23 Março 2020 a 29 Março 2020

Está Aqui

Até 12/07/2020

A exposição assinala os 30 anos da Fundação e os 20 anos do Museu de Serralves, apresentando a programação do Serviço de Artes Performativas entre 1999 e a atualidade. Nasceu e desenvolveu-se através de compromissos entre objetivos aparentemente inconciliáveis: por um lado, a necessidade de apresentar dados concretos (nomes, datas, imagens) que mostrassem onde, como e quando se apresentaram determinados artistas, e refletissem o caráter pioneiro da importância conferida às artes performativas por parte de Serralves; por outro lado, traduz aquilo que parece distinguir imediatamente estas artes: a implicação do espectador, o espírito eminentemente colaborativo, o "aqui e agora”, por oposição ao "isto foi”. Os compromissos passaram por expor documentação e permitir aos seus visitantes saber quem se apresentou em Serralves (e quando, como e onde), ao mesmo tempo que se apresentam elementos que convocavam o tal "aqui e agora”. A documentação foi incorporada através de um processo de colaboração: uma vez selecionadas pelos programadores Cristina Grande e Pedro Rocha as imagens e palavras que melhor ilustrassem os últimos vinte anos da sua programação (entre fotografias de cena e materiais gráficos que anunciavam e acompanhavam as atividades), foi pedido a um designer gráfico, Luís Teixeira, que concebesse um livro que nunca seria publicado, cujas páginas seriam exclusivamente apresentadas nas paredes da Biblioteca de Serralves, juntamente com filmagens de espetáculos e adereços a que os referidos programadores reconheceram especial importância. Ao mesmo tempo, decidiu-se ocupar uma área considerável do mezanino da biblioteca com um objeto que convocasse imediatamente a ideia de teatro e que conseguisse "ativar” o espectador: um pequeno palco à espera de ser ocupado. O visitante pode e deve sentar-se para ler (textos sobre a programação, livros incontornáveis para se entenderem atualmente as artes performativas) e, muito importante, para ouvir testemunhos e memórias de espetáculos escritos por cúmplices especialmente atentos à programação de artes performativas de Serralves — entre artistas, músicos, escritores e atuais ou antigos diretores e programadores de teatros e festivais de música e de performance — e depois lidos por dois atores. Estes testemunhos vieram conciliar o inconciliável: as memórias de determinados espetáculos, ou de concertos e performances — obrigatoriamente subjetivas, incompletas, fragmentárias — constituem o necessário contraponto aos dados, datas, cronologias, documentação. É em grande medida graças a eles que esta exposição não é apenas sobre "o que foi”; também é agora, e também é aqui.


Está Aqui

Até 12/07/2020

A exposição assinala os 30 anos da Fundação e os 20 anos do Museu de Serralves, apresentando a programação do Serviço de Artes Performativas entre 1999 e a atualidade. Nasceu e desenvolveu-se através de compromissos entre objetivos aparentemente inconciliáveis: por um lado, a necessidade de apresentar dados concretos (nomes, datas, imagens) que mostrassem onde, como e quando se apresentaram determinados artistas, e refletissem o caráter pioneiro da importância conferida às artes performativas por parte de Serralves; por outro lado, traduz aquilo que parece distinguir imediatamente estas artes: a implicação do espectador, o espírito eminentemente colaborativo, o "aqui e agora”, por oposição ao "isto foi”. Os compromissos passaram por expor documentação e permitir aos seus visitantes saber quem se apresentou em Serralves (e quando, como e onde), ao mesmo tempo que se apresentam elementos que convocavam o tal "aqui e agora”. A documentação foi incorporada através de um processo de colaboração: uma vez selecionadas pelos programadores Cristina Grande e Pedro Rocha as imagens e palavras que melhor ilustrassem os últimos vinte anos da sua programação (entre fotografias de cena e materiais gráficos que anunciavam e acompanhavam as atividades), foi pedido a um designer gráfico, Luís Teixeira, que concebesse um livro que nunca seria publicado, cujas páginas seriam exclusivamente apresentadas nas paredes da Biblioteca de Serralves, juntamente com filmagens de espetáculos e adereços a que os referidos programadores reconheceram especial importância. Ao mesmo tempo, decidiu-se ocupar uma área considerável do mezanino da biblioteca com um objeto que convocasse imediatamente a ideia de teatro e que conseguisse "ativar” o espectador: um pequeno palco à espera de ser ocupado. O visitante pode e deve sentar-se para ler (textos sobre a programação, livros incontornáveis para se entenderem atualmente as artes performativas) e, muito importante, para ouvir testemunhos e memórias de espetáculos escritos por cúmplices especialmente atentos à programação de artes performativas de Serralves — entre artistas, músicos, escritores e atuais ou antigos diretores e programadores de teatros e festivais de música e de performance — e depois lidos por dois atores. Estes testemunhos vieram conciliar o inconciliável: as memórias de determinados espetáculos, ou de concertos e performances — obrigatoriamente subjetivas, incompletas, fragmentárias — constituem o necessário contraponto aos dados, datas, cronologias, documentação. É em grande medida graças a eles que esta exposição não é apenas sobre "o que foi”; também é agora, e também é aqui.


Está Aqui

Até 12/07/2020

A exposição assinala os 30 anos da Fundação e os 20 anos do Museu de Serralves, apresentando a programação do Serviço de Artes Performativas entre 1999 e a atualidade. Nasceu e desenvolveu-se através de compromissos entre objetivos aparentemente inconciliáveis: por um lado, a necessidade de apresentar dados concretos (nomes, datas, imagens) que mostrassem onde, como e quando se apresentaram determinados artistas, e refletissem o caráter pioneiro da importância conferida às artes performativas por parte de Serralves; por outro lado, traduz aquilo que parece distinguir imediatamente estas artes: a implicação do espectador, o espírito eminentemente colaborativo, o "aqui e agora”, por oposição ao "isto foi”. Os compromissos passaram por expor documentação e permitir aos seus visitantes saber quem se apresentou em Serralves (e quando, como e onde), ao mesmo tempo que se apresentam elementos que convocavam o tal "aqui e agora”. A documentação foi incorporada através de um processo de colaboração: uma vez selecionadas pelos programadores Cristina Grande e Pedro Rocha as imagens e palavras que melhor ilustrassem os últimos vinte anos da sua programação (entre fotografias de cena e materiais gráficos que anunciavam e acompanhavam as atividades), foi pedido a um designer gráfico, Luís Teixeira, que concebesse um livro que nunca seria publicado, cujas páginas seriam exclusivamente apresentadas nas paredes da Biblioteca de Serralves, juntamente com filmagens de espetáculos e adereços a que os referidos programadores reconheceram especial importância. Ao mesmo tempo, decidiu-se ocupar uma área considerável do mezanino da biblioteca com um objeto que convocasse imediatamente a ideia de teatro e que conseguisse "ativar” o espectador: um pequeno palco à espera de ser ocupado. O visitante pode e deve sentar-se para ler (textos sobre a programação, livros incontornáveis para se entenderem atualmente as artes performativas) e, muito importante, para ouvir testemunhos e memórias de espetáculos escritos por cúmplices especialmente atentos à programação de artes performativas de Serralves — entre artistas, músicos, escritores e atuais ou antigos diretores e programadores de teatros e festivais de música e de performance — e depois lidos por dois atores. Estes testemunhos vieram conciliar o inconciliável: as memórias de determinados espetáculos, ou de concertos e performances — obrigatoriamente subjetivas, incompletas, fragmentárias — constituem o necessário contraponto aos dados, datas, cronologias, documentação. É em grande medida graças a eles que esta exposição não é apenas sobre "o que foi”; também é agora, e também é aqui.


Está Aqui

Até 12/07/2020

A exposição assinala os 30 anos da Fundação e os 20 anos do Museu de Serralves, apresentando a programação do Serviço de Artes Performativas entre 1999 e a atualidade. Nasceu e desenvolveu-se através de compromissos entre objetivos aparentemente inconciliáveis: por um lado, a necessidade de apresentar dados concretos (nomes, datas, imagens) que mostrassem onde, como e quando se apresentaram determinados artistas, e refletissem o caráter pioneiro da importância conferida às artes performativas por parte de Serralves; por outro lado, traduz aquilo que parece distinguir imediatamente estas artes: a implicação do espectador, o espírito eminentemente colaborativo, o "aqui e agora”, por oposição ao "isto foi”. Os compromissos passaram por expor documentação e permitir aos seus visitantes saber quem se apresentou em Serralves (e quando, como e onde), ao mesmo tempo que se apresentam elementos que convocavam o tal "aqui e agora”. A documentação foi incorporada através de um processo de colaboração: uma vez selecionadas pelos programadores Cristina Grande e Pedro Rocha as imagens e palavras que melhor ilustrassem os últimos vinte anos da sua programação (entre fotografias de cena e materiais gráficos que anunciavam e acompanhavam as atividades), foi pedido a um designer gráfico, Luís Teixeira, que concebesse um livro que nunca seria publicado, cujas páginas seriam exclusivamente apresentadas nas paredes da Biblioteca de Serralves, juntamente com filmagens de espetáculos e adereços a que os referidos programadores reconheceram especial importância. Ao mesmo tempo, decidiu-se ocupar uma área considerável do mezanino da biblioteca com um objeto que convocasse imediatamente a ideia de teatro e que conseguisse "ativar” o espectador: um pequeno palco à espera de ser ocupado. O visitante pode e deve sentar-se para ler (textos sobre a programação, livros incontornáveis para se entenderem atualmente as artes performativas) e, muito importante, para ouvir testemunhos e memórias de espetáculos escritos por cúmplices especialmente atentos à programação de artes performativas de Serralves — entre artistas, músicos, escritores e atuais ou antigos diretores e programadores de teatros e festivais de música e de performance — e depois lidos por dois atores. Estes testemunhos vieram conciliar o inconciliável: as memórias de determinados espetáculos, ou de concertos e performances — obrigatoriamente subjetivas, incompletas, fragmentárias — constituem o necessário contraponto aos dados, datas, cronologias, documentação. É em grande medida graças a eles que esta exposição não é apenas sobre "o que foi”; também é agora, e também é aqui.

Vivarium Festival

Até 28/03/2020

A frase do poeta francês do século XIX Rimbaud "Je est un autre" ("eu é um outro") dá o mote à conferência que, juntamente com exposições, performances e concertos, fará a 3.ª edição do Vivarium Festival. O festival de artes performativas, pensamento e tecnologia vai ocupar quatro espaços da cidade (Maus Hábitos, Passos Manuel, Armazém 22 e Reitoria da Universidade do Porto) para relançar a reflexão sobre a influência da tecnologia nas artes e no ser humano, ao longo de três dias de intensa programação. Um dos eventos fortes será a conferência "Je est un autre, instintos e instituições na era da tecnologia", que toma assim por tema a frase de Rimbaud que, numa carta ao também poeta Paul Demeny, discutiu o paradoxo do "eu" e do "outro" no sentido de poder alguém ser outro que não o próprio do ponto de vista da criação artística. Na sua perspetiva, a o artista não é dono da sua criação na medida em que é ela que se cria a si própria sob o olhar do artista mas independentemente dele. A conferência do Vivarium terá como oradores, o artista visual francês Laurent Goldring, a investigadora na área da Filosofia Ana Falcato, o professor catedrático Ernesto Costa, o artista Leonel Moura e o juiz Alexandre Oliveira. Entretanto, estão previstas exposições do norte-americano Mark America, do francês Laurent Goldring e do português Tiago Rorke, em colaboração com o projeto colaborativo MILL - Makers in little Lisbon. Na vertente musical, o programa inclui espetáculos da multi-instrumentista norte-americana Kelly Moran, do projeto britânico Lil Data, dos portugueses Osso Vaidoso e a dupla Telectu. Haverá ainda atuações da performer e digipoetisa Yatta (originária da Serra Leoa e radicada nos Estados Unidos), do francês Franck Vigroux e da bailarina e coreógrafa eslovaca Eva Klimackova, de Laurent Goldring e do bailarino e coreógrafo português Gustavo Monteiro.


Está Aqui

Até 12/07/2020

A exposição assinala os 30 anos da Fundação e os 20 anos do Museu de Serralves, apresentando a programação do Serviço de Artes Performativas entre 1999 e a atualidade. Nasceu e desenvolveu-se através de compromissos entre objetivos aparentemente inconciliáveis: por um lado, a necessidade de apresentar dados concretos (nomes, datas, imagens) que mostrassem onde, como e quando se apresentaram determinados artistas, e refletissem o caráter pioneiro da importância conferida às artes performativas por parte de Serralves; por outro lado, traduz aquilo que parece distinguir imediatamente estas artes: a implicação do espectador, o espírito eminentemente colaborativo, o "aqui e agora”, por oposição ao "isto foi”. Os compromissos passaram por expor documentação e permitir aos seus visitantes saber quem se apresentou em Serralves (e quando, como e onde), ao mesmo tempo que se apresentam elementos que convocavam o tal "aqui e agora”. A documentação foi incorporada através de um processo de colaboração: uma vez selecionadas pelos programadores Cristina Grande e Pedro Rocha as imagens e palavras que melhor ilustrassem os últimos vinte anos da sua programação (entre fotografias de cena e materiais gráficos que anunciavam e acompanhavam as atividades), foi pedido a um designer gráfico, Luís Teixeira, que concebesse um livro que nunca seria publicado, cujas páginas seriam exclusivamente apresentadas nas paredes da Biblioteca de Serralves, juntamente com filmagens de espetáculos e adereços a que os referidos programadores reconheceram especial importância. Ao mesmo tempo, decidiu-se ocupar uma área considerável do mezanino da biblioteca com um objeto que convocasse imediatamente a ideia de teatro e que conseguisse "ativar” o espectador: um pequeno palco à espera de ser ocupado. O visitante pode e deve sentar-se para ler (textos sobre a programação, livros incontornáveis para se entenderem atualmente as artes performativas) e, muito importante, para ouvir testemunhos e memórias de espetáculos escritos por cúmplices especialmente atentos à programação de artes performativas de Serralves — entre artistas, músicos, escritores e atuais ou antigos diretores e programadores de teatros e festivais de música e de performance — e depois lidos por dois atores. Estes testemunhos vieram conciliar o inconciliável: as memórias de determinados espetáculos, ou de concertos e performances — obrigatoriamente subjetivas, incompletas, fragmentárias — constituem o necessário contraponto aos dados, datas, cronologias, documentação. É em grande medida graças a eles que esta exposição não é apenas sobre "o que foi”; também é agora, e também é aqui.

Vivarium Festival

Até 28/03/2020

A frase do poeta francês do século XIX Rimbaud "Je est un autre" ("eu é um outro") dá o mote à conferência que, juntamente com exposições, performances e concertos, fará a 3.ª edição do Vivarium Festival. O festival de artes performativas, pensamento e tecnologia vai ocupar quatro espaços da cidade (Maus Hábitos, Passos Manuel, Armazém 22 e Reitoria da Universidade do Porto) para relançar a reflexão sobre a influência da tecnologia nas artes e no ser humano, ao longo de três dias de intensa programação. Um dos eventos fortes será a conferência "Je est un autre, instintos e instituições na era da tecnologia", que toma assim por tema a frase de Rimbaud que, numa carta ao também poeta Paul Demeny, discutiu o paradoxo do "eu" e do "outro" no sentido de poder alguém ser outro que não o próprio do ponto de vista da criação artística. Na sua perspetiva, a o artista não é dono da sua criação na medida em que é ela que se cria a si própria sob o olhar do artista mas independentemente dele. A conferência do Vivarium terá como oradores, o artista visual francês Laurent Goldring, a investigadora na área da Filosofia Ana Falcato, o professor catedrático Ernesto Costa, o artista Leonel Moura e o juiz Alexandre Oliveira. Entretanto, estão previstas exposições do norte-americano Mark America, do francês Laurent Goldring e do português Tiago Rorke, em colaboração com o projeto colaborativo MILL - Makers in little Lisbon. Na vertente musical, o programa inclui espetáculos da multi-instrumentista norte-americana Kelly Moran, do projeto britânico Lil Data, dos portugueses Osso Vaidoso e a dupla Telectu. Haverá ainda atuações da performer e digipoetisa Yatta (originária da Serra Leoa e radicada nos Estados Unidos), do francês Franck Vigroux e da bailarina e coreógrafa eslovaca Eva Klimackova, de Laurent Goldring e do bailarino e coreógrafo português Gustavo Monteiro.

Poema Sinfónico

27/03/2020

18 €

Aos 18 anos, nas vésperas de tentar a sua sorte em Viena, Mozart escrevia a Sinfonia nº 29, uma obra enérgica e luminosa que será talvez a mais popular das suas sinfonias de juventude. A partitura autógrafa apresenta a proverbial escrita segura, limpa e sem hesitações, parecendo comprovar o célebre mito de que o compositor elaborava sempre mentalmente as obras na sua totalidade antes de as passar ao papel. A influência de Mozart em gerações de compositores logo após a sua morte e até aos nossos dias é enorme. Um desses compositores foi Richard Strauss, que o idolatrava e de quem foi um renomado intérprete enquanto maestro. Mas Strauss foi também o autor por excelência de poemas sinfónicos, atingindo o expoente máximo de requinte no género. Uma Vida de Herói pretende representar as suas próprias experiências enquanto homem e artista.

Dia Mundial do Teatro

27/03/2020

Por estes dias, o Teatro está-nos fisicamente vedado, mas é justamente neste momento que pretendemos celebrá-lo consigo. Na próxima sexta-feira, 27 de março, comemora-se o Dia Mundial do Teatro e o São João quer vivê-lo com um programa que se estende por toda a semana. No dia festivo, voltamos virtualmente ao São João para uma visita guiada por quem conhece e ama este Monumento Nacional – é o que propõe Visita, do realizador Luís Porto; à noite, exibimos Castro, tragédia nuclear do teatro português encenada por Nuno Cardoso. No dia anterior, o nosso elenco quase residente dá voz(es) ao muito particular Coro desta obra de António Ferreira. Os nossos espectadores vão poder acompanhar estas atividades através de uma transmissão online, aqui, e nas nossas páginas no Facebook e no Instagram. Não é tudo. Ao longo da semana, disponibilizamos também o irreverente desvario das quatro peças que compõem a saga Ubu, de Alfred Jarry, em ebooks de download gratuito, bem como a coleção integral dos nossos Manuais de Leitura. Dia a dia, no site e nas redes sociais, vamos ainda continuar a relembrar um espetáculo passado do São João, pondo aqueles que nos seguem e acompanham a falar de Teatro.


Está Aqui

Até 12/07/2020

A exposição assinala os 30 anos da Fundação e os 20 anos do Museu de Serralves, apresentando a programação do Serviço de Artes Performativas entre 1999 e a atualidade. Nasceu e desenvolveu-se através de compromissos entre objetivos aparentemente inconciliáveis: por um lado, a necessidade de apresentar dados concretos (nomes, datas, imagens) que mostrassem onde, como e quando se apresentaram determinados artistas, e refletissem o caráter pioneiro da importância conferida às artes performativas por parte de Serralves; por outro lado, traduz aquilo que parece distinguir imediatamente estas artes: a implicação do espectador, o espírito eminentemente colaborativo, o "aqui e agora”, por oposição ao "isto foi”. Os compromissos passaram por expor documentação e permitir aos seus visitantes saber quem se apresentou em Serralves (e quando, como e onde), ao mesmo tempo que se apresentam elementos que convocavam o tal "aqui e agora”. A documentação foi incorporada através de um processo de colaboração: uma vez selecionadas pelos programadores Cristina Grande e Pedro Rocha as imagens e palavras que melhor ilustrassem os últimos vinte anos da sua programação (entre fotografias de cena e materiais gráficos que anunciavam e acompanhavam as atividades), foi pedido a um designer gráfico, Luís Teixeira, que concebesse um livro que nunca seria publicado, cujas páginas seriam exclusivamente apresentadas nas paredes da Biblioteca de Serralves, juntamente com filmagens de espetáculos e adereços a que os referidos programadores reconheceram especial importância. Ao mesmo tempo, decidiu-se ocupar uma área considerável do mezanino da biblioteca com um objeto que convocasse imediatamente a ideia de teatro e que conseguisse "ativar” o espectador: um pequeno palco à espera de ser ocupado. O visitante pode e deve sentar-se para ler (textos sobre a programação, livros incontornáveis para se entenderem atualmente as artes performativas) e, muito importante, para ouvir testemunhos e memórias de espetáculos escritos por cúmplices especialmente atentos à programação de artes performativas de Serralves — entre artistas, músicos, escritores e atuais ou antigos diretores e programadores de teatros e festivais de música e de performance — e depois lidos por dois atores. Estes testemunhos vieram conciliar o inconciliável: as memórias de determinados espetáculos, ou de concertos e performances — obrigatoriamente subjetivas, incompletas, fragmentárias — constituem o necessário contraponto aos dados, datas, cronologias, documentação. É em grande medida graças a eles que esta exposição não é apenas sobre "o que foi”; também é agora, e também é aqui.

Sábados à Conversa: Os Velhotes de Valadares

28/03/2020

Começa já a ser uma tradição dos Sábados à Conversa ter uma Confraria Gastronómica que nos dá a conhecer e a provar uma iguaria da nossa cultura gastronómica nacional. Neste sábado, dia 28 de março, às 11h, a Confraria Gastronómica dos Velhotes de Valadares virá dar-nos a conhecer este doce regional. Ouvimos dizer que irão preparar os Velhotes ao vivo, pelo que não queremos perder por nada este evento. E você? Termine o mês da melhor forma na nossa companhia!

Vivarium Festival

Até 28/03/2020

A frase do poeta francês do século XIX Rimbaud "Je est un autre" ("eu é um outro") dá o mote à conferência que, juntamente com exposições, performances e concertos, fará a 3.ª edição do Vivarium Festival. O festival de artes performativas, pensamento e tecnologia vai ocupar quatro espaços da cidade (Maus Hábitos, Passos Manuel, Armazém 22 e Reitoria da Universidade do Porto) para relançar a reflexão sobre a influência da tecnologia nas artes e no ser humano, ao longo de três dias de intensa programação. Um dos eventos fortes será a conferência "Je est un autre, instintos e instituições na era da tecnologia", que toma assim por tema a frase de Rimbaud que, numa carta ao também poeta Paul Demeny, discutiu o paradoxo do "eu" e do "outro" no sentido de poder alguém ser outro que não o próprio do ponto de vista da criação artística. Na sua perspetiva, a o artista não é dono da sua criação na medida em que é ela que se cria a si própria sob o olhar do artista mas independentemente dele. A conferência do Vivarium terá como oradores, o artista visual francês Laurent Goldring, a investigadora na área da Filosofia Ana Falcato, o professor catedrático Ernesto Costa, o artista Leonel Moura e o juiz Alexandre Oliveira. Entretanto, estão previstas exposições do norte-americano Mark America, do francês Laurent Goldring e do português Tiago Rorke, em colaboração com o projeto colaborativo MILL - Makers in little Lisbon. Na vertente musical, o programa inclui espetáculos da multi-instrumentista norte-americana Kelly Moran, do projeto britânico Lil Data, dos portugueses Osso Vaidoso e a dupla Telectu. Haverá ainda atuações da performer e digipoetisa Yatta (originária da Serra Leoa e radicada nos Estados Unidos), do francês Franck Vigroux e da bailarina e coreógrafa eslovaca Eva Klimackova, de Laurent Goldring e do bailarino e coreógrafo português Gustavo Monteiro.

Rancho de Cantadores de Aldeia Nova de São Bento

28/03/2020

25 €

O Rancho de Cantadores de Aldeia Nova de São Bento, criado há 33 anos, é herdeiro de uma longa tradição há muito reconhecida na região como “terra de bons cantadores”. O grupo, com idades compreendidas entre os 16 e os 93 anos, representa com distinção o Cante Alentejano - considerado em 2014 Património Cultural e Imaterial da Humanidade pela UNESCO - e concebeu um concerto pensado como uma celebração, partilhando por isso o palco com convidados muito especiais: António Zambujo, Jorge Benvinda, Miguel Araújo e Pedro Mestre.


Feira dos Passarinhos

Até 31/12/2022

Feira tradicional, de cariz popular, com alguns anos de atividade, onde pode adquirir aves, enquanto animais de companhia. É permitida, a comercialização de gaiolas, comedouros, bebedouros, poleiros, alimentação e demais artigos necessários para o alojamento, manutenção e criação. Mesmo que a intenção não seja comprar encante-se com os cantares das aves, com as suas cores e o movimento da feira. Ao passar pela feira ninguém escapa ao deslumbramento de olhar o Rio Douro e as pontes.

Feira de Numismática, Filatelia e Colecionismo

Até 31/12/2022

Local de encontro de vários colecionadores, esta feira tem como objeto a venda e troca de moedas, postais, selos e outros objetos colecionáveis afins. Realiza-se debaixo das arcadas dos prédios que rodeiam a praça.

Mercadinho dos Clérigos 

Até 29/03/2020

Quem passar entre as 10 e as 19 horas, irá encontrar a oferta variada do evento: artesanato, roupa, antiguidades, produtos biológicos, livros, brinquedos, entre outros artigos.  Como decorre no exterior, este mercado está sempre dependente de condições climáticas favoráveis.

Está Aqui

Até 12/07/2020

A exposição assinala os 30 anos da Fundação e os 20 anos do Museu de Serralves, apresentando a programação do Serviço de Artes Performativas entre 1999 e a atualidade. Nasceu e desenvolveu-se através de compromissos entre objetivos aparentemente inconciliáveis: por um lado, a necessidade de apresentar dados concretos (nomes, datas, imagens) que mostrassem onde, como e quando se apresentaram determinados artistas, e refletissem o caráter pioneiro da importância conferida às artes performativas por parte de Serralves; por outro lado, traduz aquilo que parece distinguir imediatamente estas artes: a implicação do espectador, o espírito eminentemente colaborativo, o "aqui e agora”, por oposição ao "isto foi”. Os compromissos passaram por expor documentação e permitir aos seus visitantes saber quem se apresentou em Serralves (e quando, como e onde), ao mesmo tempo que se apresentam elementos que convocavam o tal "aqui e agora”. A documentação foi incorporada através de um processo de colaboração: uma vez selecionadas pelos programadores Cristina Grande e Pedro Rocha as imagens e palavras que melhor ilustrassem os últimos vinte anos da sua programação (entre fotografias de cena e materiais gráficos que anunciavam e acompanhavam as atividades), foi pedido a um designer gráfico, Luís Teixeira, que concebesse um livro que nunca seria publicado, cujas páginas seriam exclusivamente apresentadas nas paredes da Biblioteca de Serralves, juntamente com filmagens de espetáculos e adereços a que os referidos programadores reconheceram especial importância. Ao mesmo tempo, decidiu-se ocupar uma área considerável do mezanino da biblioteca com um objeto que convocasse imediatamente a ideia de teatro e que conseguisse "ativar” o espectador: um pequeno palco à espera de ser ocupado. O visitante pode e deve sentar-se para ler (textos sobre a programação, livros incontornáveis para se entenderem atualmente as artes performativas) e, muito importante, para ouvir testemunhos e memórias de espetáculos escritos por cúmplices especialmente atentos à programação de artes performativas de Serralves — entre artistas, músicos, escritores e atuais ou antigos diretores e programadores de teatros e festivais de música e de performance — e depois lidos por dois atores. Estes testemunhos vieram conciliar o inconciliável: as memórias de determinados espetáculos, ou de concertos e performances — obrigatoriamente subjetivas, incompletas, fragmentárias — constituem o necessário contraponto aos dados, datas, cronologias, documentação. É em grande medida graças a eles que esta exposição não é apenas sobre "o que foi”; também é agora, e também é aqui.