Blur, Kendrick Lamar, Rosalía, Pet Shop Boys. Eis alguns dos nomes maiores que compõem aquele que será “o melhor cartaz da história” do Primavera Sound. Considerado por muitos o melhor do país, o festival volta a encher o Parque da Cidade de música e animação, desta vez com mais um dia de concertos. Os bilhetes para a décima edição, que acontece de 7 a 10 de junho, já estão à venda.


Mais de 100 mil pessoas, de 33 países, passaram pelo Primavera Sound em 2022 e, para 2023, não se espera menos que isso. Cerca de 80 artistas vão subir aos vários palcos no Parque da Cidade. Além dos nomes mais sonantes, há outras sonoridades que prometem “criar o reflexo mais brilhante do espectro musical”.


A organização adverte que “os estímulos podem chegar de todos os cantos do line-up”. No Porto vai ser possível ouvir “o experimental emocionante de FKA Twigs, as particularidades pop de Halsey, a debandada post-hardcore de The Mars Volta, o magnetismo único de St. Vincent, o regresso de Le Tigre e as viagens cósmicas de My Morning Jacket”


Na edição de 2023, o Primavera Sound vai do reggaeton underground ao jazz supersónico, passando pelo hardcore, pelo rap expansivo, a nova vanguarda e as canções de autor. Que é o mesmo que dizer que Isabella Lovestory, The Comet Is Coming, Bad Religion, Baby Keem, Julia Holter, Núria Graham estão também já confirmados.


Assim como “os recentemente reunidos Karate, a boyband digital Drain Gang, Yves Tumor em plena metamorfose glam, os marcianos Sparks ou ligações tão especiais como a de Nicolas Jaar e Dave Harrington em Darkside e a de Anderson .Paak e Knxwledge em NxWorries”. Até Shellac, a banda que não atua em festivais, está de regresso ao Primavera Sound.


Dez edições e várias dimensões musicais

Quatro dias de música não ficam por aqui: “os álbuns que protagonizaram com toda a força o ano de 2022” também fazem o cartaz do festival. Em junho, há para ouvir ao vivo “o regresso de Alvvays”, a “confirmação de Fred again.. como o produtor eletrónico do momento”, “um Pusha T em total estado de graça, os extravagantes Jockstrap, The Beths e as suas sonoridades dos Antípodas, Caribou com o seu pseudónimo Daphni, Yard Act a representar a última onda do post-punk, ou os irlandeses Gilla Band”.


À décima edição, o festival assume todas as dimensões possíveis do pop e traz ao Porto Maggie Rogers, Bleachers, Japanese Breakfast, Arlo Parks, Holly Humberstone, Georgia, Self Esteem e flowerovlove, e ainda a dominicana Tokischa, o nigeriano Rema e o porto-riquenho Mora.


Mantendo a forte “ambição de condensar vários festivais num só”, o Primavera Sound não esquece a pista de dança do Parque da Cidade. Porque “uma décima edição só se dança uma vez na vida”, os corpos seguem o ritmo do techno, house, acid, breakbeat, electro, ou jungle com Nick León, UNIIQU3, Teki Latex, Jayda G, Verraco, Gazzi, Chima Hiro ou o b2b oferecido por VTSS e LSDXOXO na cabine.


Sendo “o melhor festival do país”, também há uma forte aposta na música em português, desde logo com o sucesso criado por Bruno Nogueira e Manuela Azevedo, “Deixem o Pimba em Paz”. O universo de paz do R&B de Fumo Ninja e as vozes de jazz de Margarida Campelo e Beatriz Pessoa também já estão inscritos na edição de 2023 do festival, assim como o sotaque do outro lado do Atlântico do indie dos Terno Rei.


Os bilhetes – diários, passes gerais ou passes gerais VIP - já estão à venda nos pontos habituais e o alinhamento pode ser conferido na página do festival.

Mais artigos

  • Câmara Municipal do Porto


    Atualizado pela última vez 2022-12-14