Feira de Vandoma

Até 31/12/2022

Uma das feiras mais emblemáticas da cidade, destina-se exclusivamente à venda de objetos usados, designadamente roupas, louças, mobiliário e artigos decorativos, discos, livros, aparelhos elétricos e/ou eletrónicos, utensílios domésticos e de trabalho (ferramentas). Localização: Avenida 25 de abril

Torre de Sonhos

Até 09/01/2022

6 €

De 21 de novembro a 9 de janeiro de 2022, quem visita a Torre e o Museu dos Clérigos vai conhecer a nova exposição temporária denominada “Torre de Sonhos”. A exposição conta com 13 peças - Presépios e representações do Menino Jesus – da autoria do ceramista Delfim Manuel, um dos mais prestigiados ceramistas da atualidade que tão bem combina perícia e delicadeza no manuseamento do barro. O visitante será, ainda, surpreendido com uma projeção de video mapping que acompanha a interpretação de uma fotografia de um presépio de uma grande coleção privada, resultado da parceria com o Atelier OCUBO. Todas as peças em exposição estão disponíveis para venda, cujo valor será revertido na totalidade, pelo autor, ao Serviço de Pediatria do IPO-Porto.

Feira de Artesanato da Batalha

Até 31/12/2022

Esta feira começou de uma forma espontânea na Praça da Batalha onde eram comercializados os produtos manufaturados (bijuteria, carteiras, entre outros). Nos anos 90 a Câmara Municipal do Porto regulamentou esta atividade, através da criação da Feira de Artesanato da Batalha.

Ai Weiwei: Entrelaçar

Até 09/07/2022

12 €

Ai Weiwei (Pequim, 1957) é um cidadão global, artista, pensador e ativista que recorre na sua obra a vários modos de análise e produção, dependendo do rumo e dos resultados da investigação que o ocupa no momento. Desde as posições iconoclastas perante a autoridade e a história — que incluíram o tríptico Dropping a Han Dynasty Urn [Deixando cair uma urna da Dinastia Han], 1995, e uma série de fotografias intitulada Study of Perspective [Estudo de perspetiva], (1995 - 2011), em que mostra o dedo do meio a símbolos do poder — a sua produção diversificou-se, passando a abranger arquitetura, arte pública e performance. Para além de considerações de forma e de protesto, atualmente Ai Weiwei mede a nossa existência segundo a relação com as forças económicas, políticas, naturais e sociais, unindo destreza oficinal e criatividade conceptual. Símbolos universais de humanidade e comunidade, como bicicletas, flores ou árvores, assim como os eternos problemas de fronteiras e conflitos são reformulados e potenciados através de instalações, esculturas, filmes e fotografias, ao mesmo tempo que continua a pronunciar-se publicamente sobre questões que acredita serem importantes. Ele é uma das mais proeminentes figuras culturais da sua geração e um exemplo da liberdade de expressão, tanto na China como internacionalmente. As obras em exposição — Iron Roots [Raízes de ferro] (2019) e Pequi Tree [Pequi vinagreiro] (2018 - 2020) — fazem parte de um corpo de trabalho que reflete o interesse e a preocupação de Ai Weiwei com o ambiente e, mais especificamente, com a desflorestação da Mata Atlântica brasileira. A exposição em Serralves, foi concebida especificamente para o Parque e para a sala central do Museu.

Quando a Terra Voltar a Brilhar Verde para Ti

Até 27/02/2022

“Quando a Terra Voltar a Brilhar Verde para Ti”, exposição que “rouba” o título a um verso do poeta alemão Hölderlin, também usado pela dupla de cineastas Jean Marie Straub e Danièle Huillet para o seu filme sobre a morte do filósofo grego Empédocles. No local poderá ser apreciado o famoso Herbário de Júlio Dinis em diálogo com desenhos e esculturas de artistas como Rui Chafes, Ilda David, Teixeira de Pascoaes, Manuel Rosa e Lourdes Castro. Há ainda pinturas murais de José Almeida Pereira, realizadas a partir de obras de artistas ligados ao imaginário romântico, e uma composição sonora original de Jonathan Uliel Saldanha e Pedro Monteiro.

Modus Operandi – Obras da Coleção de Serralves

Até 06/03/2022

12 €

Modus Operandi teve como ponto de partida uma leitura atenta da Coleção de Serralves desde o seu início, com o conjunto de obras adquiridas pela Secretaria de Estado da Cultura antes mesmo da criação da Fundação de Serralves e do Museu, até às incorporações mais recentes. Esta Coleção teve, desde o primeiro momento, a ambição de incluir formas artísticas de vanguarda, de cariz experimentalista e de âmbito internacional, olhando o mundo a partir da especificidade estética e cultural portuguesa dos anos que se seguiram à Revolução de 1974. É notável também o cruzamento e a miscigenação de disciplinas artísticas como as artes plásticas, a música, a performance e a literatura. A presente exposição reúne uma seleção de obras que reflete diversas abordagens experimentais e conceptuais transdisciplinares demonstrativas das atitudes, contextos e preocupações da produção artística desde a década de 1960 até aos nossos dias. O título provém da obra homónima do artista norte-americano Joseph Kosuth, pertencente à Coleção de Arte Contemporânea do Estado (CACE) em depósito em Serralves, que é apresentada na exposição. Modus Operandi aponta para diferentes formas fazer, de operar, nomeadamente de fazer e pensar a arte. Vai justamente neste sentido a apresentação, pela primeira vez, de um portfólio, também pertencente à CACE, em que 30 artistas internacionais homenageiam Joseph Beuys numa demonstração da importância do seu legado na forma de fazer arte, da sua crença de que a arte pode mudar o mundo e de que todos podem ser “artistas”.

Desdesenho

Até 02/01/2022

Desdesenho de Tomás Cunha Ferreira. Curadoria do Núcleo de Programação do Museu da Cidade. Tomás Cunha Ferreira (Lisboa, 1973) combina vários suportes, numa prática em circuito aberto e transfronteiriça – cada trabalho assume-se como protótipo que pode tomar diversas formas, funcionando como possível partitura, notação, poema visual, emblema, padrão, pintura, entre outros. Nessa medida, cada trabalho resulta numa figura híbrida condensada, cuja leitura está em constante transição entre elementos visuais e elementos rítmicos ou sonoros. Sábado, 13 de novembro, pelas 16h30, a Casa Guerra Junqueiro apresenta “Desdesenhos Animados”, performance-concerto com Tomás Cunha Ferreira.

Reservatório

Até 30/07/2023

4 €

A estação 1 revela a história da lacuna, em vez da história do preenchimento. Fragmentos e mais fragmentos são convocados para narrar momentos que indiciam existências deste e de outros tempos. Materiais de distintas épocas convivem com dispositivos audiovisuais e diferentes tipologias de imagem, para nos dar a conhecer como PortuCale, a cidade que deu nome a Portugal, se fez Porto.

O Fabuloso Circo de Natal

Até 09/01/2022

11 €

A Magia do Natal chegou à Immersivus Gallery com O Fabuloso Circo de Natal! Uma experiência audiovisual imersiva com vários momentos repletos de surpresas e diversão. O público é guiado para o interior da tenda mágica pela voz do locutor e humorista Nuno Markl, onde a magia do natal acontece com um fabuloso espetáculo. Ao longo do espetáculo, poderá encontrar diversas animações com referências à cidade do Porto, numa animação imersiva, permitindo ao público identificar-se e juntar-se à aventura. O Mágico, o palhaço, a orquestra, animais de toda a parte do mundo, são alguns dos números artísticos que poderá ver no espetáculo. Todas as personagens, o ambiente, animações e hologramas transformam a Immersivus Gallery num verdadeiro circo virtual, envolvendo o espectador nesta experiência imersiva em 360º que é o “O Fabuloso Circo de Natal”.

Germano Arquivo

Até 16/01/2022

A exposição GERMANO ARQUIVO apresenta uma seleção do amplo espólio que Germano Silva recentemente doou ao Arquivo Histórico Municipal e ocorre na altura em que o historiador, jornalista, bibliófilo e colecionador celebra o seu nonagésimo aniversário, assinalando o vasto e importante legado que há sete décadas vem construindo sobre a história da cidade.

A Hora Antes do Pôr do Sol

Até 13/02/2022

“A hora antes do pôr do sol tem uma magia própria...” palavras escritas por Rosa Luxemburg ao seu amigo Hans Diefenbach numa carta enviada da prisão de Wronke, no verão de 1917. A partir desta correspondência, a artista colombiana Milena Bonilla convida nos a pensar nas possibilidades de construção de um imaginário que navega pela literatura, botânica, referências históricas pontuais e mitologias coletivas. Aqui, “essa hora antes do pôr do sol” surge enquanto conceção de um momento temporal mágico que liga o passado com o presente mediante a criação de ressonâncias afetivas. Para a construção desta exposição a artista explora os limites do arquivo como forma de articulação da memória coletiva. O projeto infiltra se nos espaços simbólicos de interstício entre o Jardim do Palácio de Cristal, a Biblioteca Municipal Almeida Garrett e a GMP no sentido de relacionar diferentes formas de produção de conhecimento para investigar a noção de algo a que poderíamos chamar de ‘temporalidade histórica suspensa’.

ERRO 417: Expectativa Falhada

Até 13/02/2022

O medo do falhanço (simultâneo ao desejo do sucesso), potenciado pelo sistema económico capitalista (que infeta todos os outros sistemas sociais e culturais), tornou-se tanto um dos maiores impulsos humanos como o valor de juízo pelo qual nos avaliamos, servindo como medida que estabelece as hierarquias sociais. Mas as noções de falhanço e sucesso nunca estão livres de prerrogativas: a ideia de sucesso está intrinsecamente ligada a diversas condicionantes estruturais – a cor da pele, o género, a sexualidade, etc. – e, acima de tudo, ao cumprimento dos expectáveis papéis dentro destas categorias. Falhar, e aprender na falha, assumem uma acrescida importância na produção artística – entre a insatisfação, a rejeição, a dúvida, o erro e a experiência, a ideia de sucessivamente tentar e falhar torna-se combustível para a experimentação especulativa e para a criação conceptual. Assumindo a premissa do falhanço como uma ferramenta de resistência contra-hegemónica, esta exposição, com curadoria de Marta Espiridião, apela à crítica dos modelos estáticos de sucesso e falhanço, e ao questionamento do seu papel na construção da vida pessoal e comum.

O Princípio da Incerteza

Até 05/06/2022

12 €

A parceria de Manoel de Oliveira e Agustina Bessa-Luís é um dos capítulos mais intrincados da já de si emaranhada história das adaptações cinematográficas de textos literários. Sendo a todos os títulos um caso ímpar no que toca a afinidades e desavenças entre literatura e cinema e tendo dado origem a realizações não menos singulares, as interseções entre as obras dos dois autores são cruciais para o entendimento da obra de cada um deles. Iniciada em 1981, com a adaptação do romance Fanny Owen (1979) no filme Francisca, a colaboração de Oliveira com Agustina prolonga-se até 2005, data da realização de Espelho Mágico, que adapta A Alma dos Ricos (2002). Pelo meio existem outros oito textos da escritora que habitam a obra do realizador, onde se incluem três romances, dois diálogos, uma peça de teatro, um conto e um discurso lido pela própria Agustina. Para pensar estas relações entre literatura e cinema afigurou-se útil trazer para a exposição todo um vasto leque de saberes, científicos, para-científicos, e outros ainda mais obscuros, porque só eles podem iluminar uma área do conhecimento feita essencialmente de intuições e de paradoxos, de inversões de sentido e de perplexidades. O choque entre palavras e imagens, entre romances e filmes, apela a outros confrontos, que procurámos explorar na exposição, e abre um espaço intersticial, lugar do estético e do simbólico, onde todos esses saberes antigos ou modernos são convocados. Os termos deste diálogo consubstanciam, provavelmente, o consórcio mais fecundo das artes e das letras portuguesas dos últimos cem anos.

Il Divino Michelangelo & Il Genio Da Vinci

Até 09/01/2022

10.5 €

“Il Divino Michelangelo & Il Genio Da Vinci” é uma viagem abstrata inspirada na criação artística de dois grandes artistas renascentistas: Da Vinci (Leonardo di Ser Piero da Vinci, 1452-1519) e Michelangelo (Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni, 1475-1564). A viagem começa pelo legado do artista Michelangelo, conhecido como o Divino. Abordamos a sua obra desde a sua génese até às suas influências nas diversas vertentes artísticas - pintura, escultura e arquitetura. Como se fosse designado por Deus para o concretizar, Michelangelo dá forma a várias obras icónicas. No espetáculo revisitamos a mão do fresco d’A Criação de Adão (fresco, 1511), as escultura des David (1501) o guerreiro que enfrentou Golias e de Baco (1596). Há também referências à mitologia romana e referências bíblicas com a obra Pietà (escultura, 1498) e no conjunto de pinturas no Teto da Capela Sistina (1508-1512) onde é possível observar “O Dilúvio” e “O Julgamento Final”. A viagem termina no ponto de partida: n’A Criação de Adão. Segue-se a próxima etapa da viagem, onde contemplamos a mente do inquieto génio Leonardo Da Vinci, num espetáculo visual através dos seus escritos, pesquisas, invenções e estudos, até às suas principais obras, como Homem Vitruviano (1490), as pinturas da Última Ceia (1495-98) e a Mona Lisa (1503-06).

Impressive Monet & Brilliant Klimt

Até 09/01/2022

10.5 €

Impressive Monet é uma reinterpretação das obras de arte de um dos impulsionadores do impressionismo que mostra o que está para além da moldura, através de uma viagem pelo mundo de artista e pela sua busca interminável pela captura da luz. O público será imerso pelo movimento impressionista do artista e envolto pelas linhas e cores que fazem parte do mundo de Monet. Brilliant Klimt traça o percurso pelos aspetos biográficos e pelo legado artístico do artista austríaco através da sua pintura icónica - O Beijo. Este será o fio condutor da viagem pelo trajeto artístico ao mesmo tempo que são exploradas as influências do mundo de Klimt. O público ficará na intimidade de Klimt e sentir-se-á imerso pela arte romântica do artista.

Porto Legends - The Underground Experience

Até 31/07/2022

12 €

"Porto Legends: The Underground Experience" é um evento audiovisual que vai dar a conhecer dez lendas relacionadas com a história da cidade do Porto. O espetáculo será apresentado nas Furnas da Alfândega do Porto. A mais recente criação do ateliê português OCUBO, especialista na realização de projetos de vídeo mapping, estreia nas Furnas da Alfândega do Porto. O espetáculo vai dar a conhecer, através de uma experiência imersiva, dez lendas relacionadas com a história da cidade do Porto, inspiradas no livro do historiador Joel Cleto, "As Lendas do Porto". O projeto Porto Legends - The Underground Experience contou com 70 atores, 120 figurinos e 30 artistas de vídeo, recorrendo a 50 projetores de vídeo de alta definição, estrategicamente instalados nas paredes, no chão, nos tetos, nas colunas e nos arcos das Furnas da Alfândega do Porto. As dez lendas que constituem o espetáculo são narradas por Pedro Abrunhosa, na versão portuguesa, e pelo galardoado ator britânico Jeremy Irons, na versão inglesa. Ao longo de 45 minutos, serão contadas lendas como as de Pedro Cem, Zé do Telhado, Barrão Forrester, as famosas tripas à moda do Porto, o mistério do Tesouro da Serra do Pilar; o violento Cerco do Porto, o Terramoto de 1755 ou a do fantasma da Estação de São Bento. O público é convidado a circular livremente durante o espetáculo, numa experiência de 360º inédita a nível mundial. Porto.CARD - A NÃO PERDER! Aproveite o Porto.CARD e tenha descontos nas entradas: Bilhete Inteiro: 2€ de desconto / Pack de duas exposições: 3€ de desconto Bilhete reduzido: 1€ desconto /Pack de duas exposições: 1,5€ de desconto

Feira dos Passarinhos

Até 31/12/2022

Feira tradicional, de cariz popular, com alguns anos de atividade, onde pode adquirir aves, enquanto animais de companhia. É permitida, a comercialização de gaiolas, comedouros, bebedouros, poleiros, alimentação e demais artigos necessários para o alojamento, manutenção e criação. Mesmo que a intenção não seja comprar encante-se com os cantares das aves, com as suas cores e o movimento da feira. Ao passar pela feira ninguém escapa ao deslumbramento de olhar o Rio Douro e as pontes.

Feira de Numismática, Filatelia e Colecionismo

Até 31/12/2022

Local de encontro de vários colecionadores, esta feira tem como objeto a venda e troca de moedas, postais, selos e outros objetos colecionáveis afins. Realiza-se debaixo das arcadas dos prédios que rodeiam a praça.

Feira da Pasteleira

Até 31/12/2022

Com muitos anos de existência, esta feira é já uma tradição sociocultural. É muito procurada, quer pelos moradores do Bairro da Pasteleira, quer pela população em geral. Vendem-se aqui diversos produtos, nomeadamente produtos alimentares, roupa, calçado e têxteis lar. Localização: Rua Bartolomeu Velho

Mark Bradford

Até 19/06/2022

12 €

Mark Bradford (Los Angeles, 1961) é atualmente reconhecido como um dos nomes que melhor definiu a pintura das duas últimas décadas, concebendo a sua própria linguagem pictórica para falar de temas universais, como a distribuição do poder nas estruturas sociais e o seu impacto no indivíduo ou a relação entre arte e envolvimento comunitário. No seu trabalho, o elemento social é dado através da sua escolha de materiais. Recorrendo a materiais do quotidiano e a ferramentas que se encontram em lojas de ferragens, Bradford criou uma linguagem artística única. Frequentemente designado como “abstração social”, o seu trabalho baseia-se no entendimento de que todos os materiais e técnicas estão impregnados de um significado que antecede o seu aproveitamento artístico. O seu estilo próprio evoluiu a partir da experimentação com materiais para permanentes, os papéis pequenos e translúcidos usados em cabeleireiros, mas desde então alargou-se a outros tipos de papéis, incluindo mapas, outdoors, cartazes de cinema, livros de banda desenhada e anúncios comerciais de rua que publicitam serviços predatórios em bairros economicamente frágeis. Através desta abordagem rigorosamente física à presença material da pintura, Bradford tem tratado questões cruciais do nosso tempo, como a epidemia de SIDA; a representação deturpada e o medo da identidade queer e homossexual; o racismo sistémico nos Estados Unidos; e mais recentemente, a crise decorrente da Covid-19.

Arquivo Perpétuo

Até 10/07/2022

12 €

Arquivo Perpétuo: as publicações e os projetos editoriais de Hans-Ulrich Obrist. “Arquivo perpétuo:As Publicações e Projetos Editoriais de Hans Ulrich Obrist” é uma exposição dedicada ao arquivo de publicações sediado em Chicago, do curador Hans Ulrich Obrist, que é Diretor Artístico das Serpentine Galleries em Londres. A exposição comporta uma série de módulos que abordam o cruzamento de documentos e as suas histórias: as pessoas, os acontecimentos e as instituições que todos contribuíram para a sua concretização. A exposição também questiona, através da metáfora e de outras representações, os diversos comportamentos de um arquivo: a sua fragilidade e instabilidade, a sua relação com outros arquivos, bem como as suas várias lacunas históricas. Uma componente central da mostra é uma série de vitrinas que examinam não apenas a arquitetura histórica da vitrina e a sua relação com o “Wunderkammer”, mas também as possibilidades conceptuais que as vitrinas impõem através das suas restrições físicas. “Arquivo perpétuo” também inclui uma história do próprio arquivo - um arquivo do arquivo - que documenta a forma como foi mudado ao longo do tempo relativamente ao contexto de ferramentas tecnológicas e conhecimento humano.

Pedro Tudela na Coleção de Serralves

Até 27/03/2022

12 €

Esta exposição apresenta um conjunto de obras de Pedro Tudela (Viseu, 1962) pertencentes à Coleção de Serralves que abrange quase 30 anos de trabalho, de 1990 a 2019. Pedro Tudela estudou Pintura na Escola Superior de Belas-Artes do Porto e iniciou a sua carreira na década de 1980. Desde então, tem vindo a revelar-se um artista eclético, com trabalho em diferentes disciplinas e áreas artísticas, como a pintura, a escultura, a performance, o som, o multimédia e também a cenografia e a música eletrónica experimental. Os seus primeiros trabalhos datados de 1980 são pinturas, mas já no início dos anos 1990 introduz o som na sua obra, o que acontece pela primeira vez na exposição “Mute… life” (Galeria Atlântica, Porto, 1992), de que aqui apresentamos uma obra. Nessa exposição, o som era ainda autónomo das obras plásticas que compunham a mostra, funcionando antes como banda sonora envolvente e agregadora dos vários elementos expostos. A partir dessa altura, o som vai ganhando cada vez mais relevância, passando a integrar plenamente a obra, plástica e conceptualmente, da mesma forma que o desenho, a pintura ou a escultura. Tudela trabalha e incorpora as várias disciplinas sem hierarquias nem barreiras entre si, refletindo justamente a permeabilidade entre linguagens que se torna uma das características principais do seu trabalho. O som ganha protagonismo, é tratado plasticamente, muitas vezes materializado em esculturas através da incorporação dos próprios dispositivos que o geram — altifalantes, fitas magnéticas, cabos, colunas de som são matéria plástica na dupla vertente, visual e acústica. A prática artística de Tudela é indissociável da existência humana e do mundo, o que se tem manifestado de diversas formas ao longo do seu percurso, representado nesta exposição num conjunto de nove trabalhos.

Christina Kubisch

Até 30/04/2022

12 €

Christina Kubisch é uma das artistas sonoras mais célebres da atualidade. Após estudos em pintura, flauta, piano, composição musical e eletrónica, iniciou, na década de 1970, o trabalho com esculturas sonoras, instalações e composições eletroacústicas que viriam a estabelecê-la como um nome pioneiro para o campo da Arte Sonora.  No final da década de 1970, Christina Kubisch começou a usar a técnica de indução eletromagnética nas suas instalações, um dispositivo que permite a transmissão de sons entre cabos elétricos e os auscultadores com bobinas magnéticas especialmente desenhados pela artista. Este sistema, que Kubisch tem vindo constantemente a aperfeiçoar tanto técnica como artisticamente, foi o ponto de partida de numerosas instalações sonoras realizadas em todo o mundo desde 1980. Ele congrega e intersecciona vários aspetos do trabalho de Kubisch: a revelação e consciencialização para o fluxo de energia e som que, numa era dominada pela tecnologia, nos rodeia a qualquer momento, em qualquer lado; a proposta de uma dimensão estética para os sons transportados pela eletricidade e eletromagnetismo, em composições que se constituem quer pelas escolhas da artista quer pelo movimento do público, consciente e autodeterminado; o sublinhar da nossa condição de seres ligados por muito mais do que aquilo que está à superfície, nomeadamente pelo que é invisível e silencioso.  A instalação “THE GREENHOUSE” [A ESTUFA], 2017 (com nova versão para Serralves em 2021), é um exemplo dos trabalhos de Kubisch que recorrem à indução eletromagnética. Ao público, munido com auscultadores, é dado acesso à paisagem sonora que emerge dos cerca de 1.500 metros de cabos suspensos na Galeria Contemporânea do Museu. Ao movimentar-se no espaço, poderá misturar o conjunto de sons naturais e eletromagnéticos que neles circulam. Também em “BRUNNENLIEDER” [CANÇÕES DA FONTE], 2009, se fundem sons naturais - quer do local do Parque de Serralves onde se instala quer de gravações - com citações musicais de discos em vinil da canção de Schubert, “Ein Brunnen vor dem Tore”, (baseada na canção tradicional com o mesmo nome), reunidas sob o signo e plasticidade sonora da água. “SILENCE PROJECT” [PROJETO SILÊNCIO], 2011 –  em curso, foca-se numa linha de investigação e prática artística de Kubisch que aborda questionamentos materiais, conceptuais e culturais do silêncio. Tendo como base uma coleção de gravações das palavras que significam “silêncio” em cerca de setenta línguas, o projeto desdobra-se em dois trabalhos: um que parte das imagens de sonogramas destas palavras (“Analyzing Silence” [Analizando o Silêncio], 2011 – em curso), e outro (“Silent Exercises” [Exercícios Silenciosos], 2011 -  ) inclui uma projeção vídeo silenciosa onde se fundem essas imagens e uma instalação sonora assente na espacialização de uma composição das gravações das palavras, que se irá impor ao silêncio na torre da Capela da Casa de Serralves.  Em 2010, Christina Kubisch apresentou uma versão para o centro do Porto dos seus conhecidos “Electrical Walks”, no âmbito do festival de artes performativas Trama. Agora em 2021, Kubisch terá a sua primeira exposição em território português, constituindo esta uma oportunidade para uma relação mais próxima com esta artista fundamental e figura histórica da música e arte contemporâneas.

Joan Miró - Signos e Figuração

Até 02/10/2022

12 €

A Coleção Miró, propriedade do Estado Português, cedida ao Município do Porto e depositada na Fundação de Serralves, é composta por 85 obras e engloba pinturas, esculturas, colagens, desenhos e tapeçarias do famoso mestre catalão. A Coleção abrange seis décadas de trabalho de Joan Miró, de 1924 até 1981, constituindo assim uma excelente introdução à sua obra e às suas principais preocupações artísticas. A exposição acontece na sequência da conclusão das obras do projeto de recuperação e adaptação da Casa de Serralves, assinado pelo Arquiteto Álvaro Siza, que contou com o apoio da Câmara Municipal do Porto, nos termos do protocolo que define as condições de depósito da Coleção Miró em Serralves. Joan Miró (1893—1983), um dos grandes “criadores de formas” do século XX, foi simultaneamente um “assassino” estético que desafiou os limites tradicionais dos meios em que trabalhou. Na sua arte, as diferentes práticas dialogam entre si, cruzando os meios: a pintura comunica com o desenho; a escultura seduz os objetos tecidos; e as colagens, sempre conjugações de entidades díspares, funcionam como princípio maior ou matriz para a exploração das profundezas do real. Esta exposição não segue um formato cronológico ou linear: as obras estão agregadas tematicamente, tentando dar uma visão holística do percurso do artista. As várias salas abordam diferentes aspetos da sua arte: o desenvolvimento de uma linguagem de signos; o encontro do artista com a pintura abstrata que se fazia na Europa e na América; o seu interesse pelo processo e pelo gesto expressivo; as suas complexas respostas ao drama social dos anos 1930; a inovadora abordagem da colagem; o impacto da estética do sudoeste asiático na sua prática do desenho; e, acima de tudo, a sua incessante curiosidade pela natureza dos materiais.

Visita Orientada ao Museu da Cidade

Até 05/10/2022

4 €

De terça a sexta, às 12h30, os monitores do Museu da Cidade orientam visitas com a duração de 30 minutos, mediante a aquisição de bilhete.

O Balcão

Até 22/01/2022

12 €

“Tudo aqui é falso, e tudo deve ser tratado com extrema delicadeza.” Escritor e poeta, Jean Genet não se via como dramaturgo, mas fez da virulência da sua escrita dramática um escalpelizador das normas sociais e literárias. Nestas linhas-mestras condensava a essência de O Balcão (1955), peça que reviu obsessivamente e que faz do bordel de luxo onde se desenrola um arquétipo do mundo e do teatro. Depois da estreia em novembro de 2020, regressamos pela mão de Nuno Cardoso a esta casa de ilusões, um lugar “vizinho da morte, onde todas as liberdades são possíveis”. Neste espaço celular e vigiado, circulam personagens que se encenam como figuras de poder. Em fundo, há uma revolução que se incendeia e consome. “O verdadeiro tema da peça é a ilusão”, dizia Genet. O equívoco entre o fingido e o autêntico, o dentro e o fora (do bordel ou da cena) é permanente, expondo a maquinaria da farsa do poder e a sua dinâmica social. Em O Balcão, somos tanto voyeurs como figuras de um teatro de marionetas onde ver e ser visto são o primado. Neste jogo de espelhos, abrem-se parênteses de poesia e de irrisão. Aí, “com seriedade e a sorrir”, como queria Genet, revemo-nos em ritual e em avatares dos nossos desejos.

Valsa de Amor

09/01/2022

10 €

“A Bem-Amada permanece acima do Tempo, para lá de qualquer técnica musical, rítmica ou literária, para lá da própria morte”, escreveu Messiaen a propósito dos seus “Cinq Rechants”. Neles há símbolos do amor de origens diversas — de Shakespeare à cultura popular latino-americana. Num concerto sobre o amor, o incontornável legado romântico marca presença através de algumas das páginas mais populares da música vocal de Brahms — primeiro “a cappella”, com uma das “Cinco Canções, op. 104”, depois com as famosas “Liebeslieder-Walzer” para coro e piano a 4 mãos, que fecham o concerto com a leveza do estilo popular e a elegância da valsa.

Gala Strauss - Strauss Festival Orchestra

09/01/2022

37 €

A tournée mais famosa da Europa. Inspirado no tradicional encontro musical que cada ano se celebra em Viena, o Grande Concerto de Ano Novo, após o êxito de edições anteriores, com uma atrativa seleção das melhores valsas, polcas e marchas de Strauss. A Strauss Festival Orchestra e o Strauss Festival Ballet Ensemble interpretam títulos tão conhecidos do músico austríaco, como Napoleão, Festa das flores, Klipp Klapp, A valsa do imperador ou Champagne. Não faltará a valsa mais célebre de todas, o magnifico Danúbio Azul, nem a Marcha Radetzky que, ao compasso das palmas do público, fecha a noite habitualmente. Mais de cinco milhões de espectadores já assistiram e aclamaram a produção da Strauss Festival Orchestra por toda a Europa: no Musikverein de Viena, Concertgebouw de Amsterdão, na Philarmonie de Berlin, no Musikhalle de Hamburgo, no Auditorium Parco della Musica de Roma, no Gran Teatre del Liceu ou no Palau de la Música de Barcelona, no Teatro Real e no Auditorio Nacional de Música de Madrid, nos Coliseus de Lisboa e Porto etc. O bailado, com estilizadas coreografias e vestuários de sonho, restitui um aspeto essencial aquelas compaixões musicais concebidas para acompanhar a dança. O concerto constitui um dos momentos culminantes da temporada musical da Euroconcert, não só pelo extraordinário clima festivo que rodeia este espetacular programa senão também pela enorme participação de um público que, ano após ano, atende com entusiasmo ao concerto para festejar a chegada do Ano Novo. Uma tradição a não perder!

Noite de Estreia

Até 15/01/2022

7 €

O filme Noite de Estreia (1977), de John Cassavetes, levava o teatro para o cinema. Ao devolvê-lo à cena, Martim Pedroso dá-nos “um espetáculo sobre um filme que é sobre um espetáculo”. O coração desta mise en abyme pulsa no percurso solitário e em contracorrente de Myrtle Gordon, a atriz que interpreta Virgínia na peça dentro da peça que vemos levantar, The Second Woman. Myrtle não se revê nas convenções do masculino e do feminino que o texto veicula. A sua incomodidade no papel precipita-se, ao testemunhar a morte de uma fã, numa espiral de crise que tudo põe em causa, desde logo a própria peça, que quer virar de pernas para o ar. A Noite de Estreia de Martim Pedroso, no seu jogo de espelhos entre o teatro e o cinema, mantendo por perto Cassavetes e o seu “método” de representação, é um elogio dos atores e da capacidade íntima do teatro em procurar a esperança, como pede Myrtle à dramaturga e ao seu encenador, capaz de estilhaçar todos os estereótipos. Que segunda mulher é esta, afinal, que toma o palco de assalto na “noite de todas as estreias ou no mais delicioso de todos os falhanços”?

12 Efeitos de Luz

Até 15/01/2022

9 €

1. Ribalta 2. Contraluz 3. Luz Frontal 4. Picada 5. Lateral 6. Silhueta 7. Recorte 8. Indireta 9. Efeito persiana 10. O Gobo 11. Strobe A lista dos efeitos de luz usados não é relevante para o espetáculo. Aliás, é o que acontece normalmente com a luz. Marca o ambiente, apoia na vivência emocional do espetáculo e pode até ser apoio dramatúrgico, marcando por exemplo a passagem de tempo. Mas, na realidade, se o espetáculo, por problemas técnicos, não puder ser feito com uma luz geral então é porque o espetáculo não vale nada. Quanto à história do espetáculo, ela é apenas o interior da cabeça de um homem que está num banco de jardim a dar milho aos pombos. Ele atira milho e os pombos comem, não há muito mais a dizer. Resta talvez referir a música. Os músicos fizeram os temas ainda antes do texto escrito, tendo apenas por base as fotos de Júlio Eme, cada uma sobre cada um dos efeitos de luz escolhidos por Ricardo Alves. — Palmilha Dentada

Xutos & Pontapés com Orquestra Filarmónica Portuguesa

Até 14/01/2022

25 €

Xutos & Pontapés na Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota num concerto que marca os 40 anos de carreira. A mítica banda portuguesa de Rock com um concerto onde não faltarão todos os grandes êxitos destes 40 anos de história. A provar que a música é mesmo uma linguagem universal, desta vez os Xutos desafiaram o Maestro Osvaldo Ferreira e a Orquestra Filarmónica Portuguesa, para se juntar aos 4 músicos. Em palco estarão mais de 70 músicos e instrumentos clássicos tocando as músicas com arranjos do português Mário Laginha, do brasileiro Joaquim França Ramos, do filipino Saunder Choi e do francês Nicolas Mazmanian, numa experiência musical única. Dia 13 e 14 de janeiro não pode perder este grande espetáculo!

A peça que dá para o torto

Até 15/01/2022

20 €

Vai dar para o torto de novo....A Peça está de volta! Em 2020 chegou a Portugal para ganhar o Globo de Ouro em todas as categorias, mas a COVID-19 atirou para mais tarde essa oportunidade. É um formato replica show “Ridiculamente divertida.” (The Times) e “Um triunfo técnico.” (Time Out) com comentários como “Por momentos pensei que ia hiperventilar.” (Daily Mail) ou “Rimos até as lágrimas nos escorrerem pela cara.” (Joanna Lumley)

Noite Branca

Até 16/01/2022

9 €

Celebramos o encontro entre a imaginação e a técnica em tons suaves que nos remetem para os atos brancos dos bailados clássicos. Celebramos esses momentos através da diversidade das obras que compõem este programa. Luís Marrafa, coreógrafo português sediado em Bruxelas, apresenta a sua primeira coreografia para os bailarinos da CNB. Yannick Boquin regressa à Companhia, não como professor convidado, mas agora para coreografar uma nova obra onde a fantasia e o engenho balético são exaltados num pas de deux sobre uma composição de Shostakovitch. A graciosidade e inteligência do movimento do mestre George Balanchine, é revisitada neste programa através do seu emblemático “Concerto Barocco” que regressa ao palco mais de 37 anos da sua estreia nesta Companhia, em 1984.

Visita Orientada ao Parque

15/01/2022

12 €

A arte e a paisagem definem o Parque de Serralves e os seus caminhos são o veículo que usamos para o explorar de forma atenta. A diversidade conta com a presença de árvores notáveis, diferentes jardins temáticos, uma organização espacial e diversidade biológica singulares em plena teia urbana do Porto. A relação com os espaços arquitetónicos envolventes fazem deste Parque uma das maiores referências paisagísticas portuguesas, onde os percursos desenhados sob a forma de visitas orientadas, procuram promover, sensibilizar e consciencializar para a importância da biodiversidade presente. É obrigatória a inscrição até às 17h da véspera do evento, para o email: a.silva@serralves.pt

Carmina Burana, Orff

21/01/2022

30 €

Carmina Burana é sem dúvida a obra mais célebre do compositor alemão Carl Orff, e está inspirada numa coleção de cerca 300 cantos escritos por clérigos e estudantes vagabundos dos séculos XII e XIII, que levaram uma vida fora das regras. Assim, compôs em 1937 uma cantata cénica que leva o mesmo nome que o original literário e cujo fragmento mais conhecido é "O Fortuna". Os poemas, escritos na sua maioria em latim, incluem canções de amor, de taberna, sátiras, canções estudantis… mas todos constituem um canto ao amor e aos prazeres carnais, posição que choca frontalmente com a concepção que tradicionalmente se atribui ao período medieval. A Sinfonia nº 9 de Beethoven, é o hino mais conhecido à irmandade humana, e é frequentemente ouvido em acontecimentos oficiais, como a Reunificação Alemã ou Jogos Olímpicos. A sua estreia, no Teatro da Corte Imperial de Veneza em 1824, foi recebida com grande expectativa: ninguém queria perder a apresentação da esperada sinfonia e que se esperava que fosse a última apresentação pública do génio alemão, como acabou por ser, pois nos três anos seguintes e até à sua morte, Beethoven permaneceu em casa padecendo de várias doenças. O recital atingiu em pleno todas as expectativas.

Sinfonia Turangalîla

22/01/2022

14 €

“A mais melódica, mais calorosa, mais dinâmica e mais colorida de todas as minhas obras”. Foi com estas palavras que Messiaen descreveu a sua grandiosa “Sinfonia Turangalîla”, inspirada na lenda de Tristão e Isolda. Também considerada pelo autor como uma “canção de amor”, tema central e recorrente ao longo da obra, a Sinfonia foi encomendada por Serge Koussevitzky para a Orquestra Sinfónica de Boston e estreada sob a direcção de Leonard Bernstein. Tendo na utilização do piano um carácter concertante, é uma das mais inovadoras criações do século XX ao nível do ritmo e do timbre, sendo de destacar uma paleta sonora surpreendente de onde sobressaem múltiplos instrumentos de percussão, a influência do Oriente e as etéreas ondas Martenot parceiras concertantes do piano.

Carolina Deslandes

Até 23/01/2022

25 €

Carolina Deslandes regressa aos Coliseus como uma das maiores artistas da actual geração de cantores e compositores portugueses. Foi distinguida, pelo segundo ano consecutivo, com o Prémio Cinco Estrelas “Personalidade na área da Música”, dias depois do lançamento do seu muito aguardado último EP ‘MULHER’ que apresentou ao vivo num evento esgotado em horas e a que regressa agora nos Coliseus. O mais recente projeto de Carolina Deslandes é um EP, uma curta-metragem e a expressão máxima de uma artista de causas, que se transcende a cada passo que dá. A curta-metragem de ‘MULHER’, em que se podem ouvir as canções do EP e assistir à ficção escrita, narrada e protagonizada por Carolina Deslandes, representa várias gerações de mulheres vítimas de violência doméstica. ‘MULHER’ foi #1 do iTunes no dia de lançamento e o single “Não Me Importo” teve entrada direta para o top 100 do Spotify em Portugal.

IndieJúnior Porto

Até 30/01/2022

4 €

Na sua sexta edição, o IndieJúnior — Festival Internacional de Cinema Infantil e Juvenil do Porto regressa ao Teatro Rivoli e a outros espaços no Porto, para apresentar o cinema infantil e juvenil mais criativo e original que se faz pelo mundo fora. O Festival integra uma competição internacional de longas e curtas-metragens, com cerca de 50 filmes recentes, entre ficções, documentários e animações, quase todos em estreia nacional, e que são avaliados por três júris que atribuem o palmarés do Festival. Vários dos filmes a concurso são selecionados por alunos de escolas da cidade (do pré-escolar ao secundário) que fazem parte da iniciativa “Eu Programo um Festival de Cinema”, organizada em parceria com o Paralelo - Programa de Artes Performativas do Teatro Municipal do Porto. De 25 a 30 de janeiro de 2022, o IndieJúnior traz ao Porto uma grande festa do cinema, uma ponte para o grande ecrã onde cabem todas as ideias e sonhos.

Aquilo que Ouvíamos

Até 30/01/2022

5 €

Com o seu Teatro do Vestido, Joana Craveiro tem feito da memória a primordial matéria de investigação. Em Aquilo que Ouvíamos, trabalha-a revisitando um tempo em que a música conferia uma identidade e uma pertença. Peça-concerto composta pelas vivências musicais do seu elenco-banda – quatro atores e cinco músicos (entre eles, os Loosers), autores da banda sonora original –, é uma viagem de regresso aos anos formativos da adolescência nas décadas de 1980 e 90. Nessas “histórias da música”, conta-se como a sua materialidade tanto contava: comprar vinis com as curtas mesadas, estudar as suas capas, ler as letras neles impressas, trocá-los e fazer amigos nessa troca, exibir como uma insígnia um disco de eleição, sinalizando-se assim face aos pares e demarcando-se dos outros, gravar cassetes de vinis emprestados, de concertos raros ou de programas de rádio improvisados em casa, preciosas provas de quem se era. Aquilo que Ouvíamos redime um passado, “um tempo em que havia tempo”, com a ternura e a ironia de o saber perdido, mas presente nos vínculos que pela música se criaram e ainda perduram.

Classicismo Vienense

28/01/2022

18 €

Joseph Haydn gozou de um imenso sucesso nas suas tournées pela Europa: a Sinfonia n.º 83 “La Poule” faz parte do conjunto das sinfonias parisienses, as primeiras que compôs após uma vida ao serviço de Eszterháza, assim baptizada pelo público da estreia pelo seu vívido tema que lembra o vaguear de uma galinha. Também escrita para Paris, numa das tournées de Mozart, a Sinfonia Concertante K. 364 enquadra-se num género que funde as texturas da sinfonia e do concerto, dando assim espaço aos solistas da orquestra. A abertura da ópera As Bodas de Fígaro é talvez uma das mais conhecidas e empolgantes obras orquestrais de Mozart, onde consegue expressar a loucura e a excitação da folle journée de Beaumarchais-Da Ponte, uma das mais memoráveis páginas da história da música. Apesar de escrita já no século XX, a Sinfonietta de Poulenc é uma revisitação ao estilo clássico de Haydn e Mozart.

Aulas de skate

Até 31/08/2022

As aulas decorrem todas as segundas e quintas, entre as 17:30 e as 19:30 horas, e todos os sábados e domingos, entre as 10 e as 12 horas no Skate Park de Ramalde. Cada aula junta dois professores e um máximo de 20 alunos em simultâneo, sendo que cada participante deverá, preferencialmente, trazer o seu próprio equipamento (prancha e equipamento de proteção). A empresa municipal Ágora fornece a prancha e o capacete a quem necessitar, sendo que está impedida a partilha de equipamento entre os alunos. A inscrição nas aulas é obrigatória a cada semana, devendo os interessados enviar um email para desporto@agoraporto.pt, com o nome, idade (deve ter mais de seis anos e menos de 60 anos) e o dia em que pretendem realizar a aula de skate. Cada utente pode inscrever-se no máximo em duas aulas por semana.

Mozart e Papá Haydn

30/01/2022

10 €

Compositores fundamentais do Classicismo Vienense, Haydn e Mozart souberam usar a sua música como veículo para os mais variados humores, incluindo a comédia. Neste concerto comentado, descobrimos duas obras que encarnam o espírito jocoso dos dois génios austríacos. Haydn incluiu um tema que se assemelha ao cacarejar da galinha no primeiro andamento da sinfonia “La Poule”. Mozart satirizou as relações amorosas da época em óperas muito divertidas, traduzindo encontros e desencontros numa escrita orquestral fascinante. É com estas caricaturas musicais e boa disposição que damos o mote para a Série Famílias da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música.

The Beatles Tribute - The Mersey Beatles

30/01/2022

26 €

Segundo a opinião da irmã do John Lennon, Julia Baird, “Existem muitas bandas de tributo aos Beatles em todo o mundo, mais os Mersey Beatles são umas das melhores que eu escutei”. Os Mersey Beatles, são uma das melhores bandas tributo ao quarteto que revolucionou definitivamente a música e o mundo dos fãs, chega a Portugal com o genial som dos Beatles. Como os originais, os Mersey Beatles provêm de Liverpool. Lá começaram a tocar em 1999 os grandes sucessos da banda e a partir do ano 2002 o vão fazendo com regularidade no mítico local The Cavern Club o mesmo onde os Beatles se conheceram. Os Mersey, formados por Steven Howard, Mark Bloor, Craig McGown e Brian Ambrose, atuam também em muitos festivais e espetáculos por todo o Reino Unido e também em diferentes países do mundo, da França, Alemanha, Itália até Estados Unidos, Austrália ou Indonésia.