Pela primeira vez, a exposição especial LEONARDO DA VINCI Homem - Inventor - Artista, O GÉNIO, exibe um grande número de invenções nomeadamente as suas máquinas, meticulosamente reconstruídas, com base nos esboços originais de vários Códices e construídas com o material disponível no seu tempo: madeira, tecido, cordas e metal. As simulações de computador, que foram desenvolvidas em conjunto com a Universidade de Artes Aplicadas de Viena, explicam a relação entre os esboços originais e os modelos a 3 dimensões, a forma original de funcionamento e as melhorias de outras invenções. A maior parte dos modelos é interativa. Apesar do escasso número de pinturas que produziu, estas estão entre as mais famosas do mundo. Não só atualmente, mas já na sua época, algumas das suas pinturas eram verdadeiras atrações e foram copiadas por muitos artistas. Esta exposição junta uma apresentação cronológica e uma comparação de todas as suas pinturas num único local e em dimensões originais. O fascínio das réplicas digitais consiste na reconstrução das pinturas, em termos do provável estado original no que diz respeito à profundidade da cor e integridade, e nas interessantes viagens ao longo de mais de 500 anos de História.
Esta exposição reúne cerca de 200 objetos como quadros, documentos, partituras, moedas ou armamento que servem como peças de importância histórica e que chegam de várias instituições nacionais e estrangeiras. Ao mesmo tempo, é também sustentável, pelo que os materiais utilizados são ecológicos, livres de plásticos e sem poluentes. Promovida pela Câmara Municipal do Porto, esta exposição tem o apoio científico do CITCEM (Centro Interdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória») da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP) e é ainda comissariada pela professora do Departamento de História e de Estudos Políticos e Internacionais da Universidade do Porto, Conceição Meireles Pereira. Entre os temas abordados estão a ida da Corte para o Brasil, o Cerco do Porto, a independência do Brasil ou o regresso do monarca à cidade. Esta exposição tem ainda como objetivo “evocar o papel de D. Pedro (I do Brasil e IV de Portugal) na independência da nação brasileira, no triunfo da causa liberal, bem como a relação estreita que teve com a cidade do Porto”
A estação 1 revela a história da lacuna, em vez da história do preenchimento. Fragmentos e mais fragmentos são convocados para narrar momentos que indiciam existências deste e de outros tempos. Materiais de distintas épocas convivem com dispositivos audiovisuais e diferentes tipologias de imagem, para nos dar a conhecer como PortuCale, a cidade que deu nome a Portugal, se fez Porto.
METAMORFOSES foca-se na profusão e no processo de integração do imaginário e da temática vegetal, mineral e animal no espaço doméstico romântico, trazendo para as salas da Casa da Quinta da Macieirinha um amplo número de peças, algumas anteriormente mostradas no antigo Museu Romântico e noutros espaços do Museu da Cidade, outras nunca antes expostas, evidenciando a indiscutível qualidade e diversidade das coleções municipais. Esta montagem marca, igualmente, o começo da evocação do centenário da morte da artista portuense Aurélia de Souza, momento central da programação em 2022/23. O célebre autorretrato da artista enquanto Santo António, realizado em torno de 1902, integrará a nova montagem que reúne pintura, mobiliário, tapeçaria e têxteis, cerâmica, louças e prataria, assim como outros surpreendentes núcleos da coleção como os conjuntos de leques, papéis recortados e de malacologia.
A exposição, a primeira individual da artista em Portugal, está organizada em torno do seu mais recente filme – “Eu sou uma arara” (2022) – que terá a sua estreia inédita em Serralves. Realizada em parceria com a cineasta Mariana Lacerda, a média-metragem propõe uma reflexão crítica sobre o impacto do desmatamento da Amazónia para os povos indígenas num momento de tensão política e social. Este trabalho é também o resultado de um longo período de pesquisa e de uma série de ações em São Paulo que fizeram desfilar pelas ruas da cidade, como uma floresta densa e potente, dezenas de figuras inspiradas na fauna e flora brasileiras. Herdeira do legado histórico dos movimentos de vanguarda do pós-guerra, do neoconcretismo à tropicália, Rivane Neuenschwander (n. 1967) é um dos nomes mais conceituados da arte contemporânea brasileira. No seu trabalho, a artista combina diversos meios e suportes para construir um repertório visual único que explora narrativas sobre uma grande diversidade de temas, entre os quais, a linguagem e o tempo, a literatura e a cultura popular, a psicanálise e a arte, a natureza e a sociedade, a política e a filosofia, o medo e o desejo. Uma das suas obras mais icónicas, “Eu desejo o seu desejo” (2003), composta por uma coletânea de desejos que lembram as pulseiras do Senhor do Bonfim, será instalada na Capela da Casa de Serralves.
Cindy Sherman: Metamorfoses apresenta uma série de obras que atravessam a carreira da artista desde o seu início até às obras mais recentes. A exposição foi organizada em diálogo com a artista e em parceria com o The Broad Art Foundation, Los Angeles, uma instituição que coleciona exaustivamente o trabalho de Sherman há mais de trinta anos. Sobretudo conhecida por imagens em que se retrata como modelo da sua própria obra, encarnando o papel de estereótipos femininos convencionados pelos média num vasto leque de personagens e ambientes, Cindy Sherman fotografa sozinha no seu estúdio, atuando como diretora artística, fotógrafa, maquilhadora, cabeleireira e intérprete do papel a desempenhar. A prática do retrato que iniciou há décadas é responsável por algumas das mais marcantes e influentes imagens da arte contemporânea. Para esta ambiciosa apresentação em Serralves, as salas do museu sofrerão uma radical transformação, criando um cenário teatral para acolher o storyboard que as fotografias da artista compõem. A mostra incluirá também um trabalho inédito, especialmente concebido para o Museu de Serralves: um extenso mural fotográfico, que dará à exposição uma singularidade adicional. Geralmente, a artista não dá títulos às suas obras, pretendendo com isso evitar interpretações preconcebidas ou leituras antecipadas que poderiam influenciar o observador, preferindo deixar a construção das histórias ao critério da cada pessoa. As imagens são no entanto organizadas por séries e numeradas e exploram vários temas e técnicas, reforçando assim a diferenciação e a classificação: Untitled Film Still [Sem Título Film Still] (1983-1984), Fashion [Moda] (1983-84), Bus Rider [Passageiro de autocarro] (1976-2000), The Fairy Tales [Os contos de fadas] (1985), The Disasters [Os desastres] (1986-89), The Historical Portraits [Retratos históricos] (1988-90), Sex Pictures [Imagens sexuais] (1992), Horror and Surrealistic Pictures [Imagens de horror e surrealistas] (1994), Masks [Máscaras] (1995), Broken Dolls [Bonecas desmembradas] (1999), The Hollywood/Hampton Ladies Portraits [Retratos de senhoras de Hollywood e dos Hamptons] (2000), The Clowns [Palhaços] (2003-05), Society [Sociedade] (2008). Na exposição em Serralves estas séries não serão sujeitas a uma ordem cronológica, antes construindo uma narrativa. Nas obras de Sherman, composições e narrativas individuais remetem para um repertório completo e complexo de identidades femininas: mas enquanto os trabalhos iniciais estão repletos de emoções visíveis, nas fotografias mais tardias as emoções vão sendo gradualmente excluídas. As obras não são autorretratos, mas sim representações aperfeiçoadas pela distância da câmara ou objetiva que as capta ou, como comentou Rosalind Krauss, são “uma cópia sem um original”. No final dos anos 1980, Sherman sentiu necessidade de suprimir a sua presença e criou imagens irreais e grotescas, cenas de acidentes, constituídas por personagens sobrenaturais e aterradoras que personificavam medos irracionais e pesadelos e que formavam cenários macabros e repulsivos. Progressivamente, o corpo da artista foi sendo substituído por seios falsos, excrescências humanas, fluidos corporais, resíduos sexuais, próteses médicas, que posteriormente dariam origem às Sex Pictures (1992), uma das suas séries mais ousadas, em que Sherman recorre a manequins para compor quadros pseudopornográficos, deliberadamente destituídos de qualquer erotismo que desafiam os padrões da indústria pornográfica. O regresso da artista ao centro da imagem aconteceu por volta de 2000 com a série Head Shots [Primeiros Planos], em que protagoniza um conjunto de retratos de estúdio, ou a perturbante série Clowns (2003-05) e, mais tarde, imagens de mulheres idosas. Se as partes do corpo falsas ou artificiais forçam o observador a confrontar-se com o aspeto encenado da obra, a aparência trágica e vulgar das personagens obriga-o a sentir por elas uma certa empatia e respeito. Por outro lado, há uma mudança evidente no posicionamento da câmara, na alteração dos cenários, na saturação e sobreposição de adereços e elementos estranhos na composição, assim como nas dimensões das provas impressas. Mais tarde, na série Society (2008), Sherman regressa à sua exploração dos ideais distorcidos de beleza, das autoimagens e do envelhecimento numa sociedade obcecada com a juventude e o estatuto através de personagens inseridas em ambientes sumptuosos e apresentando essas fotografias em molduras muito ornamentadas. Sherman passa da fotografia analógica para a digital e, tal como as suas personagens, experimenta várias possibilidades: cenários verdadeiramente naturais nas suas primeiras imagens, técnicas de filmagem como a “retroprojeção”, fotografia de estúdio (o local onde tem um maior controlo sobre a construção da imagem), o ciclorama e finalmente sobrepondo imagens a fundos digitais. Embora o seu trabalho seja geralmente classificado por críticos e teóricos como associado ao feminismo, à violência e ao voyeurismo e centrando-se na representação, a artista ela mesma tende a evitar esta instrumentalização teórica e tais associações. Ao construir uma personagem, Sherman não tem em mente uma pessoa específica mas sim um género, e a complexidade da narrativa é determinada pela especificidade da relação entre o cenário e a personagem.
Yuri Dojc, fotógrafo consagrado pelos seus retratos de judeus sobreviventes do Holocausto, e Katya Krausova, uma veterana cineasta britânica que, em 1997, venceu o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro (com "Kolya") e, agora, também curadora da exposição, dão a conhecer as memórias dos habitantes de Bardejov, pequena cidade balnear eslovaca. A exposição e o documentário que a acompanha começaram a sua viagem em 2009 e já percorreram três continentes, nos mais diversos espaços: desde a Biblioteca de Manuscritos de Cambridge, ao edifício das Nações Unidas, em Nova Iorque, para assinalar os 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, seguida por Berlim e Moscovo. Atualmente, diversas imagens da exposição já fazem parte do acervo permanente da Biblioteca do Congresso de Washington (EUA).
Com um percurso reflexivo e singular, Vera Mota (Porto, 1982) tem vindo a desenvolver o seu trabalho em torno das políticas do corpo, promovendo e equacionando a sua participação enquanto metodologia generativa e eixo para formulações conceptuais. Recorrendo sobretudo à escultura, desenho e performance, usufruindo da amplitude e permeabilidade que estas disciplinas oferecem, a sua prática artística convoca uma forte componente material. Num processo em que o corpo se afirma como agente quase sempre indispensável, nele imprimindo os seus gestos e trânsitos, a performance emerge como meio de produção, composição ou mesmo encenação. Concedendo especial atenção à economia da presença, do esforço e da ação, a artista propõe sucessivos exercícios de reposicionamento do corpo, sujeitando-o por vezes a processos de erosão quase completa das suas características. Assumindo um animismo escultórico e reclamando outras perspetivas de corpo e materialidades, Vera Mota reavalia modos de representação, propondo processos e estratégias de desqualificação, transferência ou transfiguração de formas, estatuto ou funções, entre corpos ou as partes que o compõem. SEM CORPO /DISEMBODIED, a primeira exposição da artista em contexto museológico - como que das mãos para a cabeça - propõe um diálogo permanente e tenso entre desenho e escultura, no qual o espectador se vê implicado.
“Quem conta um conto acrescenta um ponto” é um ditado popular que se utiliza para indicar que cada pessoa relata um mesmo acontecimento ou facto acrescentando pormenores da sua autoria. “Contar contos” é uma das expressões que melhor definem o trabalho da artista Paula Rego (Lisboa, 1935 – Londres, 2022); “acrescentar pontos” – no fundo aquilo que fazem todos os leitores e espectadores –, é a expressão que define com maior precisão os visitantes de exposições. Paula Rego foi uma das artistas portuguesas com maior reconhecimento no país onde nasceu e cresceu (Portugal), em Inglaterra, onde estudou e viveu até à sua morte, e um pouco por todo o mundo. As leituras da sua obra sublinharam sobretudo a relação da sua pintura e dos seus desenhos e gravuras com contos populares e tradicionais (muitos de origem portuguesa), com a literatura (infantil e não só) e com a sua autobiografia (especialmente a sua infância), bem como com a sua contribuição para uma constante interrogação e redefinição do papel da mulher na sociedade. Organizada no ano em que Paula Rego desapareceu, esta exposição, que apresenta uma quantidade assinalável de obras da artista integradas na Coleção de Serralves – entre elas o impactante políptico Possessão (2004) –, é uma oportunidade para apreciar novamente o seu trabalho.
"Warhol, People and Things: 1972-2022", uma coleção de 68 fotografias, das décadas de 70 e 80 do século passado, doadas à Mishkin Gallery pela Andy Warhol Foundation for the Visual Arts e exibidas, pela primeira vez, em Portugal e na Europa. A exposição revela "o trabalho de Andy Warhol e o seu contributo para o desenvolvimento da arte experimental, dos média e do discurso crítico de arte, em diálogo com artistas contemporâneos, ao mesmo tempo que expõe o artista pop pioneiro a uma nova geração no Porto". Para além das fotografias de Warhol, serão exibidas obras de arte contemporâneas, várias delas comissionadas para a exposição. Entre as obras exibidas estão "Scenes from the Life Of Andy Warhol" (1982), do realizador Jonas Mekas, fotografias da série "Middle of the Day", de John Miller, três filmes de Jeff Preiss, incluindo o seu mais recente "Welcome to Jordan", de 2022, e pinturas recentes de Anna Ostoya. Foram ainda comissionadas obras aos artistas portugueses Sara Graça e Pedro Magalhães, e serão também incluídas peças da Casa São Roque, como fotografias de Augusto Alves da Silva e Robert Mapplethorpe. A programação da exposição inclui ainda palestras sobre fotografia e sobre a relação entre Warhol e Jonas Mekas.
Spiritus - A melhor maneira de viajar é sentir é um espetáculo multimédia inovador que transcende as paredes da Igreja dos Clérigos, na cidade do Porto. Esta experiência imersiva explora a música, a luz, a energia e a cor, criando uma atmosfera de poesia visual, sincronia e leveza que preenche toda a arquitetura da Igreja dos Clérigos. Criada pelo OCUBO e inspirado livremente no poema “Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir” de Álvaro de Campos, Spiritus desperta o imaginário, a espiritualidade e o mindfulness de cada espectador.
Esta é uma Sessão Descontraída1 De 8 de dezembro a 8 de janeiro, o Circo de Natal do Coliseu Porto Ageas volta a reinventar-se com os melhores artistas e música tocada ao vivo, para mostrar, diante dos nossos olhos, o que as artes circenses têm de mais fantástico. Ao nosso lado mais brincalhão junta-se a direção musical do compositor Ramón Galarza, a direção artística do clown Rui Paixão, a direção de ilusionismo do mágico Mário Daniel e um elenco de talentosos artistas circenses vindos de vários pontos do mundo. Num cenário que faz lembrar um videojogo ou um deserto cyberpunk, e que podia ser a versão infantil de “Mad Max”, seguimos a história de uma companhia de circo em fuga da cidade, depois de vários espetáculos fracassados. Perdidos no meio do deserto, encontram um grupo de “azarentos” que ali vivem isolados, pois acreditam ser a única forma de fazer existir a sua arte e as suas crenças. Estando a companhia sem destino e os “azarentos” curiosos, propõem-se celebrar em conjunto com música, dança, magia, fogo, malabarismo, clown, suspensão capilar, rolla bolla, pinos, diabolo, roda cyr e até uma roda da morte. Assim vai ser a Festa do Circo no Coliseu! Pensado para todas as idades, o Circo de Natal 2022 fala, de uma forma divertida e descomprometida, sobre a procura de um lugar de pertença. Um lugar de liberdade onde, independentemente das diferenças, do que somos ou do que queremos ser, conquistamos uma voz e uma comunidade. É um hino à arte, à expressão artística livre e à cultura como um bem imprescindível para a construção desse lugar. No final, será que a companhia decide ficar no deserto ou continua à procura do caminho para a cidade? Revelamos isto e muito mais de 8 de dezembro a 8 de janeiro, com sessões em diversos horários. Venha conhecer uma tradição ininterrupta desde 1941, e que se mostra cada vez mais renovada.
Serralves em Luz regressou para uma segunda edição e transforma todo Parque de Serralves numa impactante exposição de luz, proporcionando a fruição noturna deste magnífico espaço através de uma experiência surpreendente. Após o sucesso da primeira edição, referida no jornal britânico The Times como uma das 10 melhores exposições a visitar em toda a Europa, o Serralves em Luz regressou, com a direção criativa de Nuno Maya e organizado em articulação com a equipa de Serralves e com desenhos de luz do Coletivo OLAB, Sophie Guyot, Tamar Frank e Tilen Sepič. Ao longo de um percurso de 3 km, vinte e cinco instalações de luz, com recurso a múltiplas fontes, tecnologias de baixo consumo e até elementos vegetais recuperados no próprio Parque, proporcionam uma experiência sensorial mágica, num ambiente imersivo que dá a conhecer novas perspetivas deste notável espaço e convida à descoberta do seu património natural e arquitetónico. Os desenhos de luz de Nuno Maya, criados especificamente para esta exposição, conjugam várias formas de luz com diversos locais do Parque, despertando no espectador diferentes emoções e sensações visuais, enquanto as intervenções internacionais se focam em peças escultóricas luminosas e interativas que permitem, pela primeira vez, um papel ativo do público que pode assim transformar, através da luz, as paisagens naturais dos espaços. Do ateliê para crianças, desenhado pelo diretor criativo da exposição e executado com a colaboração do Serviço Educativo Ambiente de Serralves, nasceu ainda uma projeção video mapping na fachada da Casa do Cinema Manoel de Oliveira assinada por alunos do 2.º ano da Escola Básica da Pasteleira do Porto. Em paralelo a esta grande exposição noturna e ao ar livre, decorrerá um programa de visitas orientadas e de workshops de fotografia, que complementa e realça a vivência das diferentes dimensões em presença: luz, natureza, arte e arquitetura. Visite o Serralves em Luz e desfrute de uma noite verdadeiramente luminosa.