mal como um estado de alucinação divina, de êxtase dionisíaco. O mal assume várias formas. Surge como força determinante num elevado número de histórias, e o teatro é há muito um contexto onde é revelado e exposto. Para alguns, a experiência do abismo do mal é um pré-requisito para a arte. George Bataille posiciona o mal e a arte em grande proximidade, como duas forças que se opõem a um mundo lícito de cálculo racional. Perceciona as crianças como seres comprometidos com o mal, revoltando-se contra um mundo adulto de convenções inibidoras. A exaltação Divina como uma insurreição transformativa do Mal contra o Bem, convidando a quebrar com a ordem, a escapar às normalizações e a desviar do guião.

Lara Martins

30/09/2021

6 €

Lara Martins foi uma das principais estrelas do musical “O Fantasma da Ópera”, no mítico West End de Londres, cidade onde desenvolveu a sua formação musical. Com um repertório muito abrangente, tem merecido rasgados elogios da crítica e vários prémios. Neste recital apresenta o seu álbum de estreia a solo, “Canção”, uma garimpagem pelos dois lados do Oceano Atlântico peneirada pelos ritmos do tango, do fado, da música brasileira e das canções clássico-jazzísticas contemporâneas do pianista e compositor Daniel Bernardes. Homenageando a cultura musical ibero-americana, Lara Martins propõe um diálogo entre as influências clássicas e populares ao longo dos últimos 100 anos.