Feira tradicional, de cariz popular, com alguns anos de atividade, onde pode adquirir aves, enquanto animais de companhia. É permitida, a comercialização de gaiolas, comedouros, bebedouros, poleiros, alimentação e demais artigos necessários para o alojamento, manutenção e criação. Mesmo que a intenção não seja comprar encante-se com os cantares das aves, com as suas cores e o movimento da feira. Ao passar pela feira ninguém escapa ao deslumbramento de olhar o Rio Douro e as pontes.
Com muitos anos de existência, esta feira é já uma tradição sociocultural. É muito procurada, quer pelos moradores do Bairro da Pasteleira, quer pela população em geral. Vendem-se aqui diversos produtos, nomeadamente produtos alimentares, roupa, calçado e têxteis lar. Localização: Rua Bartolomeu Velho
A estação 1 revela a história da lacuna, em vez da história do preenchimento. Fragmentos e mais fragmentos são convocados para narrar momentos que indiciam existências deste e de outros tempos. Materiais de distintas épocas convivem com dispositivos audiovisuais e diferentes tipologias de imagem, para nos dar a conhecer como PortuCale, a cidade que deu nome a Portugal, se fez Porto.
A Coleção Miró, propriedade do Estado Português, cedida ao Município do Porto e depositada na Fundação de Serralves, é composta por 85 obras e engloba pinturas, esculturas, colagens, desenhos e tapeçarias do famoso mestre catalão. A Coleção abrange seis décadas de trabalho de Joan Miró, de 1924 até 1981, constituindo assim uma excelente introdução à sua obra e às suas principais preocupações artísticas. A exposição acontece na sequência da conclusão das obras do projeto de recuperação e adaptação da Casa de Serralves, assinado pelo Arquiteto Álvaro Siza, que contou com o apoio da Câmara Municipal do Porto, nos termos do protocolo que define as condições de depósito da Coleção Miró em Serralves. Joan Miró (1893—1983), um dos grandes “criadores de formas” do século XX, foi simultaneamente um “assassino” estético que desafiou os limites tradicionais dos meios em que trabalhou. Na sua arte, as diferentes práticas dialogam entre si, cruzando os meios: a pintura comunica com o desenho; a escultura seduz os objetos tecidos; e as colagens, sempre conjugações de entidades díspares, funcionam como princípio maior ou matriz para a exploração das profundezas do real. Esta exposição não segue um formato cronológico ou linear: as obras estão agregadas tematicamente, tentando dar uma visão holística do percurso do artista. As várias salas abordam diferentes aspetos da sua arte: o desenvolvimento de uma linguagem de signos; o encontro do artista com a pintura abstrata que se fazia na Europa e na América; o seu interesse pelo processo e pelo gesto expressivo; as suas complexas respostas ao drama social dos anos 1930; a inovadora abordagem da colagem; o impacto da estética do sudoeste asiático na sua prática do desenho; e, acima de tudo, a sua incessante curiosidade pela natureza dos materiais.
METAMORFOSES foca-se na profusão e no processo de integração do imaginário e da temática vegetal, mineral e animal no espaço doméstico romântico, trazendo para as salas da Casa da Quinta da Macieirinha um amplo número de peças, algumas anteriormente mostradas no antigo Museu Romântico e noutros espaços do Museu da Cidade, outras nunca antes expostas, evidenciando a indiscutível qualidade e diversidade das coleções municipais. Esta montagem marca, igualmente, o começo da evocação do centenário da morte da artista portuense Aurélia de Souza, momento central da programação em 2022/23. O célebre autorretrato da artista enquanto Santo António, realizado em torno de 1902, integrará a nova montagem que reúne pintura, mobiliário, tapeçaria e têxteis, cerâmica, louças e prataria, assim como outros surpreendentes núcleos da coleção como os conjuntos de leques, papéis recortados e de malacologia.
“Uma caminhada à descoberta da cidade” é o mote para a segunda edição do “Porto Saudável”, programa que propõe caminhadas orientadas por profissionais de exercício físico, pensadas para toda a família e que decorrem todos os fins de semana com pontos de partida diferentes. No total serão 11 circuitos que irão percorrer os mais emblemáticos locais da cidade.
O programa municipal Domingos em Forma regressa com uma sessão de aquecimento no Pavilhão do Lagarteiro seguida de uma caminhada pelos percursos do Parque Oriental da Cidade do Porto, entre as 10 e as 11 horas. Todos, independentemente da sua idade e dos seus hábitos de atividade física, podem juntar-se a este programa. A Ágora oferece transporte gratuito desde a Estação Ferroviária de Campanhã até ao Lagarteiro. Às 09h20 e às 09h40, um veículo com um dístico do Domingos em Forma parte da zona de táxis em frente à estação. Para participar no Domingos em Forma basta aparecer no local e hora marcados, com roupa e calçado confortável.
A exposição, a primeira individual da artista em Portugal, está organizada em torno do seu mais recente filme – “Eu sou uma arara” (2022) – que terá a sua estreia inédita em Serralves. Realizada em parceria com a cineasta Mariana Lacerda, a média-metragem propõe uma reflexão crítica sobre o impacto do desmatamento da Amazónia para os povos indígenas num momento de tensão política e social. Este trabalho é também o resultado de um longo período de pesquisa e de uma série de ações em São Paulo que fizeram desfilar pelas ruas da cidade, como uma floresta densa e potente, dezenas de figuras inspiradas na fauna e flora brasileiras. Herdeira do legado histórico dos movimentos de vanguarda do pós-guerra, do neoconcretismo à tropicália, Rivane Neuenschwander (n. 1967) é um dos nomes mais conceituados da arte contemporânea brasileira. No seu trabalho, a artista combina diversos meios e suportes para construir um repertório visual único que explora narrativas sobre uma grande diversidade de temas, entre os quais, a linguagem e o tempo, a literatura e a cultura popular, a psicanálise e a arte, a natureza e a sociedade, a política e a filosofia, o medo e o desejo. Uma das suas obras mais icónicas, “Eu desejo o seu desejo” (2003), composta por uma coletânea de desejos que lembram as pulseiras do Senhor do Bonfim, será instalada na Capela da Casa de Serralves.
A Festa do Outono regressa à Fundação de Serralves para celebrar o início da nova estação do ano! Com uma programação diversificada ao longo de dois dias, convidamos as famílias e o público em geral a vir celebrar o outono, vivenciando a zona mais rural do Parque de Serralves. Experienciar e criar laços com o Parque é o ponto de partida para conhecer a dinâmica da diversidade outonal, as raças autóctones que aqui coabitam, a horta urbana e os produtos da época, a arte do saber fazer e os desafios que evocam a sensibilização para uma cultura ambientalmente responsável e transformadora. A participação em oficinas, percursos, espetáculos de teatro e de música, performances e outras atividades, procura enaltecer a singularidade da biodiversidade e da paisagem, a importância da conservação dos espaços do Parque e reavivar valiosas artes e ofícios. Harmoniosamente, património cultural e natural convivem com as expressões artísticas e trazem para a celebração no Parque o prazer de participar em novas abordagens, onde a contemporaneidade se associa à tradição e à essência humana, ao ambiente e à sustentabilidade. Será um fim-de-semana para visitar e vivenciar o Parque de Serralves, com a família e os amigos. Memórias que ficarão para sempre!
Milhares de adeptos do FC Porto voltam a vestir-se de azul e branco, mas, desta vez, para uma competição de dez quilómetros à volta do estádio. Uma corrida emblemática que nasce com o objetivo de oferecer a milhares de adeptos do FC Porto a oportunidade de correr de Dragão ao Peito, na Cidade Invicta, junto ao Estádio do Dragão, palco de todas as emoções, o palco dos campeões. Será uma experiência inesquecível para todos, avós, pais e netos, com uma corrida de 10kms e uma caminhada de 5kms, com Partida e Chegada junto ao Estádio do Dragão. A Corrida do Dragão será a corrida das mil emoções em que todos se sentirão campeões. Com partida para as 10h da manhã, a Corrida do Dragão é uma prova aberta a homens e mulheres e está limitada a 10,000 participantes.
Yuri Dojc, fotógrafo consagrado pelos seus retratos de judeus sobreviventes do Holocausto, e Katya Krausova, uma veterana cineasta britânica que, em 1997, venceu o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro (com "Kolya") e, agora, também curadora da exposição, dão a conhecer as memórias dos habitantes de Bardejov, pequena cidade balnear eslovaca. A exposição e o documentário que a acompanha começaram a sua viagem em 2009 e já percorreram três continentes, nos mais diversos espaços: desde a Biblioteca de Manuscritos de Cambridge, ao edifício das Nações Unidas, em Nova Iorque, para assinalar os 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, seguida por Berlim e Moscovo. Atualmente, diversas imagens da exposição já fazem parte do acervo permanente da Biblioteca do Congresso de Washington (EUA).
“O batimento de um só coração” — depois de passar várias horas a tocar ao piano uma versão da Terceira Sinfonia do seu amigo Johannes Brahms, estas foram as palavras escolhidas por Clara Schumann para descrever o que sentia. Datada de quando o compositor tinha 50 anos, reflecte um Brahms no pleno domínio da sua invenção. A popularidade da sinfonia dura até hoje, encontrando-se no seu terceiro andamento uma das melodias mais conhecidas do Romantismo musical. Um concerto comentado para descobrir as histórias que acompanham a música deste artista imortal.
"Warhol, People and Things: 1972-2022", uma coleção de 68 fotografias, das décadas de 70 e 80 do século passado, doadas à Mishkin Gallery pela Andy Warhol Foundation for the Visual Arts e exibidas, pela primeira vez, em Portugal e na Europa. A exposição revela "o trabalho de Andy Warhol e o seu contributo para o desenvolvimento da arte experimental, dos média e do discurso crítico de arte, em diálogo com artistas contemporâneos, ao mesmo tempo que expõe o artista pop pioneiro a uma nova geração no Porto". Para além das fotografias de Warhol, serão exibidas obras de arte contemporâneas, várias delas comissionadas para a exposição. Entre as obras exibidas estão "Scenes from the Life Of Andy Warhol" (1982), do realizador Jonas Mekas, fotografias da série "Middle of the Day", de John Miller, três filmes de Jeff Preiss, incluindo o seu mais recente "Welcome to Jordan", de 2022, e pinturas recentes de Anna Ostoya. Foram ainda comissionadas obras aos artistas portugueses Sara Graça e Pedro Magalhães, e serão também incluídas peças da Casa São Roque, como fotografias de Augusto Alves da Silva e Robert Mapplethorpe. A programação da exposição inclui ainda palestras sobre fotografia e sobre a relação entre Warhol e Jonas Mekas.
“talvez… Monsanto” regressa ao palco que o viu nascer. Um espetáculo de teatro-música-palavra que entrelaça uma pluralidade de materiais e a transforma numa singularidade. A música tradicional da Beira Alta e o fado, o campo e a cidade, o adufe e a guitarra portuguesa, os cantos religiosos e a poesia de Ruy Belo, o granito e o vento, o ancestral e o moderno, a infância e a morte, a roda e a cruz. Nunca vimos ou ouvimos músicas e palavras assim. Como é que tudo isto acontece? Talvez a palavra-chave para acedermos a “talvez… Monsanto” seja “coabitação”, a arte de transformar a estranheza em afinidade, o sortilégio do encontro da raiz de uma coisa com a raiz de outra. “talvez… Monsanto” é um dos cumes da ética e da estética ricardopaisianas. Talvez nunca como aqui Ricardo Pais tenha construído um lugar tão sensual e austero, tão capaz de introduzir silêncio e beleza no mundo.
“Nova refutação do tempo” é uma criação multidisciplinar, onde a fotografia e a dança habitam o mesmo espaço. Onde a imagem não existe sem movimento e movimento não existe sem imagem. Criamos uma performance feita de fragmentos, onde reinventamos um corpo, mas também o espaço em que esse mesmo corpo se transforma. — Rina Marques & Sara Ferreira
Spiritus - A melhor maneira de viajar é sentir é um espetáculo multimédia inovador que transcende as paredes da Igreja dos Clérigos, na cidade do Porto. Esta experiência imersiva explora a música, a luz, a energia e a cor, criando uma atmosfera de poesia visual, sincronia e leveza que preenche toda a arquitetura da Igreja dos Clérigos. Criada pelo OCUBO e inspirado livremente no poema “Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir” de Álvaro de Campos, Spiritus desperta o imaginário, a espiritualidade e o mindfulness de cada espectador.
Estão de volta as visitas noturnas à Torre dos Clérigos. Os visitantes vão poder deslumbrar-se com uma paisagem privilegiada do Porto até ao próximo dia 16 de outubro. Os bilhetes podem ser adquiridos na entrada do monumento ou online e o preço do bilhete adulto mantem-se nos 5€ por pessoa. O “Clérigos by Night” é já um programa de tradição e sucesso, procurado tanto pelas famílias dos portuenses como pelos turistas dos vários cantos do mundo que visitam a Invicta. Esta programa teve início no Verão de 2015, para colmatar a pouca oferta cultural disponível a partir das 18 horas, que a cidade do Porto tinha até então. Para o Padre Manuel Fernando, Presidente da Instituição, “é um gosto imenso ver a cidade a retomar os seus visitantes e perceber que vários players têm contribuído com ofertas culturais de interesse internacional e, também, fora dos horários habituais”.
Serralves em Luz regressou para uma segunda edição e transforma todo Parque de Serralves numa impactante exposição de luz, proporcionando a fruição noturna deste magnífico espaço através de uma experiência surpreendente. Após o sucesso da primeira edição, referida no jornal britânico The Times como uma das 10 melhores exposições a visitar em toda a Europa, o Serralves em Luz regressou, com a direção criativa de Nuno Maya e organizado em articulação com a equipa de Serralves e com desenhos de luz do Coletivo OLAB, Sophie Guyot, Tamar Frank e Tilen Sepič. Ao longo de um percurso de 3 km, vinte e cinco instalações de luz, com recurso a múltiplas fontes, tecnologias de baixo consumo e até elementos vegetais recuperados no próprio Parque, proporcionam uma experiência sensorial mágica, num ambiente imersivo que dá a conhecer novas perspetivas deste notável espaço e convida à descoberta do seu património natural e arquitetónico. Os desenhos de luz de Nuno Maya, criados especificamente para esta exposição, conjugam várias formas de luz com diversos locais do Parque, despertando no espectador diferentes emoções e sensações visuais, enquanto as intervenções internacionais se focam em peças escultóricas luminosas e interativas que permitem, pela primeira vez, um papel ativo do público que pode assim transformar, através da luz, as paisagens naturais dos espaços. Do ateliê para crianças, desenhado pelo diretor criativo da exposição e executado com a colaboração do Serviço Educativo Ambiente de Serralves, nasceu ainda uma projeção video mapping na fachada da Casa do Cinema Manoel de Oliveira assinada por alunos do 2.º ano da Escola Básica da Pasteleira do Porto. Em paralelo a esta grande exposição noturna e ao ar livre, decorrerá um programa de visitas orientadas e de workshops de fotografia, que complementa e realça a vivência das diferentes dimensões em presença: luz, natureza, arte e arquitetura. Visite o Serralves em Luz e desfrute de uma noite verdadeiramente luminosa.
O Jardim Botânico do Porto acolhe um espetáculo imersivo noturno, pensado para toda a família, onde não vão faltar esculturas luminosas, hologramas e efeitos visuais com luzes e lasers que irão pôr em evidência algumas das espécies botânicas do jardim. O espetáculo é uma “viagem sensorial e interativa” que contará com algumas das mais fascinantes personagens do mundo de Alice no País das Maravilhas, como o Coelho Branco, o Gato Risonho, a Lagarta Azul ou a Rainha de Copas, mas também com passagens conhecidas dos dois livros de Lewis Carrol, o já referido e ainda Alice do Outro Lado do Espelho. Estão também pensados alguns ambientes sonoros e instalações multimédia e interativas, ou seja, haverá uma “aplicação de realidade aumentada que permitirá adicionar magia a um dos cenários, utilizando o telemóvel, e uma projeção de vídeo mapping na fachada Sul da Galeira da Biodiversidade. Este ano há mais uma novidade. O bilhete para a exposição imersiva dá acesso directo à Galeria da Biodiversidade – Centro Ciência Viva. Fala connosco através do livechat e fica a saber tudo!