Só, Neste Porto Só!

Até 31/08/2021

6 €

Até ao próximo dia 31 de agosto de 2021, quem visita a Torre e Museu dos Clérigos vai ser surpreendido por uma exposição de fotografia com o tema “Só, Neste Porto Só!”, de autoria de Clara Ramalhão e, conta com contributos de Paulo Ferreira (realizador do filme Lockdown Porto), retratando o confinamento vivido nos meses de março a maio de 2020. “Com esta exposição, a Irmandade dos Clérigos pretende mostrar aos seus visitantes nacionais e internacionais, o que foi viver o Porto vazio, sem as suas gentes e sem os seus visitantes, mas, também, mostrar uma mensagem de luz e de esperança”, afirma o Padre Manuel Fernando, Presidente da Irmandade dos Clérigos.

João Vieira: Obras na Coleção de Serralves

Até 12/09/2021

Nesta mostra no Palácio da Bolsa são apresentadas duas obras icónicas do início dos anos 1970 que expandem a investigação do artista em torno de signos linguísticos para lá do campo da pintura. Caixa Branca (1971) propõe criar, a partir do acaso e com a participação do público, uma nova linguagem. A obra contém um sistema rudimentar de lâmpadas e interruptores através do qual as letras do alfabeto podem ser acesas ou apagadas, ao sabor da invenção lúdica de novas palavras e sintaxes. A obra “A” grande (1970) constitui o único vestígio conservado e restaurado por Vieira da sua primeira performance, intitulada O espírito da letra. Nesta “ação-espetáculo” apresentou uma série de letras de grande formato que foram posteriormente destruídas pelo artista e por um conjunto de crianças. Ao romperem com os limites da pintura bidimensional, as letras de Vieira ganharam corpo e estabelecem uma confrontação física com os espectadores e com os agentes da destruição performativa, deixando subentendida uma crítica à linguagem enquanto suporte do discurso. Estas obras históricas são apresentadas no Palácio da Bolsa no âmbito do programa nacional de itinerâncias da Coleção de Serralves, que tem por objetivo tornar o acervo da Fundação acessível a públicos diversificados de todas as regiões do país.

Feira de Artesanato da Batalha

Até 31/12/2022

Esta feira começou de uma forma espontânea na Praça da Batalha onde eram comercializados os produtos manufaturados (bijuteria, carteiras, entre outros). Nos anos 90 a Câmara Municipal do Porto regulamentou esta atividade, através da criação da Feira de Artesanato da Batalha.

Revolução de 24 de Agosto de 1820: Prelúdio do Liberalismo em Portugal

Até 01/08/2021

Inaugura no Museu Militar do Porto, a exposição "Revolução de 24 de Agosto de 1820: Prelúdio do Liberalismo em Portugal", com curadoria Fernando Gonçalves. Aberta ao público durante dez meses (até 1 de agosto de 2021), a mostra expositiva aviva a bravura de um grupo de notáveis cidadãos do Porto, que dava o primeiro passo para o fim da influência inglesa e a decorrente monarquia liberal há 200 anos. O Norte exigia o regresso do Rei, uma Constituição, a justiça e a prosperidade. Estavam lançadas as sementes do progresso e da modernidade em Portugal e há documentos e peças históricas que comprovam.

Pés de Barro

Até 22/08/2021

Algumas pessoas poderão associar o barro, a olaria e a cerâmica à tradição, e a tradição ao passado. Alguns poderão associar tecnologia, comunicação digital e bancos de dados com o novo, e o novo com o futuro. E se o futuro for uma tecnologia tão antiga e peculiar como o barro? E se afinal o barro for uma matéria que permanentemente se autorrenova e dá ao tempo as suas imprevisíveis configurações? E se o barro for o futuro e o futuro for o barro? E se os pés de barro apenas revelam vulnerabilidade por o resto do corpo ser constituído por um material diferente? E se na verdade os pés de barro enraízam pessoas na terra, ligando as através do mesmo material? E se os pés de barro forem uma forma de estabelecer uma comunicação pós tecnológica, que não requer redes ou cabos? Apenas os nossos muitos, um, dois, oito, vinte pés e algum barro? Estas são algumas das questões e enigmas que as curadoras Chus Martínez (curadora, historiadora de arte, escritora e diretora do Art Institute da FHNW Academy of Art and Design Basel) e Filipa Ramos (escritora, curadora da secção de filme da Art Basel e uma das curadoras da última edição do Fórum do Futuro) puseram em foco, reunindo para isso um conjunto de artistas que têm usado o barro, a olaria e a cerâmica para imaginar, projetar e moldar o mundo em que vivem.

Deslaçar um tormento

Até 19/09/2021

12 €

Esta grande exposição dedicada ao trabalho de Louise Bourgeois (Paris, 1911, Nova Iorque, 2010) cobre um arco temporal de sete décadas, dando a ver obras realizadas pela artista entre finais dos anos 1940 e 2010. Visitada e revisitada em inúmeras exposições realizadas durantes as últimas décadas em diversos espaços museológicos do mundo inteiro, a vasta e singular obra de Louise Bourgeois lida com temas indelevelmente associados a vivências e acontecimentos traumáticos da sua infância – a família, a sexualidade, o corpo, a morte e o inconsciente –que a artista tratou e exorcizou através da sua prática artística. Esta exposição é organizada pela Fundação de Serralves — Museu de Arte Contemporânea e o Glenstone Museum, Potomac, Maryland, EUA, em colaboração com The Easton Foundation, Nova Iorque, e coproduzida com o Voorlinden Museum & Gardens, Wassenaar, Países Baixos. To Unravel a Torment tem curadoria de Emily Wei Rales, Diretora e cofundadora do Glenstone Museum. Em Serralves, a exposição foi organizada por Philippe Vergne, Diretor do Museu, com Paula Fernandes, Curadora. Esta exposição contou com o generoso apoio de Hauser & Wirth Gallery.

Alberto Giacometti – Peter Lindbergh. Capturar o Invisível

Até 24/09/2021

14 €

“Se me perguntassem quais foram os cinco dias mais bonitos da minha vida, aquele com as esculturas de Giacometti seria certamente um dos primeiros três”. Foi assim que Peter Lindbergh descreveu o dia em que foi convidado a fotografar o espólio de Alberto Giacometti, na Fundação do artista em Paris. O resultado deu origem a uma exposição conjunta, das esculturas de Giacometti e das fotografias de Lindbergh. É esta exposição que agora chega ao MMIPO – Museu e Igreja da Misericórdia do Porto. Até agora, esta exposição conjunta apenas foi exposta no Instituto Giacometti em Paris. É um diálogo íntimo entre a obra de Alberto Giacometti (1901 – 1966), um dos mais aclamados escultores do séc. XX e a fotografia de Peter Lindbergh, que desvenda uma notória similitude na forma como representam a realidade. Esta iniciativa é também um tributo ao lendário fotógrafo de moda que morreu prematuramente em setembro de 2019 e que esteve totalmente envolvido no processo de trazer a exposição para o Porto. A exposição acolhe mais de 110 obras, incluindo esculturas em bronze e desenhos de Alberto Giacometti, bem como fotografias de Peter Lindbergh à coleção. Numa sala exclusiva, estarão em exibição alguns dos mais icónicos retratos da carreira do fotógrafo de moda, entre os quais os protagonizados por Naomi Campbell, Uma Thurman e Julianne Moore.

Mercadinho da Ribeira

Até 31/08/2021

Feira urbana que pretende contribuir para a manutenção do carácter típico e pitoresco da antiga venda de rua, integrada na estratégia de animação da cidade. Vendem-se aqui atoalhados e outros produtos de promoção turística da Cidade.

UTOPIA!?

Até 29/08/2021

12 €

Esta será a primeira exposição em Portugal da celebrada artista indiana Nalini Malani (Carachi, Índia indivisa, 1946). Amplamente conhecida pelas suas pinturas e desenhos, a mostra em Serralves mostra uma faceta do seu trabalho igualmente relevante mas com que os públicos estão porventura menos familiarizados, apresentando exclusivamente as suas animações desenvolvidas entre finais dos anos 1960 e a atualidade. Foi no final da década de 1960, numa cena artística indiana dominada por homens, que Nalini Malani emergiu como uma voz provocatória e feminista, igualmente pioneira no trabalho com meios artísticos como o cinema experimental, o vídeo e a instalação. Além de dar voz às mulheres, a artista sempre se destacou como uma artista preocupada com questões sociais, conferindo protagonismo aos marginalizados através de histórias visuais (animações, nomeadamente) que exploram temas como o feminismo, a violência, as tensões raciais e os legados pós-colonialistas. As animações reunidas na exposição em Serralves, realizadas entre 1969 e 2020, foram agrupadas sob o signo da Utopia (este é aliás o título da mais antiga obra apresentada), relacionando-se, por um lado, com o sentimento utópico que se seguiu à independência da Índia e, por outro, com a desilusão em relação àquilo que o país se tornaria, governado por regras ditadas pela ortodoxia religiosa. De qualquer forma, os trabalhos de Malani transcendem os traumas nacionais para tratarem injustiças sociais globais. É o caso da grande instalação imersiva que encerra a exposição, composta por nove projeções vídeo de animações e frases. Can You Hear Me? embora tenha partido de uma violenta história passada na Índia, a morte violenta de uma criança, é uma ode a todos aqueles que não têm voz. Realizada entre 2017 e 2020, a instalação é composta por animações em que se sobrepõem imagens realizadas pela artista e fragmentos de citações de escritores tão influentes como Hannah Arendt, James Baldwin, Bertolt Brecht, Veena Das, Faiz Ahmad Faiz, Milan Kundera, George Orwell e Wislawa Szymborska. Segundo a artista, Can You Hear Me? corresponde ao tipo de animação a que se tem dedicado mais recentemente, a que chama cadernos de notas [notebooks] e que são realizados digitalmente num iPad. Malani já afirmou: “Quando eu vejo ou leio alguma coisa que captura a minha imaginação, tenho a necessidade de reagir através de um desenho ou de desenhos em movimento. Não exatamente na sua forma mimética mas mais como uma ‘Memória Emoção’. Sinto-me como uma mulher com pensamentos e fantasias que são disparados da sua cabeça. Cada um deles pode conter ideias diferentes e não parecerem ser da mesma pessoa. Cada uma dessas vozes na minha cabeça precisa portanto de uma diferente caligrafia.”

Jorge Molder

Até 03/10/2021

Esta exposição, apresentada no mezanino da Biblioteca de Serralves, reúne uma seleção de obras de Jorge Molder (Lisboa, 1947) feita a partir de um conjunto mais vasto existente no acervo de Serralves. São apresentadas fotografias das séries “T. V.” (1995), “La Reine vous salue” (2001), “Tangram” (2004/08), “Call for Papers” (2013) e ainda “Zizi” (2013). O trabalho de Molder é conhecido sobretudo pelas suas fotografias a preto e branco, em que o artista se autofotografa (apenas o rosto, corpo inteiro ou as mãos) vestindo habitualmente fato escuro e camisa branca, ideia que é contrariada pelas duas séries mais recentes. As referências provenientes da literatura, do cinema, da música ou da história da arte, bem como o quotidiano, vida e a sua natureza incerta e imprevisível, são fundamentais na sua obra, na medida em que podem constituir o ponto a partir do qual se pode derivar e construir algo. Neste sentido, e pelo facto da exposição ter lugar na Biblioteca, a mostra é complementada com um conjunto de referências bibliográficas importantes para o artista disponíveis para consulta e com a apresentação de alguns dos seus livros e catálogos de exposições.

Uma Timeline a Haver

Até 11/07/2021

12 €

Conhecer a História da Dança em Portugal passa, hoje, por pensarmos hoje num espaço global, atravessado e em relação. A dimensão histórica, social e política convocada no projeto expositivo Para uma Timeline a Haver — genealogias da dança enquanto prática artística em Portugal que apresentamos nos Foyers do Auditório de Serralves, integrada na 6ª Edição do Festival DDD, contribuirá seguramente para o fazermos, para aprofundarmos o nosso conhecimento sobre este campo. Partindo de uma reflexão sobre o presente, a equipa autora da exposição construiu uma complexa metodologia histórica e artística que a levou a uma investigação aprofundada e multidisciplinar, para sempre em curso, sobre os processos criativos, filosóficos e simbólicos que marcaram a Dança no séc. XX e início do séc. XXI, no país. Para uma timeline a haver — genealogias da dança enquanto prática artística em Portugal é um exercício coletivo de sinalização de marcos relativos ao desenvolvimento e disseminação da dança como prática artística em Portugal nos séc. XX e XXI. Levado a cabo intermitentemente desde 2016 e assumindo o presente como lugar de enunciação, a cada edição sofre mutações que levam a uma reconfiguração física e metodológica do que é dado a ver. Combina fontes bibliográficas com escuta de testemunhos, recolha de documentos originais com pesquisa iconográfica, desenho de narrativas e relações, procurando criar um lugar múltiplo para a compreensão do que é ou pode ser a dança, e propondo uma familiaridade com obras, autores, “cânones”, corporalidades, épocas e mundividências, interrogando-os estética e politicamente.

Roni Horn: Some Thames

Até 29/08/2021

12 €

Roni Horn (Nova Iorque, 1955) é uma artista norte-americana que vive entre Nova Iorque e Reiquejavique, na Islândia. Desde muito jovem desenvolveu um profundo gosto pela literatura e pela filosofia, que antecedeu o seu interesse pelas artes visuais e que a levou a considerar a sua biblioteca um motor estruturante para si e para a sua obra. A prática do desenho é central e fundamental no trabalho de Horn, que também tem vindo a utilizar outros meios, como a escultura, a fotografia e os livros de artista. As viagens e a imersão na paisagem – sobretudo a da Islândia – são fundamentais na sua obra, que explora temas como o tempo meteorológico e a ecologia, a par com a memória, a identidade e a mutação. A representação do mundo exterior é usada como artifício ou metáfora para chegar a um espaço interior e mental. Estas oito fotografias do rio Tamisa fazem parte do conjunto de 80 que Serralves apresentou na sua exposição individual em 2001 e que foram na altura adquiridas para a Coleção. Em Some Thames [Alguns Tamisas] (2000-2001), Horn capta momentos do fluxo do rio Tamisa, obtendo um conjunto de imagens aparentemente abstratas e muito semelhantes entre si. Mas na verdade são imagens realistas e existem infinitas diferenças entre elas, ainda que impercetíveis a um olhar menos atento. Por um lado, esta abordagem encerra uma referência à experiência e à perceção que cada um de nós tem da passagem do tempo. Por outro, a água, frequentemente representada ou evocada no trabalho da artista, é uma alusão à vida, ao corpo, à sexualidade, mas também à morte. Conforme nos conta a literatura – nomeadamente Charles Dickens e Joseph Conrad –, nas águas escuras do Tamisa foram largados os corpos de muitos daqueles que sofreram mortes violentas, como foram muitos aqueles que nelas cometeram suicídio.

Transmission Tower: Sentinel

Até 29/08/2021

12 €

Dara Birnbaum (Nova Iorque, 1946) é uma artista norte-americana que se notabilizou desde os anos 1970 com os seus trabalhos em vídeo. Nessa época, a televisão exercia uma enorme influência na vida das pessoas, era a principal e mais influente fonte de informação na sociedade, hoje ampliada pela internet. Birnbaum analisa criticamente o universo televisivo, usando frequentemente as imagens difundidas por esse meio, interrompendo-as, repetindo-as e editando-as. A partir da década de 1990, começou a criar instalações vídeo de grande formato, constituídas por vários ecrãs de televisão. Especialmente encomendada para a Documenta IX de Kassel, Transmission Tower: Sentinel [Torre de transmissão: Sentinela] (1992) analisa a influência da televisão na política norte-americana, neste caso a propósito da Primeira Guerra do Golfo, iniciada em 1991. Oito monitores vídeo, fixados em secções de uma torre de transmissão, formam uma linha que descreve o trajeto de uma bomba lançada de um avião de carga. Em cada monitor são transmitidas imagens de George Bush a discursar no Congresso Nacional Republicano, em 1988. Ao mesmo tempo, imagens do poeta Allen Ginsberg a ler o seu poema antimilitarista Hum Bom!, escrito por ocasião da Guerra do Vietname e reescrito para a Guerra do Golfo, numa Convenção Nacional de Estudantes de 1988, percorrem o totem de monitores.

Livraria Lello X Time: What Makes a Nobel?

Até 31/12/2021

A livraria Lello, inaugurou um projeto "inédito" com a revista Time, que destaca autores laureados pela academia sueca que foram capa da revista norte-americana. A instalação artística "Livraria Lello X Time: What Makes a Nobel?", assinada pelo diretor criativo da Time, D.W. Pine, destaca autores que receberam o Nobel, mas também outros que "mereceram honras de primeira página" na Time devido "ao valor `nobelizável` da sua literatura". A instalação é composta por 12 painéis, nos quais constam capas da revista Time, desde Rudyard Kipling, um dos primeiros Nobel da Literatura, a Toni Morrison, galardoada pela Academia Sueca em 1993, bem como outros autores que mereceram destaque de primeira página, como Virgínia Woolf e William Shakespeare.

José Régio: [Re]visitações à Torre de Marfim

Até 01/08/2021

3 €

O Museu Nacional de Soares dos Reis recebe até 1 de agosto a exposição temporária “José Régio: [Re]visitações à Torre de Marfim”, uma proposta das Câmaras Municipais de Vila do Conde e de Portalegre, no contexto do grupo de trabalho nacional estruturado no âmbito da evocação dos 50 anos da morte de José Régio, que se assinalou em 2019. Desenhos de cariz intimista, referências do imaginário do poeta, fixados a tinta-da-china, aguada, lápis de cor e cera pigmentada, consolidando o risco prévio a grafite, marcam o manuscrito do autor, ora incluídos na tessitura do poema, ora antecipando-o ou sucedendo-o, materializando a impressão fugaz que lhe parecia escapar.

Mercado da Ribeira

Até 31/08/2021

O Mercado da Ribeira é constituído por 10 lojas, e foi criado após a renovação do antigo mercado. Produtos alimentares na sua vertente tradicional, produtos de interesse turístico e promocionais, e restauração. Localização: Cais da Ribeira (Junto ao pilar norte da Ponte D. Luís I)

Il Divino Michelangelo & Il Genio Da Vinci

Até 09/01/2022

10.5 €

“Il Divino Michelangelo & Il Genio Da Vinci” é uma viagem abstrata inspirada na criação artística de dois grandes artistas renascentistas: Da Vinci (Leonardo di Ser Piero da Vinci, 1452-1519) e Michelangelo (Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni, 1475-1564). A viagem começa pelo legado do artista Michelangelo, conhecido como o Divino. Abordamos a sua obra desde a sua génese até às suas influências nas diversas vertentes artísticas - pintura, escultura e arquitetura. Como se fosse designado por Deus para o concretizar, Michelangelo dá forma a várias obras icónicas. No espetáculo revisitamos a mão do fresco d’A Criação de Adão (fresco, 1511), as escultura des David (1501) o guerreiro que enfrentou Golias e de Baco (1596). Há também referências à mitologia romana e referências bíblicas com a obra Pietà (escultura, 1498) e no conjunto de pinturas no Teto da Capela Sistina (1508-1512) onde é possível observar “O Dilúvio” e “O Julgamento Final”. A viagem termina no ponto de partida: n’A Criação de Adão. Segue-se a próxima etapa da viagem, onde contemplamos a mente do inquieto génio Leonardo Da Vinci, num espetáculo visual através dos seus escritos, pesquisas, invenções e estudos, até às suas principais obras, como Homem Vitruviano (1490), as pinturas da Última Ceia (1495-98) e a Mona Lisa (1503-06).

Impressive Monet & Brilliant Klimt

Até 09/01/2022

10.5 €

Impressive Monet é uma reinterpretação das obras de arte de um dos impulsionadores do impressionismo que mostra o que está para além da moldura, através de uma viagem pelo mundo de artista e pela sua busca interminável pela captura da luz. O público será imerso pelo movimento impressionista do artista e envolto pelas linhas e cores que fazem parte do mundo de Monet. Brilliant Klimt traça o percurso pelos aspetos biográficos e pelo legado artístico do artista austríaco através da sua pintura icónica - O Beijo. Este será o fio condutor da viagem pelo trajeto artístico ao mesmo tempo que são exploradas as influências do mundo de Klimt. O público ficará na intimidade de Klimt e sentir-se-á imerso pela arte romântica do artista.

Porto Legends - The Underground Experience

Até 31/07/2022

12 €

"Porto Legends: The Underground Experience" é um evento audiovisual que vai dar a conhecer dez lendas relacionadas com a história da cidade do Porto. O espetáculo será apresentado nas Furnas da Alfândega do Porto. A mais recente criação do ateliê português OCUBO, especialista na realização de projetos de vídeo mapping, estreia nas Furnas da Alfândega do Porto. O espetáculo vai dar a conhecer, através de uma experiência imersiva, dez lendas relacionadas com a história da cidade do Porto, inspiradas no livro do historiador Joel Cleto, "As Lendas do Porto". O projeto Porto Legends - The Underground Experience contou com 70 atores, 120 figurinos e 30 artistas de vídeo, recorrendo a 50 projetores de vídeo de alta definição, estrategicamente instalados nas paredes, no chão, nos tetos, nas colunas e nos arcos das Furnas da Alfândega do Porto. As dez lendas que constituem o espetáculo são narradas por Pedro Abrunhosa, na versão portuguesa, e pelo galardoado ator britânico Jeremy Irons, na versão inglesa. Ao longo de 45 minutos, serão contadas lendas como as de Pedro Cem, Zé do Telhado, Barrão Forrester, as famosas tripas à moda do Porto, o mistério do Tesouro da Serra do Pilar; o violento Cerco do Porto, o Terramoto de 1755 ou a do fantasma da Estação de São Bento. O público é convidado a circular livremente durante o espetáculo, numa experiência de 360º inédita a nível mundial. Porto.CARD - A NÃO PERDER! Aproveite o Porto.CARD e tenha descontos nas entradas: Bilhete Inteiro: 2€ de desconto / Pack de duas exposições: 3€ de desconto Bilhete reduzido: 1€ desconto /Pack de duas exposições: 1,5€ de desconto

Other People Place de Ryan Gander

Até 11/09/2021

Carr concebeu um conceito curatorial que dá especial ênfase na participação das pessoas no trabalho de Gander e este será o primeiro e exclusivo esclarecimento deste aspeto na extensa carreira a solo do artista. Este enfoque reúne um contexto adicional no presente, numa altura em que as relações humanas em todo o mundo estão a ser abordadas, reavaliadas e questionadas, e potencialmente renovadas. Gander tornou-se internacionalmente conhecido pela sua produção prolífica que se move incessantemente entre uma infinidade de formas de arte, incluindo a escultura, pintura, desenho, instalação, performance e design gráfico. A abordagem ilimitada da prática de Gander é espelhada no aspeto temático aberto, em camadas e muitas vezes fragmentado da sua obra, que coloca questões de linguagem e conhecimento, bem como o próprio ato de fazer arte. Muitas das obras do artista estão impregnadas de narrativas que aparentemente desmentem a aparência visual das suas obras. Ele coloca pistas que convidam os espectadores a desvendar, decifrar e, finalmente, a formar as suas próprias conexões ao que pode ser visto e ao que é uma ilusão, aliciando a forma como ocorre o nosso conhecimento, perceção e compreensão. Ao mapear o aspeto colaborativo e comunicativo do trabalho realizado por Gander ao longo dos anos, Other People Place extrai relações humanistas e coloca questões fundamentais em primeiro plano no que diz respeiro à nossa experiência vivida. A exposição inclui obras que têm como tema as pessoas, transitando entre formas de representação claras e abstratas. A exposição apresenta artistas e artesãos, bem como a família do artista e, quando o próprio artista é representado, é através da lente de outra pessoa. Numa série de obras inéditas, estão presentes formas de comunicação e linguagem, sugerindo formas de interação recém-descobertas, mas baseadas nas formas sociais de protesto atuais. A rede de relações que existe entre as pessoas dentro e entre as obras apresentadas na exposição - incluindo você, o espectador - também desencadeia outra conversa quando se voltam para a própria galeria, apontando para a sua localização e história. Muitos trabalhos são o resultado de conversas com os artesãos e fabricantes e a sua ajuda. Ocupando um edifício histórico no Porto, a galeria foi um antigo local de trabalho dos pedreiros que outrora exerceram a atividade no edifício e continuam a operar noutro local da cidade.

Future Nature de Theritch

Até 12/07/2021

Theritch é uma persona enigmática em constante mutação. Mestre em design, desenvolve a sua própria linguagem que representa um culminar das suas experiências pessoais e profissionais pelo mundo. A criação de caracteres únicos, que identificam cada letra do abecedário latino é a essência da identidade da sua linguagem. Ao encorajar o espectador a fazer um exercício de descodificação, a sua linguagem passa a ter uma conotação literária inerente ao conceito abordado. O futuro (do latim: futurus) é o intervalo de tempo que se inicia após o presente e não tem um fim definido. Referente a algo que irá acontecer, o futuro é o estado utilizado na mecânica clássica para dizer algo que está por vir.

O Duelo

Até 10/07/2021

10 €

O sentido desta sentença divina continua a ser obscuro para ti? A propósito da novela O Duelo (1811), de Heinrich von Kleist, que traduziu e agora adaptou para a encenação de Carlos Pimenta, diz Maria Filomena Molder: “Nem clássico nem romântico, Kleist é o primeiro moderno entre os poetas alemães.” Um dos autores prediletos de Kafka, mas renegado por Goethe e Hegel, que repudiavam o seu “teatro invisível”, Kleist criou uma obra em desajuste com a sua época e as suas leis. História romântica de recorte policial passada no fim do século XIV, em O Duelo a honra e a sinceridade do triângulo de protagonistas parece decidir-se no confronto que lhe dá título, onde será o juízo de Deus a conceder o triunfo à espada que defenda a verdade. Mas nada é o que parece, nem Deus é tão preciso como seria de esperar. Peça sobre o cálculo e o acaso, o fracasso e o sucesso, é regida pela vertigem de uma justiça poética e conduzida pela voz e corpo do ator Miguel Loureiro. No fecho da carreira de O Duelo, Maria Filomena Molder, José Bragança de Miranda e José Gomes Pinto refletem sobre as potencialidades deste texto para iluminar a vida contemporânea na conferência Kleist: o(s) sentido(s) da justiça.

Pour le meilleur et pour le pire

Até 02/07/2021

12 €

Fugindo da ribalta e atuando na terra, o Circo Aïtal é um casal: Victor e Kati. Deitados no chão, berrando e gritando pela vida, fundem-se com os ritmos e a poeira, respirando gasolina, entre os cães, passando do riso às lágrimas, encontrando a morte, sempre na estrada, dentro do carro, tristes, contentes… Pour le meilleur et pour le pire (Na Alegria e na Tristeza) conta a história de dois artistas mergulhados em poesia, rock ‘n’ roll e humor. É sobre a vida de casal e põe a nu o estilo de vida do circo. O rádio do carro está ligado enquanto eles partilham a sua intimidade e a sua relação extraordinária com o público. Executando acrobacias surpreendentes corpo a corpo, jogos de Ícaro, proezas aéreas, números de equilibrismo e por aí fora, Victor e Kati, juntos em palco, apresentam a sua própria visão sobre o circo. Pour le meilleur et pour le pire é um espetáculo de circo forte e envolvente, que promete atacar o melhor e o pior da natureza humana.

Ritmos Americanos

02/07/2021

10 €

O maestro venezuelano Carlos Izcaray dirige um programa inteiramente dedicado ao continente americano. Se o argentino Alberto Ginastera nos traz a nostalgia das grandes melodias enriquecidas pelo virtuosismo orquestral, já o mexicano Silvestre Revueltas volta-se para os ritmos de dança do caribe, com uma linguagem atractiva e bem-humorada que suscitou comparações com Stravinski. O compositor russo, por sua vez, viveu três décadas nos Estados Unidos e escreveu o concerto Dumbarton Oaks para o 30.º aniversário de casamento dos Bliss, um dos mais famosos casais de filantropos da história do país. Um concerto pleno de grandes solos para os mais diversos instrumentos da orquestra e onde a componente rítmica tem um efeito verdadeiramente contagiante.

Mercado Biológico do Parque da Cidade

Até 31/08/2021

Venda de produtos de agricultura biológica.

Feira dos Passarinhos

Até 31/12/2022

Feira tradicional, de cariz popular, com alguns anos de atividade, onde pode adquirir aves, enquanto animais de companhia. É permitida, a comercialização de gaiolas, comedouros, bebedouros, poleiros, alimentação e demais artigos necessários para o alojamento, manutenção e criação. Mesmo que a intenção não seja comprar encante-se com os cantares das aves, com as suas cores e o movimento da feira. Ao passar pela feira ninguém escapa ao deslumbramento de olhar o Rio Douro e as pontes.

Feira de Numismática, Filatelia e Colecionismo

Até 31/12/2022

Local de encontro de vários colecionadores, esta feira tem como objeto a venda e troca de moedas, postais, selos e outros objetos colecionáveis afins. Realiza-se debaixo das arcadas dos prédios que rodeiam a praça.

Feira da Pasteleira

Até 31/12/2022

Com muitos anos de existência, esta feira é já uma tradição sociocultural. É muito procurada, quer pelos moradores do Bairro da Pasteleira, quer pela população em geral. Vendem-se aqui diversos produtos, nomeadamente produtos alimentares, roupa, calçado e têxteis lar. Localização: Rua Bartolomeu Velho

Ars Ad Hoc

04/07/2021

7.5 €

Surgido em 2018 no seio da Arte no Tempo, o ars ad hoc pretende ser um espaço para a interpretação e divulgação da grande música de câmara, com elevados padrões de exigência. A iniciar a sua colaboração com a Fundação de Serralves, o ars ad hoc propõe uma antevisão do futuro, apresentando um programa preenchido por obras criadas no século XXI, três das quais escritas no último ano para o próprio agrupamento. É o caso de Studies for figures and forms, de João Carlos Pinto, aqui em antestreia, mas também de Adagio & Beethovenfest, de Kristine Tjøgersen, e de Kreise, de Ricardo Ribeiro, ambas estreadas na bienal Aveiro_Síntese e compostas para o ars ad hoc. Ambos residentes em Berlim, o dinamarquês Simon Steen-Andersen será o compositor em destaque na temporada de 2021/22 do ars ad hoc e a britânica Joanna Bailie a convidada da bienal Aveiro_Síntese de 2022.

KISMIF 2021

Até 10/07/2021

A KISMIF Conference e Summer School proporciona um fórum único, no qual os participantes debatem e partilham informação relativamente às culturas underground e práticas DIY (Do-it-Yourself). Focaliza-se em práticas culturais que são utilizadas para enfrentar formas de produção, de criação e de mediação cultural mais massivas e uniformizadas, destacando as “artes de fazer” quotidianas. Atualmente, é o único congresso no mundo que analisa a teoria e a prática das cenas underground e culturas DIY como formas culturais e artísticas cada vez mais significantes de enfrentamento das mudanças sociais globais. A KISMIF possui um posicionamento transdisciplinar, pelo que o programa da edição de 2021, sob o mote DIY Cultures and Global Challenges. É composta por concertos, exibição de documentários, exposições e a realização de conferências e lançamento de livros, cujo objetivo é debater não apenas a música, mas outros campos artísticos, como o cinema e o vídeo, o graffiti e a arte urbana, o teatro e as artes performativas, a literatura e a poesia, a rádio, a programação e a edição, o design gráfico, o desenho, a arquitetura, ou ainda o cartoon e a banda desenhada.

Dramatículos de Samuel Beckett

Até 10/07/2021

9 €

(...) and low for another at her window another like herself a little like another living soul one other living soul at her window … (Rockaby, Beckett) Tempo e morte. Tempus fugit. Falar nos intervalos da morte: numa cadeira ou numa urna pré-funerária, em toda a parte. O homem é o único animal a quem foi dada a linguagem e com esta a possibilidade de povoar o mundo de nomes, cognomes, regras. Babel, a torre das línguas, nunca desapareceu - porque o gesto da fala pede o exercício da escuta e a palavra é o poliedro novariniano. Entre a tragédia de existir e o abismo de desaparecer, Beckett escolhe doar-nos, malgré tout, figuras humanas, vozes e rarefação. Face à morte, falar. Pode o teatro ser ainda esta ágora a meio caminho do verbo criador e da morte? Cremos que sim, eis-nos aqui. -Renata Portas

Fim-de-semana da Animação

Até 11/07/2021

3 €

Duas retrospetivas de dois nomes maiores do cinema de animação: uma cineasta pioneira do cinema dos anos 1920 e 30 e um dos mais inventivos realizadores contemporâneos. Lotte Reiniger - Realizadora pioneira do cinema animação e criadora da inconfundível técnica das silhuetas. Don Hertzfeldt - Realizador de animação contemporâneo, nomeado duas vezes para os Óscares.

Conferência Kleist: o(s) sentido(s) da justiça

10/07/2021

No fecho das récitas de O Duelo, abrimos um espaço de reflexão em torno da potência desta novela de Kleist, escrita em 1811, para iluminar a vida contemporânea. O que é que uma história, passada em finais do século XIV, em que a arbitragem de Deus é convocada num duelo como forma de chegar à verdade, nos envia e como a recebemos? Entre a lei e o amor, o acaso e o cálculo, a razão e o invisível, a justiça dos homens e uma justiça poética, tudo nesta obra se joga nas dobras da vida e nos seus particulares duelos. Para a pensarmos e ampliarmos as suas lições, reunimos na conferência Kleist: o(s) sentido(s) da justiça a filósofa Maria Filomena Molder, que traduziu e agora adaptou este texto para a encenação de Carlos Pimenta, e os professores e ensaístas José Bragança de Miranda e José Gomes Pinto.

Cinema na Vinha

Até 11/09/2021

Entre 10 de julho e 11 de setembro, a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) promove o Ciclo de Cinema na Vinha com sessões que convidam a assistir a filmes portugueses e estrangeiros na companhia de Vinho Verde. Sob o tema “A Viagem”, o Ciclo propõe diferentes formas de interpretação do conceito de “viagem”, abordando a relação entre espaço e tempo, numa expedição cinematográfica por cinco momentos de evasão. Com curadoria de Daniel Ribas e Rita Morais, o Ciclo de Cinema na Vinha leva cerca de uma dezena de filmes ao Porto, a Casa do Vinho Verde recebe cinema no jardim. As sessões têm início pelas 20h30 e são limitadas a um máximo de 50 pessoas. Os bilhetes estão disponíveis em www.vinhoverde.pt ou através da Casa do Vinho Verde. Julho 10 - “Viajo porque preciso, volto porque te amo” (Marcelo Gomes, Karim Ainouz) 16 - “First Cow” (Kelly Reichardt) Agosto 14 - “Os respigadores e a respigadora” (Agnès Varda) 21 - “Cemitério do esplendor” (Apichatpong Weerasethakul) Setembro 11 - “Tabu” (Miguel Gomes)

Soirée de Bailado

10/07/2021

18 €

Uma Gala de Bailado inesquecível que reúne mais de 200 participantes cheios de energia e de garra. 10 Escolas de vários pontos do País numa das salas mais icónicas de Portugal, numa viagem pelos diferentes mundos da dança: Ballet, Dança Moderna, Teatro Musical, Dança Contemporânea, Hip-Hop, Flamenco e Aéreos. Venha assistir a um dos melhores momentos de Dança.

Maratona de Violoncelistas

11/07/2021

É mais uma celebração e é mais um momento em que alunos do ensino vocacional de música expõem o seu talento. A cada ano, a maratona é participada por várias dezenas violoncelistas, quer a solo quer em pequenos agrupamentos, quer mesmo em grandes ensembles. Em 2021 aguardamos igualmente uma participação escolar forte e apaixonada, desta vez em formato vídeo transmitido na internet.

Reservatório

Até 30/07/2023

4 €

A estação 1 revela a história da lacuna, em vez da história do preenchimento. Fragmentos e mais fragmentos são convocados para narrar momentos que indiciam existências deste e de outros tempos. Materiais de distintas épocas convivem com dispositivos audiovisuais e diferentes tipologias de imagem, para nos dar a conhecer como PortuCale, a cidade que deu nome a Portugal, se fez Porto.

Visita Sazonal de Verão

17/07/2021

12 €

O Parque de Serralves durante o verão é caracterizado por um conjunto único arbóreo-arbustivo que nesta estação do ano atinge todo o seu esplendor. O convite é para observar estas espécies e explorar todos os espaços que compõem e definem o Parque de Serralves, aproveitando para conhecer um pouco da história deste património singular da arte paisagista em Portugal.

23ª Edição do Concurso Internacional Santa Cecília

17/07/2021

10 €

Ao longo de uma semana, a Casa da Música acolhe as provas da categoria principal do 23.º Concurso Internacional Santa Cecília, transformando-se na capital do piano para dezenas de pianistas de todo o mundo. Os três finalistas interpretam uma obra do repertório concertante e serão acompanhados pela Orquestra Filarmónica Portuguesa sob a direcção do maestro Osvaldo Ferreira. O concerto inclui a cerimónia de atribuição de prémios, durante a qual será anunciado o vencedor.

Folefest

20/07/2021

6 €

O Folefest tem um papel crucial na divulgação do acordeão erudito, através de um concurso e de um festival que têm dado a conhecer instrumentistas e repertório de qualidade excepcional. O Concerto de Laureados do Folefest apresenta na Sala 2 os premiados da última edição do concurso, dando mostra da diversidade de formações em que o acordeão participa com um fascinante repertório.

Woyzeck

Até 23/07/2021

5 €

Fragmentário e inacabado, situado na confluência do romantismo e do realismo social, Woyzeck é acima de tudo um manifesto em forma teatral que continua ainda hoje a identificar as estratégias de perversão da dignidade humana. Optando por uma estratégia de denúncia, por uma escrita quase terrorista, Georg Büchner obriga-nos a refletir sobre a miséria e a dor como cernes fundadores das sociedades ditas democráticas. Woyzeck é o mais eloquente exemplo de “drama aberto” da dramaturgia pré-moderna. Não se saberá nunca o que seria esta peça se Büchner não tivesse morrido prematuramente, aos 23 anos. Matéria movediça e fulgurante, como a dos sonhos, que configura dramaticamente uma existência singular, a do homem Woyzeck, perdedor e alienado, criminoso e proletário, vítima e cobaia, rural e urbano, ser inquieto e escravo-de-outros. É com esta “ferida Woyzeck”, a “ferida aberta”, como lhe chamava Heiner Müller, que os encenadores e pedagogos Luísa Pinto e Roberto Merino constroem o espetáculo dos alunos finalistas de Teatro da Escola Superior Artística do Porto.

Ekaterina Richter

22/07/2021

6 €

Ekaterina Richter é professora associada do Conservatório de Moscovo e uma sólida representante da escola russa de piano. Discípula de Elena Richter e Elisso Virssaladze, em Moscovo, estudou também com Klaus Hellwig em Berlim e com Pavel Giliov em Colónia, tendo sido premiada em importantes concursos internacionais. Neste recital, interpreta obras-chave de Chopin e outros compositores de origem polaca que, mais tarde, não fugiram à influência daquele ícone do Romantismo. De Rachmaninoff, por muitos considerado o último grande romântico, Richter apresenta quatro dos seus virtuosísticos prelúdios.

Ai Weiwei: Entrelaçar

Até 09/07/2022

12 €

Ai Weiwei (Pequim, 1957) é um cidadão global, artista, pensador e ativista que recorre na sua obra a vários modos de análise e produção, dependendo do rumo e dos resultados da investigação que o ocupa no momento. Desde as posições iconoclastas perante a autoridade e a história — que incluíram o tríptico Dropping a Han Dynasty Urn [Deixando cair uma urna da Dinastia Han], 1995, e uma série de fotografias intitulada Study of Perspective [Estudo de perspetiva], (1995 - 2011), em que mostra o dedo do meio a símbolos do poder — a sua produção diversificou-se, passando a abranger arquitetura, arte pública e performance. Para além de considerações de forma e de protesto, atualmente Ai Weiwei mede a nossa existência segundo a relação com as forças económicas, políticas, naturais e sociais, unindo destreza oficinal e criatividade conceptual. Símbolos universais de humanidade e comunidade, como bicicletas, flores ou árvores, assim como os eternos problemas de fronteiras e conflitos são reformulados e potenciados através de instalações, esculturas, filmes e fotografias, ao mesmo tempo que continua a pronunciar-se publicamente sobre questões que acredita serem importantes. Ele é uma das mais proeminentes figuras culturais da sua geração e um exemplo da liberdade de expressão, tanto na China como internacionalmente. As obras em exposição — Iron Roots [Raízes de ferro] (2019) e Pequi Tree [Pequi vinagreiro] (2018 - 2020) — fazem parte de um corpo de trabalho que reflete o interesse e a preocupação de Ai Weiwei com o ambiente e, mais especificamente, com a desflorestação da Mata Atlântica brasileira. A exposição em Serralves, foi concebida especificamente para o Parque e para a sala central do Museu.

O lugar do canto está vazio

23/07/2021

9 €

Esta peça surge do confronto das ferramentas de pesquisa e composição coreográfica de Sofia Dias e Vítor Roriz com os corpos e sensibilidades da(o)s artistas da Companhia Maior. Uma peça que começa com um apelo à experimentação, que não é mais do que uma tentativa de encontro com aquilo que não dominamos ou nos coloca numa zona de conflito, de risco e até mesmo de falência. Parece-nos que é nesse lugar, entre o que se domina e o que se desconhece que o corpo adquire a qualidade do presente – uma transparência que permite ver o seu modo de agir e pensar. O lugar do canto está vazio é um jogo de alternâncias entre o abstrato e o figurativo, o reconhecível e o estranho, o individual e o coletivo, o biográfico e o ficcional. Uma composição de partituras sonoras, gestos que se ligam com palavras, breves narrativas interrompidas por movimentos e objetos que dão lugar a vozes.

Tradições Populares

23/07/2021

10 €

A música torna-se mais realista quando nasce das impressões deixadas pela autenticidade imensa da arte popular, que tudo abarca. Pelo menos assim pensava e escreveu Béla Bartók, que encontrou o seu caminho artístico com a imersão na música tradicional húngara. O conjunto de curtas Canções camponesas que abre este programa é um dos admiráveis frutos resultantes das recolhas etnográficas que usou como fonte para inúmeras composições. Anos mais tarde, estas pegadas foram seguidas pelo seu compatriota Ligeti: o Concerto Romeno tornou-se o reflexo do seu amor profundo pela música e pelas tradições populares romenas. Diferentes caminhos traçam as outras obras a apresentar neste concerto, de onde podemos destacar a dimensão emotiva e a elaboração do Segundo Ensaio de Samuel Barber, uma das obras mais apreciadas deste célebre compositor norte-americano. O concerto conta com a direção de Nuno Coelho, maestro portuense com uma carreira internacional em franca ascendência desde que venceu o Concurso Internacional de Cadaqués, em 2017.

Azul e Ouro

Até 31/10/2021

5 €

Azul e Ouro – Esmaltes em Portugal da Época Medieval à Época Moderna O Museu Nacional Soares dos Reis inaugurou a exposição Azul e Ouro – Esmaltes em Portugal da Época Medieval à Época Moderna, dedicada em exclusivo e pela primeira vez em Portugal ao esmalte artístico. A exposição uma das peças «fundadoras» da coleção do Museu, uma série de 26 placas de esmalte pintado no século XVI, proveniente do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, para reunir e confrontar de forma inédita várias técnicas de esmalte aplicadas num conjunto sumptuoso de objetos litúrgicos, devocionais e de aparato. As peças que serão expostas foram produzidas entre os séculos XII e XIX, sobretudo nas oficinas da região de Limoges, reconhecidas como as de maior prestígio. São diversas as representações desta singular e exigente técnica de ornamentação como é o esmalte. A mostra trará ao Porto vários tesouros nacionais, entre os quais o tríptico da Paixão de Cristo do Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, uma das peças em esmalte existentes no nosso país com maior reconhecimento internacional. A exposição “Azul e Ouro” inclui, igualmente, outras peças de grande prestígio como dois cofres da Sé de Viseu, peças do século XII cobiçadas pelo mercado ilícito de antiguidades, roubadas em 1980 e encontradas anos mais tarde em Milão numa ação conjunta da Polícia Judiciária e da Interpol, ou uma placa de encadernação de finais do século XII, princípios do século XIII, encontrada acidentalmente numa escavação entre Leiria e o Mosteiro da Batalha. A última secção da exposição é dedicada aos revivalismos, às réplicas e à contrafação que se produziram em ampla escala por toda a Europa, ao longo dos seculos XIX e XX, encantando e ludibriando o olhar dos conservadores de museus e colecionadores privados na Europa e nos Estados Unidos.

Serenatas para Orquestra

30/07/2021

10 €

O maestro Abel Pereira é bem conhecido do público portuense, tendo sido chefe do naipe das trompas da Orquestra Sinfónica. A intensa carreira internacional fixou-o há vários anos nos Estados Unidos da América, e este concerto inicia-se precisamente com uma célebre fanfarra escrita para promover o sentimento de patriotismo daquele país. Partimos depois para o universo da serenata, um género clássico que associamos a partituras mozartianas e ao qual, cem anos mais tarde, outros compositores quiseram regressar. O concerto termina com a Sinfonia “Italiana” de Mendelssohn, inspirada “pelas pessoas, pelas paisagens e pela arte” daquele país.

Território IV

Até 01/08/2021

5 €

O Teatro Nacional São João volta a acolher o espetáculo final de Território, um programa dos Estúdios Victor Córdon, em colaboração com a Companhia Nacional de Bailado. Durante um mês, é proporcionada a 12 jovens bailarinos de instituições de ensino de Dança de todo o país a vivência artística com dois coreógrafos integrados no circuito internacional. A 4.ª edição conta com as presenças do multipremiado coreógrafo britânico Wayne McGregor e do coreógrafo emergente israelita Shahar Binyamini. Servindo de plataforma de início de carreira, o programa contribui para alargar o espectro de opções profissionais e clarificar o futuro artístico de cada participante. João Afonso Vaz é o realizador da curta-metragem que integra o espetáculo, na qualidade de vencedor do prémio Território | Estúdios Victor Córdon, na categoria de Melhor Realizador Português do InShadow – Lisbon ScreenDance Festival 2020.