Leonardo Da Vinci – Exposição

01/12/2022

Pela primeira vez, a exposição especial LEONARDO DA VINCI Homem - Inventor - Artista, O GÉNIO, exibe um grande número de invenções nomeadamente as suas máquinas, meticulosamente reconstruídas, com base nos esboços originais de vários Códices e construídas com o material disponível no seu tempo: madeira, tecido, cordas e metal. As simulações de computador, que foram desenvolvidas em conjunto com a Universidade de Artes Aplicadas de Viena, explicam a relação entre os esboços originais e os modelos a 3 dimensões, a forma original de funcionamento e as melhorias de outras invenções. A maior parte dos modelos é interativa. Apesar do escasso número de pinturas que produziu, estas estão entre as mais famosas do mundo. Não só atualmente, mas já na sua época, algumas das suas pinturas eram verdadeiras atrações e foram copiadas por muitos artistas. Esta exposição junta uma apresentação cronológica e uma comparação de todas as suas pinturas num único local e em dimensões originais. O fascínio das réplicas digitais consiste na reconstrução das pinturas, em termos do provável estado original no que diz respeito à profundidade da cor e integridade, e nas interessantes viagens ao longo de mais de 500 anos de História.

D. Pedro, a Independência e o Porto

01/01/2023

Esta exposição reúne cerca de 200 objetos como quadros, documentos, partituras, moedas ou armamento que servem como peças de importância histórica e que chegam de várias instituições nacionais e estrangeiras. Ao mesmo tempo, é também sustentável, pelo que os materiais utilizados são ecológicos, livres de plásticos e sem poluentes. Promovida pela Câmara Municipal do Porto, esta exposição tem o apoio científico do CITCEM (Centro Interdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória») da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP) e é ainda comissariada pela professora do Departamento de História e de Estudos Políticos e Internacionais da Universidade do Porto, Conceição Meireles Pereira. Entre os temas abordados estão a ida da Corte para o Brasil, o Cerco do Porto, a independência do Brasil ou o regresso do monarca à cidade. Esta exposição tem ainda como objetivo “evocar o papel de D. Pedro (I do Brasil e IV de Portugal) na independência da nação brasileira, no triunfo da causa liberal, bem como a relação estreita que teve com a cidade do Porto”

Reservatório

Até 30/07/2023

4 €

A estação 1 revela a história da lacuna, em vez da história do preenchimento. Fragmentos e mais fragmentos são convocados para narrar momentos que indiciam existências deste e de outros tempos. Materiais de distintas épocas convivem com dispositivos audiovisuais e diferentes tipologias de imagem, para nos dar a conhecer como PortuCale, a cidade que deu nome a Portugal, se fez Porto.

Metamorfoses: Imanência Vegetal, Mineral e Animal no Espaço Doméstico Romântico

Até 31/12/2023

4 €

METAMORFOSES foca-se na profusão e no processo de integração do imaginário e da temática vegetal, mineral e animal no espaço doméstico romântico, trazendo para as salas da Casa da Quinta da Macieirinha um amplo número de peças, algumas anteriormente mostradas no antigo Museu Romântico e noutros espaços do Museu da Cidade, outras nunca antes expostas, evidenciando a indiscutível qualidade e diversidade das coleções municipais. Esta montagem marca, igualmente, o começo da evocação do centenário da morte da artista portuense Aurélia de Souza, momento central da programação em 2022/23. O célebre autorretrato da artista enquanto Santo António, realizado em torno de 1902, integrará a nova montagem que reúne pintura, mobiliário, tapeçaria e têxteis, cerâmica, louças e prataria, assim como outros surpreendentes núcleos da coleção como os conjuntos de leques, papéis recortados e de malacologia.

Rivane Neuenschwander: Sementes selvagens

Até 09/04/2023

12 €

A exposição, a primeira individual da artista em Portugal, está organizada em torno do seu mais recente filme – “Eu sou uma arara” (2022) – que terá a sua estreia inédita em Serralves. Realizada em parceria com a cineasta Mariana Lacerda, a média-metragem propõe uma reflexão crítica sobre o impacto do desmatamento da Amazónia para os povos indígenas num momento de tensão política e social. Este trabalho é também o resultado de um longo período de pesquisa e de uma série de ações em São Paulo que fizeram desfilar pelas ruas da cidade, como uma floresta densa e potente, dezenas de figuras inspiradas na fauna e flora brasileiras. Herdeira do legado histórico dos movimentos de vanguarda do pós-guerra, do neoconcretismo à tropicália, Rivane Neuenschwander (n. 1967) é um dos nomes mais conceituados da arte contemporânea brasileira. No seu trabalho, a artista combina diversos meios e suportes para construir um repertório visual único que explora narrativas sobre uma grande diversidade de temas, entre os quais, a linguagem e o tempo, a literatura e a cultura popular, a psicanálise e a arte, a natureza e a sociedade, a política e a filosofia, o medo e o desejo. Uma das suas obras mais icónicas, “Eu desejo o seu desejo” (2003), composta por uma coletânea de desejos que lembram as pulseiras do Senhor do Bonfim, será instalada na Capela da Casa de Serralves.

Cindy Sherman: Metamorfoses

Até 16/04/2023

12 €

Cindy Sherman: Metamorfoses apresenta uma série de obras que atravessam a carreira da artista desde o seu início até às obras mais recentes. A exposição foi organizada em diálogo com a artista e em parceria com o The Broad Art Foundation, Los Angeles, uma instituição que coleciona exaustivamente o trabalho de Sherman há mais de trinta anos. Sobretudo conhecida por imagens em que se retrata como modelo da sua própria obra, encarnando o papel de estereótipos femininos convencionados pelos média num vasto leque de personagens e ambientes, Cindy Sherman fotografa sozinha no seu estúdio, atuando como diretora artística, fotógrafa, maquilhadora, cabeleireira e intérprete do papel a desempenhar. A prática do retrato que iniciou há décadas é responsável por algumas das mais marcantes e influentes imagens da arte contemporânea. Para esta ambiciosa apresentação em Serralves, as salas do museu sofrerão uma radical transformação, criando um cenário teatral para acolher o storyboard que as fotografias da artista compõem. A mostra incluirá também um trabalho inédito, especialmente concebido para o Museu de Serralves: um extenso mural fotográfico, que dará à exposição uma singularidade adicional. Geralmente, a artista não dá títulos às suas obras, pretendendo com isso evitar interpretações preconcebidas ou leituras antecipadas que poderiam influenciar o observador, preferindo deixar a construção das histórias ao critério da cada pessoa. As imagens são no entanto organizadas por séries e numeradas e exploram vários temas e técnicas, reforçando assim a diferenciação e a classificação: Untitled Film Still [Sem Título Film Still] (1983-1984), Fashion [Moda] (1983-84), Bus Rider [Passageiro de autocarro] (1976-2000), The Fairy Tales [Os contos de fadas] (1985), The Disasters [Os desastres] (1986-89), The Historical Portraits [Retratos históricos] (1988-90), Sex Pictures [Imagens sexuais] (1992), Horror and Surrealistic Pictures [Imagens de horror e surrealistas] (1994), Masks [Máscaras] (1995), Broken Dolls [Bonecas desmembradas] (1999), The Hollywood/Hampton Ladies Portraits [Retratos de senhoras de Hollywood e dos Hamptons] (2000), The Clowns [Palhaços] (2003-05), Society [Sociedade] (2008). Na exposição em Serralves estas séries não serão sujeitas a uma ordem cronológica, antes construindo uma narrativa. Nas obras de Sherman, composições e narrativas individuais remetem para um repertório completo e complexo de identidades femininas: mas enquanto os trabalhos iniciais estão repletos de emoções visíveis, nas fotografias mais tardias as emoções vão sendo gradualmente excluídas. As obras não são autorretratos, mas sim representações aperfeiçoadas pela distância da câmara ou objetiva que as capta ou, como comentou Rosalind Krauss, são “uma cópia sem um original”. No final dos anos 1980, Sherman sentiu necessidade de suprimir a sua presença e criou imagens irreais e grotescas, cenas de acidentes, constituídas por personagens sobrenaturais e aterradoras que personificavam medos irracionais e pesadelos e que formavam cenários macabros e repulsivos. Progressivamente, o corpo da artista foi sendo substituído por seios falsos, excrescências humanas, fluidos corporais, resíduos sexuais, próteses médicas, que posteriormente dariam origem às Sex Pictures (1992), uma das suas séries mais ousadas, em que Sherman recorre a manequins para compor quadros pseudopornográficos, deliberadamente destituídos de qualquer erotismo que desafiam os padrões da indústria pornográfica. O regresso da artista ao centro da imagem aconteceu por volta de 2000 com a série Head Shots [Primeiros Planos], em que protagoniza um conjunto de retratos de estúdio, ou a perturbante série Clowns (2003-05) e, mais tarde, imagens de mulheres idosas. Se as partes do corpo falsas ou artificiais forçam o observador a confrontar-se com o aspeto encenado da obra, a aparência trágica e vulgar das personagens obriga-o a sentir por elas uma certa empatia e respeito. Por outro lado, há uma mudança evidente no posicionamento da câmara, na alteração dos cenários, na saturação e sobreposição de adereços e elementos estranhos na composição, assim como nas dimensões das provas impressas. Mais tarde, na série Society (2008), Sherman regressa à sua exploração dos ideais distorcidos de beleza, das autoimagens e do envelhecimento numa sociedade obcecada com a juventude e o estatuto através de personagens inseridas em ambientes sumptuosos e apresentando essas fotografias em molduras muito ornamentadas. Sherman passa da fotografia analógica para a digital e, tal como as suas personagens, experimenta várias possibilidades: cenários verdadeiramente naturais nas suas primeiras imagens, técnicas de filmagem como a “retroprojeção”, fotografia de estúdio (o local onde tem um maior controlo sobre a construção da imagem), o ciclorama e finalmente sobrepondo imagens a fundos digitais. Embora o seu trabalho seja geralmente classificado por críticos e teóricos como associado ao feminismo, à violência e ao voyeurismo e centrando-se na representação, a artista ela mesma tende a evitar esta instrumentalização teórica e tais associações. Ao construir uma personagem, Sherman não tem em mente uma pessoa específica mas sim um género, e a complexidade da narrativa é determinada pela especificidade da relação entre o cenário e a personagem.

Last Folio

Até 31/01/2023

10 €

Yuri Dojc, fotógrafo consagrado pelos seus retratos de judeus sobreviventes do Holocausto, e Katya Krausova, uma veterana cineasta britânica que, em 1997, venceu o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro (com "Kolya") e, agora, também curadora da exposição, dão a conhecer as memórias dos habitantes de Bardejov, pequena cidade balnear eslovaca. A exposição e o documentário que a acompanha começaram a sua viagem em 2009 e já percorreram três continentes, nos mais diversos espaços: desde a Biblioteca de Manuscritos de Cambridge, ao edifício das Nações Unidas, em Nova Iorque, para assinalar os 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, seguida por Berlim e Moscovo. Atualmente, diversas imagens da exposição já fazem parte do acervo permanente da Biblioteca do Congresso de Washington (EUA).

sem Corpo / Disembodied

Até 14/05/2023

12 €

Com um percurso reflexivo e singular, Vera Mota (Porto, 1982) tem vindo a desenvolver o seu trabalho em torno das políticas do corpo, promovendo e equacionando a sua participação enquanto metodologia generativa e eixo para formulações conceptuais. Recorrendo sobretudo à escultura, desenho e performance, usufruindo da amplitude e permeabilidade que estas disciplinas oferecem, a sua prática artística convoca uma forte componente material. Num processo em que o corpo se afirma como agente quase sempre indispensável, nele imprimindo os seus gestos e trânsitos, a performance emerge como meio de produção, composição ou mesmo encenação. Concedendo especial atenção à economia da presença, do esforço e da ação, a artista propõe sucessivos exercícios de reposicionamento do corpo, sujeitando-o por vezes a processos de erosão quase completa das suas características. Assumindo um animismo escultórico e reclamando outras perspetivas de corpo e materialidades, Vera Mota reavalia modos de representação, propondo processos e estratégias de desqualificação, transferência ou transfiguração de formas, estatuto ou funções, entre corpos ou as partes que o compõem. SEM CORPO /DISEMBODIED, a primeira exposição da artista em contexto museológico - como que das mãos para a cabeça - propõe um diálogo permanente e tenso entre desenho e escultura, no qual o espectador se vê implicado.

Quem conta um conto...

Até 30/04/2023

12 €

“Quem conta um conto acrescenta um ponto” é um ditado popular que se utiliza para indicar que cada pessoa relata um mesmo acontecimento ou facto acrescentando pormenores da sua autoria. “Contar contos” é uma das expressões que melhor definem o trabalho da artista Paula Rego (Lisboa, 1935 – Londres, 2022); “acrescentar pontos” – no fundo aquilo que fazem todos os leitores e espectadores –, é a expressão que define com maior precisão os visitantes de exposições. Paula Rego foi uma das artistas portuguesas com maior reconhecimento no país onde nasceu e cresceu (Portugal), em Inglaterra, onde estudou e viveu até à sua morte, e um pouco por todo o mundo. As leituras da sua obra sublinharam sobretudo a relação da sua pintura e dos seus desenhos e gravuras com contos populares e tradicionais (muitos de origem portuguesa), com a literatura (infantil e não só) e com a sua autobiografia (especialmente a sua infância), bem como com a sua contribuição para uma constante interrogação e redefinição do papel da mulher na sociedade. Organizada no ano em que Paula Rego desapareceu, esta exposição, que apresenta uma quantidade assinalável de obras da artista integradas na Coleção de Serralves – entre elas o impactante políptico Possessão (2004) –, é uma oportunidade para apreciar novamente o seu trabalho.

Warhol, Pessoas e Coisas

Até 31/01/2023

7 €

"Warhol, People and Things: 1972-2022", uma coleção de 68 fotografias, das décadas de 70 e 80 do século passado, doadas à Mishkin Gallery pela Andy Warhol Foundation for the Visual Arts e exibidas, pela primeira vez, em Portugal e na Europa. A exposição revela "o trabalho de Andy Warhol e o seu contributo para o desenvolvimento da arte experimental, dos média e do discurso crítico de arte, em diálogo com artistas contemporâneos, ao mesmo tempo que expõe o artista pop pioneiro a uma nova geração no Porto". Para além das fotografias de Warhol, serão exibidas obras de arte contemporâneas, várias delas comissionadas para a exposição. Entre as obras exibidas estão "Scenes from the Life Of Andy Warhol" (1982), do realizador Jonas Mekas, fotografias da série "Middle of the Day", de John Miller, três filmes de Jeff Preiss, incluindo o seu mais recente "Welcome to Jordan", de 2022, e pinturas recentes de Anna Ostoya. Foram ainda comissionadas obras aos artistas portugueses Sara Graça e Pedro Magalhães, e serão também incluídas peças da Casa São Roque, como fotografias de Augusto Alves da Silva e Robert Mapplethorpe. A programação da exposição inclui ainda palestras sobre fotografia e sobre a relação entre Warhol e Jonas Mekas.

SPIRITUS – A melhor maneira de viajar é sentir

Até 08/01/2023

9 €

Spiritus - A melhor maneira de viajar é sentir é um espetáculo multimédia inovador que transcende as paredes da Igreja dos Clérigos, na cidade do Porto. Esta experiência imersiva explora a música, a luz, a energia e a cor, criando uma atmosfera de poesia visual, sincronia e leveza que preenche toda a arquitetura da Igreja dos Clérigos. Criada pelo OCUBO e inspirado livremente no poema “Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir” de Álvaro de Campos, Spiritus desperta o imaginário, a espiritualidade e o mindfulness de cada espectador.

Circo Coliseu Porto Ageas

Até 08/01/2023

9 €

Esta é uma Sessão Descontraída1 De 8 de dezembro a 8 de janeiro, o Circo de Natal do Coliseu Porto Ageas volta a reinventar-se com os melhores artistas e música tocada ao vivo, para mostrar, diante dos nossos olhos, o que as artes circenses têm de mais fantástico. Ao nosso lado mais brincalhão junta-se a direção musical do compositor Ramón Galarza, a direção artística do clown Rui Paixão, a direção de ilusionismo do mágico Mário Daniel e um elenco de talentosos artistas circenses vindos de vários pontos do mundo. Num cenário que faz lembrar um videojogo ou um deserto cyberpunk, e que podia ser a versão infantil de “Mad Max”, seguimos a história de uma companhia de circo em fuga da cidade, depois de vários espetáculos fracassados. Perdidos no meio do deserto, encontram um grupo de “azarentos” que ali vivem isolados, pois acreditam ser a única forma de fazer existir a sua arte e as suas crenças. Estando a companhia sem destino e os “azarentos” curiosos, propõem-se celebrar em conjunto com música, dança, magia, fogo, malabarismo, clown, suspensão capilar, rolla bolla, pinos, diabolo, roda cyr e até uma roda da morte. Assim vai ser a Festa do Circo no Coliseu! Pensado para todas as idades, o Circo de Natal 2022 fala, de uma forma divertida e descomprometida, sobre a procura de um lugar de pertença. Um lugar de liberdade onde, independentemente das diferenças, do que somos ou do que queremos ser, conquistamos uma voz e uma comunidade. É um hino à arte, à expressão artística livre e à cultura como um bem imprescindível para a construção desse lugar. No final, será que a companhia decide ficar no deserto ou continua à procura do caminho para a cidade? Revelamos isto e muito mais de 8 de dezembro a 8 de janeiro, com sessões em diversos horários. Venha conhecer uma tradição ininterrupta desde 1941, e que se mostra cada vez mais renovada.

Serralves em Luz

Até 08/01/2023

12.5 €

Serralves em Luz regressou para uma segunda edição e transforma todo Parque de Serralves numa impactante exposição de luz, proporcionando a fruição noturna deste magnífico espaço através de uma experiência surpreendente. Após o sucesso da primeira edição, referida no jornal britânico The Times como uma das 10 melhores exposições a visitar em toda a Europa, o Serralves em Luz regressou, com a direção criativa de Nuno Maya e organizado em articulação com a equipa de Serralves e com desenhos de luz do Coletivo OLAB, Sophie Guyot, Tamar Frank e Tilen Sepič. Ao longo de um percurso de 3 km, vinte e cinco instalações de luz, com recurso a múltiplas fontes, tecnologias de baixo consumo e até elementos vegetais recuperados no próprio Parque, proporcionam uma experiência sensorial mágica, num ambiente imersivo que dá a conhecer novas perspetivas deste notável espaço e convida à descoberta do seu património natural e arquitetónico. Os desenhos de luz de Nuno Maya, criados especificamente para esta exposição, conjugam várias formas de luz com diversos locais do Parque, despertando no espectador diferentes emoções e sensações visuais, enquanto as intervenções internacionais se focam em peças escultóricas luminosas e interativas que permitem, pela primeira vez, um papel ativo do público que pode assim transformar, através da luz, as paisagens naturais dos espaços. Do ateliê para crianças, desenhado pelo diretor criativo da exposição e executado com a colaboração do Serviço Educativo Ambiente de Serralves, nasceu ainda uma projeção video mapping na fachada da Casa do Cinema Manoel de Oliveira assinada por alunos do 2.º ano da Escola Básica da Pasteleira do Porto. Em paralelo a esta grande exposição noturna e ao ar livre, decorrerá um programa de visitas orientadas e de workshops de fotografia, que complementa e realça a vivência das diferentes dimensões em presença: luz, natureza, arte e arquitetura. Visite o Serralves em Luz e desfrute de uma noite verdadeiramente luminosa.

Uma Exposição Escrita: Agustina Bessa-Luís

Até 02/01/2023

12 €

O título da exposição que assinala o centenário de Agustina Bessa-Luís (1922–2019) evoca o nome de um filme do realizador com quem a escritora manteve uma colaboração regular e fecunda: Um Filme Falado (2003), de Manoel de Oliveira. O ponto de partida da mostra foram os livros Aforismos (1988), Contemplação Carinhosa da Angústia (2000), Dicionário Imperfeito (livro publicado em 2008 que reúne excertos de textos organizados por ordem alfabética) e Ensaios e Artigos (1951–2007) (2017), que abrangem uma grande diversidade de assuntos, temas e personalidades. A partir da leitura destes volumes – que tanto pela forma como pelo conteúdo podem ser entendidos como autênticas revelações do mundo de Agustina – identificaram-se algumas das ideias-chave da escritora. Estes temas são as entradas desta “exposição-dicionário”, cada um originando um diálogo com obras da Coleção de Serralves, de artistas nacionais e estrangeiros, contemporâneos ou não de Agustina. O objetivo passa por criar reverberações, sinapses inesperadas, entre palavras e peças selecionadas, ampliando os seus respetivos sentidos e possíveis interpretações. Para ler tanto quanto para ver, a exposição apresenta-se como um livro em três dimensões.

Tributo a Michael Jackson

02/01/2023

35 €

Chegou o mais aclamado espetáculo de Michael Jackson para lhe mostrar de perto a incrível trajetória do rei da pop com música ao vivo, acompanhada de fantásticos efeitos especiais, vozes impressionantes e uma explosiva coreografia. Todos os melhores temas de Jackson, numa viagem musical durante mais de três décadas de percurso profissional deste ídolo: Bad, Thriller, Beat It, Black or White, Smooth Criminal, Wanna Be Startin’ Somethin’, Man in the Mirror, The Way You Make Me Feel, I’ll Be There, Billie Jean e muito mais. É a celebração merecida para este ícone da música pop que nunca será esquecido.

Tratado, A Constituição Universal

Até 08/01/2023

5 €

Tratado, a Constituição Universal, peça encenada por Diogo Freitas, questiona a sociedade e os sistemas políticos, incluindo a democracia, pelo insucesso na resolução de questões como o fascismo, o racismo, a xenofobia ou a guerra. Em palco, quatro intérpretes, “filhos dos anos 90”, refletem sobre esses fracassos e abordam novas formas de democracia. Nos Estados Democráticos Unidos, cada Estado é governado por um regime diferente, onde não existem os conceitos de naturalidade e de migração. A cada cinco anos, realiza-se o Dia Internacional do Voto. Cada cidadão viverá no Estado correspondente ao ideal expresso pela votação. Mas o caos instala-se quando a rivalidade entre Estados ganha proporções incontornáveis. Através de vídeos filmados em smartphone e textos dos atores (de cartas de amor nunca enviadas a mensagens de WhatsApp), o espetáculo desenha o retrato de uma geração nascida depois da queda do Muro de Berlim, condenada, segundo Diogo Freitas, “a acabar em guerra”.

Concerto de Ano Novo

Até 07/01/2023

30 €

Os sons vienenses dominam o Concerto de Ano Novo. A atmosfera de sofisticação e cosmopolitismo da segunda metade do século XIX encarnaram em géneros musicais como a opereta e as danças sociais. Na época, a família Strauss dominava o entretenimento da cidade e a sua fama transcendeu fronteiras. No tradicional Concerto de Ano Novo ouviremos obras associadas à Viena imperial, onde música, moda e espaço urbano se fundiram em eventos muito especiais.

A Invenção Diabólica

07/01/2023

2.5 €

Quando um cientista desenvolve uma arma com potencial de destruição maciça, torna-se alvo de um rei pirata que a pretende usar para dominar o mundo. Pela mão de um dos animadores checos mais fascinantes do século XX, “A Invenção Diabólica” fala-nos do medo de extinção através do cruzamento estilizado de ilustração, animação e filmagens reais. Este filme, baseado no romance de Júlio Verne “Em Frente da Bandeira”, com referências a outros clássicos como “20.000 Léguas Submarinas”, aparenta ser uma capa de um livro de Verne que ganhou vida.

Cantar as Janeiras

07/01/2023

Grupos folclóricos itinerantes. Na tarde do primeiro sábado do ano, nove grupos folclóricos da cidade cumprem a tradição e desfilam pelas ruas. As formações partem às 15h30 de vários pontos da cidade rumo à Avenida dos Aliados, onde se concentrarão junto à Árvore de Natal para uma atuação final, por volta das 17h30. - Rancho Folclórico do Porto: partida do Terreiro da Sé; - Rancho Folclórico de Ramalde – A.R.C. Conjunto Dramático 26 de Janeiro: partida da Rua de Cedofeita; - Academia de Danças e Cantares do Norte de Portugal: partida da Praça de Parada Leitão; - Grupo de Folclore da Escola Secundária Infante D. Henrique: partida da Praça da Batalha; - Rancho Típico do Ilhéu: partida da Praça da Ribeira; - Rancho Folclórico de Danças e Cantares de Campanhã: partida da Capela das Almas; - Grupo de Folclore de Lordelo do Ouro: partida da Praça da República; - Orfeão do Porto: partida da Rua de Miguel Bombarda; - Rancho Folclórico de Paranhos: partida da Capela de Fradelos.

São Silvestre do Porto

08/01/2023

A 28.ª edição da Lidl São Silvestre regressa ao coração da cidade, na Avenida dos Aliados, logo após o período festivo e já no novo ano. Esta histórica prova volta a percorrer as principais ruas e artérias do Porto, ao final da tarde do dia 8 de janeiro. A prova de 10 quilómetros é destinada a atletas federados e não federados nascidos em 2004 e anos anteriores. Na corrida de 5 quilómetros podem participar todos os interessados. Na sua 28.ª edição, a Lidl São Silvestre acontece logo após a época festiva, no primeiro domingo de 2023, a 8 de janeiro, a partir das 18h. Já com o pé no Ano Novo, esta será a primeira grande corrida de estrada na cidade no Porto.

Recital Korngold

11/01/2023

Bruno Monteiro, no violino; Miguel Rocha, no violoncelo e João Paulo Santos, no piano, protagonizam, no Palácio da Bolsa, um recital baseado na obra do compositor austríaco Erich Wolfgang Korngold. O espetáculo, de entrada livre, realiza-se no Salão Árabe. Programa: Sonata para Violino e Piano em Sol Maior Op.6: - Ben moderato, ma con passione Scherzo: Allegro molto (con fuoco) – Trio – Moderato cantabile – Allegro molto (con fuoco) - Adagio: Mit tiefer Empfindung - Finale: Allegretto quasi andante (con gracia) Tanzlied des Pierrot da Ópera “Die Tote Stadt” para Violoncelo e Piano Op.12* Romance Intromptu em Mi Bemol Maior para Violoncelo e Piano Op. Posth* Trio para Piano, Violino e Violoncelo em Ré Maior Op.1: - Allegro non troppo, con espressione - Scherzo (Allegro) - Larghetto (Sehr langsam) - Finale (Allegro molto e energico) As reservas de lugares estão limitadas à capacidade da sala e deverão ser efetuadas através do número 223 399 063 ou do email anabasto@cciporto.pt

91º Aniversário Teatro Rivoli

18/01/2023

O 91.º aniversário do Teatro Rivoli comemora-se de 18 a 22 de janeiro com a estreia nacional de “Mystery Sonatas/ for Rosa” de Anne Teresa de Keersmaeker & Amandine Beyer/Rosas, Gli Incogniti; a celebração dos 35 anos do Teatro de Marionetas do Porto com “Como um carrossel”; o live act da dupla brasileira Trypas Corassão; o concerto do quarteto Máquina Magnética da Sonoscopia; e o lançamento do 10.º volume dos Cadernos do Rivoli. Dias 20 e 21, às 21h30, o Grande Auditório recebe “Mystery Sonatas/ for Rosa”, um espetáculo onde a música e a geometria se enlaçam através de um símbolo: a rosa. Escritas por volta de 1676, as Sonatas dos Mistérios [Mystery Sonatas] são uma tradução musical dos 15 mistérios sagrados da vida da Virgem Maria. Uma coapresentação com a Culturgest que recebe a peça da coreógrafa Anne Teresa de Keersmaeker, com direção musical de Amandine Beyer e o ensemble Gli Incogniti, dias 25 e 26. No Pequeno Auditório, dias 21 e 22, às 16h e 15h, respetivamente, o Teatro de Marionetas do Porto assinala 35 anos de percurso com “Como um carrossel”, que conta a história de uma menina que vai crescendo numa espécie de viagem ao longo da qual muitas perguntas são lançadas e estimulam a sua relação com o mundo. Escrito e encenado por João Paulo Seara Cardoso, em 2006, tem por base o texto “Como um Carrossel à Volta do Sol”. Nesta nova versão foram incluídos momentos em língua gestual portuguesa, num gesto de aproximação a mais pessoas. Dia 21, às 18h, vai ser lançado no Café Rivoli o 10.º volume dos Cadernos do Rivoli, centrado exclusivamente na dança e, pela primeira vez, em formato bilingue. Como pode a dança ser registada, historiografada? Quem cria, pensa e escreve sobre dança foi convidado a desconstruir a(s) História(s) da Dança. A partir das 23h30 arranca o live act Trypas Corassão, da dupla brasileira composta por Tita Maravilha e Cigarra. Um projeto estético e político de criação híbrida entre música eletrónica e performance. Uma proposta híbrida e sensual com músicas do Brasil e do mundo, do funk ao jungle, mastigando a cultura pop e (tradicional) popular, samples históricos, o over dramático e o pós-romântico. No domingo, dia 22, a encerrar o 91.º aniversário, às 17h, a proposta da Sonoscopia Máquina Magnética: um quarteto em que a eletrónica digital do duo de Miguel Carvalhais e Pedro Tudela (também conhecido por @c) encontra os instrumentos percussivos customizados de Gustavo Costa e a luz e vídeo em tempo real de Rodrigo Carvalho. Em palco, cruzam-se perspetivas musicais que têm como ponto comum a experimentação e que renovam as linguagens das vanguardas musicais, dando origem a um espaço luminoso, intenso, e invisivelmente expressivo. O programa de aniversário é totalmente gratuito, mediante levantamento de bilhete (máx. 2/pessoa) nos dias das sessões, a partir das 10h, na bilheteira do Rivoli ou on-line.

Tributo a Tina Turner

25/01/2023

39 €

Quase 60 anos depois da sua estreia, Tina Turner continua a ser Simply the Best. As novas gerações não conseguiram arrebatar-lhe o título de Rainha do Rock. Sobre o palco, era pura energia e os seus concertos eram uma explosão de dinamite. Agora, as suas legiões de fãs têm a oportunidade de a ver de novo nos palcos com o Typically Tina. Karin Bello, com uma voz poderosa e feroz, torna-se na cantora norte-americana, consegue captar a poderosa energia de Tina Turner, a sua presença arrebatadora, a sua sensualidade e a sua perfeita combinação de soul e rock and roll. O concerto revisita os grandes êxitos de uma carreira de mais de cinquenta anos, e que fazem parte da banda sonora da vida de várias gerações, desde What's Love Got to Do with It e We Don't Need Another Hero até Proud Mary, Private Dancer, a mítica River Deep - Mountain High e, claro, The Best.