Dia 1

Ponte Luiz I
Projectada pelo Eng.º Teófilo Seyrig, discípulo de Eiffel, inaugurada em 1886, é constituída por dois tabuleiros em ferro sobrepostos. Tem 395 metros de comprimento e 8 de largura, sendo o seu arco considerado, até 2017, o maior arco do mundo em ferro forjado. Actualmente o tabuleiro superior é ocupado por uma das linhas do Metro do Grande Porto, ligando a zona da Catedral no Porto, ao Jardim do Morro e à Avenida da Républica em Vila Nova de Gaia.
Construção do século XII/XIII, em estilo românico, foi sendo alvo de ampliações e renovações ao longo dos tempos até à sua alteração final, numa reconstituição idealizada da catedral medieval, já no século XX. Destaca-se: do século XIV, de estilo gótico, o claustro e a Capela de São João Evangelista; a ampliação da capela-mor, a Capela do Santíssimo Sacramento e seu altar de prata, do século XVII, ao estilo maneirista; do barroco, século XVIII, os frescos da capela-mor e a sacristia, da autoria de Nicolau Nasoni, bem como os azulejos do claustro, de Vital Rifarto; já do século XIX, a escultura de Teixeira Lopes (pai) na Capela Batismal. Igreja: Abr-Out Seg-Dom: 09:00-18:30 Nov-Mar Seg-Dom: 09:00-17:30 Claustros: Abr-Out Seg-Dom 09:00-18:00 Nov-Mar Seg-Dom 09:00-17:00 Encerra: Natal, Domingo de Páscoa

Custo

3 €
Largo do Colégio
Vista sobre o casario que se estende até ao Rio Douro, tendo como pano de fundo a ribeira de Vila Nova de Gaia.
Rua das Flores
A Rua de Santa Catarina das Flores foi aberta em 1521 por iniciativa de D. Manuel. A abertura desta rua ocorre num período de prosperidade económica e consolidação do desenvolvimento urbano do burgo, atraindo a aristocracia da cidade que se fixa nesta artéria, transformando-a numa das mais ativas comercialmente por oposição à Rua dos Mercadores que, então, entra em declínio. Esta rua manteve o seu perfil original sendo possível apreciar um interessante conjunto de arquitetura civil dos sécs. XVII, XVIII e XIX e uma das mais emblemáticas fachadas barrocas do Porto – a da Igreja da Misericórdia - da autoria de Nicolau Nasoni (1749-7750). É uma das ruas mais percorridas por quem se aventura na descoberta do Centro Histórico do Porto.

Custo

0 €
MMIPO - Museu e Igreja da Misericórdia do Porto
O MMIPO - Museu e Igreja da Misericórdia do Porto encontra-se em pleno centro histórico do Porto, na rua das Flores, no edifício que foi sede da instituição a partir de meados do século XVI até ao ano de 2013. Ao longo dos séculos, o edifício sofreu várias alterações, sendo a mais recente a sua adaptação para funções museológicas. Integrado na Rede Portuguesa de Museus, o MMIPO apresenta-se com o duplo objetivo de dar a conhecer a história da Santa Casa da Misericórdia do Porto e os seus propósitos institucionais, bem como divulgar as suas coleções de arte e de objetos relacionados com a ação da Misericórdia, através da disponibilização de um conjunto de recursos que traduzem a memória e a identidade desta organização, projetando-a para o futuro. A visita ao Museu é também uma oportunidade para conhecer melhor o passado e o presente desta área da cidade. O percurso museológico integra a Igreja da Misericórdia, construção do século XVI que recebeu uma grande intervenção no século XVIII protagonizada por Nicolau Nasoni, e a Galeria dos Benfeitores, exemplar da arquitetura do ferro e vidro da cidade. O MMIPO foi eleito o melhor Museu Português no ano de 2016. Abril a Outubro: Todos os dias - 10h00-18h30 Novembro a Março: Todos os dias - 10h00-17h30

Custo

10 €
Largo de São Domingos
Antigamente designado como Terreiro ou Praça de S. Domingos foi urbanizado por volta de 1320. Devido à sua posição estratégica de confluência de importantes artérias de ligação da zona ribeirinha à zona alta da cidade, sofreu, ao longo dos séculos, importantes obras de conservação e manutenção, com destaque para o projecto de John Whitehead em 1774, realizadas pela Junta das Obras Públicas e financiadas pelos impostos sobre o vinho.
Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, I.P.
O edifício onde se encontra instalado o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto foi construído em estilo neoclássico, 1843, para instalação do Banco Comercial do Porto e adquirido em 1933 pelo IVDP. O espaço de promoção do IVDP é composto por uma loja de venda de vinhos, sala de provas e um circuito de visita destinado a dar a conhecer o processo de certificação dos vinhos do Porto e do Douro. Ponto integrante da Rota Urbana do Vinho.
Igreja de S. Francisco do Porto
Principal templo em estilo gótico existente na cidade, cuja construção se iniciou no século XIV. É uma das mais importantes obras do Barroco, pelo seu interior em talha dourada, dos séculos XVII e XVIII. Foi a exuberância de dourado que levou o Conde de Raczinsky, a descrevê-la como a «igreja de oiro». E, deslumbrado acrescenta: «A talha desta igreja é de uma riqueza e de uma beleza que ultrapassa tudo quanto vi em Portugal e em todo o mundo». De destacar a Árvore de Jessé, bem como o Cemitério Catacumbal. É Monumento Nacional desde 1910 e Património Cultural da Humanidade - UNESCO desde 1996. Janeiro, fevereiro, novembro e dezembo: 9h-18h Março, abril, maio, junho e outubro: 9h-20h Julho, agosto, setembro: 9h-20h

Custo

8 €
Casa do Infante
Construída em 1325, a Casa do Infante é assim designada por aí ter presumidamente nascido D. Henrique, o Navegador. O edifício, dos mais antigos da cidade, terá sido também o maior em dimensão, sobretudo pelas duas torres mandadas construir no século XIV, há muito desaparecidas. O monumento nacional foi servindo diferentes propósitos ao longo dos tempos, como residência para visitas oficiais da casa real, a antiga Alfândega da cidade e Casa da Moeda, que aí tiveram os seus serviços instalados durante vários séculos. Nos anos 90 a casa foi restaurada e, como resultado das escavações arqueológicas, revelaram-se vestígios da ocupação moderna, medieval e romana. Os pavimentos em mosaico, entre outras descobertas, indicam ter sido ainda a habitação ou palacete de um cidadão abastado no período romano. A estação 12 do Museu da Cidade inscreve-se no eixo sonoro e no eixo material do mapa, reativando um rasto de memória, composto por vestígios e gestos. Além das exposições permanentes e do Arquivo, foi aberto recentemente o Gabinete do Tempo, com um ciclo de exposições que provoca uma experiência aprofundada sobre episódios e perspetivas da cronologia da cidade, convocando a memória e permitindo a imaginação de saltos e relações mais ou menos prováveis entre este e outros tempos.

Custo

4 €
Praça da Ribeira
Considerada uma das mais antigas praças, mencionada já em 1389, é de origem medieval. Zona de intenso comércio, com tendas de venda e lota do peixe, não passou despercebida a João de Almada e Melo que, no séc. XVIII, a reformulou. As obras realizadas neste século pela Junta das Obras Públicas, sob influência de John Whitehead, foram financiadas pelas rendas do vinho. Do plano original apenas foram concretizadas as frentes norte, com a monumental Fonte da Praça da Ribeira e a poente. A sul, a muralha acabou por ser derrubada em 1821 e a nascente, as construções medievais sobrevivem até hoje. Intervenções arqueológicas na década de 1980 puseram a descoberto, no centro da praça, um chafariz do séc. XVII. Reconstruído no seu local de origem, este foi coroado por uma peça escultórica da autoria de José Rodrigues, conhecida vulgarmente por "Cubo da Ribeira". A 24 de Junho de 2000 foi inaugurada, no nicho da Fonte da Praça da Ribeira, uma estátua de São João Baptista, da autoria do escultor João Cutileiro. Local de visita indispensável, dispondo de muitos espaços de animação nocturna.
Extensão do Douro
A Extensão do Douro do Museu da Cidade, anteriormente conhecida como Museu do Vinho do Porto, expande doravante o seu programa ao escrutínio do Douro. Douro-rio que transborda para as margens, tornando-se também nome de uma região. Do seu longo curso [cerca de 900 km], é aqui – entre Barca d’Alva na fronteira com Espanha até Barqueiros quase a desaguar no Porto – que o Douro é nome de um encontro de água, pedras, plantas, animais e pessoas, e a chave por trás do qual este encontro pela primeira vez, e também a última, se dá. Douro, região e rio, simultaneamente, cuja complexidade não pode ser abarcada por um só olhar. Por essa razão, o espaço que agora reabre, com a nova montagem Douro: terra e atmosfera irá assumir posteriormente um ritmo sazonal, em harmonia com os ciclos da vinha, sendo reativado, com novas exposições, nos meses de março e de setembro. A sua missão, situada em plena Ribeira, enquanto embaixada ou posto avançado do Douro no Porto, será afinada a partir de um programa desenvolvido em conjunto com o arquiteto Pedro Jervell, ponto de encontro privilegiado para, a partir dos contributos de vários saberes, inventar um olhar esclarecido e poético sobre uma região árida e generosa, onde desde há muitos séculos homem e natureza se reinventam um ao outro. Na estação 11 provamos um vinho com o rio no horizonte, mas também descobrimos o Gabinete do Vinho, que abrirá em breve, um lugar para tertúlias. Aqui, desconstrói-se a ideia de que o Porto é mera alfândega, mas antes um lugar onde o vinho matura e repousa. Um convite que é também um ponto de partida para a descoberta desta região demarcada.

Custo

4 €
World of Discoveries
Na cidade que viu nascer "o sonhador" Infante D. Henrique, embarque à "descoberta de coisas maravilhosas e até então nunca vistas". O World of Discoveries é um Museu Interativo e Parque Temático que reconstrói a fantástica odisseia dos navegadores portugueses, cruzando oceanos à descoberta de um mundo até então desconhecido. Este espaço de encontro de culturas propõe-se homenagear esse período e esses bravos que introduziram a noção de globalização. É o complemento cultural que vai mudar para sempre a sua experiência da cidade. Encerrado dia 1 de janeiro e 25 de dezembro. Horário: Terça a sexta das 10h às 18h (última entrada às 17:30h) Sábado, domingo e feriados das 10 às 19h (última entrada às 18:30h) Horário do Restaurante/bar: - Domingo, terça, quarta e quinta: 10h00-18h30 - Sexta a sábado: 10h00-23h00

Custo

16 €
Alfândega do Porto
Edifício de tipologia neoclássica, construído no âmbito da linha anglo-palladiana, no século XIX, segundo projecto do engenheiro Jean F. G. Colson. Apresenta duas fachadas, uma virada para o Douro e outra para a cidade. De salientar as soluções estruturais que recorreram à utilização do ferro em conjugação com outros materiais - pedra, tijolo ou madeira - consoante a funcionalidade dos diferentes espaços. Em 1987 foi decidida a instalação no edifício do futuro Museu dos Transportes e Comunicações, tutelado pela Associação com o mesmo nome. Para a sua instalação, foram desenvolvidas obras de restauro e adaptação, de acordo com o projecto do arquitecto Eduardo Souto Moura. A Associação para o Museu dos Transportes e Comunicações (A.M.T.C) gere também um Centro de Congressos, distribuído pelos vários espaços do Edifício da Alfândega Nova do Porto.
  • 45.0 €
  • Turismo do Porto


    Atualizado pela última vez 2022-12-06

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O Porto é um dos destinos turísticos mais antigos da Europa e a riqueza do seu património artístico, o Vinho do Porto, os vastos espaços dedicados ao lazer e a sua vida cultural são apenas alguns dos motivos que convidam a visitar a cidade.

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