“Em Portugal, um mergulho nas sardinhas”, assim se intitula um dos mais recentes artigos que o The New York Times dedica à cidade do Porto, uma viagem pela indústria da iguaria que se serve à mesa de praticamente todos os restaurantes portuenses.


Começando por sublinhar como a indústria do peixe enlatado está em ascensão no mundo da alimentação, o jornal norte-americano aterra na região do Porto e Norte de Portugal para conhecer a sardinha em lata e percorrer alguns locais da cidade Invicta à procura dos vários pratos para degustar a tradição tão familiar aos portuenses.


“As conservas de sardinha são um prato comum servido em Portugal e as lojas especializadas da cidade, como a imaculada Loja das Conservas, na ladeira da Rua Mouzinho da Silveira, a poucos quarteirões do rio Douro, dedicam-se a celebrar os produtos Pinhais, juntamente com outras marcas locais como Minerva”, conta o The New York Times.


Tanto no papel como na versão digital, o artigo fala também das “provas completas” oferecidas pela Mercearia das Flores, que acompanham com “vinhos locais e chocolates finos”.


Mas vai mais longe e, “para uma versão mais decadente do clássico prato de pão e peixe”, dá a provar as “iguarias enlatadas” d’A Sandeira combinadas “com uma pasta de pimenta vermelha perfeita, tudo servido em porcelanas vintage incompatíveis de uma loja de ferragens nas proximidades”.


Para algo mais clássico, “ali perto”, o Aduela serve, escreve o jornal, “sardinha na torrada com tomate fresco. Especialmente perfeito para quem quer gastar muito pouco” e “ótimo para começar um passeio pela sardinha”.


O The New York Times refere anda “uma pequena rixa entre quem serve a sardinha fresca e quem a serve enlatada” e, por isso, não termina a viagem sem passar pela Travessa de Cedofeita e pelo restaurante Meia-Nau para provar a sardinha fresca “grelhada na perfeição”. “Se perguntar sobre o debate fresco versus enlatado, não deixe de mencionar a Loja [das Conservas] – o dono da Meia-Nau, ao que parece, é filho do fundador da loja. No Porto, afinal, a sardinha é um negócio de família”, termina o artigo.

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    Atualizado pela última vez 2022-12-06