Está Aqui

Até 12/07/2020

A exposição assinala os 30 anos da Fundação e os 20 anos do Museu de Serralves, apresentando a programação do Serviço de Artes Performativas entre 1999 e a atualidade. Nasceu e desenvolveu-se através de compromissos entre objetivos aparentemente inconciliáveis: por um lado, a necessidade de apresentar dados concretos (nomes, datas, imagens) que mostrassem onde, como e quando se apresentaram determinados artistas, e refletissem o caráter pioneiro da importância conferida às artes performativas por parte de Serralves; por outro lado, traduz aquilo que parece distinguir imediatamente estas artes: a implicação do espectador, o espírito eminentemente colaborativo, o "aqui e agora”, por oposição ao "isto foi”. Os compromissos passaram por expor documentação e permitir aos seus visitantes saber quem se apresentou em Serralves (e quando, como e onde), ao mesmo tempo que se apresentam elementos que convocavam o tal "aqui e agora”. A documentação foi incorporada através de um processo de colaboração: uma vez selecionadas pelos programadores Cristina Grande e Pedro Rocha as imagens e palavras que melhor ilustrassem os últimos vinte anos da sua programação (entre fotografias de cena e materiais gráficos que anunciavam e acompanhavam as atividades), foi pedido a um designer gráfico, Luís Teixeira, que concebesse um livro que nunca seria publicado, cujas páginas seriam exclusivamente apresentadas nas paredes da Biblioteca de Serralves, juntamente com filmagens de espetáculos e adereços a que os referidos programadores reconheceram especial importância. Ao mesmo tempo, decidiu-se ocupar uma área considerável do mezanino da biblioteca com um objeto que convocasse imediatamente a ideia de teatro e que conseguisse "ativar” o espectador: um pequeno palco à espera de ser ocupado. O visitante pode e deve sentar-se para ler (textos sobre a programação, livros incontornáveis para se entenderem atualmente as artes performativas) e, muito importante, para ouvir testemunhos e memórias de espetáculos escritos por cúmplices especialmente atentos à programação de artes performativas de Serralves — entre artistas, músicos, escritores e atuais ou antigos diretores e programadores de teatros e festivais de música e de performance — e depois lidos por dois atores. Estes testemunhos vieram conciliar o inconciliável: as memórias de determinados espetáculos, ou de concertos e performances — obrigatoriamente subjetivas, incompletas, fragmentárias — constituem o necessário contraponto aos dados, datas, cronologias, documentação. É em grande medida graças a eles que esta exposição não é apenas sobre "o que foi”; também é agora, e também é aqui.

Jogo de Espelhos

Até 13/09/2020

No dia em que assinala o seu 23.º Aniversário, a 25 de junho 2020, o Centro Português de Fotografia (CPF) abre uma nova exposição ao público, a primeira após o desconfinamento. A exposição intitulada "Jogo de Espelhos: a cidade fragmentada e a fotografia fragmento através da C.N.F." é composta por imagens da Coleção Nacional de Fotografia. "Desde início dos anos setenta do século XX , antes da distância se encurtar e o tempo se tornar instantâneo pelos meios tecnológicos, já o mundo urbano era entendido como fragmentado, estilhaçado e ficcional, o que remete essa perceção para uma aprendizagem definitivamente condicionada pela fotografia." Esta exposição pode ser visitada até ao dia 13 de setembro de 2020. O CPF situa-se na Antiga Cadeia e Tribunal da Relação do Porto.

Máscaras (Masks)

Até 18/08/2020

0 €

As máscaras têm um lugar na história das sociedades desde tempos remotos. Atualmente, enquanto sintoma de um tempo de transformações extremas, as máscaras adquiriram uma renovada relevância e premência, materializando-se sob diversas aparências. Desde avatares usados online para fins de entretenimento, propaganda ou ativismo até aos diferentes movimentos que nos levam a ocupar ou abandonar as ruas, a nossa vida quotidiana ritualizada está hoje repleta de práticas de caricatura, camuflagem, disfarce, face-swapping, mascarada, imitação, proteção, ridículo, maquilhagem social, entre outras. João Laia (curador-chefe de exposições no Kiasma Museum of Contemporary Art) e Valentinas Klimašauskas (curador, escritor e um dos curadores do Pavilhão da Letónia na 58ª Bienal de Veneza, 2019) propõem um olhar sobre a profunda reformulação em curso das nossas múltiplas identidades históricas, sociopolíticas, sexuais e transcendentais, questionando os atuais processos em que nos metamorfoseamos de uma em outra.

“Apesar De Não Estar, Estou Muito” de Diogo Jesus

Até 16/08/2020

0 €

Há mais de uma década que Diogo Jesus produz desenhos, textos, banda desenhada e música sob vários pseudónimos. Como RUDOLFO edita e publica fanzines e música em edições de autor desde os 16 anos; desde então já criou mais de 40 publicações independentes e participou em diferentes antologias de banda desenhada, tanto em Portugal como noutros países; paralelamente, tem colaborado com diversos artistas, músicos e escritores. Com curadoria de João Ribas (ex diretor do Museu de Serralves e curador do Pavilhão de Portugal na 58ª Bienal de Veneza, 2019), a exposição reúne as obsessões autobiográficas do artista e a sua distinta perspetiva da cultura popular. Nos seus desenhos e bandas desenhadas, o seu elenco de pessoas, mutantes, alienígenas e tudo o que se encontra pelo meio proporciona um incessante comentário sobre questões como a criatividade, o género e a masculinidade, e as condições de produção de arte, simultaneamente desafiando os limites do livro de banda desenhada. Apesar de não estar, estou muito apresenta desenhos, objetos, vídeos e textos de uma miríade de projetos e publicações do artista a partir de 2007, desde as suas primeiras bandas desenhadas underground independentes até aos seus mais recentes projetos como DJ Nobita e Gekiga Warlord, todos atravessados tanto pelo seu sarcástico humor como por uma dilacerante honestidade.

Um Século e Tanto, 130 Anos National Geographic

Até 27/09/2020

9 €

A National Geographic explora o planeta há mais de 130 anos e distingue-se por desafiar, proteger e inspirar a humanidade a ir Mais Além. Tudo começou em 1888 com um convite, que reuniu os 33 fundadores da National Geographic Society, em Washington D.C. Entre eles geólogos e cartógrafos, banqueiros e advogados, cientistas e líderes militares começaram a delinear o propósito da organização. Todos acreditavam que a ciência aliada a uma perceção mais clara do nosso mundo, teriam o poder de mudá-lo, melhorando-o. Sem stafff, nem sede, a National Geographic Society começou a traçar novas rotas, a descobrir novas culturas e a ir Mais Além. Celebramos Alexander Graham Bell, Amelia Earheart, Alexander Graham Bell, Robert A. Bartlett, Richard E. Byrd, Barry Bishop, Jane Goodall, Sylvia Earle, Dian Fossey, Jacques Cousteau, Robert E. Peary, entre tantos outros grandes nomes da história da National Geographic. Para partilhar as expedições, descobertas e alcances foi criada a revista National Geographic, ainda em 1888. A sua primeira edição foi enviada para uma lista exclusiva de 200 membros. Em 2015 fundou-se a National Geographic Partners e a sua plataforma alcança mais de 450 milhões de pessoas, 43 línguas, em 172 países, todos os meses. A vontade dos nossos 33 fundadores foi cumprida. Alcançámos os quatro cantos da terra e fomos Mais Além. 131 Anos depois, continuamos a apontar as nossas lentes para os sítios mais inóspitos e para as realidades mais duras do nosso planeta, continuamos a perseguir grandes questões e a desafiar pensamentos outrora aceites, continuamos a proteger e inspirar a humanidade a ir Mais Além. Mas nada disto seria possível sem o seu contributo. Graças a si já atribuímos mais de 14 mil bolsas de investigação, apoiando projetos ambiciosos nas áreas da ciência, exploração e conservação. Quando lê, assiste, compra ou viaja connosco, está a apoiar o trabalho dos nossos cientistas, exploradores e educadores em todo o mundo. Por sua causa, a nossa existe. Obrigado por nos ajudar a contribuir para um planeta mais sustentável.

Exposição de Modelos Feitos com Peças LEGO

Até 04/10/2020

7.5 €

São mais de 5 milhões de peças lego, distribuídas por 2.000 metros quadrados, totalizando cerca de 100 modelos, em 12 áreas temáticas. Inclui recriações de filmes emblemáticos como o Titanic ou a saga Star Wars (Guerra das Estrelas). Com potencial para atrair gente de todas as idades, é um programa que alia diversão a conhecimento, pois uma das áreas temáticas recria o corpo humano em LEGO, constituindo, por isso, uma lição de Biologia sob um prisma diferente. Para os fãs da saga Guerra das Estrelas, esta mostra expositiva é também de visita obrigatória, contando que de naves espaciais, personagens, sabres de luz, a cenas emblemáticas dos filmes, há uma forte probabilidade de ficar admirado com o detalhe posto em cada construção. A Batalha de Coruscant, Trench Run ou TIE Fighter constituem algumas das recriações em exibição no Star Wars District. A viagem não se faz somente ao mundo futurista desta série de culto, mas também ao passado histórico, romantizado pelo filme Titanic. Só para a construção em lego do navio mais famoso do século XX, com cerca de três metros de altura e 11 metros de comprimento, foram utilizadas cerca de 500 mil peças. Há ainda uma zona dedicada a personagens de filmes de super-heróis à escala, como o Capitão América ou Thor; uma Avenida das Estrelas do Desporto à escala de 1:1, em que Robert Lewandowski faz parte da lista; uma zona da robótica e do fantástico; uma área de animação, onde se incluem os famosos bonecos azuis Estrunfes, entre outros atrativos, como maquetes com pistas de comboios, e recriações de modelos de alta velocidade (Pendolino, ICE e TGV).

Cultura e Geografias - Centenário da Faculdade de Letras da Universidade do Porto

Até 27/12/2020

A partir de 6 de dezembro de 2019 e até 27 de dezembro de 2020, o Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto (MHNC-UP) acolhe, no seu polo central (Edifício Histórico da Reitoria da Universidade do Porto, à Cordoaria), a exposição Culturas e Geografias. A assinalar o ano comemorativo do seu centenário, a Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP) coorganiza com o MHNC-UP, e em colaboração com o Museu Nacional de Soares dos Reis, uma exposição que dá a conhecer as coleções que integraram o seu acervo museológico e artístico durante a primeira fase da sua existência (1919-1931). Originalmente utilizadas como suportes de ensino em três salas-museu da primeira FLUP, estas coleções que, em 1941, transitaram para a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, encontram-se agora à guarda do MHNC-UP. Através de um conjunto de 250 peças extraordinárias de arqueologia e etnografia, os visitantes serão convidados a fazer uma viagem ao longo do tempo, durante a qual poderão explorar vivências e rituais das comunidades humanas em cada um dos cinco continentes.

Arthur Jafa

Até 27/09/2020

Uma série de prestações absolutamente improváveis, porém extraordinárias (com Ming Smith, Frida Orupabo e Missylanyus). Reconhecido diretor de fotografia e realizador de cinema, Arthur Jafa apresenta nesta exposição trabalhos que vem realizando enquanto artista visual nas últimas duas décadas. Em filme, fotografia e escultura, a obra de Jafa revela o papel determinante da raça, do género e da classe social na cultura popular dominante e nos meios de comunicação dentro e fora dos Estados Unidos. De Spike Lee e Stanley Kubrick a Beyoncé e Solange, Arthur Jafa tem colaborado com muitos cineastas, artistas e músicos notáveis. Para esta exposição, Jafa convidou a fotógrafa Ming Smith e a artista visual Frida Orupabo, e nela incorporou materiais de Missylanyus disponibilizados no canal YouTube para criar uma experiência audiovisual que é ao mesmo tempo uma reflexão política e uma perspetiva visionária.

#3. Programação: escolhas em tempos de distanciamento

02/07/2020

Depois de meses de uma paragem inesperada e dramática para os artistas que viram os seus espetáculos anulados ou adiados, chegou o momento de uma retoma tão esperada quanto cautelosa. Como programar espaços culturais para públicos com máscaras, em tempos de distanciamento social? Será o aumento do número de récitas a melhor solução para colmatar lotações reduzidas? Que novos formatos surgirão, fruto dos condicionamentos impostos? Voltarão as ruas, tal como acontecia há séculos, a ser o palco por excelência das artes performativas? Pode uma programação online contribuir eficazmente para a descentralização das instituições e dos artistas, compensando as previsíveis dificuldades de uma itinerância dos espetáculos? Facebook do TMP Oradores: Aida Tavares; Renan Martins; Nayse López. Moderação: Tiago Guedes.

Mercado da Terra

Até 17/10/2020

O bem-estar dos cidadãos, passa pela adoção de estilos de vida mais saudáveis, sem esquecer o enriquecimento cultural e o lazer. O Mercado da Terra surge com um novo conceito de Mercado Urbano, numa abordagem na qual se associa os produtos agrícolas biológicos, com as tradicionais compotas, chás, fumeiro, gastronomia portuguesa e as mais variadas formas de artesanato. Neste novo conceito surge também a saúde, passando pelas terapias alternativas e também a cultura, com especial incidência no estímulo da leitura e na promoção e preservação das atividades culturais locais. No largo da Capela da Nossa Senhora da Conceição junto à Rua Padre Luís Cabral A programação apresentada poderá sofrer alterações alheias à organização, nomeadamente devido às condições meteorológicas.

Feira dos Passarinhos

Até 31/12/2022

Feira tradicional, de cariz popular, com alguns anos de atividade, onde pode adquirir aves, enquanto animais de companhia. É permitida, a comercialização de gaiolas, comedouros, bebedouros, poleiros, alimentação e demais artigos necessários para o alojamento, manutenção e criação. Mesmo que a intenção não seja comprar encante-se com os cantares das aves, com as suas cores e o movimento da feira. Ao passar pela feira ninguém escapa ao deslumbramento de olhar o Rio Douro e as pontes.

Feira de Numismática, Filatelia e Colecionismo

Até 31/12/2022

Local de encontro de vários colecionadores, esta feira tem como objeto a venda e troca de moedas, postais, selos e outros objetos colecionáveis afins. Realiza-se debaixo das arcadas dos prédios que rodeiam a praça.

Concerto do dia – ECHO

08/07/2020

Megaron – The Athens Concert Hall Em tempos de isolamento social redobra-se a importância da música, que, porventura como nenhuma outra arte, nos permite viajar sem sair do sítio. Consciente disso, a European Concert Hall Organization (ECHO) disponibiliza, todos os dias, a partir do dia 23 de Março, pelas 19:00, um concerto gravado numa das salas que a integram – as melhores da Europa. Membro da ECHO, a Casa da Música transmite, através do seu site, este luxuoso programa, com agrupamentos, maestros, solistas e obras de prestígio mundial, para que, mesmo sem sair de casa, possa aceder a alguns dos lugares mais belos que o talento e a criatividade humana lograram conceber ao longo da História.

2 em Diante

09/07/2020

2 em Diante é o projeto portuense de Guilherme Morais e André Soares. Um dueto de guitarras com temas originais, arranjos com ideias fresquinhas e timbres rebuscados. A premissa das duas guitarras é residente mas não se irá limitar a este formato – os mais diversificados instrumentos irão juntar-se ao projeto. Este evento está integrado no programa "Noites No Pátio Do Museu"

Há Luz no Parque 2020

Até 12/09/2020

5 €

O conceito do Há Luz no Parque 2020, com desenho de luz de Paula Rainha e Joana Mendo, aborda propostas de iluminação de caráter celebratório, lúdico e festivo que levam à (re)descoberta da relação luz/natureza com o enquadramento do Parque de Serralves. Na sua 6ª edição, o Há Luz no Parque assume-se como uma oportunidade para conhecer a magia do Parque de Serralves numa perspetiva dinâmica noturna. Durante a inauguração, terá lugar o concerto Textures & Lines dos Drumming GP - um ensemble de percussão vocacionado para a música contemporânea que se tem afirmado como um dos mais importantes coletivos do género a nível internacional – juntamente com o duo de piano e eletrónica composto por Joana Gama e Luís Fernandes, potenciado pelas texturas visuais de Pedro Maia. Nos meses de verão, o Parque abre à noite, convidando os visitantes a experienciar desafios ambientais e culturais diferenciadores, tais como percursos de reconhecimento dos diferentes espaços, enfatizados pelo pormenor do jogo de luz na criação de diversificados cenários, bem como uma oferta de visitas orientadas ao Parque que procuram realçar e evidenciar a convergência entre o plano natural, artístico e arquitetónico e, em simbiose, reforçar o património natural notável existente através de uma descoberta da vida que desperta à noite.

Mitos Adiados

Até 01/11/2020

Vemos o Douro com o olhar dos fotógrafos pioneiros: a magnificência dos socalcos descendo em ondas suaves até ao rio, as pontes e os túneis de Emílio Biel, o trabalho da vinha e a vindima do seu aprendiz, Domingos Alvão, as mimosas ou as amendoeiras em flor do turismo do Estado Novo. Quando a cor chegou, as tonalidades sobrepostas do ouro dos solstícios e os vermelhos velhos. Este foi e é o Douro mítico, com os rabelos guiados por marinheiros, a descerem em fila até ao cais, as pipas rumo aos armazéns de Gaia. Este Douro permanece nos postais e nos panfletos de publicidade. Carlos Cardoso, ano a ano, reconstruiu o Douro de hoje, mantendo a realidade das suas permanências e mudanças, a preto e branco, entre a memória das imagens e o seu significado, que só o contraste da sombra e da luz permitem clarificar. Quase imutável no tempo das Eras, as rochas milenárias, o granito do soco ibérico, o xisto do seu esmagamento tórrido. As lâminas do xisto desafiaram os homens e forjaram o destino da vinha, são a matriz do território. O fotógrafo mostra-nos o seu poder, nos caminhos, nos bloqueios, no chão das amendoeiras e das vinhas, mas também a matéria prima do seu aproveitamento direto e, aqui e ali, o fracasso da rocha frente à vegetação ou o signo da permanência na dependência do divino. Nesta base matricial os homens produziram os socalcos à sua medida, depois os patamares à medida das máquinas. A civilização da comunicação apropria-se do Douro desde o caminho de ferro e explode com a rodovia. A paisagem faz-se com vigas de ferro, betão e espirais de cimento armado dentro de uma figura de velho e novo. Para o esclarecer, não há cestos para o transporte das uvas e proteção do vidro : a cultura rodoviária é também a do plástico e do efémero. Então, porque se trata de um olhar fotográfico, uma nova coleção de imagens transforma o abandono, o desleixo e o desalento em belas imagens de vestígios, de signos impuros de uma pura saudade. Define-se uma unidade visível entre as brechas nas lâminas de xisto, na sua ilusória solidez e as construções que falam dos níveis técnicos da cultura do homem. Ambas se esboroam, se cobrem de ervas daninhas, se rasgam sob o impulso vital das árvores: ambas falam de um pretérito e de um presente em mudança. As camadas de xisto desmantelam-se como as linhas do caminho de ferro, definindo novas camadas de chão. As estações abandonadas, criadas para afirmarem o seu portuguesismo, são invadidas pelo mato e pela desolação. Por vezes cruzam-se os dois mundos do velho recente e do novo, na geometria dos equipamentos, mas sempre, sempre a geometria maior são os montes que reduzem a mera cicatriz a estrada que os rasga. Este Douro construído, marcado e sofrido está condenado a ser um deslumbramento. O ondulado matricial das serras é aprofundado com as linhas concêntricas e as verticais muito brancas dos patamares; os precipícios, os xistos estrelados de luzeiros, a estrada real do rio tornaram-se sistemáticas apropriações do homem. Mas um miradouro das alturas, um banco de descanso repintado, as quintas multiplicando a qualidade do vinho são outras respostas ao que a Natureza oferece ou nega: a Natureza é indiferente ao homem, indiferente a si, como conceito. A tensão entre o espírito crítico e a saudade ou a procura da beleza são coisas do homem. É disso que falam estas imagens.

Paulo Chagas Bogus Pomp "The Deathless Horsie” - Jazz No Parque

11/07/2020

10 €

Figura maior da música criativa nacional, com um percurso feito entre o jazz, a livre-improvisação, o rock progressivo e a eletroacústica experimental, o multi-instrumentista e compositor Paulo Chagas estreia nesta ocasião um novo projeto, The Deathless Horsie, para o qual chama instrumentistas com semelhante amplitude de ideias. Um deles é Nuno Rebelo, músico radicado em Barcelona que conhecemos da pop de Mler Ife Dada e da música que escreveu para coreógrafos como Vera Mantero ou João Fiadeiro. O jazz é o centro de atração e ao mesmo tempo de fuga, numa proposta esteticamente plural e abrangente que acolhe a fragmentação e a contradição e valoriza o questionamento.

Trocado; Tavares e Constanzo

12/07/2020

5 €

Nuno Trocado (guitarra, electrónica) e Sérgio Tavares (contrabaixo) têm mantido uma profícua colaboração, em projetos recentes como Cotovelo, Vestiges (com o músico britânico Tom Ward), em trio com o baterista João Martins, ou ainda em cruzamento disciplinar com a fotógrafa Dária Salgado. Neste concerto, juntam forças com Rodrigo Constanzo, baterista, construtor de instrumentos acústicos e electrónicos, investigador, e auto-intitulado "crazy person". Local: Quintal Porta-Jazz - Rua João das Regras, nº305

πoemas Irracionais e Transcendentes

14/07/2020

O que é exatamente o número π ? E o que significa dizer que é irracional? E que é transcendente? Nesta sessão os autores do livro πoemas Irracionais e Transcendentes, António Machiavelo e Graça Brites, vão-nos responder a estas questões envolvendo esse número repleto de mistério. Será recitada uma seleção de alguns dos 32 poemas que compõe o livro, que foram especialmente criados com uma métrica dada pelo número π: cada poema tem 32 palavras, cada uma com um número de letras regido pela expansão decimal de π. Este evento está integrado no programa "Noites No Pátio Do Museu"

Festival Robalo

15/07/2020

5 €

kiRi Seguimos uma linha que liga todos os lugares, ao lugar onde estamos demos o nome “kiRi”. Nasceu no Porto em 2019 fruto da vontade de fazer nascer a nossa própria música juntos. Constituído por João Cardita na bateria, Joana Raquel na voz, Gianni Narduzzi no contrabaixo e Joaquim Festas na guitarra este projeto é o cruzamento das nossas composições e ideias. Um sítio com vários acessos onde queremos que todos cheguem e queiram ficar. Samuel Blaser e Mark Ducret Uma rara oportunidade de ouvir estes dois mestres da improvisação num contexto mais intimista. Explorando as fronteiras dos respetivos instrumentos, este duo é protagonizado por dois idiossincráticos talentos europeus: o guitarrista francês Marc Ducret e o trombonista suíço Samuel Blaser. Juntos exploram territórios que tanto são inóspitos como impressionistas, paisagens monocromáticas como nos polos ou de múltiplas tonalidades como nas selvas dos trópicos. Música feita de contrastes e semelhanças, música improvisada atual. Local: Quintal Porta-Jazz, Rua João das Regras nº305

A Voz dos Objetos | Pesos de Vidro de Geissler por Marisa Monteiro

15/07/2020

Este belíssimo conjunto de ampolas de vidro de diversas dimensões, contendo mercúrio, calibradas e marcadas para servirem como massas para balanças de precisão, foi adquirido pelo notável químico portuense António Joaquim Ferreira da Silva, por volta de 1880 para o laboratório químico da Academia Politécnica. Venha conhecê-lo e descobrir as histórias que tem para nos contar.

#5. Mediação: os desafios da digitalização

16/07/2020

A digitalização tem trazido desafios e transformações às artes performativas que foram acelerados pela situação de pandemia que ainda vivemos. Estes fazem-se sentir também na relação o(s) público(s). Poderá o recurso ao digital fomentar um acesso mais plural aos projetos artísticos? Que desafios poderão enfrentar os projetos participativos ou desenhados para a intervenção comunitária num contexto digital? Facebook do TMP Oradores: Victor Hugo Pontes; Teresa Duarte Martinho; Pedro Abrunhosa. Moderação: Ana Cristina Vicente.

Isabel Ventura e Marco Figueiredo

16/07/2020

A ligação deste duo, resulta de uma cumplicidade musical antiga. Lado a lado com os clássicos do cancioneiro americano, vão ser apresentados alguns temas dos dois últimos trabalhos da cantora, com arranjos do pianista que a acompanha. Uma interpretação inspirada, livre e criativa. Este evento está integrado no programa "As Noites No Pátio Do Museu"

Sebenta

17/07/2020

5 €

“Mundo Irreal” é o single de avanço para o próximo álbum do trio composto por Paulecas na voz e no baixo, Fadista na bateria e Ricko na guitarra. É um tema que fala do afastamento e da aproximação entre as pessoas através das redes sociais. Os Sebenta continuam a fazer dos seus concertos momentos únicos e imperdíveis. De olhos postos no momento presente, estão a terminar as gravações de um novo disco que inclui temas em inglês e outras surpresas.

VI Festa do Livro de São Bartolomeu

Até 16/08/2020

A União das Freguesias de Aldoar Foz do Douro e Nevogilde, continua fortemente empenhada em promover a cultura nas suas mais diversas vertentes. E também difundi-la em diferentes locais da União de forma a conseguir alcançar diferentes públicos. Em parceria com a Calendário de letras promove a VI Festa do Livro de São Bartolomeu que pretende incentivar e desenvolver os hábitos de leitura, levando os livros para espaços descontraídos e apelativos que, pelas suas características promovam um contacto de maior proximidade com o público. Este ano, devido à Pandemia Covid-19, o evento consistirá apenas na exposição e venda de livros. Em paralelo e como vem sendo hábito, decorrerá o Mercado do Molhe, no Jardim da Pérgola do Molhe. Este ano apenas com 24 bancas.

Solistas da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música

18/07/2020

5 €

O Trio op. 87 de Beethoven, escrito para dois oboés e corne inglês, nasceu ainda na década de 1790, tinha o compositor acabado de chegar a Viena. Foi pensado para os amadores vienenses que procuravam avidamente nova música de câmara e, neste programa, surge a par da outra obra que Beethoven compôs para esta rara combinação de instrumentos. O programa prossegue com uma das obras mais apreciadas de J. C. Bach, um quinteto com melodias sedutoras e poderosas, e termina com uma cintilante Serenata de Albert Roussel, considerado uma das figuras fundamentais da música francesa no período entre-guerras.

As Novas viagens philosophicas - Solidariedade aparente no Kalahari

18/07/2020

Neste Verão e Outono, o Pátio do polo Central do MHNC-UP servirá de palco às mais emocionantes histórias acerca da investigação desenvolvida a nível da biodiversidade e conservação da natureza por investigadores do CIBIO-InBIO. Todos os sábados de Julho, Setembro e Outubro, pelas 21h30, As Novas viagens philosophicas enchem o MHNC-UP de vida, em sessões comentadas pelos protagonistas das aventuras retratadas nesta série documental, e mediadas pelos Curadores do MHNC_UP Os tecelões sociais vivem em grandes comunidades e constroem enormes ninhos nas árvores do Sul do Kalahari, na África do Sul. A investigação da reprodução cooperativa em aves analisa o comportamento dos tecelões sociais, procurando em particular entender o papel dos indivíduos ajudantes durante a época de reprodução. Nesta sessão daremos a conhecer o trabalho da bióloga Rita Covas, investigadora do CIBIO-InBIO. Conheça os exploradores modernos, o seu trabalho de investigação e as suas histórias. Com moderação de Ricardo Jorge Lopes, curador de aves do MHNC-UP. Sessão comentada por: Rita Covas e Ricardo Jorge Lopes

João Barradas

19/07/2020

5 €

A Casa da Música, a Fundação Calouste Gulbenkian e a Philharmonie Luxembourg nomearam o músico português João Barradas para integrar o programa ECHO Rising Stars, dedicado a apoiar o desenvolvimento profissional de jovens artistas europeus. O premiado acordeonista tem-se destacado tanto no jazz como na música erudita, tendo já gravado para a prestigiada editora nova-iorquina Inner Circle Music. O programa que traz à Casa da Música demonstra o eclectismo que atravessa a sua carreira: a música barroca ladeia a contemporânea e ambas se cruzam na incursão de Keith Jarrett pelo órgão de tubos barroco de Karl Joseph Riepp.

ESMAE Jazz Ensemble

19/07/2020

5 €

Com uma formação pouco convencional, trombone, duas guitarras, clarinete e bateria, o quarteto de alunos da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo designado por ESMAE Jazz Ensemble apresenta-se com um reportório original, escrito e pensado para esta formação pouco usual, dando ênfase à improvisação sem formas predefinidas. Apesar de ser um ensemble criado em contexto académico, não impede que a música reflita cada um dos elementos que o compõem. Local: Quintal Porta-Jazz - Rua João das Regras 305

Metropolis

23/07/2020

8 €

Inúmeros compositores sentiram-se impelidos a escrever música para acompanhar a projeção do filme “Metropolis”, obra-prima do Expressionismo Alemão, realizado por Fritz Lang em 1927. Filipe Raposo, pianista residente na Cinemateca Portuguesa e autor de várias bandas sonoras para cinema e teatro, aceitou o desafio do Teatro São Luiz e criou uma partitura original, executada por 15 elementos da Orquestra Sinfónica Portuguesa, sob a direção do maestro Cesário Costa. Após o grande sucesso em Lisboa, o Coliseu Porto Ageas apresenta este Filme-Concerto a 23 de julho. Uma noite em que a música do presente se cruza com um clássico do cinema que retrata a visão distópica da cidade do futuro. Se “Metropolis” é uma parábola sobre as relações sociais numa cidade do futuro, em que os privilegiados vivem nas alturas, enquanto a massa de trabalhadores oprimidos vive nos subterrâneos e se debate com a oposição homem-máquina, a partitura de Filipe Raposo para este que é um dos mais assombrosos filmes da história é, em si, uma reflexão sobre a visão das grandes cidades. A música acentua a verticalidade massiva, os planos simétricos, os ambientes sonoros rítmicos que evocam as engrenagens das maquinarias pesadas. É, simultaneamente, um olhar do futuro (o nosso presente) para o passado.

Da Coleção de Serralves no Palácio da Bolsa: Ana Vieira

Até 30/09/2020

10 €

Ana Vieira pertence à primeira geração de artistas portugueses que, nos anos 1960, questionou o lugar central dos meios tradicionais pintura e escultura na produção artística. A obra Sem título (1968) integra um conjunto de trabalhos realizados pela artista no início da sua carreira que colocam em evidência a recusa da natureza da pintura e uma poética reflexiva em torno do espaço. Este trabalho histórico de Ana Vieira é apresentado no Palácio da Bolsa no âmbito do programa nacional de itinerâncias da Coleção de Serralves, que tem por objetivo tornar o acervo da Fundação acessível a públicos diversificados de todas as regiões do país.

Helga Azevedo e os Cariocas de Limão

24/07/2020

5 €

Helga Azevedo e Gil Santos fundaram os Carioca de Limão, banda de seis amigos que se reúnem para criar música cujas influências incluem a MPB, o afoxé, o samba jazz, a world music, ritmos caribenhos e sonoridades dos quatro cantos do mundo. O resultado é uma estética fresca que contagia o público tanto nos temas mais suaves como nos ritmos mais intensos.

Visita Noturna Orientada À Biodiversidade Noturna Do Parque

Até 11/09/2020

5 €

Os seres da noite - anfíbios, morcegos e aves noturnas - são animais pouco conhecidos, muitas vezes associados a mitos ou crenças. Contudo, estes seres apresentam formas de vida e hábitos muito peculiares e desempenham papeis ecológicos muito importante nos ecossistemas. Nesta saída noturna será possível escutar os cantos e descobrir os misteriosos seres da noite que habitam as nossas cidades. Com investigadores do CIIMAR (Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental).

Doc Index | Ciclo de Cinema

24/07/2020

O KINO-DOC, núcleo de cinema documental com morada em Lisboa, junta em cartaz na Casa Comum da Reitoria da Universidade do Porto nove filmes documentais que por motivos diversos tiveram a sua exibição proibida. Este ciclo, de entrada livre vai ter lugar todas as sextas-feira de julho, sempre às 21:30. Este evento está integrado no programa "As Noites No Pátio Do Museu" LOS ANGELES PLAYS ITSELF (2003, 169 min.), de Thom Andersen

O Diário de uma criada de quarto

25/07/2020

5.5 €

Neste fim-de-semana, a sala do Campo Alegre apresenta "O Diário de uma criada de quarto", um filme de Luís Buñuel, com participação de Serge Silberman. Em 1963, um encontro entre Serge Silberman e Luís Buñuel selou um compromisso que nunca seria quebrado. O produtor francês pretendia fazer um filme em conjunto com o realizador espanhol, naturalizado mexicano. O resultado foi a adaptação do livro "Diário de uma Criada de Quarto", de Octave Mirbeau. O filme homónimo reflete o desprezo pela burguesia a sua hipocrisia moral: "Uma sofisticada mulher parisiense começa a trabalhar como criada numa propriedade rural de uma família aristocrática. Inicialmente, Célestine limita-se a testemunhar as excentricidades e infâmias dos habitantes da propriedade, mas em breve a sua presença irá interferir e alterar a vida destes".

Eurico Costa Trio

26/07/2020

5 €

O trio é um lugar, um espaço onde, embora acompanhado, nunca se sufoca. Tão longe dos constrangimentos das multidões como da solidão da individualidade, esta formação abre portas para dimensões próprias, sempre em busca de um equilíbrio de forças, a pedir a generosidade de cada parte para a construção de um todo mais inteiro. Isso obriga a que “o momento” se torne no verdadeiro assunto, e o processo de composição num exercício de contenção e fé. Desse paradigma surge este repertório, com a simplicidade possível, por vezes numa alusão a imaginários mais populares ou à procura das cores do jazz, outras só a contemplar. Nele procura-se evocar episódios, pessoas e lugares de um universo que se quer preservar irreal e idílico, néctar de sonhos. Ou seja, são os fios que tecem pedacinhos de vidas. As nossas. Local do evento: Quintal Porta-Jazz, Rua João das Regras nº305

Tomás Marques Quarteto

28/07/2020

5 €

Tomás Marques Quarteto é uma banda formada pelo saxofonista que lhe dá nome, propositadamente para o Prémio Jovens Músicos. Sendo todos alunos da Escola Superior de Música de Lisboa, Tomás reuniu estes amigos para o concurso, avançando assim com um novo quarteto. Tomás Marques no saxofone, Samuel Gapp no piano, Rodrigo Correia no contrabaixo e Diogo Alexandre na bateria têm tocado com os maiores nomes do jazz português e cada vez mais solidificando estes novos nomes no Jazz em Portugal. À volta de um jazz moderno e cheio de influências, tocam composições do saxofonista.

Cantigas D'Agora e D' Outrora

28/07/2020

Cantar a vozes é partilhar: o ambiente, as vivências, os sentimentos, as alegrias e as agruras da vida. Nesta noite, as Cantadeiras do NEFUP propõem cantar e ensinar temas polifónicos à capela do cancioneiro tradicional português, convidando o público a aliar-se a elas num momento de partilha informal. As Cantadeiras do NEFUP são um grupo de seis mulheres que cantam temas tradicionais de todo o país, quer nos espetáculos do NEFUP, quer em concertos e participações em nome próprio. Este evento está integrado no programa "Noites no Pátio do Museu"

As Maravilhas De Montfermeil

Até 05/08/2020

6 €

As Maravilhas de Montfermeil de Jeanne Balibar Após uma longa separação, Joëlle e Kamel divorciam-se finalmente, mas ambos integram a equipa de Emmanuelle Joly, a nova presidente da câmara de Montfermeil, uma cidade desfavorecida nos arredores de Paris. A equipa trabalha na implementação das maravilhas prometidas durante a campanha política: sestas para todos; culturas nos telhados; assistência sexual ao domicílio; harmonização da respiração humana; Escola Internacional de Línguas de Montfermeil e assim por diante. Mas inimigos perigosos sabotam resolutamente estas boas políticas enquanto Paris planeia a sua expansão, e a presidente da câmara entra lentamente em depressão. Local do evento: Cinema Trindade

Surdina

Até 05/08/2020

6 €

Surdina de Rodrigo Areias Num espaço rural, um velho homem recebe a notícia de que a sua falecida mulher foi vista a fazer compras na feira. Revoltado, pretende esconder-se de todos, despeitado e triste, mas os seus amigos insistem para que não dê ouvidos ao povo e aproveite tal facto para se fortalecer e, quem sabe, casar-se de novo. Esta é uma história da delicadeza de se ser velho, do que resta ainda para sonhar e para amar quando a idade avança significativamente e o corpo se enfraquece. Num Portugal antigo e recôndito, que afinal existe, apesar de tudo quanto façamos para nos modernizarmos. Local do evento: Cinema Trindade

O Paraíso, Provavelmente

Até 05/08/2020

6 €

O Paraíso, Provavelmente de ELIA SULEIMAN Elia Suleiman deixa a Palestina à procura de uma nova pátria. Mas a busca por uma nova vida torna-se numa comédia de enganos: quanto mais se afasta da Palestina, de Paris a Nova Iorque, mais os novos lugares lhe fazem lembrar o seu país natal. Um conto burlesco que explora a identidade, a nacionalidade e a pertença, no qual Suleiman coloca uma questão fundamental: onde nos podemos sentir “em casa”? Local do evento: Cinema Trindade

O Que Arde

Até 05/08/2020

6 €

O Que Arde de Oliver Laxe Amador Coro foi condenado por provocar um incêndio. Quando sai da prisão, não tem ninguém à sua espera. Regressa à aldeia, aninhada entre as montanhas da Galiza, onde vive a mãe, Benedicta, e as suas três vacas. A vida decorre lentamente, ao ritmo tranquilo da natureza. Até ao dia em que um fogo vem devastar a região. Local do evento: Cinema Trindade

Patrick

Até 05/08/2020

6 €

Patrick de Gonçalo Waddington Patrick (interpretado pelo luso-francês Hugo Fernandes) tem 20 anos e vive em Paris com o namorado mais velho. Gere um site de pornografia adolescente, o que o leva a ser preso após uma rusga numa festa. As autoridades descobrem que Patrick é afinal Mário, raptado no interior de Portugal, em 1999, com oito anos. É-lhe dada a opção de voltar para a família e colaborar no desmantelamento de uma rede de pedofilia. Ao regressar ao local onde nasceu tenta adaptar-se a uma nova realidade, mas é recebido com desconfiança. A mãe tem dificuldade em reconhecer e comunicar com o filho. As duas identidades de Patrick entram em conflito: a vida de festas, drogas e promiscuidade em Paris; e a nova vida num meio rural e numa família destruída. Local: Cinema Trindade

Zé Pedro Rock N’ Roll

Até 05/08/2020

6 €

Zé Pedro Rock N’ Roll de Diogo Varela Silva Zé Pedro, o lendário guitarrista dos Xutos e Pontapés, é a maior figura do rock ‘n’ roll português, tendo sido o seu grande impulsionador, não só enquanto guitarrista fundador da maior banda nacional de sempre, mas também através na divulgação do género como crítico de música, radialista e dono do Johnny Guitar, mítico clube lisboeta e sala de concertos, onde tantas e tantas bandas deram os primeiros passos. Local: Cinema Trindade

(Im)Possível | Sessão de Ilusionismo com Gonçalo Gil

30/07/2020

Se analisarmos morfologicamente a palavra (Im)possível, constatamos que se estivermos perante algo que é "possível" e lhe acrescentarmos um simples prefixo "Im" modificamos totalmente o seu significado, passando a estar perante algo que é Impossível”. Com esta premissa Gonçalo Gil promete deslumbrar com o seu espetáculo de magia e iluisonismo. Este evento está integrado no programa "Noites no Pátio Do Museu"

Clube de Choro do Porto

31/07/2020

5 €

O Clube do Choro – Porto tem levado aos cafés e bares da cidade alguns dos temas de referência do chorinho, um dos géneros mais representativos do Brasil. Numa homenagem ao célebre compositor e intérprete carioca Jacob do Bandolim, o regresso à Casa da Música é assinalado pela inclusão na formação das sonoridades do vibrafone, que se juntará aos tradicionais instrumentos da roda de choro. O repertório da noite não podia ficar completo sem os choros de Radamés Gnattali, Garoto e Pixinguinha.

La Vie En Swing

31/07/2020

O La Vie en Swing Trio é um conjunto de jazz francês que reúne a cantora Mariana Melo, o guitarrista André Pires Costa e a violinista Esin Yardimli Alves Pereira. Juntos, partilham com o público a paixão pela música francesa através das linguagens do jazz e swing emergentes nos anos 20. Inspirados por músicos como Django Reinhardt, Édith Piaf, Serge Gainsbourg, Charles Trenet e ZAZ, misturam temas mais complexos com as "chansons" que se reconhecem de imediato com a primeira nota da guitarra. Este evento está integrado no programa "Noites no Pátio do Museu"