"Playing w/ Stupidity"

22/10/2020

"Playing w/ Stupidity" é resultado de uma colaboração entre os artistas Cardoz (João Cardoso) e Narso (Bernardo Fernandes) e procura retratar a dependência que temos do mundo online, surgindo num momento em que o tema da desinformação e da propaganda política tem vindo a adquirir maior relevância na sociedade. Nesse sentido, o duo pretende que a sua arte, que se desdobra em esculturas e quadros, seja um veículo de consciencialização para o controlo subtil a que todos acabamos por estar sujeitos através dos aparelhos eletrónicos que nos acompanham no dia-a-dia e nos leve a questionar se existe realmente livre arbítrio por detrás das nossas ações. A exposição estará patente em Lisboa, na Rua do Beato n.º 30, de 1 a 18 de outubro, e no Porto, no Hard Club, de 22 de outubro a 8 de novembro.

Cadernos A & B: Prelúdio e Fuga

30/10/2020

O Gabinete do Desenho da Casa Guerra Junqueiro acolhe a exposição "Cadernos A & B: Prelúdio e Fuga", do artista Jorge Feijão. De entrada livre, mediante lotação do espaço, e seguindo o cumprimento escrupuloso das medidas preventivas, a mostra pode ser visitada até 24 de janeiro de 2021. Trata-se de uma oportunidade única para descobrir uma imensa série de desenhos, de pequeno formato, entre o esquiço e o acabado, a luz e a escuridão, a velocidade e a ponderação da mão e do pensamento. Como se nesta exposição do Museu da Cidade, o próprio desenho se revelasse através de uma certa cadência musical. O conjunto de trabalhos que está em exibição constitui-se - faça-se a analogia - como um palimpsesto de motivos que se assemelham a atlas de imagens. Muito utilizado na Idade Média, o palimpsesto era um manuscrito em pergaminho ou papiro, que era regularmente raspado ou apagado para permitir a reutilização do material e a posterior sobreposição de um novo escrito, ainda que se vislumbrassem vestígios do texto manuscrito anterior.

Feira dos Passarinhos

Até 31/12/2022

Feira tradicional, de cariz popular, com alguns anos de atividade, onde pode adquirir aves, enquanto animais de companhia. É permitida, a comercialização de gaiolas, comedouros, bebedouros, poleiros, alimentação e demais artigos necessários para o alojamento, manutenção e criação. Mesmo que a intenção não seja comprar encante-se com os cantares das aves, com as suas cores e o movimento da feira. Ao passar pela feira ninguém escapa ao deslumbramento de olhar o Rio Douro e as pontes.

Feira de Numismática, Filatelia e Colecionismo

Até 31/12/2022

Local de encontro de vários colecionadores, esta feira tem como objeto a venda e troca de moedas, postais, selos e outros objetos colecionáveis afins. Realiza-se debaixo das arcadas dos prédios que rodeiam a praça.

Feira de Artesanato da Batalha

Até 31/12/2022

Esta feira começou de uma forma espontânea na Praça da Batalha onde eram comercializados os produtos manufaturados (bijuteria, carteiras, entre outros). Nos anos 90 a Câmara Municipal do Porto regulamentou esta atividade, através da criação da Feira de Artesanato da Batalha.

"Waves and Whirlpools" de Luís Lázaro Matos

Até 15/11/2020

Inspirado na forma triangular do espaço da Mezzanine da Galeria Municipal do Porto como uma potencial metáfora do Triângulo da Bermudas, Luís Lázaro Matos irá transportar-nos para um remoinho de imagens caleidoscopicamente suspensas no espaço. Progressivamente interessado nos processos contemporâneos de constante monetização e vigilância no espaço cibernético, o artista tem-se preocupado ultimamente con intersecções entre a leveza da arquitectura moderna de vidro e a transparência das redes sociais. Será esta àrea triangular na Galeria Municipal do Porto não apenas um espaço expositivo, mas também um lugar de desaparecimento? Waves and Whirlpools tem curadoria de Martha Kirszenbaum, curadora do pavilhão de França na 58ª Bienal de Veneza, 2019.

Cultura e Geografias - Centenário da Faculdade de Letras da Universidade do Porto

Até 27/12/2020

A partir de 6 de dezembro de 2019 e até 27 de dezembro de 2020, o Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto (MHNC-UP) acolhe, no seu polo central (Edifício Histórico da Reitoria da Universidade do Porto, à Cordoaria), a exposição Culturas e Geografias. A assinalar o ano comemorativo do seu centenário, a Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP) coorganiza com o MHNC-UP, e em colaboração com o Museu Nacional de Soares dos Reis, uma exposição que dá a conhecer as coleções que integraram o seu acervo museológico e artístico durante a primeira fase da sua existência (1919-1931). Originalmente utilizadas como suportes de ensino em três salas-museu da primeira FLUP, estas coleções que, em 1941, transitaram para a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, encontram-se agora à guarda do MHNC-UP. Através de um conjunto de 250 peças extraordinárias de arqueologia e etnografia, os visitantes serão convidados a fazer uma viagem ao longo do tempo, durante a qual poderão explorar vivências e rituais das comunidades humanas em cada um dos cinco continentes.

Revolução de 24 de Agosto de 1820: Prelúdio do Liberalismo em Portugal

Até 01/08/2021

Inaugura no Museu Militar do Porto, a exposição "Revolução de 24 de Agosto de 1820: Prelúdio do Liberalismo em Portugal", com curadoria Fernando Gonçalves. Aberta ao público durante dez meses (até 1 de agosto de 2021), a mostra expositiva aviva a bravura de um grupo de notáveis cidadãos do Porto, que dava o primeiro passo para o fim da influência inglesa e a decorrente monarquia liberal há 200 anos. O Norte exigia o regresso do Rei, uma Constituição, a justiça e a prosperidade. Estavam lançadas as sementes do progresso e da modernidade em Portugal e há documentos e peças históricas que comprovam.

A Arte do Falso

Até 23/12/2020

Mais de 200 quadros falsificados, apreendidos nos últimos 15 anos pela Diretoria do Norte da Polícia Judiciária (PJ), estão em exposição na Alfândega do Porto. "A Arte do Falso" reúne não só obras contrafeitas de nomes como Picasso, Júlio Pomar, Cesariny, Malangatana, Amadeo Souza Cardoso, como também objetos insólitos, que revelam a genialidade dos criminosos. Entre falsificações de notas, guarda-chuvas que se transformam em armas, a quadros expostos em leilões de galerias de arte que tinham passado pelo crivo de especialistas, a exibição reserva muitas surpresas, entre elas uma máquina que teria o dom de curar as pessoas ao simples acender de umas luzes. As obras falsas expostas ao público foram sendo localizadas pelos inspetores da PJ, principalmente nas áreas urbanas de Lisboa e Porto, em galerias de arte, leilões, feiras, exposições e antiquários. Na mostra existe ainda um espaço dedicado aos mais novos, onde podem colher impressões digitais e compará-las em diferentes superfícies.

R. H. Quaytman

Até 30/05/2021

12 €

R. H. Quaytman emprega técnicas de reprodução mecânica e tradições da arte conceptual para criar séries fechadas de obras divididas em capítulos. As partes subsequentes são numeradas para marcar a passagem do tempo e o gradual completar da vida e do projeto artístico. A artista trata todas as exposições e pinturas apresentadas como um empreendimento criativo. R. H. Quaytman aborda a pintura como se fosse poesia: ao ler um poema, repara-se em palavras específicas, apercebemo-nos de que cada palavra ganha uma ressonância. As pinturas de Quaytman, organizadas em capítulos estruturados como um livro, têm uma gramática, uma sintaxe e um vocabulário. Enquanto o trabalho é delimitado por uma estrutura rígida a nível material - surgem apenas em painéis chanfrados de contraplacado em oito tamanhos predeterminados resultantes da proporção áurea -, o conteúdo de final aberto cria permutações que resultam num arquivo sem fim. A prática de Quaytman envolve três modos estilísticos distintos: serigrafias baseadas em fotografias, padrões óticos, como moiré e tramas cintilantes, e pequenos trabalhos a óleo pintados à mão. O trabalho de Quaytman, apresentado pela primeira vez em Portugal, aponta para as novas possibilidades da pintura de hoje, o que é uma pintura, um ícone? Quais são os meios da pintura numa cultura saturada pela estimulação visual, da fotografia à floresta digital dos signos? A pintura aina é um meio relevante para partilhar a nossa história? A exposição é coorganizada pelo Muzeum Sztuki in Lódz, Polónia, e pela Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto. Comissariada por Jaroslaw Suchan.

Hugo Canoilas

Até 09/05/2021

12 €

Especificamente concebida para a sua Galeria Contemporânea, a primeira exposição de Hugo Canoilas (Lisboa, 1977) no Museu de Serralves confirma e expande algumas das preocupações que melhor definem a prática deste artista: a especulação sobre as relações entre arte e realidade (eventos políticos e sociais), a interrogação sobre as características e limites da pintura, e a ênfase conferida ao trabalho colaborativo. Com formação em pintura, Canoilas tem vindo a examinar o lugar deste meio artístico, a forma como ele é percecionado quer por visitantes de museus quer por transeuntes (o artista é conhecido por intevenções no espaço público que nunca são anunciadas como obras de arte). No caso desta exposição em Serralves, Canoilas prescinde do lugar onde mais naturalmente esperamos ver pinturas - as paredes da galeria -, e decide intervir no chão, no rodapé e no teto da Galeria Contemporânea - espaços negligenciados por quase todas as exposições de pintura. No chão apresentam-se três peças em vidro colorido que representam medusas. Realizadas na Marinha Grande, estas águas-vivas - possíveis símbolos do aquecimento climático, mas também das ideias de informe e de metamorfose na origem de vários trabalhos de Hugo Canoilas - devem poder ser pisadas pelos visitantes da exposição. O protagonismo conferido ao solo é confirmado pelo rodapé-pintura (em forma de caixa de luz, com uma pintura em linho no exterior esticada como uma tela, delimitando o espaço da exposição) em que o artista dá visibilidade a um elemento arquitetónico tão comum quanto despercebido. Já no teto da sala, Hugo Canoilas criará uma pintura gestual que, à imagem das suas mais recentes pinturas abstratas, parte de imagens da flora e fauna do fundo do mar. Saliente-se que a pintura também funciona como uma caixa de luz que cria uma aura na sala, afetando a perceção das medusas. As medusas sáo animais fascinantes, que ao longo dos seus invulgares ciclos de vida passam por várias metamorfoses, reproduzem células de formas inusitadas. A sua observação, que testemunha variações dramáticas de configuração, desafia todas as conceções de estabilidade, todas as ideias sobre a relação entre as partes e integralidade. Exatamente como esta exposição de Hugo Canoilas, composta de três elementos distintos - Chão, rodapé e teto - que se afetam mutuamente (em cooperação, simbiose competição, predação e parasitismo) e que é exemplar de uma prática artística que não se cristaliza numa forma, mas que constantemente se interroga nos seus limites, funções e pressupostos.

Manoel de Oliveira Fotógrafo

Até 27/06/2021

12 €

As mais de cem fotografias que se apresentam na exposição Manoel de Oliveira Fotógrafo são uma das grandes surpresas que o arquivo pessoal do realizador, integralmente depositado em Serralves, reservava. Produzidas entre os finais de 1930 e meados dos anos 1950, estas imagens, guardadas durante várias décads e na sua maioria inéditas, revelam uma faceta desconhecida de Oliveira e abrem novas perspectivas sobre a evolução da sua obra. A passagem de Manoel de Oliveira pela imagem estática é uma etapa determinante do seu percurso como cineasta. Em diálogo tanto com o pictorialismo como com o construtivismo e com as experiências da Bauhaus, as suas fotografias estão a meio caminho entre a exploração dos valores clássicos da composição e o espírito modernista que animou toda a primeira fase da sua produção cinematográfica. Investida, quase sempre, de propósitos artísticos, a fotografia é para o realizador um instrumento de pesquisa formal e de experimentação, uma obra de modalidade para interrogar, muitas vezes um relação direta com os filmes, a construção de uma linguagem visual própria. As imagens que agora dão a conhecer acrescentam, certamente, um novo capítulo à história da fotografia portuguesa dos anos 1940. Mas elas constituem, também, um precioso instrumento para enquadrar o modo como Manoel de Oliveira passa a assegurar, durante um período de dez anos, a direção de fotografia dos seus próprios filmes, bem como para contextualizar, numa perspetiva mais ampla, o rigor de composição que, de uma maneira geral, caracterizam todos os seus filmes. Olhando para estas imagens, não interessará muito saber onde começa o fotógrafo e onde acaba o cineasta, nem definir, com precisão, até que ponto o primeiro poderá ter tomado por vezes, o lugar do segundo. Importará, sim, questionar o modo como esta convivência estre dois modos de ver e de pensar se corporiza na obra de Manel de Oliveira. Curadoria de António Preto, Diretor da Casa do Cinema Manoel de Oliveira. Todas as fotografias expostas pertencem ao Acervo de Manoel de Oliveira, Casa do Cinema Manoel de Oliveira - Fundação de Serralves, Porto.

Mercado da Ribeira

Até 31/08/2021

O Mercado da Ribeira é constituído por 10 lojas, e foi criado após a renovação do antigo mercado. Produtos alimentares na sua vertente tradicional, produtos de interesse turístico e promocionais, e restauração. Localização: Cais da Ribeira (Junto ao pilar norte da Ponte D. Luís I)

50 Anos de fotografia - 1970-2020 de Alfredo Cunha

Até 02/05/2021

Este Alfredo Cunha de quem se fala é o homem com a sua câmara e o seu olhar. Qualquer bom fotojornalista intui, antes de o saber claramente, que uma imagem, que deve encerrar todo um conteúdo e uma sedução, é, sempre foi, um momento decisivo. Antes de ser definido por Cartier-Bresson, já existia na mente de quem fotografa o acontecimento, o rosto e o movimento. Na longa carreira de 50 anos de Alfredo Cunha, muita coisa mudou: o país que fotografa; o equipamento que usa — já longe da primeiríssima Petri FT, da Leica M3, que começou a usar em 1973, e das Leicas que se seguiram e a que se manteve sempre fiel; o suporte — do analógico, maioritariamente preto e branco, ao digital, que pratica desde 2003. A imagem fotojornalística responde à exigência de concordância com o texto, também se liga ao onde, quando, como e porquê. Porém, quando o fotógrafo já definiu o seu estilo — e é esse o caso de Alfredo Cunha —, a sedução da imagem sobrepõe-se à sedução da notícia. Em todas elas se torna difícil associar a imagem a um estilo pois Alfredo Cunha ultrapassa a corrente do momento e o tema. E é neste sentido que podemos dizer, com Barthes, que as suas fotografias resultam sem código, dependem da transmissão do seu para nosso afeto. Teresa Siza (texto adaptado)

Lorenzaccio

Até 14/11/2020

O Teatro do Bolhão está a levantar um ambicioso tríptico: depois da vida do Grande D. Quixote de la Mancha e do Gordo Sancho Pança, de António José da Silva (O Judeu), e antes de O Mercador de Veneza, de Shakespeare, o centro faz-se com Lorenzaccio, de Alfred de Musset (1834), numa encenação de Rogério de Carvalho. A partir de relatos da história de Florença do século XVI envolvendo o derrube do ducado tirano de Alessandro de Médeci, assassinado pelo primo Lorenzo - depreciativamente chamado "Lorenzaccio" porque frustra os ideais de mudança-, Musset ergue tanto um drama pessoal en torno desta figura, assombrada por uma inquietação hamletiana, como uma crítica a uma sociedade em decadência. Obra crucial do drama romântico francês, tida como irrepresentável ou encenada em versões amputadas, sempre foi um desafio para a companhia, que agora a estreia em Portugal, inspirando-se na sua liberdade formal para lhe corromper as formas dramáticas e os géneros. Espetáculo sobre uma comunidade humana impotente face ao esboroamento do poder e à sua capacidade de dissimulação, Lorenzaccio aspira a ser também um retrato do nosso tempo.

50 assombrosas vistas sobre o Porto de Joaquim Vieira

Até 07/11/2020

"O Porto de Joaquim Vieira não é de modo nenhum um Porto igual ao que todos supomos conhecer ou reconhecer - é um Porto mais animado e surpreendente, a cidade imaginada e imaginária de um artista que nos convida também a usar a imaginação ao percorrermos os seus espaços, não raro deslumbrantes e inconfundíveis." - Arnaldo Saraiva

No History In A Room Filled With People With Funny Names 5

Até 13/06/2021

12 €

Esta é a primeira exposição em Portugal de Korakrit Arunanondchai (Tailândia, 1986), artista que se move entre os campos do vídeo, da performance, da escultura e da instalação e que se divide entre duas culturas: a do oriente, onde nasceu e cresceu e a ocidental, em particular a dos EUA, onde a partir de 2009 estudou artes e onde tem vivido nos últimos anos (alternando com estadas na Tailândia). A obra de Arunanondchai explora e relaciona temas como religião e mitologia orientais, ambiente, ecologia, música, geopolítica e desenvolvimento tecnológico, contrapondo a espiritualidade asiática ao pragmatismo ocidental. Arunanondchai reflecte sobre a vida contemporânea e a situação da humanidade no tempo da tecnologia, especulando sobre as consequências do Antropoceno, era recentemente definida e que marca o efeito da actividade humana enquanto força ambiental dominante no planeta, capaz de alterar a sua composição geológica. Na sua prática, o artista recorre a acontecimentos e experiências de cariz autobiográfico. Em várias obras, amigos e familiares participam e são de alguma forma envolvidos no trabalho. No history in a room filled with people with funny names 5 (2019) é uma instalação feita em parceria com o artista Alex Gvojic (E.U.A., 1984), amigo com quem tem vindo a trabalhar há vários anos. Boychild, artista ligada à performance e à dança que tem regularmente colaborado com Korakrit Arunanondchai, é também uma figura presente nesta obra. No history in a room filled with people with funny names 5 envolve o espectador num ambiente nocturno e misterioso em que uma tripla projeção vídeo é conjugada com raios laser emitidos a partir de uma escultura que sugere uma figura humana jacente. A terra que cobre o chão e a presença de materiais naturais (conchas, ramos) lembram um ambiente pré- ou pós- histórico. No history in a room filled with people with funny names 5 congrega uma grande diversidade de imagens e de sons, criando uma atmosfera excessiva, envolvente e perturbadora. Os vídeos juntam filmagens originais — como as registadas por um drone da estação de rádio de Ramasum Camp, símbolo da história recente da Tailândia enquanto aliada dos EUA durante a guerra do Vietname e agora transformada em destino turístico — e outras pré-existentes, como a transmissão televisiva do episódio mediático do resgate de 12 rapazes e do seu treinador de futebol que ficaram presos numa gruta na Tailândia em 2018. Esta obra foi inicialmente encomendada pelo Centre d’Art Contemporain Genève para a Biennale of Moving Image de 2018 e apresentada na Bienal de Veneza em 2019.

A body that hides also stands

06/11/2020

7 €

Como falar sobre invisibilidade enquanto seres visíveis que somos? Esta foi uma das premissas para desenvolver a peça A body that hides also stands. Através de palavras, desenhos, ações e silêncios, a peça toma a forma de pequenos capítulos que se fundem e se compõem: um livro. Um livro A5, com capa dura amarela e 95 páginas. - Marta Ramos

ESTRO / WATTS Poesia da idade do Rock

Até 08/11/2020

9 €

Estro, do grego antigo oîstros, e pelo latim oestrus, significa inspiração, entusiasmo, fúria poética. Estro é também o título para um espetáculo com direção de Gonçalo Amorim e Paulo Furtado. O Teatro Experimental do Porto, companhia residente no Teatro Campo Alegre, através do programa Campo Aberto, e presença habitual na temporada do Teatro Municipal do Porto, propõe-se explorar a dualidade da palavra rock e da prática poética. Tal como a Ilíada ou a Odisseia – que se sabe terem sido coletâneas de histórias que se iam contando nas praças, de heróis e de guerras, de paixões – o rock usou a palavra poética para gritar na esfera pública a vida, para convocar todos a falar acerca da morte, da guerra, de amores e desamores, da solidão, das selvas de betão, da experiência da classe trabalhadora e da opressão. Esta dimensão pública, que reúne gente à sua volta, que congrega, contrasta drasticamente com a introspeção que o ato poético exige tantas vezes. Na idade do rock fundou-se um novo lugar na esfera pública para a referência política e estética, um lugar que outrora era ocupado pelo teatro. O que é feito desse património? Onde estão os trovadores? Estro quer devolver ao estilo o estatuto de cancioneiro popular.

ECOLOGIA SOCIAL?

07/11/2020

6 €

Estetoscópio é um programa onde se procura auscultar um cinema que, no cruzamento com a estética, a política e a sociologia, se confronta com os dilemas do presente. Nesta segunda edição, em diálogo com a exposição de Korakrit Arunanondchai em Serralves, reflete-se sobre os problemas da ecologia social, da sustentabilidade e do impacto da globalização sobre o ambiente. Duas sessões que procuram investigar o modo como as contradições da sociedade de consumo vêm sendo retratadas no documentário contemporâneo. Programa 7 NOV | 17:00 PAINTING WITH HISTORY IN A ROOM FILLED WITH PEOPLE WITH FUNNY NAMES 3 USA, TH, FR | 2015 | 24 min. Korakrit Arunanondchai #67 FR | 2012 | 4 min. Jean-Gabriel Périot ALL INCLUSIVE SW | 2018 | 10 min. Corina Schwingruber llic WASTE NO.5 THE RAFT OF THE MEDUSA FIN | 2018 | 18 min. Jan Ijäs 8 NOV | 17:00 CONTAMINATED HOME GR, JP | 2014 | 25 min. Nina Fischer, Maroan el Sani TERRITORY UK | 2015 | 17 min. Eleanor Mortimer MY BBY 8L3W GR, FR | 2014 | 3 min Neozoon ALL THAT IS SOLID FR | 2014 | 15 min. Louis Henderson

Alexandre Tharaud

07/11/2020

7.5 €

Um recital que celebra a música na Corte de Versalhes. Artista exclusivo da editora Erato, Alexandre Tharaud é uma figura singular da música clássica e um expoente do pianismo francês. A sua discografia conta mais de 25 títulos a solo e percorre repertórios desde o Barroco ao século XX - a maior parte dos quais premiada pela imprensa especializada. Neste concerto inserido no festival À Volta do Barroco, Tharaud presta tributo a compositores associados às cortes dos reis Luís XIV, XV E XVI de França, um programa que deu forma também ao disco Versailles, editado há precisamente um ano.

Todas as coisas Maravilhosas

Até 08/11/2020

18 €

Ivo Canelas leva ao Porto uma interpretação a solo dum texto sobre a depressão, que lhe valeu o prémio em 2019 de melhor interpretação a solo pelo Prémio Público. Escrito pelo britânico Duncan Macmillan, Todas as Coisas Maravilhosas estreou no prestigiado Fringe Festival em 2013 e já foi apresentado em diversos países. Neste espetáculo imersível fala-se de temas sérios: a depressão, as crises existenciais, a família e o amor são alguns deles. Tudo se baseia numa lista criada por uma criança de sete anos sobre as melhores coisas da vida para fazer face à depressão da sua mãe, onde o público tem um papel activo na exploração do texto e da temática. "Durante uma hora e meia somos todos iluminados. Verdadeiramente imperdível". - Rui Zink

Porto: a cidade em tempos de Covid-19

Até 29/11/2020

Entre março e setembro de 2020 o arquiteto Mário Mesquita, investigador e Professor na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, realizou, de uma forma sistemática, uma série de reportagens fotográficas diárias que retratam a cidade do Porto no período da pandemia. Este material iconográfico, produzido em formato digital, tem vindo a ser publicado no Facebook e tem despertado o interesse de muitos que acompanham as dinâmicas urbanas, no caso concreto, em tempos de contingência sanitária, numa realidade de excepção desde a declaração do Estado de Emergência até à situação actual de “novo normal”. Este registo diarístico explora as potencialidades da representação visual de uma situação sobre a qual se pensa haver lugar para uma reflexão crítica que o tenha como base, possibilitando, no âmbito de um serviço educativo de uma instituição (CPF) que privilegia a imagem como linguagem, discutir a cidade e as suas representações numa perspectiva de análise do presente, mas sobretudo numa tentativa de equação do que pode significar a adaptação da cidade a um futuro absolutamente incerto. Assim sendo, dar-se-á corpo a uma instalação visual com 3 projectores portáteis a exibir em looping a selecção temática (cidade, território e sociedade) nas 3 paredes da sala afeta à Extensão Cultural e Educativa do CPF.

NOISERV - Uma Palavra Começada Por N

12/11/2020

8 €

Noiserv, multi-instrumentista a quem já chamaram “o homem-orquestra” ou “banda de um homem Só”, conta no seu currículo com o bem-sucedido disco de estreia “One Hundred miles from thoughtlessness” [2008], o EP “A day in the day of the days” [2010], o galardoado “Almost Visible Orchestra”, que foi distinguido como melhor disco de 2013 pela Sociedade Portuguesa de Autores, e, ainda em 2016, o longa-duração “00:00:00:00” que é descrito pelo músico lisboeta como “a banda sonora para um filme que ainda não existe, mas que talvez um dia venha a existir”. Noiserv regressa em 2020 às edições discográficas com um trabalho escrito inteiramente em português. “Uma Palavra Começada Por N” assume um tom mais confessional que os registos anteriores e aproxima-se ainda mais do ouvinte através da sonoridade que sempre o caracterizou aliada à sua língua materna.

CCN - Ballet de Lorraine

Até 14/11/2020

12 €

Merce Cunningham, um dos maiores artistas americanos, cuja carreira de sete décadas se distinguiu pela constante inovação e expansão das fronteiras das artes performativas, regressa ao Porto, num programa apresentado pelo CCN - Ballet de Lorraine, em comemoração do 100º aniversário do seu nascimento. Cunningham, que criou mais de 200 obras, parcialmente em colaboração com John Cage na música e Robert Rauschenberg na cenografia, desenho de luz e figurinos, renovou radicalmente o panorama da dança e apresenta-se no Teatro Rivoli num ciclo feito de ícones, após assistirmos aos trabalhos de Lucinda Childs e Trisha Brown em fevereiro de 2019. For four walls Trata-se de uma peça de juventude, plena de emoções. For four walls é um desejo de viajar pela divisão, pelo indivíduo e pela história que partilhamos. A divisão é um espaço rodeado de espelhos que tanto dá a impressão de ser fechado como não, consoante as situações. Definindo o infinito, atravessando-o ou pretendendo ser um espaço de reflexão, é um lugar para nos lembrar que pertencemos a esses espaços interligados e às suas temporalidades. For four walls é um não-lugar, vulnerável, em perpétuo movimento. RainForest O título para RainForest surgiu das memórias de infância de Cunningham sobre o noroeste e a floresta da Península Olímpica, nos Estados Unidos. A peça de 1968 inclui a instalação Silver Clouds de Andy Warhol - uma grande quantidade de balões Mylar em forma de almofada, que flutuam livremente no ar, envolvem os seis corpos e lembram essa densa floresta tropical. Para dar aos figurinos uma aparência mais crua, Jasper Johns cortou com uma lâmina de barbear os collants e calças cor de pele dos intérpretes. A música é da autoria de David Tudor, na sua primeira colaboração com a companhia do coreógrafo e evoca o chilrear e o tagarelar de pássaros e animais. Sounddance Sounddance é considerada uma das peças mais amadas de Merce Cunningham, tanto pelo público como pela crítica. Cunningham criou a Sounddance após uma temporada de nove semanas no Ballet Opera de Paris, em 1973, onde compôs Un Jour ou Deux. Esta obra é um caos organizado, rápido e vigoroso, contrariando a uniformidade e o uníssono do ballet. O palco é dividido ao meio por uma delicada cortina dourada, desenhada pelo artista Mark Lancaster, acrescentando um sentido à coreografia frenética e feita de sobreposições, como se estivéssemos a assistir um cosmos de dança em miniatura através de um microscópio. Os bailarinos entram no palco empurrados pela cortina e saem como que sugados por ela e pela poderosa composição sonora de David Tudor.

Fado À Mesa

Até 13/11/2020

39.5 €

Mensalmente, o Restaurante Casa da Música torna-se uma verdadeira Casa de Fados, em que o fado é “servido à mesa” por intérpretes de eleição, honrando a nossa melhor tradição, mas também a contemporaneidade da canção portuguesa por excelência.

Fome de Lama

Até 20/11/2020

7 €

Fortemente inspirada pelo trabalho de Josué de Castro, Fome de Lama é uma performance de circo que propõe explorar o equilíbrio interno e externo do Homem na corda bamba. Um desafio constante pela existência, tal um animal faminto onde os instintos são os senhores da psique. Escravas, as suas mãos procuram vida afundando-se na lama. Preso no seu próprio ciclo de miséria e desespero, sobre um emaranhado de raízes, o Homem afoga-se nas águas que formam o mangue. Cercado e suspenso nas cordas, busca libertar-se da permanente luta pela sobrevivência. - Douglas Melo

Errance / Frequência #1

Até 20/11/2020

7 €

É a história de um ser que se aproxima com o que se define por figura masculina, vindo de uma frequência atípica e de um passado vivido à hora atual. O tempo desenrola-se sobre si mesmo e a sua perceção não retém a ordem cronológica do termo. Errance significa vaguear, trata de uma trajetória parcialmente infinita, onde a renovação e a descoberta de um terceiro mundo gravita numa atmosfera densa e hipnótica. O acaso encontra-se com o burlesco, numa presença subtil. Absurdas e trágicas consequências vêm degenerar a dança e o gesto acrobático, resultante de conflitos instaurados pelo diálogo entre o corpo e a matéria. Errance/Frequência #1, uma frequência em estado latente num vagueio, uma atmosfera flutuante num cosmos hipnótico-dramático. - Leonardo Ferreira

Porto/Post/Doc: Film & Media Festival

Até 28/11/2020

5 €

O Porto/Post/Doc: Film & Media Festival é um festival do cinema do real do Porto. Entre a cidade e o mundo, a ficção e o documentário, o Porto/Post/Doc apresenta as já habituais competições (Competição Internacional e Competição Cinema Novo), que visam revelar as pérolas mais ocultas do cinema contemporâneo. No programa Transmission, o festival volta a reforçar a ligação da música ao cinema mostrando filmes que tocam e se fazem ouvir, entre biopics ou concertos. E porque olhamos o mundo, mas com os pés assentes em Portugal, o Porto/Post/Doc apresenta ainda uma secção destinada à exibição de filmes falados em língua portuguesa e outra dedicada aos nossos vizinhos espanhóis. O festival vai ocupar vários espaços do Porto, uma cidade histórica e cosmopolita, centro de uma comunidade vibrante.

Beethoven Pastoral

20/11/2020

7.5 €

A Sinfonia n.º 6 de Beethoven foi escrita em 1808 como uma evocação da Natureza e da vida campestre, espelhando as imagens e os estados de espírito que a elas associamos. Ao longo de cinco andamentos, evoca o despertar de sentimentos de alegria pela chegada ao campo, um episódio junto a um riacho, uma alegre reunião das gentes do campo e uma violenta tempestade seguida de um cântico pastoril de acção de graças. Do outro lado do espelho, porém, a Sinfonia Pastoral de Brett Dean, composta na viragem para o nosso século, avisa-nos “sobre o glorioso canto dos pássaros, a ameaça que enfrenta, a perda e o ruído sem alma que restará quando todos eles desaparecerem”.

Os meus sentimentos – Este é o Meu Corpo

Até 22/11/2020

10 €

Este é o Meu Corpo unifica quatro decisivos solos de Mónica Calle e desenha um arco temporal de 28 anos. Neste gesto, a criadora e intérprete revisita, questiona e atualiza um corpo de trabalho, sondando o seu devir. Um corpo físico, pessoal e artístico, mas também um corpo coletivo, sempre construídos em relação com os outros, trabalhando a palavra, palavra feita corpo. Em Os Meus Sentimentos (2013), são as palavras de Dulce Maria Cardoso o que Calle lê e habita como uma segunda pele, num denso solo-fleuve.

Os figos são para quem passa

21/11/2020

7 €

Esta é a história de um urso que, “no princípio do mundo, no tempo em que todos caminhavam sem levar nada consigo”, resolve esperar, sem arredar pé, que os frutos de uma figueira fiquem maduros e prontos para serem comidos. Mas, como diz o título, Os figos são para quem passa. Marta Bernardes faz a leitura encenada do livro de João Gomes Abreu e Bernardo P. Carvalho, editado pela Planeta Tangerina, em 2016, convicta de que, como dizia Natália Correia, "a poesia é para se comer”. E desafia os mais novos: “Agora vamos juntos sonhar e conhecer o real pela boca e pelos pés, saber de outras relações possíveis com o mundo: caminhando pelo sol e pela sombra, mãos abertas, palavras germinando.”

Matryoshka

21/11/2020

5 €

Em 2019, quatro elementos de origens diversas, João Guimarães (sax alto), Filipe Dias (guitarra), Pedro Molina (contrabaixo) e Antón Iglesias (bateria) assumem o comando desta viagem astral pelo seu universo composicional. Este quarteto colaborativo nascido no Porto e enraizado na tradição do jazz, procura difundir a sua visão sobre o que já existiu e o que virá, sem perder o foco no momento presente.

A Virgem Doida – Este é o meu Corpo

Até 25/11/2020

10 €

Este é o Meu Corpo unifica quatro decisivos solos de Mónica Calle e desenha um arco temporal de 28 anos. Neste gesto, a criadora e intérprete revisita, questiona e atualiza um corpo de trabalho, sondando o seu devir. Um corpo físico, pessoal e artístico, mas também um corpo coletivo, sempre construídos em relação com os outros, trabalhando a palavra, palavra feita corpo. A Virgem Doida (1992), com texto de Rimbaud, foi o solo-estreia de Mónica Calle e da estrutura que fundou, a Casa Conveniente, centelha inaugural de um teatro íntimo e cúmplice.

Alma

Até 29/11/2020

10 €

Durante quatro dias, o Teatro Carlos Alberto dá a ver o trabalho dos quatro criadores de A Turma, coletivo que nasceu no Porto em 2008. É uma montra ou mostra condensada no tempo e no espaço, com sessões contínuas em horários distintos, onde evoluem, no interior de um ambiente cénico pensado pela cenógrafa Ana Gormicho, três espetáculos criados por Tiago Correia, Manuel Tur e António Afonso Parra. Distinguida com o Grande Prémio de Teatro Português SPA 2018, Alma é uma peça sobre a juventude onde o dramaturgo Tiago Correia ergue, com uma linguagem tão poética quanto coloquial, um universo pontuado pela solidão e a possibilidade de confiança na amizade e no amor.

Airbnb e Nuvens: uma rádio novela

Até 29/11/2020

10 €

Durante quatro dias, o Teatro Carlos Alberto dá a ver o trabalho dos quatro criadores de A Turma, coletivo que nasceu no Porto em 2008. É uma montra ou mostra condensada no tempo e no espaço, com sessões contínuas em horários distintos, onde evoluem, no interior de um ambiente cénico pensado pela cenógrafa Ana Gormicho, três espetáculos criados por Tiago Correia, Manuel Tur e António Afonso Parra. Em Airbnb e Nuvens: uma rádio novela, o encenador Manuel Tur expõe em palco a mecânica da comunicação radiofónica, os seus artifícios, recursos e métodos. Uma “rádio novela” sobre um país falido, alugado e com a mania das grandezas (sim, Portugal), escrita pela mão sarcástica de Luísa Costa Gomes.

Mussorgski Orquestrado

27/11/2020

7.5 €

O poder de sedução do violino atravessa irresistivelmente Tzigane de Ravel, uma peça repleta de exigências para o solista e que se revela como uma visita aos grandes virtuosos românticos. A rapsódia chega-nos pelas mãos de Martyn Jackson, membro recente do mais antigo ensemble de câmara britânico, o prestigiado Allegri Quartet. A noite inicia-se com um mestre da arte da orquestração, Schreker, e uma obra que surpreende pelas sonoridades sinfónicas de grande expressividade que consegue extrair de uma orquestra de câmara. O programa completa-se com uma célebre obra russa que, embora escrita para piano, tem uma capacidade de sugestão tão forte que deu origem a inúmeras orquestrações. Neste museu imaginado por Mussorgski e pintado com um arranjo de Walter Goehr, estão expostos os Quadros de uma Exposição mas também o estado de espírito do visitante que percorre as diferentes salas e se debruça sobre pinturas e desenhos.

Wake Up

Até 29/11/2020

10 €

Durante quatro dias, o Teatro Carlos Alberto dá a ver o trabalho dos quatro criadores de A Turma, coletivo que nasceu no Porto em 2008. É uma montra ou mostra condensada no tempo e no espaço, com sessões contínuas em horários distintos, onde evoluem, no interior de um ambiente cénico pensado pela cenógrafa Ana Gormicho, três espetáculos criados por Tiago Correia, Manuel Tur e António Afonso Parra. António Afonso Parra, na companhia de Luís Araújo, apropria-se de Wake Up And Smell The Coffee, um monólogo de Eric Bogosian. De um processo de reescrita, adaptando-o a outros horizontes geográficos, resultou Wake Up, radical abreviatura do título original. Como se nos dissessem, ou gritassem, que o predatório american way of life é há muito património universal…

Gambozinos À Solta! com Rui Ramos

28/11/2020

5 €

Rui Ramos sobe ao palco do auditório do Museu FC Porto e vai atrás dos Gambozinos à Solta e dos segredos da magia numa aventura cheia de peripécias e muito divertida. Sob a batuta engenhosa, performativa e do anfitrião, contos e arte mágica cruzam-se num espetáculo dirigido a crianças, mas para participar em família, porque no universo fabuloso das Histórias para Dragõezinhos, até os adultos se divertem a valer! NOTA - Evento sujeito a regras de lotação máxima, no âmbito do cumprimento de recomendações das autoridades de saúde.

Quadros de uma exposição

29/11/2020

7.5 €

Quadros de uma Exposição de Mussorgski é uma das grandes obras-primas da música russa e, sendo uma peça favorita do grande público, constitui a mais célebre orquestração que Ravel fez de obras de outros autores. Partindo de sugestões das pinturas e desenhos do pintor Viktor Hartmann, ali se encontram figuras mitológicas como o gnomo que corre com as pernas deformadas ou a bruxa Baba-Yaga. Elemento distintivo desta obra é a Promenade, que nas suas várias versões representa o caminho que o visitante da exposição percorre entre diferentes quadros ou salas do museu imaginário. Neste concerto comentado, Rui Pereira conta as histórias fantásticas por detrás das imagens e da música.