Feira dos Passarinhos

Até 31/12/2022

Feira tradicional, de cariz popular, com alguns anos de atividade, onde pode adquirir aves, enquanto animais de companhia. É permitida, a comercialização de gaiolas, comedouros, bebedouros, poleiros, alimentação e demais artigos necessários para o alojamento, manutenção e criação. Mesmo que a intenção não seja comprar encante-se com os cantares das aves, com as suas cores e o movimento da feira. Ao passar pela feira ninguém escapa ao deslumbramento de olhar o Rio Douro e as pontes.

Feira de Numismática, Filatelia e Colecionismo

Até 31/12/2022

Local de encontro de vários colecionadores, esta feira tem como objeto a venda e troca de moedas, postais, selos e outros objetos colecionáveis afins. Realiza-se debaixo das arcadas dos prédios que rodeiam a praça.

Feira da Pasteleira

Até 31/12/2022

Com muitos anos de existência, esta feira é já uma tradição sociocultural. É muito procurada, quer pelos moradores do Bairro da Pasteleira, quer pela população em geral. Vendem-se aqui diversos produtos, nomeadamente produtos alimentares, roupa, calçado e têxteis lar. Localização: Rua Bartolomeu Velho

Feira de Artesanato da Batalha

Até 31/12/2022

Esta feira começou de uma forma espontânea na Praça da Batalha onde eram comercializados os produtos manufaturados (bijuteria, carteiras, entre outros). Nos anos 90 a Câmara Municipal do Porto regulamentou esta atividade, através da criação da Feira de Artesanato da Batalha.

Atravessar a Fronteira - Os novos babilónios

Até 21/11/2021

O conceito ‘Novos babilónios’ foi desenvolvido por Guy Debord, Constant Nieuwenhuys, Har Oudejans e Pinot Gallizio a partir do projeto situacionista New Babylon e está relacionado com algumas das ideias fundamentais que informaram o movimento – como a psicogeografia, a deriva, o urbanismo unitário. É a partir deste conceito que o artista e curador Pedro G. Romero propõe para a Galeria Municipal do Porto um exercício de questionamento da nossa perceção das vidas de grupos nómadas, etnias ciganas, flamencos e exilados libertários. A exposição constitui uma análise ao campo sensível destas formas de vida com um foco particular nos seus deslocamentos pela América, África e outros arquipélagos atlânticos. A cidade do Porto atua como geografia de partida para uma indagação de rotas, fluxos e derivas destes ‘novos babilónios’ a partir do contexto português e seus territórios fronteiriços.

Pandemic - I Don’t Know Karate, But I Know Ka-Razor!

Até 21/11/2021

Pandemic leva nos a um estado de grau zero para confrontar a fragilidade e a finitude do corpo, da doença e da sanidade, e das lutas humanas enraizadas no mundo e na natureza. Esta exposição resulta de um convite da Galeria Municipal do Porto ao artista Filipe Marques para questionar conceitos víricos. No seu trabalho, o artista parte da poética apocalíptica para nos conduzir, enquanto espectadores, a uma aprendizagem da impotência da condição humana e a uma tentativa de controlo de contaminações invisíveis ou equilíbrios de forças e resistências. O trabalho de Filipe Marques, artista formado entre Portugal e Alemanha, desenvolve se a partir das teorias dos filósofos modernos e de escritores da Antiguidade Clássica, na tentativa de compreender a Humanidade e a construção de um Deus. Recorre a dispositivos anacrónicos com imagens de pessoas e lugares, reencenando urbanidades em ruína e museografias saqueadas, e revisitando metáforas sobre falhanços e autodestruições às quais, enquanto artista, não quer escapar.

Livraria Lello X Time: What Makes a Nobel?

Até 31/12/2021

A livraria Lello, inaugurou um projeto "inédito" com a revista Time, que destaca autores laureados pela academia sueca que foram capa da revista norte-americana. A instalação artística "Livraria Lello X Time: What Makes a Nobel?", assinada pelo diretor criativo da Time, D.W. Pine, destaca autores que receberam o Nobel, mas também outros que "mereceram honras de primeira página" na Time devido "ao valor `nobelizável` da sua literatura". A instalação é composta por 12 painéis, nos quais constam capas da revista Time, desde Rudyard Kipling, um dos primeiros Nobel da Literatura, a Toni Morrison, galardoada pela Academia Sueca em 1993, bem como outros autores que mereceram destaque de primeira página, como Virgínia Woolf e William Shakespeare.

Ai Weiwei: Entrelaçar

Até 09/07/2022

12 €

Ai Weiwei (Pequim, 1957) é um cidadão global, artista, pensador e ativista que recorre na sua obra a vários modos de análise e produção, dependendo do rumo e dos resultados da investigação que o ocupa no momento. Desde as posições iconoclastas perante a autoridade e a história — que incluíram o tríptico Dropping a Han Dynasty Urn [Deixando cair uma urna da Dinastia Han], 1995, e uma série de fotografias intitulada Study of Perspective [Estudo de perspetiva], (1995 - 2011), em que mostra o dedo do meio a símbolos do poder — a sua produção diversificou-se, passando a abranger arquitetura, arte pública e performance. Para além de considerações de forma e de protesto, atualmente Ai Weiwei mede a nossa existência segundo a relação com as forças económicas, políticas, naturais e sociais, unindo destreza oficinal e criatividade conceptual. Símbolos universais de humanidade e comunidade, como bicicletas, flores ou árvores, assim como os eternos problemas de fronteiras e conflitos são reformulados e potenciados através de instalações, esculturas, filmes e fotografias, ao mesmo tempo que continua a pronunciar-se publicamente sobre questões que acredita serem importantes. Ele é uma das mais proeminentes figuras culturais da sua geração e um exemplo da liberdade de expressão, tanto na China como internacionalmente. As obras em exposição — Iron Roots [Raízes de ferro] (2019) e Pequi Tree [Pequi vinagreiro] (2018 - 2020) — fazem parte de um corpo de trabalho que reflete o interesse e a preocupação de Ai Weiwei com o ambiente e, mais especificamente, com a desflorestação da Mata Atlântica brasileira. A exposição em Serralves, foi concebida especificamente para o Parque e para a sala central do Museu.

Azul e Ouro

Até 31/10/2021

5 €

Azul e Ouro – Esmaltes em Portugal da Época Medieval à Época Moderna O Museu Nacional Soares dos Reis inaugurou a exposição Azul e Ouro – Esmaltes em Portugal da Época Medieval à Época Moderna, dedicada em exclusivo e pela primeira vez em Portugal ao esmalte artístico. A exposição uma das peças «fundadoras» da coleção do Museu, uma série de 26 placas de esmalte pintado no século XVI, proveniente do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, para reunir e confrontar de forma inédita várias técnicas de esmalte aplicadas num conjunto sumptuoso de objetos litúrgicos, devocionais e de aparato. As peças que serão expostas foram produzidas entre os séculos XII e XIX, sobretudo nas oficinas da região de Limoges, reconhecidas como as de maior prestígio. São diversas as representações desta singular e exigente técnica de ornamentação como é o esmalte. A mostra trará ao Porto vários tesouros nacionais, entre os quais o tríptico da Paixão de Cristo do Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, uma das peças em esmalte existentes no nosso país com maior reconhecimento internacional. A exposição “Azul e Ouro” inclui, igualmente, outras peças de grande prestígio como dois cofres da Sé de Viseu, peças do século XII cobiçadas pelo mercado ilícito de antiguidades, roubadas em 1980 e encontradas anos mais tarde em Milão numa ação conjunta da Polícia Judiciária e da Interpol, ou uma placa de encadernação de finais do século XII, princípios do século XIII, encontrada acidentalmente numa escavação entre Leiria e o Mosteiro da Batalha. A última secção da exposição é dedicada aos revivalismos, às réplicas e à contrafação que se produziram em ampla escala por toda a Europa, ao longo dos seculos XIX e XX, encantando e ludibriando o olhar dos conservadores de museus e colecionadores privados na Europa e nos Estados Unidos.

Quando a Terra Voltar a Brilhar Verde para Ti

Até 27/02/2022

“Quando a Terra Voltar a Brilhar Verde para Ti”, exposição que “rouba” o título a um verso do poeta alemão Hölderlin, também usado pela dupla de cineastas Jean Marie Straub e Danièle Huillet para o seu filme sobre a morte do filósofo grego Empédocles. No local poderá ser apreciado o famoso Herbário de Júlio Dinis em diálogo com desenhos e esculturas de artistas como Rui Chafes, Ilda David, Teixeira de Pascoaes, Manuel Rosa e Lourdes Castro. Há ainda pinturas murais de José Almeida Pereira, realizadas a partir de obras de artistas ligados ao imaginário romântico, e uma composição sonora original de Jonathan Uliel Saldanha e Pedro Monteiro.

Modus Operandi – Obras da Coleção de Serralves

Até 06/03/2022

12 €

Modus Operandi teve como ponto de partida uma leitura atenta da Coleção de Serralves desde o seu início, com o conjunto de obras adquiridas pela Secretaria de Estado da Cultura antes mesmo da criação da Fundação de Serralves e do Museu, até às incorporações mais recentes. Esta Coleção teve, desde o primeiro momento, a ambição de incluir formas artísticas de vanguarda, de cariz experimentalista e de âmbito internacional, olhando o mundo a partir da especificidade estética e cultural portuguesa dos anos que se seguiram à Revolução de 1974. É notável também o cruzamento e a miscigenação de disciplinas artísticas como as artes plásticas, a música, a performance e a literatura. A presente exposição reúne uma seleção de obras que reflete diversas abordagens experimentais e conceptuais transdisciplinares demonstrativas das atitudes, contextos e preocupações da produção artística desde a década de 1960 até aos nossos dias. O título provém da obra homónima do artista norte-americano Joseph Kosuth, pertencente à Coleção de Arte Contemporânea do Estado (CACE) em depósito em Serralves, que é apresentada na exposição. Modus Operandi aponta para diferentes formas fazer, de operar, nomeadamente de fazer e pensar a arte. Vai justamente neste sentido a apresentação, pela primeira vez, de um portfólio, também pertencente à CACE, em que 30 artistas internacionais homenageiam Joseph Beuys numa demonstração da importância do seu legado na forma de fazer arte, da sua crença de que a arte pode mudar o mundo e de que todos podem ser “artistas”.

WOMEX 21

Até 31/10/2021

30 €

Depois de Tampere (Finlândia) e da versão digital de Budapeste (Hungria), o Porto recebe, em 2021, o WOMEX. Com mais de 26 anos de história, o WOMEX é um dos mais importantes eventos musicais para profissionais da indústria da música. O Porto será, portanto, um palco para o mundo, acolhendo um evento pensado para networking de profissionais – artistas e agentes, editores e jornalistas, managers e técnicos –, concertos de apresentação, uma feira, um ciclo de conferências, filmes e uma cerimónia de atribuição de prémios que anualmente distingue alguns dos maiores da música global. Ao longo de 5 dias e 5 noites, o maior encontro a nível global de músicas do mundo levará até ao Porto mais de 2500 profissionais que estarão envolvidos nos vários momentos do WOMEX.

Desdesenho

Até 02/01/2022

Desdesenho de Tomás Cunha Ferreira. Curadoria do Núcleo de Programação do Museu da Cidade. Tomás Cunha Ferreira (Lisboa, 1973) combina vários suportes, numa prática em circuito aberto e transfronteiriça – cada trabalho assume-se como protótipo que pode tomar diversas formas, funcionando como possível partitura, notação, poema visual, emblema, padrão, pintura, entre outros. Nessa medida, cada trabalho resulta numa figura híbrida condensada, cuja leitura está em constante transição entre elementos visuais e elementos rítmicos ou sonoros. Sábado, 13 de novembro, pelas 16h30, a Casa Guerra Junqueiro apresenta “Desdesenhos Animados”, performance-concerto com Tomás Cunha Ferreira.

Reservatório

Até 30/07/2023

4 €

A estação 1 revela a história da lacuna, em vez da história do preenchimento. Fragmentos e mais fragmentos são convocados para narrar momentos que indiciam existências deste e de outros tempos. Materiais de distintas épocas convivem com dispositivos audiovisuais e diferentes tipologias de imagem, para nos dar a conhecer como PortuCale, a cidade que deu nome a Portugal, se fez Porto.

Germano Arquivo

Até 16/01/2022

A exposição GERMANO ARQUIVO apresenta uma seleção do amplo espólio que Germano Silva recentemente doou ao Arquivo Histórico Municipal e ocorre na altura em que o historiador, jornalista, bibliófilo e colecionador celebra o seu nonagésimo aniversário, assinalando o vasto e importante legado que há sete décadas vem construindo sobre a história da cidade.

Pedro Tudela na Coleção de Serralves

Até 27/03/2022

12 €

Esta exposição apresenta um conjunto de obras de Pedro Tudela (Viseu, 1962) pertencentes à Coleção de Serralves que abrange quase 30 anos de trabalho, de 1990 a 2019. Pedro Tudela estudou Pintura na Escola Superior de Belas-Artes do Porto e iniciou a sua carreira na década de 1980. Desde então, tem vindo a revelar-se um artista eclético, com trabalho em diferentes disciplinas e áreas artísticas, como a pintura, a escultura, a performance, o som, o multimédia e também a cenografia e a música eletrónica experimental. Os seus primeiros trabalhos datados de 1980 são pinturas, mas já no início dos anos 1990 introduz o som na sua obra, o que acontece pela primeira vez na exposição “Mute… life” (Galeria Atlântica, Porto, 1992), de que aqui apresentamos uma obra. Nessa exposição, o som era ainda autónomo das obras plásticas que compunham a mostra, funcionando antes como banda sonora envolvente e agregadora dos vários elementos expostos. A partir dessa altura, o som vai ganhando cada vez mais relevância, passando a integrar plenamente a obra, plástica e conceptualmente, da mesma forma que o desenho, a pintura ou a escultura. Tudela trabalha e incorpora as várias disciplinas sem hierarquias nem barreiras entre si, refletindo justamente a permeabilidade entre linguagens que se torna uma das características principais do seu trabalho. O som ganha protagonismo, é tratado plasticamente, muitas vezes materializado em esculturas através da incorporação dos próprios dispositivos que o geram — altifalantes, fitas magnéticas, cabos, colunas de som são matéria plástica na dupla vertente, visual e acústica. A prática artística de Tudela é indissociável da existência humana e do mundo, o que se tem manifestado de diversas formas ao longo do seu percurso, representado nesta exposição num conjunto de nove trabalhos.

Christina Kubisch

Até 30/04/2022

12 €

Christina Kubisch é uma das artistas sonoras mais célebres da atualidade. Após estudos em pintura, flauta, piano, composição musical e eletrónica, iniciou, na década de 1970, o trabalho com esculturas sonoras, instalações e composições eletroacústicas que viriam a estabelecê-la como um nome pioneiro para o campo da Arte Sonora.  No final da década de 1970, Christina Kubisch começou a usar a técnica de indução eletromagnética nas suas instalações, um dispositivo que permite a transmissão de sons entre cabos elétricos e os auscultadores com bobinas magnéticas especialmente desenhados pela artista. Este sistema, que Kubisch tem vindo constantemente a aperfeiçoar tanto técnica como artisticamente, foi o ponto de partida de numerosas instalações sonoras realizadas em todo o mundo desde 1980. Ele congrega e intersecciona vários aspetos do trabalho de Kubisch: a revelação e consciencialização para o fluxo de energia e som que, numa era dominada pela tecnologia, nos rodeia a qualquer momento, em qualquer lado; a proposta de uma dimensão estética para os sons transportados pela eletricidade e eletromagnetismo, em composições que se constituem quer pelas escolhas da artista quer pelo movimento do público, consciente e autodeterminado; o sublinhar da nossa condição de seres ligados por muito mais do que aquilo que está à superfície, nomeadamente pelo que é invisível e silencioso.  A instalação “THE GREENHOUSE” [A ESTUFA], 2017 (com nova versão para Serralves em 2021), é um exemplo dos trabalhos de Kubisch que recorrem à indução eletromagnética. Ao público, munido com auscultadores, é dado acesso à paisagem sonora que emerge dos cerca de 1.500 metros de cabos suspensos na Galeria Contemporânea do Museu. Ao movimentar-se no espaço, poderá misturar o conjunto de sons naturais e eletromagnéticos que neles circulam. Também em “BRUNNENLIEDER” [CANÇÕES DA FONTE], 2009, se fundem sons naturais - quer do local do Parque de Serralves onde se instala quer de gravações - com citações musicais de discos em vinil da canção de Schubert, “Ein Brunnen vor dem Tore”, (baseada na canção tradicional com o mesmo nome), reunidas sob o signo e plasticidade sonora da água. “SILENCE PROJECT” [PROJETO SILÊNCIO], 2011 –  em curso, foca-se numa linha de investigação e prática artística de Kubisch que aborda questionamentos materiais, conceptuais e culturais do silêncio. Tendo como base uma coleção de gravações das palavras que significam “silêncio” em cerca de setenta línguas, o projeto desdobra-se em dois trabalhos: um que parte das imagens de sonogramas destas palavras (“Analyzing Silence” [Analizando o Silêncio], 2011 – em curso), e outro (“Silent Exercises” [Exercícios Silenciosos], 2011 -  ) inclui uma projeção vídeo silenciosa onde se fundem essas imagens e uma instalação sonora assente na espacialização de uma composição das gravações das palavras, que se irá impor ao silêncio na torre da Capela da Casa de Serralves.  Em 2010, Christina Kubisch apresentou uma versão para o centro do Porto dos seus conhecidos “Electrical Walks”, no âmbito do festival de artes performativas Trama. Agora em 2021, Kubisch terá a sua primeira exposição em território português, constituindo esta uma oportunidade para uma relação mais próxima com esta artista fundamental e figura histórica da música e arte contemporâneas.

Joan Miró - Signos e Figuração

Até 02/10/2022

12 €

A Coleção Miró, propriedade do Estado Português, cedida ao Município do Porto e depositada na Fundação de Serralves, é composta por 85 obras e engloba pinturas, esculturas, colagens, desenhos e tapeçarias do famoso mestre catalão. A Coleção abrange seis décadas de trabalho de Joan Miró, de 1924 até 1981, constituindo assim uma excelente introdução à sua obra e às suas principais preocupações artísticas. A exposição acontece na sequência da conclusão das obras do projeto de recuperação e adaptação da Casa de Serralves, assinado pelo Arquiteto Álvaro Siza, que contou com o apoio da Câmara Municipal do Porto, nos termos do protocolo que define as condições de depósito da Coleção Miró em Serralves. Joan Miró (1893—1983), um dos grandes “criadores de formas” do século XX, foi simultaneamente um “assassino” estético que desafiou os limites tradicionais dos meios em que trabalhou. Na sua arte, as diferentes práticas dialogam entre si, cruzando os meios: a pintura comunica com o desenho; a escultura seduz os objetos tecidos; e as colagens, sempre conjugações de entidades díspares, funcionam como princípio maior ou matriz para a exploração das profundezas do real. Esta exposição não segue um formato cronológico ou linear: as obras estão agregadas tematicamente, tentando dar uma visão holística do percurso do artista. As várias salas abordam diferentes aspetos da sua arte: o desenvolvimento de uma linguagem de signos; o encontro do artista com a pintura abstrata que se fazia na Europa e na América; o seu interesse pelo processo e pelo gesto expressivo; as suas complexas respostas ao drama social dos anos 1930; a inovadora abordagem da colagem; o impacto da estética do sudoeste asiático na sua prática do desenho; e, acima de tudo, a sua incessante curiosidade pela natureza dos materiais.

Il Divino Michelangelo & Il Genio Da Vinci

Até 09/01/2022

10.5 €

“Il Divino Michelangelo & Il Genio Da Vinci” é uma viagem abstrata inspirada na criação artística de dois grandes artistas renascentistas: Da Vinci (Leonardo di Ser Piero da Vinci, 1452-1519) e Michelangelo (Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni, 1475-1564). A viagem começa pelo legado do artista Michelangelo, conhecido como o Divino. Abordamos a sua obra desde a sua génese até às suas influências nas diversas vertentes artísticas - pintura, escultura e arquitetura. Como se fosse designado por Deus para o concretizar, Michelangelo dá forma a várias obras icónicas. No espetáculo revisitamos a mão do fresco d’A Criação de Adão (fresco, 1511), as escultura des David (1501) o guerreiro que enfrentou Golias e de Baco (1596). Há também referências à mitologia romana e referências bíblicas com a obra Pietà (escultura, 1498) e no conjunto de pinturas no Teto da Capela Sistina (1508-1512) onde é possível observar “O Dilúvio” e “O Julgamento Final”. A viagem termina no ponto de partida: n’A Criação de Adão. Segue-se a próxima etapa da viagem, onde contemplamos a mente do inquieto génio Leonardo Da Vinci, num espetáculo visual através dos seus escritos, pesquisas, invenções e estudos, até às suas principais obras, como Homem Vitruviano (1490), as pinturas da Última Ceia (1495-98) e a Mona Lisa (1503-06).

Impressive Monet & Brilliant Klimt

Até 09/01/2022

10.5 €

Impressive Monet é uma reinterpretação das obras de arte de um dos impulsionadores do impressionismo que mostra o que está para além da moldura, através de uma viagem pelo mundo de artista e pela sua busca interminável pela captura da luz. O público será imerso pelo movimento impressionista do artista e envolto pelas linhas e cores que fazem parte do mundo de Monet. Brilliant Klimt traça o percurso pelos aspetos biográficos e pelo legado artístico do artista austríaco através da sua pintura icónica - O Beijo. Este será o fio condutor da viagem pelo trajeto artístico ao mesmo tempo que são exploradas as influências do mundo de Klimt. O público ficará na intimidade de Klimt e sentir-se-á imerso pela arte romântica do artista.

Lendas Assombradas

31/10/2021

18 €

Dia 31 de outubro, junte-se a nós e comemore o Halloween na Immersivus Porto! “Lendas Assombradas” é a oficina criativa que propomos, em parceria com a Casa da Imagem, para participar em família e com amigos. Após assistirem ao espetáculo Porto Legends, os inscritos darão uma nova vida às personagens ao construírem pequenos teatros de luz e sombras.

Porto Legends - The Underground Experience

Até 31/07/2022

12 €

"Porto Legends: The Underground Experience" é um evento audiovisual que vai dar a conhecer dez lendas relacionadas com a história da cidade do Porto. O espetáculo será apresentado nas Furnas da Alfândega do Porto. A mais recente criação do ateliê português OCUBO, especialista na realização de projetos de vídeo mapping, estreia nas Furnas da Alfândega do Porto. O espetáculo vai dar a conhecer, através de uma experiência imersiva, dez lendas relacionadas com a história da cidade do Porto, inspiradas no livro do historiador Joel Cleto, "As Lendas do Porto". O projeto Porto Legends - The Underground Experience contou com 70 atores, 120 figurinos e 30 artistas de vídeo, recorrendo a 50 projetores de vídeo de alta definição, estrategicamente instalados nas paredes, no chão, nos tetos, nas colunas e nos arcos das Furnas da Alfândega do Porto. As dez lendas que constituem o espetáculo são narradas por Pedro Abrunhosa, na versão portuguesa, e pelo galardoado ator britânico Jeremy Irons, na versão inglesa. Ao longo de 45 minutos, serão contadas lendas como as de Pedro Cem, Zé do Telhado, Barrão Forrester, as famosas tripas à moda do Porto, o mistério do Tesouro da Serra do Pilar; o violento Cerco do Porto, o Terramoto de 1755 ou a do fantasma da Estação de São Bento. O público é convidado a circular livremente durante o espetáculo, numa experiência de 360º inédita a nível mundial. Porto.CARD - A NÃO PERDER! Aproveite o Porto.CARD e tenha descontos nas entradas: Bilhete Inteiro: 2€ de desconto / Pack de duas exposições: 3€ de desconto Bilhete reduzido: 1€ desconto /Pack de duas exposições: 1,5€ de desconto

O Ataque Do Presente Ao Tempo Que Resta

31/10/2021

3 €

Uma jovem médica sente-se inútil. Uma família está sentada em frente ao computador como em torno de um fogão. Alguém está com pressa. Uma educadora (Jutta Hoffmann) deve entregar aos pais a criança de que cuidou durante um ano. O acolhimento que recebe é tal que acaba trazendo consigo o filho. Por fim, a história do cineasta cego. Ele perdeu a visão durante as filmagens e, não vendo nada, realizou o seu melhor filme. Uma poderosa metáfora que apela a tantas histórias de personagens cegas contadas pelo próprio Kluge ao longo de tantas obras, de Fritz Lang a James Joyce, passando pelo pai cego da conversa com Jean-Luc Godard, que abre esta retrospetiva. (Cinemateca Portuguesa)

Balthazar

31/10/2021

24 €

A banda belga vem apresentar o seu novo álbum “Sand”. Este novo trabalho começou a ser escrito ainda na última tournée em 2019, onde apresentaram o seu aclamado álbum “Fever”. O plano tinha sido lançar um novo álbum pouco depois de “Fever”, mas a tour foi interrompida pelo confinamento mundial obrigatório, e o grupo teve de regressar a casa, a Ghent. Maarten Devoldre e Jinte Deprez, o duo que lidera a banda, adaptaram-se a esta nova realidade enfrentando todos os desafios de trabalhar remotamente e digitalmente, deixando para trás a sua forma de trabalhar habitual e em estúdio. A necessidade é a mãe da invenção, e uma nova realidade levou o duo a experimentar novos caminhos musicais para “Sand”. O que acabou por resultar num álbum entusiasmante para a banda.

Halloween no Cinema Passos Manuel

31/10/2021

5 €

Na noite mais assustadora do ano, o Cinema Passos Manuel vai acordar os mortos com a exibição do filme Re-Animator - O Soro Maléfico, um dos grandes clássicos de culto do cinema de terror dos anos 1980. O filme realizado por Stuart Gordon, com Jeffrey Combs e Bruce Abbott no elenco, é livremente baseado na obra de H.P. Lovecraft. A história acompanha a busca obsessiva de um estudante de medicina por uma fórmula capaz de trazer os mortos de volta à vida. Como é habitual, estas coisas nunca correm muito bem. Antes do filme, para entrar no espírito, serão exibidos alguns trailers que transpiram toda a mística desta data tão marcada pela cultura pop. Depois do filme, haverá festa pela noite dentro, tudo no mesmo espaço – a criatividade na indumentária não é obrigatória, mas é encorajada.

Therapy Sessions Halloween

31/10/2021

15 €

Após um ano e meio isolados à força em casas que tantas vezes vimos como hospícios, eis que dia 31 de Outubro chega a altura de tratar todos os traumas do confinamento numa sessão oficial terapia. O lado mais obscuro e sinistro do drum'n'bass está de volta ao Porto na noite de Halloween, numa festa que vai levar ao Hard Club nomes como Section 63 aka The Sect, Deck Disorder, Smashed Brain, The Outside Agency, Hostil e Tenebris.