Feira de Artesanato da Batalha

Até 31/12/2022

Esta feira começou de uma forma espontânea na Praça da Batalha onde eram comercializados os produtos manufaturados (bijuteria, carteiras, entre outros). Nos anos 90 a Câmara Municipal do Porto regulamentou esta atividade, através da criação da Feira de Artesanato da Batalha.

Reservatório

Até 30/07/2023

4 €

A estação 1 revela a história da lacuna, em vez da história do preenchimento. Fragmentos e mais fragmentos são convocados para narrar momentos que indiciam existências deste e de outros tempos. Materiais de distintas épocas convivem com dispositivos audiovisuais e diferentes tipologias de imagem, para nos dar a conhecer como PortuCale, a cidade que deu nome a Portugal, se fez Porto.

Metamorfoses: Imanência Vegetal, Mineral e Animal no Espaço Doméstico Romântico

Até 31/12/2023

4 €

METAMORFOSES foca-se na profusão e no processo de integração do imaginário e da temática vegetal, mineral e animal no espaço doméstico romântico, trazendo para as salas da Casa da Quinta da Macieirinha um amplo número de peças, algumas anteriormente mostradas no antigo Museu Romântico e noutros espaços do Museu da Cidade, outras nunca antes expostas, evidenciando a indiscutível qualidade e diversidade das coleções municipais. Esta montagem marca, igualmente, o começo da evocação do centenário da morte da artista portuense Aurélia de Souza, momento central da programação em 2022/23. O célebre autorretrato da artista enquanto Santo António, realizado em torno de 1902, integrará a nova montagem que reúne pintura, mobiliário, tapeçaria e têxteis, cerâmica, louças e prataria, assim como outros surpreendentes núcleos da coleção como os conjuntos de leques, papéis recortados e de malacologia.

Rivane Neuenschwander: Sementes selvagens

Até 09/04/2023

12 €

A exposição, a primeira individual da artista em Portugal, está organizada em torno do seu mais recente filme – “Eu sou uma arara” (2022) – que terá a sua estreia inédita em Serralves. Realizada em parceria com a cineasta Mariana Lacerda, a média-metragem propõe uma reflexão crítica sobre o impacto do desmatamento da Amazónia para os povos indígenas num momento de tensão política e social. Este trabalho é também o resultado de um longo período de pesquisa e de uma série de ações em São Paulo que fizeram desfilar pelas ruas da cidade, como uma floresta densa e potente, dezenas de figuras inspiradas na fauna e flora brasileiras. Herdeira do legado histórico dos movimentos de vanguarda do pós-guerra, do neoconcretismo à tropicália, Rivane Neuenschwander (n. 1967) é um dos nomes mais conceituados da arte contemporânea brasileira. No seu trabalho, a artista combina diversos meios e suportes para construir um repertório visual único que explora narrativas sobre uma grande diversidade de temas, entre os quais, a linguagem e o tempo, a literatura e a cultura popular, a psicanálise e a arte, a natureza e a sociedade, a política e a filosofia, o medo e o desejo. Uma das suas obras mais icónicas, “Eu desejo o seu desejo” (2003), composta por uma coletânea de desejos que lembram as pulseiras do Senhor do Bonfim, será instalada na Capela da Casa de Serralves.

Cindy Sherman: Metamorfoses

Até 16/04/2023

12 €

Cindy Sherman: Metamorfoses apresenta uma série de obras que atravessam a carreira da artista desde o seu início até às obras mais recentes. A exposição foi organizada em diálogo com a artista e em parceria com o The Broad Art Foundation, Los Angeles, uma instituição que coleciona exaustivamente o trabalho de Sherman há mais de trinta anos. Sobretudo conhecida por imagens em que se retrata como modelo da sua própria obra, encarnando o papel de estereótipos femininos convencionados pelos média num vasto leque de personagens e ambientes, Cindy Sherman fotografa sozinha no seu estúdio, atuando como diretora artística, fotógrafa, maquilhadora, cabeleireira e intérprete do papel a desempenhar. A prática do retrato que iniciou há décadas é responsável por algumas das mais marcantes e influentes imagens da arte contemporânea. Para esta ambiciosa apresentação em Serralves, as salas do museu sofrerão uma radical transformação, criando um cenário teatral para acolher o storyboard que as fotografias da artista compõem. A mostra incluirá também um trabalho inédito, especialmente concebido para o Museu de Serralves: um extenso mural fotográfico, que dará à exposição uma singularidade adicional. Geralmente, a artista não dá títulos às suas obras, pretendendo com isso evitar interpretações preconcebidas ou leituras antecipadas que poderiam influenciar o observador, preferindo deixar a construção das histórias ao critério da cada pessoa. As imagens são no entanto organizadas por séries e numeradas e exploram vários temas e técnicas, reforçando assim a diferenciação e a classificação: Untitled Film Still [Sem Título Film Still] (1983-1984), Fashion [Moda] (1983-84), Bus Rider [Passageiro de autocarro] (1976-2000), The Fairy Tales [Os contos de fadas] (1985), The Disasters [Os desastres] (1986-89), The Historical Portraits [Retratos históricos] (1988-90), Sex Pictures [Imagens sexuais] (1992), Horror and Surrealistic Pictures [Imagens de horror e surrealistas] (1994), Masks [Máscaras] (1995), Broken Dolls [Bonecas desmembradas] (1999), The Hollywood/Hampton Ladies Portraits [Retratos de senhoras de Hollywood e dos Hamptons] (2000), The Clowns [Palhaços] (2003-05), Society [Sociedade] (2008). Na exposição em Serralves estas séries não serão sujeitas a uma ordem cronológica, antes construindo uma narrativa. Nas obras de Sherman, composições e narrativas individuais remetem para um repertório completo e complexo de identidades femininas: mas enquanto os trabalhos iniciais estão repletos de emoções visíveis, nas fotografias mais tardias as emoções vão sendo gradualmente excluídas. As obras não são autorretratos, mas sim representações aperfeiçoadas pela distância da câmara ou objetiva que as capta ou, como comentou Rosalind Krauss, são “uma cópia sem um original”. No final dos anos 1980, Sherman sentiu necessidade de suprimir a sua presença e criou imagens irreais e grotescas, cenas de acidentes, constituídas por personagens sobrenaturais e aterradoras que personificavam medos irracionais e pesadelos e que formavam cenários macabros e repulsivos. Progressivamente, o corpo da artista foi sendo substituído por seios falsos, excrescências humanas, fluidos corporais, resíduos sexuais, próteses médicas, que posteriormente dariam origem às Sex Pictures (1992), uma das suas séries mais ousadas, em que Sherman recorre a manequins para compor quadros pseudopornográficos, deliberadamente destituídos de qualquer erotismo que desafiam os padrões da indústria pornográfica. O regresso da artista ao centro da imagem aconteceu por volta de 2000 com a série Head Shots [Primeiros Planos], em que protagoniza um conjunto de retratos de estúdio, ou a perturbante série Clowns (2003-05) e, mais tarde, imagens de mulheres idosas. Se as partes do corpo falsas ou artificiais forçam o observador a confrontar-se com o aspeto encenado da obra, a aparência trágica e vulgar das personagens obriga-o a sentir por elas uma certa empatia e respeito. Por outro lado, há uma mudança evidente no posicionamento da câmara, na alteração dos cenários, na saturação e sobreposição de adereços e elementos estranhos na composição, assim como nas dimensões das provas impressas. Mais tarde, na série Society (2008), Sherman regressa à sua exploração dos ideais distorcidos de beleza, das autoimagens e do envelhecimento numa sociedade obcecada com a juventude e o estatuto através de personagens inseridas em ambientes sumptuosos e apresentando essas fotografias em molduras muito ornamentadas. Sherman passa da fotografia analógica para a digital e, tal como as suas personagens, experimenta várias possibilidades: cenários verdadeiramente naturais nas suas primeiras imagens, técnicas de filmagem como a “retroprojeção”, fotografia de estúdio (o local onde tem um maior controlo sobre a construção da imagem), o ciclorama e finalmente sobrepondo imagens a fundos digitais. Embora o seu trabalho seja geralmente classificado por críticos e teóricos como associado ao feminismo, à violência e ao voyeurismo e centrando-se na representação, a artista ela mesma tende a evitar esta instrumentalização teórica e tais associações. Ao construir uma personagem, Sherman não tem em mente uma pessoa específica mas sim um género, e a complexidade da narrativa é determinada pela especificidade da relação entre o cenário e a personagem.

Last Folio

Até 31/01/2023

10 €

Yuri Dojc, fotógrafo consagrado pelos seus retratos de judeus sobreviventes do Holocausto, e Katya Krausova, uma veterana cineasta britânica que, em 1997, venceu o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro (com "Kolya") e, agora, também curadora da exposição, dão a conhecer as memórias dos habitantes de Bardejov, pequena cidade balnear eslovaca. A exposição e o documentário que a acompanha começaram a sua viagem em 2009 e já percorreram três continentes, nos mais diversos espaços: desde a Biblioteca de Manuscritos de Cambridge, ao edifício das Nações Unidas, em Nova Iorque, para assinalar os 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, seguida por Berlim e Moscovo. Atualmente, diversas imagens da exposição já fazem parte do acervo permanente da Biblioteca do Congresso de Washington (EUA).

Uma Exposição Escrita: Agustina Bessa-Luís

Até 02/01/2023

12 €

O título da exposição que assinala o centenário de Agustina Bessa-Luís (1922–2019) evoca o nome de um filme do realizador com quem a escritora manteve uma colaboração regular e fecunda: Um Filme Falado (2003), de Manoel de Oliveira. O ponto de partida da mostra foram os livros Aforismos (1988), Contemplação Carinhosa da Angústia (2000), Dicionário Imperfeito (livro publicado em 2008 que reúne excertos de textos organizados por ordem alfabética) e Ensaios e Artigos (1951–2007) (2017), que abrangem uma grande diversidade de assuntos, temas e personalidades. A partir da leitura destes volumes – que tanto pela forma como pelo conteúdo podem ser entendidos como autênticas revelações do mundo de Agustina – identificaram-se algumas das ideias-chave da escritora. Estes temas são as entradas desta “exposição-dicionário”, cada um originando um diálogo com obras da Coleção de Serralves, de artistas nacionais e estrangeiros, contemporâneos ou não de Agustina. O objetivo passa por criar reverberações, sinapses inesperadas, entre palavras e peças selecionadas, ampliando os seus respetivos sentidos e possíveis interpretações. Para ler tanto quanto para ver, a exposição apresenta-se como um livro em três dimensões.

Warhol, Pessoas e Coisas

Até 31/01/2023

7 €

"Warhol, People and Things: 1972-2022", uma coleção de 68 fotografias, das décadas de 70 e 80 do século passado, doadas à Mishkin Gallery pela Andy Warhol Foundation for the Visual Arts e exibidas, pela primeira vez, em Portugal e na Europa. A exposição revela "o trabalho de Andy Warhol e o seu contributo para o desenvolvimento da arte experimental, dos média e do discurso crítico de arte, em diálogo com artistas contemporâneos, ao mesmo tempo que expõe o artista pop pioneiro a uma nova geração no Porto". Para além das fotografias de Warhol, serão exibidas obras de arte contemporâneas, várias delas comissionadas para a exposição. Entre as obras exibidas estão "Scenes from the Life Of Andy Warhol" (1982), do realizador Jonas Mekas, fotografias da série "Middle of the Day", de John Miller, três filmes de Jeff Preiss, incluindo o seu mais recente "Welcome to Jordan", de 2022, e pinturas recentes de Anna Ostoya. Foram ainda comissionadas obras aos artistas portugueses Sara Graça e Pedro Magalhães, e serão também incluídas peças da Casa São Roque, como fotografias de Augusto Alves da Silva e Robert Mapplethorpe. A programação da exposição inclui ainda palestras sobre fotografia e sobre a relação entre Warhol e Jonas Mekas.

SPIRITUS – A melhor maneira de viajar é sentir

Até 08/01/2023

9 €

Spiritus - A melhor maneira de viajar é sentir é um espetáculo multimédia inovador que transcende as paredes da Igreja dos Clérigos, na cidade do Porto. Esta experiência imersiva explora a música, a luz, a energia e a cor, criando uma atmosfera de poesia visual, sincronia e leveza que preenche toda a arquitetura da Igreja dos Clérigos. Criada pelo OCUBO e inspirado livremente no poema “Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir” de Álvaro de Campos, Spiritus desperta o imaginário, a espiritualidade e o mindfulness de cada espectador.

Café Concerto

Até 26/11/2022

O histórico e emblemático Salão Nobre do Ateneu Comercial do Porto abre portas à música. A iniciativa Café Concerto no Ateneu que surgiu em Agosto, é já uma paragem obrigatória na cidade do Porto. As noites dedicadas ao jazz, bossa-nova e tributos musicais têm atraído público nacional e internacional e prolongam-se até Dezembro. No dia 17 de Novembro o jazz regressa com os Agwa e as suas interpretações de grandes clássicos como “My Funny Valentine”, “Bye Bye Blackbird”, revisitando as lendas do jazz. Dia 18 a noite de bossa-nova vai estar representada por Klara Rodrigues Trio que interpretará temas de Elis Regina, Gal Costa, Tom Jobim, entre outros. No dia 19 de Novembro o público pode assistir à banda de Tributo com raízes folk, Anabela e João Gusmão, que homenageia artistas como Bob Dylan, Neil Young, The Beatles, entre outros, com abordagens únicas, resultado da harmonia das guitarras e vozes. No dia 24 de Novembro Hugo Ferreira Quarteto sobe ao palco com temas originais e clássicos intemporais do jazz desde Miles Davis, Duke Ellington, John Coltrane, Chet Baker, entre outros. A bossa-nova regressa no dia 25 com Sérgio Vieira Trio que apresenta interpretações especiais de clássicos como “Chega de Saudade”, “Tarde em Itapoã” ou “Minha Namorada”. Dia 26 de Novembro a noite de Tributo pertence ao projeto de Mariana Henriques, Bernardo Gomes e Pedro Alvadia, que vão homenagear grandes ícones da música, como Stevie Wonder, Billy Joel, entre outros.

Serralves em Luz

Até 08/01/2023

12.5 €

Serralves em Luz regressou para uma segunda edição e transforma todo Parque de Serralves numa impactante exposição de luz, proporcionando a fruição noturna deste magnífico espaço através de uma experiência surpreendente. Após o sucesso da primeira edição, referida no jornal britânico The Times como uma das 10 melhores exposições a visitar em toda a Europa, o Serralves em Luz regressou, com a direção criativa de Nuno Maya e organizado em articulação com a equipa de Serralves e com desenhos de luz do Coletivo OLAB, Sophie Guyot, Tamar Frank e Tilen Sepič. Ao longo de um percurso de 3 km, vinte e cinco instalações de luz, com recurso a múltiplas fontes, tecnologias de baixo consumo e até elementos vegetais recuperados no próprio Parque, proporcionam uma experiência sensorial mágica, num ambiente imersivo que dá a conhecer novas perspetivas deste notável espaço e convida à descoberta do seu património natural e arquitetónico. Os desenhos de luz de Nuno Maya, criados especificamente para esta exposição, conjugam várias formas de luz com diversos locais do Parque, despertando no espectador diferentes emoções e sensações visuais, enquanto as intervenções internacionais se focam em peças escultóricas luminosas e interativas que permitem, pela primeira vez, um papel ativo do público que pode assim transformar, através da luz, as paisagens naturais dos espaços. Do ateliê para crianças, desenhado pelo diretor criativo da exposição e executado com a colaboração do Serviço Educativo Ambiente de Serralves, nasceu ainda uma projeção video mapping na fachada da Casa do Cinema Manoel de Oliveira assinada por alunos do 2.º ano da Escola Básica da Pasteleira do Porto. Em paralelo a esta grande exposição noturna e ao ar livre, decorrerá um programa de visitas orientadas e de workshops de fotografia, que complementa e realça a vivência das diferentes dimensões em presença: luz, natureza, arte e arquitetura. Visite o Serralves em Luz e desfrute de uma noite verdadeiramente luminosa.

Alice in Magical Garden

Até 30/12/2022

12.5 €

O Jardim Botânico do Porto acolhe um espetáculo imersivo noturno, pensado para toda a família, onde não vão faltar esculturas luminosas, hologramas e efeitos visuais com luzes e lasers que irão pôr em evidência algumas das espécies botânicas do jardim. O espetáculo é uma “viagem sensorial e interativa” que contará com algumas das mais fascinantes personagens do mundo de Alice no País das Maravilhas, como o Coelho Branco, o Gato Risonho, a Lagarta Azul ou a Rainha de Copas, mas também com passagens conhecidas dos dois livros de Lewis Carrol, o já referido e ainda Alice do Outro Lado do Espelho. Estão também pensados alguns ambientes sonoros e instalações multimédia e interativas, ou seja, haverá uma “aplicação de realidade aumentada que permitirá adicionar magia a um dos cenários, utilizando o telemóvel, e uma projeção de vídeo mapping na fachada Sul da Galeira da Biodiversidade. Este ano há mais uma novidade. O bilhete para a exposição imersiva dá acesso directo à Galeria da Biodiversidade – Centro Ciência Viva. Fala connosco através do livechat e fica a saber tudo!