Super Circo – Um espetáculo de Sonho

01/03/2021

8 €

O Super Circo apresenta "Um Espetáculo de Sonho"! Veja o ginasta em roda da morte, o equilibrista numa torre de cadeiras, as princesas voadoras, o palhaço Pedrito e muito mais.

O Vírus Corona e o Exército do Bem

01/03/2021

8 €

“O Vírus Corona e o Exército do Bem”. Uma história que nos ensina, a todos, que, sozinhos podemos muito pouco, mas juntos, podemos mudar o mundo. Na companhia da Teresinha, vamos aprender de que forma conseguimos lutar contra este vírus e descobrir como podemos ajudar quem mais precisa. A Teresinha vem dar a conhecer o projeto que toda a família começou a ajudar no início desta pandemia. A Associação SOUMA. Graças à generosidade de muitos que acreditam num bem maior, esta história que agora vos chega sob a forma de "Teatro em Casa", espalha uma mensagem de amor e esperança em tempos conturbados para todos. Venha connosco fazer parte deste "Exército do Bem". Parte do valor deste bilhete reverte a favor da associação SOUMA.

Mercado Biológico do Parque da Cidade

Até 31/08/2021

Venda de produtos de agricultura biológica.

Feira de Artesanato da Batalha

Até 31/12/2022

Esta feira começou de uma forma espontânea na Praça da Batalha onde eram comercializados os produtos manufaturados (bijuteria, carteiras, entre outros). Nos anos 90 a Câmara Municipal do Porto regulamentou esta atividade, através da criação da Feira de Artesanato da Batalha.

Revolução de 24 de Agosto de 1820: Prelúdio do Liberalismo em Portugal

Até 01/08/2021

Inaugura no Museu Militar do Porto, a exposição "Revolução de 24 de Agosto de 1820: Prelúdio do Liberalismo em Portugal", com curadoria Fernando Gonçalves. Aberta ao público durante dez meses (até 1 de agosto de 2021), a mostra expositiva aviva a bravura de um grupo de notáveis cidadãos do Porto, que dava o primeiro passo para o fim da influência inglesa e a decorrente monarquia liberal há 200 anos. O Norte exigia o regresso do Rei, uma Constituição, a justiça e a prosperidade. Estavam lançadas as sementes do progresso e da modernidade em Portugal e há documentos e peças históricas que comprovam.

Deslaçar um tormento

Até 19/09/2021

12 €

Esta grande exposição dedicada ao trabalho de Louise Bourgeois (Paris, 1911, Nova Iorque, 2010) cobre um arco temporal de sete décadas, dando a ver obras realizadas pela artista entre finais dos anos 1940 e 2010. Visitada e revisitada em inúmeras exposições realizadas durantes as últimas décadas em diversos espaços museológicos do mundo inteiro, a vasta e singular obra de Louise Bourgeois lida com temas indelevelmente associados a vivências e acontecimentos traumáticos da sua infância – a família, a sexualidade, o corpo, a morte e o inconsciente –que a artista tratou e exorcizou através da sua prática artística. Esta exposição é organizada pela Fundação de Serralves — Museu de Arte Contemporânea e o Glenstone Museum, Potomac, Maryland, EUA, em colaboração com The Easton Foundation, Nova Iorque, e coproduzida com o Voorlinden Museum & Gardens, Wassenaar, Países Baixos. To Unravel a Torment tem curadoria de Emily Wei Rales, Diretora e cofundadora do Glenstone Museum. Em Serralves, a exposição foi organizada por Philippe Vergne, Diretor do Museu, com Paula Fernandes, Curadora. Esta exposição contou com o generoso apoio de Hauser & Wirth Gallery.

R. H. Quaytman

Até 30/05/2021

12 €

R. H. Quaytman emprega técnicas de reprodução mecânica e tradições da arte conceptual para criar séries fechadas de obras divididas em capítulos. As partes subsequentes são numeradas para marcar a passagem do tempo e o gradual completar da vida e do projeto artístico. A artista trata todas as exposições e pinturas apresentadas como um empreendimento criativo. R. H. Quaytman aborda a pintura como se fosse poesia: ao ler um poema, repara-se em palavras específicas, apercebemo-nos de que cada palavra ganha uma ressonância. As pinturas de Quaytman, organizadas em capítulos estruturados como um livro, têm uma gramática, uma sintaxe e um vocabulário. Enquanto o trabalho é delimitado por uma estrutura rígida a nível material - surgem apenas em painéis chanfrados de contraplacado em oito tamanhos predeterminados resultantes da proporção áurea -, o conteúdo de final aberto cria permutações que resultam num arquivo sem fim. A prática de Quaytman envolve três modos estilísticos distintos: serigrafias baseadas em fotografias, padrões óticos, como moiré e tramas cintilantes, e pequenos trabalhos a óleo pintados à mão. O trabalho de Quaytman, apresentado pela primeira vez em Portugal, aponta para as novas possibilidades da pintura de hoje, o que é uma pintura, um ícone? Quais são os meios da pintura numa cultura saturada pela estimulação visual, da fotografia à floresta digital dos signos? A pintura aina é um meio relevante para partilhar a nossa história? A exposição é coorganizada pelo Muzeum Sztuki in Lódz, Polónia, e pela Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Comissariada por Jaroslaw Suchan.

No History In A Room Filled With People With Funny Names 5

Até 13/06/2021

12 €

Esta é a primeira exposição em Portugal de Korakrit Arunanondchai (Tailândia, 1986), artista que se move entre os campos do vídeo, da performance, da escultura e da instalação e que se divide entre duas culturas: a do oriente, onde nasceu e cresceu e a ocidental, em particular a dos EUA, onde a partir de 2009 estudou artes e onde tem vivido nos últimos anos (alternando com estadas na Tailândia). A obra de Arunanondchai explora e relaciona temas como religião e mitologia orientais, ambiente, ecologia, música, geopolítica e desenvolvimento tecnológico, contrapondo a espiritualidade asiática ao pragmatismo ocidental. Arunanondchai reflecte sobre a vida contemporânea e a situação da humanidade no tempo da tecnologia, especulando sobre as consequências do Antropoceno, era recentemente definida e que marca o efeito da actividade humana enquanto força ambiental dominante no planeta, capaz de alterar a sua composição geológica. Na sua prática, o artista recorre a acontecimentos e experiências de cariz autobiográfico. Em várias obras, amigos e familiares participam e são de alguma forma envolvidos no trabalho. No history in a room filled with people with funny names 5 (2019) é uma instalação feita em parceria com o artista Alex Gvojic (E.U.A., 1984), amigo com quem tem vindo a trabalhar há vários anos. Boychild, artista ligada à performance e à dança que tem regularmente colaborado com Korakrit Arunanondchai, é também uma figura presente nesta obra. No history in a room filled with people with funny names 5 envolve o espectador num ambiente nocturno e misterioso em que uma tripla projeção vídeo é conjugada com raios laser emitidos a partir de uma escultura que sugere uma figura humana jacente. A terra que cobre o chão e a presença de materiais naturais (conchas, ramos) lembram um ambiente pré- ou pós- histórico. No history in a room filled with people with funny names 5 congrega uma grande diversidade de imagens e de sons, criando uma atmosfera excessiva, envolvente e perturbadora. Os vídeos juntam filmagens originais — como as registadas por um drone da estação de rádio de Ramasum Camp, símbolo da história recente da Tailândia enquanto aliada dos EUA durante a guerra do Vietname e agora transformada em destino turístico — e outras pré-existentes, como a transmissão televisiva do episódio mediático do resgate de 12 rapazes e do seu treinador de futebol que ficaram presos numa gruta na Tailândia em 2018. Esta obra foi inicialmente encomendada pelo Centre d’Art Contemporain Genève para a Biennale of Moving Image de 2018 e apresentada na Bienal de Veneza em 2019.

Hugo Canoilas

Até 09/05/2021

12 €

Especificamente concebida para a sua Galeria Contemporânea, a primeira exposição de Hugo Canoilas (Lisboa, 1977) no Museu de Serralves confirma e expande algumas das preocupações que melhor definem a prática deste artista: a especulação sobre as relações entre arte e realidade (eventos políticos e sociais), a interrogação sobre as características e limites da pintura, e a ênfase conferida ao trabalho colaborativo. Com formação em pintura, Canoilas tem vindo a examinar o lugar deste meio artístico, a forma como ele é percecionado quer por visitantes de museus quer por transeuntes (o artista é conhecido por intevenções no espaço público que nunca são anunciadas como obras de arte). No caso desta exposição em Serralves, Canoilas prescinde do lugar onde mais naturalmente esperamos ver pinturas - as paredes da galeria -, e decide intervir no chão, no rodapé e no teto da Galeria Contemporânea - espaços negligenciados por quase todas as exposições de pintura. No chão apresentam-se três peças em vidro colorido que representam medusas. Realizadas na Marinha Grande, estas águas-vivas - possíveis símbolos do aquecimento climático, mas também das ideias de informe e de metamorfose na origem de vários trabalhos de Hugo Canoilas - devem poder ser pisadas pelos visitantes da exposição. O protagonismo conferido ao solo é confirmado pelo rodapé-pintura (em forma de caixa de luz, com uma pintura em linho no exterior esticada como uma tela, delimitando o espaço da exposição) em que o artista dá visibilidade a um elemento arquitetónico tão comum quanto despercebido. Já no teto da sala, Hugo Canoilas criará uma pintura gestual que, à imagem das suas mais recentes pinturas abstratas, parte de imagens da flora e fauna do fundo do mar. Saliente-se que a pintura também funciona como uma caixa de luz que cria uma aura na sala, afetando a perceção das medusas. As medusas sáo animais fascinantes, que ao longo dos seus invulgares ciclos de vida passam por várias metamorfoses, reproduzem células de formas inusitadas. A sua observação, que testemunha variações dramáticas de configuração, desafia todas as conceções de estabilidade, todas as ideias sobre a relação entre as partes e integralidade. Exatamente como esta exposição de Hugo Canoilas, composta de três elementos distintos - Chão, rodapé e teto - que se afetam mutuamente (em cooperação, simbiose competição, predação e parasitismo) e que é exemplar de uma prática artística que não se cristaliza numa forma, mas que constantemente se interroga nos seus limites, funções e pressupostos.

Manoel de Oliveira Fotógrafo

Até 27/06/2021

12 €

As mais de cem fotografias que se apresentam na exposição Manoel de Oliveira Fotógrafo são uma das grandes surpresas que o arquivo pessoal do realizador, integralmente depositado em Serralves, reservava. Produzidas entre os finais de 1930 e meados dos anos 1950, estas imagens, guardadas durante várias décads e na sua maioria inéditas, revelam uma faceta desconhecida de Oliveira e abrem novas perspectivas sobre a evolução da sua obra. A passagem de Manoel de Oliveira pela imagem estática é uma etapa determinante do seu percurso como cineasta. Em diálogo tanto com o pictorialismo como com o construtivismo e com as experiências da Bauhaus, as suas fotografias estão a meio caminho entre a exploração dos valores clássicos da composição e o espírito modernista que animou toda a primeira fase da sua produção cinematográfica. Investida, quase sempre, de propósitos artísticos, a fotografia é para o realizador um instrumento de pesquisa formal e de experimentação, uma obra de modalidade para interrogar, muitas vezes um relação direta com os filmes, a construção de uma linguagem visual própria. As imagens que agora dão a conhecer acrescentam, certamente, um novo capítulo à história da fotografia portuguesa dos anos 1940. Mas elas constituem, também, um precioso instrumento para enquadrar o modo como Manoel de Oliveira passa a assegurar, durante um período de dez anos, a direção de fotografia dos seus próprios filmes, bem como para contextualizar, numa perspetiva mais ampla, o rigor de composição que, de uma maneira geral, caracterizam todos os seus filmes. Olhando para estas imagens, não interessará muito saber onde começa o fotógrafo e onde acaba o cineasta, nem definir, com precisão, até que ponto o primeiro poderá ter tomado por vezes, o lugar do segundo. Importará, sim, questionar o modo como esta convivência estre dois modos de ver e de pensar se corporiza na obra de Manel de Oliveira. Curadoria de António Preto, Diretor da Casa do Cinema Manoel de Oliveira. Todas as fotografias expostas pertencem ao Acervo de Manoel de Oliveira, Casa do Cinema Manoel de Oliveira - Fundação de Serralves, Porto.

Alberto Giacometti – Peter Lindbergh. Capturar o Invisível

Até 24/09/2021

14 €

“Se me perguntassem quais foram os cinco dias mais bonitos da minha vida, aquele com as esculturas de Giacometti seria certamente um dos primeiros três”. Foi assim que Peter Lindbergh descreveu o dia em que foi convidado a fotografar o espólio de Alberto Giacometti, na Fundação do artista em Paris. O resultado deu origem a uma exposição conjunta, das esculturas de Giacometti e das fotografias de Lindbergh. É esta exposição que agora chega ao MMIPO – Museu e Igreja da Misericórdia do Porto. Até agora, esta exposição conjunta apenas foi exposta no Instituto Giacometti em Paris. É um diálogo íntimo entre a obra de Alberto Giacometti (1901 – 1966), um dos mais aclamados escultores do séc. XX e a fotografia de Peter Lindbergh, que desvenda uma notória similitude na forma como representam a realidade. Esta iniciativa é também um tributo ao lendário fotógrafo de moda que morreu prematuramente em setembro de 2019 e que esteve totalmente envolvido no processo de trazer a exposição para o Porto. A exposição acolhe mais de 110 obras, incluindo esculturas em bronze e desenhos de Alberto Giacometti, bem como fotografias de Peter Lindbergh à coleção. Numa sala exclusiva, estarão em exibição alguns dos mais icónicos retratos da carreira do fotógrafo de moda, entre os quais os protagonizados por Naomi Campbell, Uma Thurman e Julianne Moore.

Mercadinho da Ribeira

Até 31/08/2021

Feira urbana que pretende contribuir para a manutenção do carácter típico e pitoresco da antiga venda de rua, integrada na estratégia de animação da cidade. Vendem-se aqui atoalhados e outros produtos de promoção turística da Cidade.

UTOPIA!?

Até 29/08/2021

12 €

Esta será a primeira exposição em Portugal da celebrada artista indiana Nalini Malani (Carachi, Índia indivisa, 1946). Amplamente conhecida pelas suas pinturas e desenhos, a mostra em Serralves mostra uma faceta do seu trabalho igualmente relevante mas com que os públicos estão porventura menos familiarizados, apresentando exclusivamente as suas animações desenvolvidas entre finais dos anos 1960 e a atualidade. Foi no final da década de 1960, numa cena artística indiana dominada por homens, que Nalini Malani emergiu como uma voz provocatória e feminista, igualmente pioneira no trabalho com meios artísticos como o cinema experimental, o vídeo e a instalação. Além de dar voz às mulheres, a artista sempre se destacou como uma artista preocupada com questões sociais, conferindo protagonismo aos marginalizados através de histórias visuais (animações, nomeadamente) que exploram temas como o feminismo, a violência, as tensões raciais e os legados pós-colonialistas. As animações reunidas na exposição em Serralves, realizadas entre 1969 e 2020, foram agrupadas sob o signo da Utopia (este é aliás o título da mais antiga obra apresentada), relacionando-se, por um lado, com o sentimento utópico que se seguiu à independência da Índia e, por outro, com a desilusão em relação àquilo que o país se tornaria, governado por regras ditadas pela ortodoxia religiosa. De qualquer forma, os trabalhos de Malani transcendem os traumas nacionais para tratarem injustiças sociais globais. É o caso da grande instalação imersiva que encerra a exposição, composta por nove projeções vídeo de animações e frases. Can You Hear Me? embora tenha partido de uma violenta história passada na Índia, a morte violenta de uma criança, é uma ode a todos aqueles que não têm voz. Realizada entre 2017 e 2020, a instalação é composta por animações em que se sobrepõem imagens realizadas pela artista e fragmentos de citações de escritores tão influentes como Hannah Arendt, James Baldwin, Bertolt Brecht, Veena Das, Faiz Ahmad Faiz, Milan Kundera, George Orwell e Wislawa Szymborska. Segundo a artista, Can You Hear Me? corresponde ao tipo de animação a que se tem dedicado mais recentemente, a que chama cadernos de notas [notebooks] e que são realizados digitalmente num iPad. Malani já afirmou: “Quando eu vejo ou leio alguma coisa que captura a minha imaginação, tenho a necessidade de reagir através de um desenho ou de desenhos em movimento. Não exatamente na sua forma mimética mas mais como uma ‘Memória Emoção’. Sinto-me como uma mulher com pensamentos e fantasias que são disparados da sua cabeça. Cada um deles pode conter ideias diferentes e não parecerem ser da mesma pessoa. Cada uma dessas vozes na minha cabeça precisa portanto de uma diferente caligrafia.”

Jorge Molder

Até 03/10/2021

Esta exposição, apresentada no mezanino da Biblioteca de Serralves, reúne uma seleção de obras de Jorge Molder (Lisboa, 1947) feita a partir de um conjunto mais vasto existente no acervo de Serralves. São apresentadas fotografias das séries “T. V.” (1995), “La Reine vous salue” (2001), “Tangram” (2004/08), “Call for Papers” (2013) e ainda “Zizi” (2013). O trabalho de Molder é conhecido sobretudo pelas suas fotografias a preto e branco, em que o artista se autofotografa (apenas o rosto, corpo inteiro ou as mãos) vestindo habitualmente fato escuro e camisa branca, ideia que é contrariada pelas duas séries mais recentes. As referências provenientes da literatura, do cinema, da música ou da história da arte, bem como o quotidiano, vida e a sua natureza incerta e imprevisível, são fundamentais na sua obra, na medida em que podem constituir o ponto a partir do qual se pode derivar e construir algo. Neste sentido, e pelo facto da exposição ter lugar na Biblioteca, a mostra é complementada com um conjunto de referências bibliográficas importantes para o artista disponíveis para consulta e com a apresentação de alguns dos seus livros e catálogos de exposições.

Uma Timeline a Haver

Até 11/07/2021

12 €

Conhecer a História da Dança em Portugal passa, hoje, por pensarmos hoje num espaço global, atravessado e em relação. A dimensão histórica, social e política convocada no projeto expositivo Para uma Timeline a Haver — genealogias da dança enquanto prática artística em Portugal que apresentamos nos Foyers do Auditório de Serralves, integrada na 6ª Edição do Festival DDD, contribuirá seguramente para o fazermos, para aprofundarmos o nosso conhecimento sobre este campo. Partindo de uma reflexão sobre o presente, a equipa autora da exposição construiu uma complexa metodologia histórica e artística que a levou a uma investigação aprofundada e multidisciplinar, para sempre em curso, sobre os processos criativos, filosóficos e simbólicos que marcaram a Dança no séc. XX e início do séc. XXI, no país. Para uma timeline a haver — genealogias da dança enquanto prática artística em Portugal é um exercício coletivo de sinalização de marcos relativos ao desenvolvimento e disseminação da dança como prática artística em Portugal nos séc. XX e XXI. Levado a cabo intermitentemente desde 2016 e assumindo o presente como lugar de enunciação, a cada edição sofre mutações que levam a uma reconfiguração física e metodológica do que é dado a ver. Combina fontes bibliográficas com escuta de testemunhos, recolha de documentos originais com pesquisa iconográfica, desenho de narrativas e relações, procurando criar um lugar múltiplo para a compreensão do que é ou pode ser a dança, e propondo uma familiaridade com obras, autores, “cânones”, corporalidades, épocas e mundividências, interrogando-os estética e politicamente.

Roni Horn: Some Thames

Até 29/08/2021

12 €

Roni Horn (Nova Iorque, 1955) é uma artista norte-americana que vive entre Nova Iorque e Reiquejavique, na Islândia. Desde muito jovem desenvolveu um profundo gosto pela literatura e pela filosofia, que antecedeu o seu interesse pelas artes visuais e que a levou a considerar a sua biblioteca um motor estruturante para si e para a sua obra. A prática do desenho é central e fundamental no trabalho de Horn, que também tem vindo a utilizar outros meios, como a escultura, a fotografia e os livros de artista. As viagens e a imersão na paisagem – sobretudo a da Islândia – são fundamentais na sua obra, que explora temas como o tempo meteorológico e a ecologia, a par com a memória, a identidade e a mutação. A representação do mundo exterior é usada como artifício ou metáfora para chegar a um espaço interior e mental. Estas oito fotografias do rio Tamisa fazem parte do conjunto de 80 que Serralves apresentou na sua exposição individual em 2001 e que foram na altura adquiridas para a Coleção. Em Some Thames [Alguns Tamisas] (2000-2001), Horn capta momentos do fluxo do rio Tamisa, obtendo um conjunto de imagens aparentemente abstratas e muito semelhantes entre si. Mas na verdade são imagens realistas e existem infinitas diferenças entre elas, ainda que impercetíveis a um olhar menos atento. Por um lado, esta abordagem encerra uma referência à experiência e à perceção que cada um de nós tem da passagem do tempo. Por outro, a água, frequentemente representada ou evocada no trabalho da artista, é uma alusão à vida, ao corpo, à sexualidade, mas também à morte. Conforme nos conta a literatura – nomeadamente Charles Dickens e Joseph Conrad –, nas águas escuras do Tamisa foram largados os corpos de muitos daqueles que sofreram mortes violentas, como foram muitos aqueles que nelas cometeram suicídio.

Transmission Tower: Sentinel

Até 29/08/2021

12 €

Dara Birnbaum (Nova Iorque, 1946) é uma artista norte-americana que se notabilizou desde os anos 1970 com os seus trabalhos em vídeo. Nessa época, a televisão exercia uma enorme influência na vida das pessoas, era a principal e mais influente fonte de informação na sociedade, hoje ampliada pela internet. Birnbaum analisa criticamente o universo televisivo, usando frequentemente as imagens difundidas por esse meio, interrompendo-as, repetindo-as e editando-as. A partir da década de 1990, começou a criar instalações vídeo de grande formato, constituídas por vários ecrãs de televisão. Especialmente encomendada para a Documenta IX de Kassel, Transmission Tower: Sentinel [Torre de transmissão: Sentinela] (1992) analisa a influência da televisão na política norte-americana, neste caso a propósito da Primeira Guerra do Golfo, iniciada em 1991. Oito monitores vídeo, fixados em secções de uma torre de transmissão, formam uma linha que descreve o trajeto de uma bomba lançada de um avião de carga. Em cada monitor são transmitidas imagens de George Bush a discursar no Congresso Nacional Republicano, em 1988. Ao mesmo tempo, imagens do poeta Allen Ginsberg a ler o seu poema antimilitarista Hum Bom!, escrito por ocasião da Guerra do Vietname e reescrito para a Guerra do Golfo, numa Convenção Nacional de Estudantes de 1988, percorrem o totem de monitores.

Mercado da Ribeira

Até 31/08/2021

O Mercado da Ribeira é constituído por 10 lojas, e foi criado após a renovação do antigo mercado. Produtos alimentares na sua vertente tradicional, produtos de interesse turístico e promocionais, e restauração. Localização: Cais da Ribeira (Junto ao pilar norte da Ponte D. Luís I)

Jacques ou a Submissão

Até 02/05/2021

10 €

Nova proposta do Ensemble, que conta com encenação de Jorge Pinto, Jacques ou a Submissão (1950) traz-nos de volta o teatro do insólito de Eugène Ionesco. Preso num jogo de convenções sociais de cujas regras anseia libertar-se, o protagonista é conduzido, segundo Ionesco, “até à mais completa submissão, ao ponto de se resignar a uma espécie de quietude biológica”. Este percurso, pleno de situações surreais e pontuado por elementos de humor e histeria, desenvolve-se sobretudo no plano das palavras. É pelo trabalho sobre a linguagem, do nonsense ao discurso revelado como instrumento de poder, que se opera a transformação de um burlesco risível numa apoteose do grotesco moderno.

Il Divino Michelangelo & Il Genio Da Vinci

Até 09/01/2022

10.5 €

“Il Divino Michelangelo & Il Genio Da Vinci” é uma viagem abstrata inspirada na criação artística de dois grandes artistas renascentistas: Da Vinci (Leonardo di Ser Piero da Vinci, 1452-1519) e Michelangelo (Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni, 1475-1564). A viagem começa pelo legado do artista Michelangelo, conhecido como o Divino. Abordamos a sua obra desde a sua génese até às suas influências nas diversas vertentes artísticas - pintura, escultura e arquitetura. Como se fosse designado por Deus para o concretizar, Michelangelo dá forma a várias obras icónicas. No espetáculo revisitamos a mão do fresco d’A Criação de Adão (fresco, 1511), as escultura des David (1501) o guerreiro que enfrentou Golias e de Baco (1596). Há também referências à mitologia romana e referências bíblicas com a obra Pietà (escultura, 1498) e no conjunto de pinturas no Teto da Capela Sistina (1508-1512) onde é possível observar “O Dilúvio” e “O Julgamento Final”. A viagem termina no ponto de partida: n’A Criação de Adão. Segue-se a próxima etapa da viagem, onde contemplamos a mente do inquieto génio Leonardo Da Vinci, num espetáculo visual através dos seus escritos, pesquisas, invenções e estudos, até às suas principais obras, como Homem Vitruviano (1490), as pinturas da Última Ceia (1495-98) e a Mona Lisa (1503-06).

Impressive Monet & Brilliant Klimt

Até 09/01/2022

10.5 €

Impressive Monet é uma reinterpretação das obras de arte de um dos impulsionadores do impressionismo que mostra o que está para além da moldura, através de uma viagem pelo mundo de artista e pela sua busca interminável pela captura da luz. O público será imerso pelo movimento impressionista do artista e envolto pelas linhas e cores que fazem parte do mundo de Monet. Brilliant Klimt traça o percurso pelos aspetos biográficos e pelo legado artístico do artista austríaco através da sua pintura icónica - O Beijo. Este será o fio condutor da viagem pelo trajeto artístico ao mesmo tempo que são exploradas as influências do mundo de Klimt. O público ficará na intimidade de Klimt e sentir-se-á imerso pela arte romântica do artista.

Porto Legends - The Underground Experience

Até 31/07/2022

12 €

"Porto Legends: The Underground Experience" é um evento audiovisual que vai dar a conhecer dez lendas relacionadas com a história da cidade do Porto. O espetáculo será apresentado nas Furnas da Alfândega do Porto. A mais recente criação do ateliê português OCUBO, especialista na realização de projetos de vídeo mapping, estreia nas Furnas da Alfândega do Porto. O espetáculo vai dar a conhecer, através de uma experiência imersiva, dez lendas relacionadas com a história da cidade do Porto, inspiradas no livro do historiador Joel Cleto, "As Lendas do Porto". O projeto Porto Legends - The Underground Experience contou com 70 atores, 120 figurinos e 30 artistas de vídeo, recorrendo a 50 projetores de vídeo de alta definição, estrategicamente instalados nas paredes, no chão, nos tetos, nas colunas e nos arcos das Furnas da Alfândega do Porto. As dez lendas que constituem o espetáculo são narradas por Pedro Abrunhosa, na versão portuguesa, e pelo galardoado ator britânico Jeremy Irons, na versão inglesa. Ao longo de 45 minutos, serão contadas lendas como as de Pedro Cem, Zé do Telhado, Barrão Forrester, as famosas tripas à moda do Porto, o mistério do Tesouro da Serra do Pilar; o violento Cerco do Porto, o Terramoto de 1755 ou a do fantasma da Estação de São Bento. O público é convidado a circular livremente durante o espetáculo, numa experiência de 360º inédita a nível mundial. Porto.CARD - A NÃO PERDER! Aproveite o Porto.CARD e tenha descontos nas entradas: Bilhete Inteiro: 2€ de desconto / Pack de duas exposições: 3€ de desconto Bilhete reduzido: 1€ desconto /Pack de duas exposições: 1,5€ de desconto

50 Anos de fotografia - 1970-2020 de Alfredo Cunha

Até 02/05/2021

Este Alfredo Cunha de quem se fala é o homem com a sua câmara e o seu olhar. Qualquer bom fotojornalista intui, antes de o saber claramente, que uma imagem, que deve encerrar todo um conteúdo e uma sedução, é, sempre foi, um momento decisivo. Antes de ser definido por Cartier-Bresson, já existia na mente de quem fotografa o acontecimento, o rosto e o movimento. Na longa carreira de 50 anos de Alfredo Cunha, muita coisa mudou: o país que fotografa; o equipamento que usa — já longe da primeiríssima Petri FT, da Leica M3, que começou a usar em 1973, e das Leicas que se seguiram e a que se manteve sempre fiel; o suporte — do analógico, maioritariamente preto e branco, ao digital, que pratica desde 2003. A imagem fotojornalística responde à exigência de concordância com o texto, também se liga ao onde, quando, como e porquê. Porém, quando o fotógrafo já definiu o seu estilo — e é esse o caso de Alfredo Cunha —, a sedução da imagem sobrepõe-se à sedução da notícia. Em todas elas se torna difícil associar a imagem a um estilo pois Alfredo Cunha ultrapassa a corrente do momento e o tema. E é neste sentido que podemos dizer, com Barthes, que as suas fotografias resultam sem código, dependem da transmissão do seu para nosso afeto. Teresa Siza (texto adaptado)

Estado vegetal

01/05/2021

3.5 €

"Estado vegetal" é um monólogo polifónico, ramificado, exuberante, repetitivo, divisível e séssil. A protagonista é uma mulher, que não é um indivíduo / é uma multidão, um enxame. Este não é um trabalho animal, é um trabalho vegetal. Com base no pensamento revolucionário de filósofos como Michael Marder e neurobiologistas como Stefano Mancuso, o espetáculo procura investigar novos conceitos como inteligência vegetal, alma vegetativa ou comunicação vegetal e as suas influências em processos criativos. Se aceitarmos que as plantas têm outras formas de pensar, sentir, comunicar, outra forma de consciência e outra noção de tempo, talvez possamos avaliar as nossas próprias noções do que é pensar, sentir, ser, comunicar, transformar, ser consciente. "Estado vegetal" gira em torno de um diálogo impossível entre seres humanos e plantas. Um diálogo fracassado com a natureza, que é talvez o nosso monólogo mais inato.

Feira dos Passarinhos

Até 31/12/2022

Feira tradicional, de cariz popular, com alguns anos de atividade, onde pode adquirir aves, enquanto animais de companhia. É permitida, a comercialização de gaiolas, comedouros, bebedouros, poleiros, alimentação e demais artigos necessários para o alojamento, manutenção e criação. Mesmo que a intenção não seja comprar encante-se com os cantares das aves, com as suas cores e o movimento da feira. Ao passar pela feira ninguém escapa ao deslumbramento de olhar o Rio Douro e as pontes.

Feira de Numismática, Filatelia e Colecionismo

Até 31/12/2022

Local de encontro de vários colecionadores, esta feira tem como objeto a venda e troca de moedas, postais, selos e outros objetos colecionáveis afins. Realiza-se debaixo das arcadas dos prédios que rodeiam a praça.

Feira da Pasteleira

Até 31/12/2022

Com muitos anos de existência, esta feira é já uma tradição sociocultural. É muito procurada, quer pelos moradores do Bairro da Pasteleira, quer pela população em geral. Vendem-se aqui diversos produtos, nomeadamente produtos alimentares, roupa, calçado e têxteis lar. Localização: Rua Bartolomeu Velho

RESPIRAR de Armanda Passos

Até 19/05/2021

O Palácio da Justiça do Porto apresenta a exposição RESPIRAR de Armanda Passos entre os dias 19 de abril e 19 de maio. A exposição, promovida pelo Tribunal da Relação do Porto, tem como subtítulo: Quantos animais cabem no coração dos homens? Estarão expostas 39 obras, entre guaches e tinta-da-china sobre papel, duplamente catalogados, que nos conduzem para um olhar atento sobre os animais, conforme excerto do texto da própria pintora igualmente exposto: "por vezes, pinto numa missão de defesa dos animais. Vezes sem conta, trabalho com arte como se fosse um código para os decifrar, onde os possa sentir, rir com eles e sofrer com eles interiormente e dar-lhes a possibilidade de Serem". Também expostos, estarão excertos de textos constantes do Catálogo da exposição, do Presidente do Tribunal da Relação do Porto Juiz Desembargador Nuno Ataíde das Neves, do ex-bastonário da Ordem dos Advogados Dr. Guilherme Figueiredo e dos Curadores.

Amarillo

04/05/2021

2 €

Um muro é um muro. Construído para impedir pessoas de transitarem de um sítio para outro, enfrenta uma espécie de dilema existencial. Uma pessoa é uma pessoa: se precisar de ultrapassar o muro, vai ultrapassá-lo ou morrer a tentar. Ou viver a tentar. Entre um quotidiano difícil – violento, tantas vezes miserável – e a ilusão do paraíso, milhares de pessoas tentam diariamente atravessar a fronteira entre o México e os Estados Unidos. Em Amarillo, uma mulher dá voz ao discurso imaginado de um homem ausente, cujo destino sonhado era o El Dorado americano de Amarillo, Texas, nunca consumado. Jorge A. Vargas encena essa ausência, eco de tantas outras, onde as personagens se revelam, multiplicando caras e identidades. A partir do seu centro de investigação em Coyoacán, o Teatro Línea de Sombra trabalha no encontro entre teatro, artes visuais, música ou vídeo, cruza imaginação com teatro físico para construir um retrato da simples humanidade por entre os impasses da contemporaneidade.

Maiakovski - O Regresso do Futuro

Até 08/05/2021

9 €

O grande poeta Maiakovski é ressuscitado num futuro distante. Aos habitantes desse outro tempo vamos chamar Os do Futuro. Está em marcha um programa experimental de ressurreição humana. Maiakovski é um dos humanos do passado que Os do Futuro desejam conhecer. Envolvido nesta viagem no tempo, o poeta da revolução vê-se apanhado numa das suas armadilhas de eleição. As coisas complicam-se, mas Os do Futuro não desistem do seu desígnio, pois a poesia e o teatro de Maiakovski estão cheios de mensagens que eles assumiram que lhes eram endereçadas. Através desta ficção pouco científica habitada por atores e marionetas, vamos tentar (re)animar alguns objetos do complexo universo de Vladimir Maiakovski: a rutura com as estruturas tradicionais, a hibridação entre o desejo amoroso e o entusiasmo político na sua poesia, a crítica social e a correspondência com o futuro.

Estado da Nação

07/05/2021

10 €

A Orquestra Sinfónica propõe um final de tarde inteiramente preenchido por partituras de compositores portugueses. Carlos Lopes, Jovem Compositor em Residência na Casa da Música em 2021, apresenta em estreia mundial Epóxi, obra que escreveu especificamente para a formação sinfónica residente da Casa. Encomendada em 2005, Six Portraits of Pain de António Pinho Vargas é habitada por textos sobre diferentes tipos de sofrimento existencial, e irá contar com a participação do solista Lucas Fels, violoncelista do prestigiadíssimo Arditti Quartet. O concerto inclui ainda uma obra da última fase criativa de Fernando Lopes-Graça, a homenagem a uma das maiores figuras do período clássico: Joseph Haydn.

5ª edição - VINHOS a Descobrir

Até 09/05/2021

3 €

5ª edição do VINHOS a Descobrir, a primeira de 2021, dias 8 e 9 de maio! Feira de Vinhos Portugueses produzida pela INSPIRE, dedicada aos apreciadores de vinho e a quem gosta de comprar vinho! O Wine Market será realizado no belíssimo Mercado Ferreira Borges, um ex libris da cidade, em pleno centro histórico do Porto. Dentro do espaço Hard Club, privilegiando o contacto entre os visitantes e os Produtores. Juntando apreciadores de vinhos e os Produtores, partilhando novidades, o local ideal para um fantástico mercado de vinhos! Num espaço amplo e ambiente descontraído, contará com 40 Produtores, de variadas regiões, que irão levar ao Porto, mais de 350 referências! Desde os fantásticos vinhos do Douro e do Porto, continuando para os Vinhos Verdes, com reinterpretações do Alvarinho e Loureiro, abordagens distintas dos vinhos da Bairrada, ótimos e premiados vinhos do Tejo e de Óbidos, passando pela excelência da Beira Interior até ao fantástico Alentejo. Muitas surpresas e lançamentos de vinhos! Os visitantes têm a possibilidade de falar com os Produtores, conhecer novos vinhos, e adquirir vinho a preços especiais. Para uma melhor experiência de harmonização com o vinho, contam com ótimos produtos regionais e gourmet da Rissolaria Tradicional, Queijo Bornes de Trás-os-Montes e gelados artesanais da Wine on Ice.

Canções Nórdicas

09/05/2021

10 €

Numa manhã de domingo dedicada à música que chega do Norte, um dos destaques é Finlandia, uma obra de Jean Sibelius que se tornou um autêntico hino à nação finlandesa e é aqui apresentada numa transcrição para coro. O poema sinfónico, de forte inspiração tradicional, foi criado para um cortejo patriótico em Helsínquia no tempo da ocupação russa e tornou-se um símbolo de resistência. Sibelius, uma das figuras maiores da música escandinava e do final do Romantismo, identificou características únicas em Einojuhani Rautavaara, um músico com o qual se cruzou já no fim da vida e que escreveu obras que atingiram o estatuto de culto a nível internacional. Uma das mais populares, composta em 1973, tem por base textos do poeta espanhol Federico García Lorca. Entre música coral de inspiração popular ou religiosa, aqui se ouvirá também composições recentes sobre textos de grandes autores do passado, como Shakespeare e Petrarca.

Pluralizando o Antropoceno

Até 10/05/2021

Reimaginando o Futuro do Planeta no Século XXI A noção do Antropoceno extravasou das ciências geofísicas para as humanidades, ciências sociais, artes, e media, desencadeando um vasto debate global sobre o futuro da vida no planeta. Na “idade dos humanos”, a nossa espécie transformou-se numa das forças geofísicas mais potentes do planeta e as nossas atividades estão a levar-nos a crescentes incertezas ambientais. Se o mundo teve alguma vez a ilusão de estabilidade, enfrenta agora a possibilidade de um futuro com problemas sem fim. Mas o Antropoceno não é apenas uma idade de colapso e destruição ambiental; é também uma idade de ultrapassar desastres e catástrofes e criar novas visões de esperança e de justiça. Os novos desafios das mudanças climáticas, extinção de espécies, e o aumento do nível do mar compelem um reimaginar do lugar da humanidade no mundo, e um repensar urgente das forças dominantes que ameaçam o equilíbrio ecológico do planeta. O uso do termo Antropoceno para denominar esta nova era de incertezas antropogénicas crescentes abriu todo um novo campo de conversas multidisciplinares e interdisciplinares sobre as relações dos seres humanos com o ambiente no século XXI, mas também gerou um entendimento monolítico do Antropoceno como uma experiência humana unificada. Este enquadramento do Antropoceno em redor de um paradigma de espécie universalizante cria um efeito homogeneizante. E no entanto, nem todos os humanos estão igualmente implicados nas forças que conduzem às crises ambientais contemporâneas, e nem todos os humanos são igualmente convidados para os espaços conceptuais onde estes desastres são teorizados ou onde as respostas a estes desastres são formuladas. Pluralizando o Antropoceno apresentará um conjunto de reflexões antropológicas por figuras maiores das humanidades e das ciências contemporâneas comprometidas com uma visão mais plural dos debates em redor do Antropoceno e das grandes questões de resiliência, adaptação e luta pela justiça ambiental. O link de acesso será enviado após conclusão do período de inscrições.

Reconciliação

Até 13/05/2021

3.5 €

A partir da justaposição de vários “quadros” do mundo, Alexandre Dal Farra e Patrícia Portela formam uma paisagem de memórias e de imagens das últimas duas décadas no Brasil e em Portugal. O coronel Brilhante Ustra, uma emigrante portuguesa, uma Timor-Leste a lutar pela sua independência através da Líder Xanana Gusmão, um cometa Halley que passa e não se vê, são algumas dessas paisagens que, ao relacionarem-se, criam um fio ténue de tensão implicitamente político. Esse fio ténue passa pelo gesto da reconciliação. Com o passado, com o que (ainda) não nos aconteceu, com o mundo de agora, connosco. Esse fio ténue passa por uma promessa de uma Europa que ambos partilham e que nenhum habita ou vislumbra, enquanto proposta moral, conceito cívico, ideia filosófica. Num mundo que caminha para a reabertura de feridas e para extremos irreconciliáveis, é preciso lembrar que a guerra é uma opção real, mas a reconciliação também é uma escolha.

Realidades Paralelas

11/05/2021

10 €

As interrogações sobre o carácter mediatizado da sociedade em que vivemos marcam este concerto, desde logo com uma obra de Igor C. Silva que se debate com a forma como a televisão pode afectar a percepção do real. Este tema é também frequente na obra de Goebbels: inspirada num romance de Alain Robbe-Grillet, La Jalousie faz uma reconstrução sonora do ciúme reprimido do protagonista que espia a sua companheira através de uma persiana — a narração é de Tiago Matos, um dos cantores portugueses de maior projecção internacional na actualidade. Doses de humor, loucura e virtuosismo não faltam tanto na famosa Chamber Symphony de John Adams, que chega a recriar as loucas perseguições do boneco animado Papa-Léguas, como na partitura de Bernd Richard Deutsch, inspirada nas visões e distopias dos livros de ficção científica de Phillip K. Dick.

João Vieira: Obras na Coleção de Serralves

Até 12/09/2021

Nesta mostra no Palácio da Bolsa são apresentadas duas obras icónicas do início dos anos 1970 que expandem a investigação do artista em torno de signos linguísticos para lá do campo da pintura. Caixa Branca (1971) propõe criar, a partir do acaso e com a participação do público, uma nova linguagem. A obra contém um sistema rudimentar de lâmpadas e interruptores através do qual as letras do alfabeto podem ser acesas ou apagadas, ao sabor da invenção lúdica de novas palavras e sintaxes. A obra “A” grande (1970) constitui o único vestígio conservado e restaurado por Vieira da sua primeira performance, intitulada O espírito da letra. Nesta “ação-espetáculo” apresentou uma série de letras de grande formato que foram posteriormente destruídas pelo artista e por um conjunto de crianças. Ao romperem com os limites da pintura bidimensional, as letras de Vieira ganharam corpo e estabelecem uma confrontação física com os espectadores e com os agentes da destruição performativa, deixando subentendida uma crítica à linguagem enquanto suporte do discurso. Estas obras históricas são apresentadas no Palácio da Bolsa no âmbito do programa nacional de itinerâncias da Coleção de Serralves, que tem por objetivo tornar o acervo da Fundação acessível a públicos diversificados de todas as regiões do país.

Luís de Matos #CONECTADOS

Até 15/05/2021

15 €

A magia acontece no palco, na plateia e em casa! Uma experiência verdadeiramente partilhada, inovadora e inesquecível! LUIS DE MATOS #CONECTADOS combina dois mundos, juntando os que podem e querem assistir ao vivo a um espetáculo 100% seguro e destinado a toda a família, e aqueles que por motivos pessoais, ou geográficos, gostariam de participar a partir de casa. Um Espetáculo 100% original, para toda a família, dentro e fora do teatro. Não é um espetáculo convencional. Não é um espetáculo virtual. Não é uma transmissão via streaming. Não é uma reunião zoom com centenas de pessoas... é tudo isso ao mesmo tempo! No panorama do entretenimento mundial LUIS DE MATOS #CONECTADOS é o primeiro espetáculo híbrido onde os espectadores que participam remotamente interagem com a plateia fisicamente presente no teatro, e vice-versa. Em LUIS DE MATOS #CONECTADOS a plateia é muito maior do que aquela que caberia no próprio teatro, sendo composta pelos espectadores que assistem presencialmente e por todas as famílias convidadas a assistir a partir de suas casas. Em cada compra de bilhetes é oferecido um acesso virtual para participação remota. A magia acontece no palco, na plateia e em casa!

Santa Casa - Portugal ao Vivo

Até 26/06/2021

10 €

Santa Casa Portugal ao Vivo chega ao palco do Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota com 2ª edição, nos meses de maio e junho de 2021. De forma a dar continuidade à parceria entre a Everything is New e a PEV Entertainment e à semelhança da 1ª edição, vão ser produzidos, em simultâneo, 10 espetáculos em Lisboa, e 10 espetáculos no Porto, no Super Bock Arena Pavilhão Rosa Mota, num total de 20 espetáculos, com início a 21 de maio e fim a 26 de junho. Ainda sobre a premissa de “Cultura para Todos” e com o objetivo da retoma e incentivo à Cultura em Portugal, nesta segunda edição, a Santa Casa volta a associar-se à iniciativa enquanto naming sponsor, reforçando o apelo à urgência de voltar a trazer a cultura ao dia a dia de todos os portugueses. Uma necessidade que quer promover o reencontro entre o público e artistas, prometendo trazer aos palcos o melhor da música e da comédia nacional. De modo a garantir a segurança de todos, e a manter o lema de que “A Cultura é Segura”, cada espetáculo é pensado com base no cumprimento rigoroso das normas impostas pela Direção Geral de Saúde (DGS). O uso de máscaras é obrigatório, num espaço delimitado para o efeito, onde todos os lugares estarão identificados, cumprindo o distanciamento obrigatório entre os espectadores que não façam parte do mesmo agregado. Por último, de modo a evitar qualquer tipo de congestionamento entre pessoas, todas as entradas e saídas terão circuitos próprios com a devida sinalização.

Manifesto transpofágico

14/05/2021

3.5 €

Manifesto Transpofágico é a transpofagia, da transpologia de uma transpóloga. “Hoje eu resolvi me vestir com a minha própria pele. O meu corpo travesti” Renata “se veste” com seu próprio corpo para narrar a historicidade da sua corporeidade. “O meu corpo veio antes de mim, sem eu pedi. Ele é mais velho do que eu”. Renata se alimenta da sua “transcestralidade”. Come-a, digere-a. Uma transpofagia. “Da minha história ou minhas histórias ou nossas histórias, a maioria são iguais”. Renata narra a construção social e imagética do corpo transgénero, a sexualização, os estereótipos, a transfobia estrutural, a criminalização, o encarceramento em massa, a violência, a patologização que permeia esses corpos, como o dela. A vivência Travesti. Nos convida a olhar, a observar, a ver seu corpo Travesti. Nos traz ele em primeira pessoa. O Corpo Travesti como um experimento, uma cobaia. É uma Travaturgia, uma escrevivência. Um manifesto de um Corpo Travesti. Letreiro pisca TRAVESTI. TRAVESTI. TRAVESTI. — Renata Carvalho

Entre sestas de Maria Corvacho

Até 15/06/2021

Entre sestas é uma documentação e amálgama de sonhos, memórias, viagens, de raiz poética e semi-presente no mundo real. É o escape, um pouco do que fica e muito do que vai na avalanche constante dos seus pensamentos. uma ode ao banal, mas também à imensidão, aos contrastes que caracterizam o que é no final de contas, a vida. Maria Corvacho (porto, 1989) desde cedo se perdeu nos lápis e nas tintas como meio de criar a fuga para outras realidades. Continua a fazê-lo enquanto pintora e ilustradora, interessa-se maioritariamente pelo trivial, por tudo o que é orgânico e por representar o que para si é a insignificância do ego.

José Régio: [Re]visitações à Torre de Marfim

Até 01/08/2021

3 €

O Museu Nacional de Soares dos Reis recebe até 1 de agosto a exposição temporária “José Régio: [Re]visitações à Torre de Marfim”, uma proposta das Câmaras Municipais de Vila do Conde e de Portalegre, no contexto do grupo de trabalho nacional estruturado no âmbito da evocação dos 50 anos da morte de José Régio, que se assinalou em 2019. Desenhos de cariz intimista, referências do imaginário do poeta, fixados a tinta-da-china, aguada, lápis de cor e cera pigmentada, consolidando o risco prévio a grafite, marcam o manuscrito do autor, ora incluídos na tessitura do poema, ora antecipando-o ou sucedendo-o, materializando a impressão fugaz que lhe parecia escapar.

Como (Re)Vejo o Museu

16/05/2021

5 €

O Dia Internacional dos Museus celebra-se sempre a 18 de maio, e este ano sob o tema “O futuro dos museus: recuperar e reimaginar”, mas o espírito da efeméride instala-se mais cedo na Terra do Dragão, através desta oficina criativa, perfeita para participar em família. A imaginação vai fazer magia numa atividade que propõe a reinvenção do percurso expositivo do Museu. A partir de elementos existentes na exposição, ou acrescentando objetos nascidos da criatividade de cada um, novos museus com história portista vão ser criados pelas crianças, sempre com a ajuda dos adultos. A oficina tem a marca de referência do Serviço Educativo do Museu FC Porto.

Joss Stone

16/05/2021

30 €

Joss Stone assumiu a emocionante missão de ser a primeira cantora a apresentar-se em todos os países registados pela ONU no mundo como parte de sua ‘Total World Tour’. Joss já tocou em mais de 170 países para milhares de pessoas de todas as raças, religiões e origens. O seu objetivo é aproximar as pessoas usando a linguagem universal da música e mostrar que nenhum país ou pessoa é mais importante que outro. Durante a turné, Joss colabora com um artista, músico ou banda local em cada país que visitar. Não só para aprender com as tradições musicais desse país, como também criar material de vídeo que possa ser usado para partilhar e promover o incrível talento criativo e a cultura musical que existe em todos os países do mundo. O concerto na Super Bock arena irá incluir uma variedade de músicas dos 12 anos de carreira, além de covers clássicos e a introdução de músicas gravadas recentemente. Cada concerto da Joss Stone é diferente, pois ela permite que cada espetáculo se transforme numa nova experiência musical, atendendo às necessidades, vontades e desejos do público.

Só, Neste Porto Só!

Até 31/08/2021

6 €

Até ao próximo dia 31 de agosto de 2021, quem visita a Torre e Museu dos Clérigos vai ser surpreendido por uma exposição de fotografia com o tema “Só, Neste Porto Só!”, de autoria de Clara Ramalhão e, conta com contributos de Paulo Ferreira (realizador do filme Lockdown Porto), retratando o confinamento vivido nos meses de março a maio de 2020. “Com esta exposição, a Irmandade dos Clérigos pretende mostrar aos seus visitantes nacionais e internacionais, o que foi viver o Porto vazio, sem as suas gentes e sem os seus visitantes, mas, também, mostrar uma mensagem de luz e de esperança”, afirma o Padre Manuel Fernando, Presidente da Irmandade dos Clérigos.

Yeol Eum Son

18/05/2021

10 €

A pianista sul-coreana Yeol Eum Son é premiada dos prestigiados concursos Van Cliburn e Tchaikovski e vencedora de várias outras competições internacionais. Recentemente, foi a solista na última gravação do lendário maestro Sir Neville Marriner. O seu recital de estreia em Portugal é centrado no piano romântico de Schumann e Chopin. Schumann foi um grande mestre da pequena forma, das pequenas peças para piano como o Arabesco que abre este recital — ecos das suas geniais canções. Quanto à Fantasia, teve origem numa peça que procurava expressar a paixão e a desolação de estar afastado da pessoa que amava. O programa termina com os Prelúdios op. 28 de Chopin, obra tão perfeita que retirou de Schumann estas palavras: “Até mesmo nos silêncios o reconhecemos, a sua respiração ardente. Ele é e permanece o mais audaz, o mais corajoso génio poético do nosso tempo.” “Yeol Eum Son é um modelo de esplendor e leveza” The Times

Sia + Daniel Askill The Videos 2003 - 2021

Até 23/05/2021

“Sia + Daniel Askill: The Videos 2003-2021” é uma retrospetiva imersiva que mostra projetos de vídeo colaborativos completos da dupla até ao momento. Estas peças exploram temas comuns de identidade, tensão e o poder de autoexpressão otimista, ao traçar a ascensão de Sia de queridinha do indie a ícone global da música, bem como o percurso de Askill ao se tornar um dos realizadores de videoclipes e de anúncios televisivos mais influentes do mundo do nosso tempo. Um projeto que levou anos a criar, a experiência inclui trabalhos em vídeo corealizados pela dupla, bem como imagens de bastidores nunca antes vistas pelo público em geral. Produzida em colaboração com a Semi Permanent e a Moon, com o apoio do Turismo de Portugal e da Cidade do Porto, este é um projeto criado com amor entre amigos. Boa exposição!

Inovação Fora de Portas

20/05/2021

Parque Central da Asprela No pré-pandemia foi possível conhecer “por dentro” algumas das infraestruturas mais marcantes do Porto, como os túneis da Metro do Porto ou o tabuleiro técnico da icónica Ponte de São João. Nas atuais circunstâncias, a iniciativa “Inovação Fora de Portas – Engenharia Civil à Mostra” acontece em casa, em formato digital, mas as viagens prometem zarpar todos os meses. Projeto que ambiciona ser o novo “pulmão verde” da cidade e ligação de todo o campus universitário da Asprela. O projeto de requalificação, coordenado por Paulo Farinha Marques (arquiteto paisagista e professor da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto). A sessão será acompanhada pela apresentação de vídeo documental sobre o projetos e conversa sobre o grande desafio do controlo hidrográfico da Ribeira da Asprela e todas as outras ribeiras circundantes como uma oportunidade para criar um espaço paisagístico único no Porto, aprazível não só para fruição da população, mas também como solução de atravessamento (pedonal ou ciclável) para a comunidade académica que, diariamente, estuda e trabalha nesta zona da cidade.

Marighella

Até 26/05/2021

6 €

1969. Marighella não teve tempo pra ter medo. De um lado, uma violenta ditadura militar. Do outro, uma esquerda intimidada. Cercado por guerrilheiros 30 anos mais novos e dispostos a reagir, o líder revolucionário escolheu a ação. Em Marighella, o inimigo no 1 do Brasil tenta articular uma frente de resistência enquanto denuncia o horror da tortura e a infâmia da censura instalados por um regime opressor. Numa experiência radical de combate, fá-lo em nome de um povo cujo apoio à sua causa é incerto — enquanto procura cumprir a promessa de reencontrar o filho, de quem por anos se manteve distante, como forma de o proteger.

O Livro Secreto do Mágico

22/05/2021

5 €

Os livros são mágicos e, às vezes, até têm segredos fabulosos! Rui Ramos sobe ao palco do Auditório Fernando Sardoeira Pinto (Museu) e vai desvendar as páginas de um livro tão secreto que só mesmo um mágico o consegue abrir. Sob a batuta engenhosa, performativa e do anfitrião, contos e arte mágica cruzam-se em mais uma História com Magia para Dragõezinhos. O evento é dirigido a crianças, mas está pensado para a participação em família, porque neste universo de encantar, até os adultos se divertem a valer!

José Diogo Martins Trio

25/05/2021

6 €

José Diogo Martins tem colaborado enquanto pianista e improvisador com vários dos mais inovadores ensembles de jazz nacionais, desde as big bands de Estarreja, Porto ou Matosinhos aos projectos de Pedro Melo Alves, Miguel Rodrigues e Ricardo Coelho. Foi solista convidado da Orquestra Jazz de Matosinhos no concerto onde se interpretou Jazz in the Space Age de George Russell, já editado em disco. Como compositor escreveu THEATRO – um ensaio geral, em parceria com Pedro Lima e Francisco Fontes, e mais tarde a ópera de câmara Precisas de Falar?

Higiene Social

Até 02/06/2021

6 €

Antonin é uma espécie de dandy. É hábil com as palavras, e poderia ter sido um escritor famoso, mas em vez disso serve-se delas para escapar dos diversos problemas e alhadas em que se mete. Mantendo a recomendada distância social, ele trava diversas conversas – humoradas e por vezes surreais – com as mulheres da sua vida.

Espectros

Até 06/06/2021

5 €

Filho pródigo, Osvald Alving regressa a casa dos pais com uma “infeção”, doença que engendra fantasmagorias. Na sua presença, adensam-se as sombras de um conjunto de “atitudes antiquadas e crenças mortas”, os “espectros” que envenenam o presente e hipotecam as possibilidades de futuro. Circunscritas a um lugar escuro de onde ninguém sai ou entra, as personagens de Espectros (1881), do dramaturgo norueguês Henrik Ibsen, vivem “com medo da luz”, inconformadas com o estrangulamento das suas vidas afetivas, ávidas de um impulso vital que as liberte de uma existência regida pelo conservadorismo e pela omnipresença do dinheiro. “Com Ibsen”, escreveu George Steiner, “a história do teatro começa de novo. Isto basta para fazer dele o mais importante dramaturgo desde Shakespeare e Racine.” O encenador Nuno Cardoso inscreve-o no repertório deste Teatro Nacional, num gesto programático que importa sublinhar. “Que herdamos nós?”, pergunta Helene Alving, mãe de Osvald. Herdamos uma força do passado, tão forte e persistente que continua a ecoar nos nossos “poucos e desalmados” dias.

Inovação Fora de Portas

28/05/2021

Terminal Intermodal de Campanhã No pré-pandemia foi possível conhecer “por dentro” algumas das infraestruturas mais marcantes do Porto, como os túneis da Metro do Porto ou o tabuleiro técnico da icónica Ponte de São João. Nas atuais circunstâncias, a iniciativa “Inovação Fora de Portas – Engenharia Civil à Mostra” acontece em casa, em formato digital, mas as viagens prometem zarpar todos os meses. O Terminal Intermodal de Campanhã (TIC) é um projeto inovador para os transportes e a mobilidade no Porto, além de um grande empreendimento de arquitetura e engenharia. É também revolucionário no campo da sustentabilidade ambiental, já que irá tornar-se no maior polo de absorção de carbono a oriente da cidade. Será, além duma nova centralidade urbana, um parque natural que contempla o vale oriental da cidade e uma nova porta de entrada no Porto para quem vem de comboio. A sessão será acompanhada pela apresentação de vídeo documental sobre a obra e conversa com os intervenientes do projeto.

Dançar em tempo de guerra

Até 29/05/2021

9 €

Dançar em tempo de guerra é um programa que reúne duas obras de dois coreógrafos de referência do século XX, Martha Graham e Kurt Jooss. Chronicle e A Mesa Verde, ambas criadas na década de 30 do século passado, refletem as inquietações dos seus autores sobre a ideia de guerra. Se Jooss trabalha a partir dos efeitos da I Guerra Mundial, Graham relata as trágicas consequências sociais e humanas, reflexo do contexto da época. Depois de ter sido dançada a última vez na CNB, em 1987, A Mesa Verde regressa aos palcos juntamente com Chronicle, de Martha Graham, coreógrafa que passou a integrar o repertório da companhia com esta obra, em março de 2020.

Dia De Festa

29/05/2021

8 €

Depois da Páscoa começa o tempo das festas populares. Um pouco por todo o país as romarias ocupam as praças e os largos das igrejas. Partindo do espólio de instrumentos populares portugueses que existe na Casa da Música, e de todo um cancioneiro, recriaremos um verdadeiro arraial português em celebração da música de raiz mais popular.

Visita na Cidade com Joel Cleto

30/05/2021

10 €

O Porto é uma cidade de dragões que se descobrem nesta visita original e liderada por Joel Cleto. Esta é uma forma bem invulgar de conhecer a história portista e portuense, acompanhando o historiador em novas descobertas pelos caminhos ricos em memórias e curiosidades sobre a Invicta, sempre com muitas vistas para o azul e branco do FC Porto. “Rota do Dragão” é um conceito inovador que o Museu FC Porto e o historiador Joel Cleto desenvolvem desde 2014 e já distinguido com o Prémio Informação Turística pela Associação Portuguesa de Museologia. A edição de 2021 começa fora de portas e mantém uma linha de qualidade e evolução na descoberta, compreensão e partilha da história, dentro do Museu ou na cidade, mas sempre no coração do Porto e com um caráter surpreendente associado a cada visita. A participação é limitada e aconselha-se inscrição prévia.

Oratório de Páscoa

30/05/2021

18 €

Johann Sebastian Bach viveu quase três décadas na cidade de Leipzig, onde escreveu inúmeras páginas brilhantes da história da música – e a um ritmo impressionante, tal era a exigência dos cargos que ocupava. As oratórias apresentadas neste concerto reflectem a celebração da vida associada à Ressurreição de Cristo, e são acompanhadas por um dos mais célebres concertos para solistas e orquestra escritos pelo génio alemão. Celebrando 15 anos desde a sua fundação, a Orquestra Barroca Casa da Música junta-se a um elenco de solistas especializados em música antiga para uma interpretação o mais fiel possível ao tempo da criação destas obras.